Programa Seixal Jazz 2016

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caderno de imprensa seixaljazz 2016
ÍNDICE
Introdução
Destaque 2016
Programa
Os artistas
A Escola Vai ao SeixalJazz
Os espaços do SeixalJazz
Bilheteira
O SeixalJazz na internet
Apoio aos jornalistas
Historial
O SeixalJazz em cartaz
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caderno de imprensa seixaljazz 2016
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Introdução
Está de volta mais uma edição do SeixalJazz. Este ano a
a eletrónica com a música de câmara e a improvisação
iniciativa decorre de 21 a 29 de outubro, no Fórum Cultural
minimalista.
do Seixal e promete concertos únicos com diferentes estilos
Ricardo Toscano, saxofonista do concelho do Seixal, é a
do mundo jazzístico.
aposta de dia 28 de outubro, apresentando-se com o seu
O SeixalJazz 2016 apresenta-se com seis concertos, todos
quarteto. Com vários prémios ganhos, foi considerado
a começar às 22 horas. Como habitualmente, no final de
o melhor músico nacional em 2015, com apenas 22 anos.
cada espetáculo haverá oportunidade de contactar com os
Nesse mesmo ano esgotou duas datas na Culturgest e já
músicos, numa sessão de autógrafos a decorrer no foyer
em 2016 lotou o Centro Cultural de Belém. Nascido em
do auditório.
Amora, o artista iniciou a sua aprendizagem como músico
Neste local haverá ainda uma área reservada à venda de
na banda da Sociedade Filarmónica Operária Amorense,
discos dos participantes desta 17.ª edição, que abre as
onde aos 8 anos já tocava clarinete.
portas no dia 21 de outubro com a atuação do quinteto
A finalizar esta edição do SeixalJazz, ouvir-se-ão no
do argentino Dino Saluzzi, uma estreia em Portugal
auditório os sons dos saxofones do norte-americano Colin
Continental. Um músico muito particular do jazz e da
Stetson. A sua música é difícil de classificar, atravessando
música improvisada mundial que tem a particularidade de
os domínios da livre improvisação e da chamada música
tocar bandoneón, um instrumento musical semelhante a
indie. Colaborou com imensas figuras das áreas mais
uma concertina, utilizado principalmente na região do Rio
variadas da música nas suas gravações, Tom Waits, Arcade
de la Plata, Uruguai e Argentina onde é o mais importante
Fine, Laurie Anderson, etc. O seu estilo muito peculiar
instrumento das orquestras de tango.
nos saxofones alto e baixo cria atmosferas únicas. Sobe
No dia seguinte, 22 de outubro, o palco será da saxofonista
ao palco do SeixalJazz sozinho e, para obter o efeito
Mette Henriette, com o seu trio. As suas formações
orquestral o intérprete utiliza diferentes microfones em
combinam músicas de jazz e música clássica. A jovem
palco, conseguindo assim registar os diferentes sons da
norueguesa foi considerada a grande revelação de 2015 e as
sua arte.
suas composições e interpretações colocam-na nas áreas
A programação e produção do SeixalJazz 2016 é da
da música improvisada próximas da música de câmara ou
responsabilidade da Câmara Municipal do Seixal
do abstracionismo.
A 26 de outubro, o jazz será em português, com o quinteto
do trompetista Gonçalo Marques, um músico em merecida
e reconhecida ascensão, professor da escola de Jazz do
Hot Club de Portugal. Nesse mesmo dia, o músico e o seu
quinteto darão às 15 horas um concerto comentado, inserido
no projeto pedagógico O SeixalJazz Vai à Escola, dirigido a
alunos e professores das escolas básicas do concelho.
Continuando ao som do jazz, a 27 de outubro apresenta-se
em palco o quarteto de Hugo Carvalhais, Projecto Grand
Valis. Este último trabalho de Hugo Carvalhais para a
editora portuguesa Clean Feed foi o único registo português
nomeado pela revista Down Beat para os melhores registos
de 2015. É difícil de classificar a música de Carvalhais
pela diversidade de estilos que apresenta, misturando
DESTAQUE 2016
Autocarro faz ligação entre a
estação da Fertagus do Fogueteiro
e o SeixalJazz
Está de volta esta tradição ao SeixalJazz. Este ano haverá um
autocarro que fará a ligação entre a estação do Fogueteiro
da Fertagus e o Fórum Cultural do Seixal. Antes e depois
dos concertos, os espetadores poderão usufruir deste meio
de transporte. De forma rápida e prática é possível chegar
em poucos minutos ao SeixalJazz, sem preocupações.
