Universidade Católica Portuguesa Instituto de Estudos Políticos Ano Lectivo 2016/2017 – 1º Semestre Pós-Graduação, Mestrado e Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS Prof. Adriano Moreira I A EVOLUÇÃO PARA O MODELO NAÇÃO-ESTADO 1- A Guerra de 1914-1918, e o princípio da Nação-Estado da Sociedade das Nações. 2- O fim dos Impérios europeus, em consequência desse princípio: Império Alemão, Império Austro-Húngaro, Império Russo, Império Turco. 3- A distância entre a definição Nação-Estado e sociedade plural dos vários Estados: Espanha, Checo Eslováquia, França, Reino Unido, Itália, Rússia soviética. 4- A especificidade Portuguesa. O princípio da unidade do Minho a Timor, e a distinção entre colonizadores e nativos. A doutrinação de Gilberto Freyre, e a contestação de Fernando Cardoso e Darcy Ribeiro. O significado social do princípio. 5- A Guerra de 1939-1945, e o fim do Império Euromundista decorrente da Carta da ONU: Holanda, Bélgica, França, Reino Unido, Portugal. 6- O princípio terra-povo-fronteiras, em respeito à Conferência de Berlim de 1885. O grito que se traduziu em “deixem passar o meu povo”. II A SOBERANIA E AS REGIONALIZAÇÕES 7- A Carta da ONU: a inconciliável Igualdade das Nações com a Hierarquia dos Estados. 8- A Carta e as Regionalizações Militares: a NATO e o Pacto de Varsóvia. As regionalizações políticas: o caso tipo da União Europeia. 9- O desafio tumultuoso aos pressupostos da Carta da ONU: um “mundo único” e “a terras casa comum dos homens”. 10- A guerra em toda a parte (século XXI). III OS CONFLITOS 11- Os mitos raciais: negro, judeu, branco, mestiço, e a intervenção da UNESCO. 12- Desigualdades económicas: “os deserdados da terra”. 13- A corrida global para reinventar o Estado. 14- Os conflitos ideológicos. 15- Os conflitos religiosos. 16- As sociedades e o desenvolvimento humano: irradicação da fome, islamofobia, livre circulação e assimilacionismo, de novo o nacionalismo. 17- A ciência e a técnica, e a ameaça ambiental (Copenhague, Convenção Quadro da ONU de 2009). 18- O sovietismo, o Estado Social, o neoliberalismo, os partidos reaccionários em nome do passado. 19- A desordem mundial: o fraco contra o forte, e o terrorismo. IV A EVOLUÇÃO DE PORTUGAL 20- O fim do Império. 1974, o Golpe de Estado e a Revolução Constitucional. 21- O Estado exógeno, exíguo, e submetido a protetorado. 22- As janelas da liberdade: CPLP, Instituto Internacional da Língua Portuguesa, Plataforma Continental. 23- As pertenças internacionais: ONU, NATO, BIT. V A REFUNDAÇÃO DA ORDEM MUNDIAL 1- A Carta da ONU. 2- O Estatuto Europeu e a crise 3- A hierarquia das potências em mudança. BIBLIOGRAFIA Albuquerque, Martim, A Consciência Nacional Portuguesa, Verbo, Lisboa, 2016 Atkinson, Anthony B., Desigualdade – o que fazer, Bertrand, Lisboa, 2016 Fukyiama, Francis, As origens da Ordem Política, 2 volumes, D. Quixote, 2011, 2014 Fernandes, Vitor Ramos, Paz e Guerra, em Raymond Aron, I.D.N., Lisboa, 2016 Kupchan, Charles, A Crise do Euro. D. Quixote, Lisboa, 2015 Micklethwait-John e Wooldridge, A Quarta Revolução, D. Quixote, Lisboa, 2016 Moreira, Adriano, A Europa em Formação, 4ªed., Almedina, 2004 Moreira, Adriano, Teoria das Relações Internacionais, 7ª ed., Almedina, 2004 Papa Francisco, A alegria do Evangelho, Paulinas, Lisboa, 2013 Real, Miguel, O futuro da Religião, Nova Vega, Lisboa, 2015 S. Franclin, O fim do mundo, Huguin, Lisboa, 2002 Derber, Charles, The Dsinheried Majority, Paradigma Publishers, 2015 Peeters, Marguerite, A globalização da revolução cultural ocidental, Fundação A.J.B., Princípios, Cascais, 2015 Piketty, O Capital no século XXI, Lisboa, Círculo de Leitores, 2014