UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ INSTITUÍDA PELA LEI NO 10.425, DE 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DO CURSO DE TEATRO - COTEA PLANO DE ENSINO TEATRO Currículo: 2013 INFORMAÇÕES BÁSICAS Turno: Noturno UNIDADE CURRICULAR EST: TEE: ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO: TEATRO-EDUCAÇÃO Carga Horária Período 2014/1º Natureza Optativa Departamento DELAC Teórica 36 Prática 72 Grau acadêmico / Habilitação Licenciatura Total 108 Pré-requisito Não Tem Código CONTAC TE 179 Co-requisito Não Tem EMENTA Práticas pedagógicas de caráter extensivas e inovadoras para o ensino do teatro. O estágio como reinvenção da própria prática. Elaboração e execução de atividades práticas – projetos educativos, atividades didáticas, oficinas, workshop, produção de material didático etc. A atuação do professor de teatro em espaços não formais da educação (hospitais, bibliotecas, instituições religiosas, grupos, companhias teatrais etc.). A prática pedagógica: ações e reflexões estéticas e políticas na prática na educação não formal. O ensino do Teatro Contemporâneo em espaços não formais. OBJETIVOS • Planejar, executar e avaliar atividades não formais de educação. • Desenvolver projetos interdisciplinares de teatro tendo como foco o jogo teatral e o jogo dramático. • Propiciar discussão e prática sobre as metodologias do ensino do teatro em espaços não formais de educação. • Debater sobre um possível perfil do professor de teatro, levando-se em consideração a realidade escolhida pelo aluno para estagiar. • Desenvolver estratégias para avaliação e adaptação de materiais didáticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – A criação do projeto de Estágio em Espaço Não Formal 1.1 – O Teatro contemporâneo político, estético e processual como eixo norteador do Ensino de Teatro em espaços não formais – Apresentação do conteúdo programático; 1.2 – Caminhos e saberes para o Ensino do Teatro em Espaços não Formais 1.3 –Estudos sobre os conceitos, termos e práticas supracitadas a partir de diferentes autores nacionais e internacionais. 2 – Relatos e experiências: docentes e discentes 2.1 – A construção estética e pedagógica: o “fazer” em conjunto 2.2 – O professor mediador- o professor/oficineiro que também aprende 3 – Seminários, reflexões estéticas, políticas e pedagógicas 3.1 – O Estágio como formação processual do professor, do aluno, dos espaços não formais. METODOLOGIA Apresentação de todo o conteúdo programático: Diálogo com os alunos sobre o curso; Estudos de diversos sobre os conceitos supracitados a partir de diferentes autores nacionais e internacionais; Estabelecimento de paralelos entre Teoria e Prática estudadas; Apresentação do projeto de estágio feito pelos alunos; Ciclos de seminários, feitos pelos alunos em grupos, sobre diferentes aspectos da disciplina: trabalho em grupo; Autoavaliação sobre o desempenho em sala de aula durante o semestre letivo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Atuação e participação nos debates e seminários realizados em sala de aula. 1/3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ INSTITUÍDA PELA LEI NO 10.425, DE 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DO CURSO DE TEATRO - COTEA 2. Atuação e participação das etapas definidas para o estágio. 3. Análise do projeto e do relatório das atividades. 4. Autoavaliação do aluno BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Ana Mae (Org.). Ensino da Arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008. BARBOSA, Ana Mãe (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2003. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira: 2004. BOAL, Augusto. Teatro do oprimido. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2003. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília MEC/SEF, 2001. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 2000. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 2, de 15 de julho de 2012. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 1, de 17 de junho de 2004. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Resolução n. 1, de 30 de maio de 2012. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 9/2003, de 30 de setembro de 2003. CANDAU, V.M. (Org.). Cultura, linguagem e subjetividade no ensinar e aprender. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. DAYRELL. J. T. 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