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PROGRAMA
DINO SALUZZI GROUP
Dia 21 de outubro, 22 horas
Dino Saluzzi – bandoneón, voz, flauta
José Maria Saluzzi – guitarra, guitarra requinto
Félix «Cuchara» Saluzzi – saxofone tenor, clarinete
Matias Saluzzi – contrabaixo
Ut Gandhi – bateria, percussões
METTE HENRIETTE TRIO
Dia 22 de outubro, 22 horas
Mette Henriette – saxofone tenor
Johan Lindvall – piano
Katrine Schiott – violoncelo
GONÇALO MARQUES QUINTETO
Dia 26 de outubro, 22 horas
Gonçalo Marques – trompete
João Guimarães – saxofone alto
José Pedro Coelho – saxofone tenor
Demian Cabaud – contrabaixo
Marcus Cavaleiro – bateria
HUGO CARVALHAIS GRAND VALIS
Dia 27 de outubro, 22 horas
Hugo Carvalhais – contrabaixo
Dominique Pifarély – violino
Gabriel Pinto – teclados: órgão
Mário Costa – percussão/eletrónica
RICARDO TOSCANO QUARTETO
Dia 28 de outubro, 22 horas
Ricardo Toscano – saxofone
João Pedro Coelho – piano
Romeu Tristão – contrabaixo
João Pereira – bateria
COLIN STETSON
Dia 29 de outubro, 22 horas
Colin Stetson – saxofones
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OS ARTISTAS
DINO SALUZZI GROUP
Dia 21 de outubro, 22 horas
Dino Saluzzi – bandoneón, voz, flauta
José Maria Saluzzi – guitarra, guitarra requinto
Félix «Cuchara» Saluzzi – saxofone tenor, clarinete
Matias Saluzzi – contrabaixo
Ut Gandhi – bateria, percussões
A primeira noite do 17.º Festival Internacional SeixalJazz
apresenta múltiplos motivos de interesse. O concerto de
abertura corresponde à estreia em Portugal Continental do
argentino Dino Saluzzi, grande figura da música de fusão,
onde se encontram as harmonias e ritmos do jazz com as
da música tradicional e as do tango com a música erudita.
Uma sonoridade de nostalgia mestiça é evidente em todas
as interpretações do músico, executante de bandoneón,
instrumento semelhante a uma concertina, típico da região
do Rio de la Plata, no Uruguai e Argentina, e peça principal
das orquestras de tango. Na arte de Salluzi, o instrumento
tem a força de um fio condutor através do qual se desenha
uma música de carácter orquestral, onde pontuam a mais
moderna improvisação e a ambiência sonora que também
define as grandes composições do mestre argentino Astor
Piazzola.
Nascido no ano de 1935 em Campo Santo, província de
Salta, na Argentina, Saluzzi integrou a orquestra da rádio
nacional e desenvolveu as primeiras ligações com Gato
Barbieri logo na década de 50 do séc. XX. Após um percurso
de afirmação como músico, na década de 1980, Dino Saluzzi
inicia uma ligação com a editora ECM que tem dado frutos
até à atualidade.
O mais recente trabalho do autor com esta chancela data
de 2014, intitula-se El Valle de la Infancia e foi gravado com
a mesma formação que estará presente no Seixal, da qual
também fazem parte o irmão e o filho do próprio compositor.
Uma viagem ao tempo e à terra da infância, acentuada pelas
ligações do sangue, da memória e da identidade.
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OS ARTISTAS
METTE HENRIETTE TRIO
Dia 22 de outubro, 22 horas
Mette Henriette – saxofone tenor
Johan Lindvall – piano
Katrine Schiott – violoncelo
A atuação de Mette Henriette no SeixalJazz dá a conhecer
ao público português uma das mais promissoras revelações
do jazz internacional no ano de 2015. A jovem norueguesa
lançou o seu primeiro trabalho através da editora ECM
no último ano e cedo se percebeu estar-se perante uma
intérprete inovadora onde surgem aliados os registos
sonoros jazzístico e clássico.
O duplo álbum foi gravado com uma formação de trio,
formato com que a saxofonista nórdica se apresenta no
Fórum Cultural do Seixal. Se no álbum, Henriette utilizou
ainda um ensemble de 13 elementos, no Fórum Cultural do
Seixal o desafio de levar esta música ao palco em formato
de trio constitui um fator de curiosidade extra para esta
atuação.
Considerada a intérprete revelação de 2015, Henriette não
faz uma música influenciada pelos clássicos improvisadores
do jazz americano ou pelas tendências vanguardistas do
Norte da Europa, apresentando antes paisagens sonoras,
com ambientes de algum modo noturnos ou minimais,
lembrando a tensão rítmica mais demorada em que se
prolonga a arte dos grandes compositores de bandas
sonoras.
Neste sentido, as suas composições e interpretações
despem-se de grandes artefactos, apresentando uma
música improvisada, próxima da música de câmara ou
abstrata, que convida a contemplar sem urgência uma
viagem com lugar na geografia íntima de quem ouve.
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OS ARTISTAS
GONÇALO MARQUES QUINTETO
Dia 26 de outubro, 22 horas
Gonçalo Marques – trompete
João Guimarães – saxofone alto
José Pedro Coelho – saxofone tenor
Demian Cabaud – contrabaixo
Marcus Cavaleiro – bateria
O novo álbum de Gonçalo Marques é uma boa surpresa
neste ano de 2016, ainda que mais não faça do que
confirmar a qualidade daquele que é uma referência da
cena jazz nacional. Ao segundo registo discográfico, o
trompetista apresenta sete temas originais, num total de
nove composições que integram o trabalho.
Professor no Hot Clube de Portugal, Marques alia a vertente
rara de pedagogo, função que executa há quatro anos
na iniciativa O SeixalJazz Vai à Escola, mas também nos
concertos comentados no Centro Cultural de Belém entre
outras iniciativas, à de criador, não desistindo de interpretar
e compor a sua própria música.
Depois de Da Vida e Da Morte dos Animais, editado pela
Tone of a Pitch, em 2010, Gonçalo Marques gravou este
segundo registo com Demian Cabaud e José Pedro Coelho,
entre outros, dois músicos com que vai pisar o palco do
SeixalJazz.
Gonçalo Marques é um músico com um sopro claro e
nítido, imaginativo e abrangente. As suas composições
são marcadas por uma consistência estética onde cabe a
lassidão dos ritmos compassados, mas também a vertigem
frenética e desenfreada das batidas rápidas.
«A confirmação de um músico e instrumentista fundamental
na atual cena jazz portuguesa», palavras com que o jornal
Público recebeu o mais recente álbum de Gonçalo Marques.
O músico tem uma prova de fogo no programa da 17.ª edição
do Festival Internacional SeixalJazz.
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OS ARTISTAS
HUGO CARVALHAIS GRAND VALIS
Dia 27 de outubro, 22 horas
Hugo Carvalhais – contrabaixo
Dominique Pifarély – violino
Gabriel Pinto – teclados: órgão
Mário Costa – percussão/eletrónica
Após os dois primeiros registos discográficos, Nebulosa
(2010) e Partícula (2012), o terceiro trabalho de Hugo
Carvalhais foi o único registo português nomeado pela
revista Down Beat entre os melhores álbuns de 2015.
Grand Valis, uma edição da portuguesa Clean Feed, revela
uma música difícil de classificar, obra de um compositor de
grande invenção e originalidade que é simultaneamente um
contrabaixista de excelência.
Neste terceiro disco, Carvalhais explora novos caminhos
e conta com Gabriel Pinto e Dominique Pifarély, entre
outros, dois dos músicos com que se apresenta no
Seixal. O novo itinerário, simultaneamente futurista pela
exploração eletrónica, mas também clássico pela utilização
de uma sonoridade frequentemente acústica, explora
moderadamente o som de cada instrumento, assim como
o seu conjunto, para definir ambiências paisagísticas
musicalmente inexploradas.
Inspirado pela trilogia Valis, obra de ficção científica de
Philip K. Dick, Hugo Carvalhais delineia uma música viva,
com uma respiração própria, marcada pela indefinição e
ambiguidade da cartografia sonora em que se espraia. Por
não se definir claramente, esta música é sólida e etérea,
intemporal e contemporânea, onírica e desperta, assente
tanto em quem a faz, como em quem a ouve, questionando
de igual modo passado e futuro. Uma música que coloca
o Homem no centro da arte e a arte na definição do seu
tempo.
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OS ARTISTAS
RICARDO TOSCANO QUARTETO
Dia 28 de outubro, 22 horas
Ricardo Toscano – saxofone
João Pedro Coelho – piano
Romeu Tristão – contrabaixo
João Pereira – bateria
Filho de um saxofonista, Ricardo Toscano cresceu a jogar
à bola e a ouvir jazz. O jovem músico começou na banda
da Sociedade Filarmónica Operária Amorense, onde aos 8
anos tocava clarinete, prosseguindo a instrução musical na
Escola Profissional Metropolitana e na Escola de Jazz Luiz
Villas-Boas onde aos 16 anos se iniciou no saxofone.
Considerado o melhor músico nacional em 2015, com apenas
22 anos, nesse ano esgotou duas datas na Culturgest e já
em 2016 lotou o Centro Cultural de Belém. A celebração de
um percurso que não se fez meramente de aprendizagem
escolar, mas sobretudo de paixão pelo jazz, quando ainda
pequeno o pai o familiarizou com discos de Cannonball
Adderley em dueto com Bill Evans, Miles Davis ou John
Coltrane.
Desde cedo Ricardo Toscano tomou consciência de que o
seu futuro apontava para o jazz e para o fraseado ditado
pelo saxofone. Começou a gravar o seu nome no panorama
musical, ganhando visibilidade ao ladear Mário Laginha no
ressuscitado Sexteto de Jazz de Lisboa, e tendo no currículo
espetáculos no Estoril Jazz e no AngraJazz, atuações com o
Sexteto de Lisboa, o Decateto de Nelson Cascais, o Mingus
Project ou nas formações de Júlio Resende.
Ainda muito jovem, Toscano revisita a tradição hard bop,
bebendo em Coltrane, Parker ou Ornette Coleman, período
histórico do jazz que considera o mais estimulante. No
Seixal, surge acompanhado por músicos igualmente
jovens, João Pedro Coelho, Romeu Tristão e João Pereira.
Apaixonados pelo mesmo registo musical, equilibrado entre
o reportório melodioso e a livre improvisação, o quarteto
tem estabelecido a sua linguagem jazz e planeia gravar o
seu primeiro registo discográfico.
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OS ARTISTAS
COLIN STETSON
Dia 29 de outubro, 22 horas
Colin Stetson – saxofones
Natural de Ann Arbor, no Michigan, Colin Stetson explora
os domínios da livre improvisação e da música indie, com
uma diversidade de caminhos que passam pelo dark metal,
pós-rock e eletroacústica.
Explicar que gravou com Tom Waits, Arcade Fire, TV On
The Radio, Laurie Anderson, The Chemical Brothers,
Animal Collective, LCD Soundsystem, Bon Iver e The
National, entre outros, é tão relevante como afirmar que, no
SeixalJazz, Colin Stetson sobe ao palco sozinho. Discreto
músico de estúdio, o saxofonista enche o palco a solo e é
sempre a mesma e única pessoa.
Em ambos os casos, o talento é esconder o intérprete
e sobressair a interpretação. O segredo do seu estilo
peculiar é a utilização de técnicas extensivas e explorações
polifónicas de saxofones alto e baixo, apostando na criação
de atmosferas únicas, assentes tanto na composição como
na improvisação intuitiva. Para obter o efeito orquestral,
conseguido por um só músico e o instrumento em que
toca, o intérprete utiliza diferentes microfones em palco,
conseguindo registar os diferentes sons da sua arte, que se
perderiam com uma única fonte de amplificação.
Com mais de 20 anos de espetáculos a solo e somando
vários volumes da série de discos New History Warfare,
para além da coautoria com Sarah Neufeld da banda
sonora do filme Blue Caprice, Stetson recusa-se a definir a
música que compõe e interpreta, vincada por uma vertente
exploratória e jazzística, que renova e reinventa o formato
rígido e tradicional com que se reconhece uma canção.
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A escola vai ao seixaljazz
GONÇALO MARQUES QUINTETO
Dia 26 de outubro, 15 horas
Gonçalo Marques – trompete
João Guimarães – saxofone alto
José Pedro Coelho – saxofone tenor
Demian Cabaud – contrabaixo
Marcus Cavaleiro – bateria
Concerto comentado de início do projeto O SeixalJazz Vai
à Escola, com a participação do quinteto do trompetista
Gonçalo Marques, dirigido a alunos e professores das
escolas básicas do concelho participantes nesta iniciativa.
Gonçalo Marques, professor da escola de Jazz do Hot
Club de Portugal, é um músico em merecida e reconhecida
ascensão. Durante muitos anos liderou um trio, evoluindo
agora para a interpretação em quinteto.
Considerou-se a sua participação na programação do
festival de merecida justiça. O seu concerto terá uma
vertente que propomos alargada aos pais e professores
dos alunos envolvidos no projeto O SeixalJazz Vai à Escola.
Informações:
M/ 6 anos
Entrada livre para alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino
básico das escolas que participam no projeto.
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ESPAÇOS SEIXALJAZZ
Espaço Jazz
Área reservada à venda de discos das bandas desta
edição, entre outros do género, e materiais promocionais
do festival.
Bar Foyer
Foyer do Auditório Municipal do Seixal
Aberto a partir das 21 horas
Auditório Municipal
do Fórum Cultural do Seixal
O Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal é o palco
Momentos SeixalJazz
Área reservada para sessão de autógrafos, onde o público
pode estar mais próximo dos músicos e ficar com uma
recordação do festival.
Todas as noites, estará disponível um número limitado
e numerado de fotografias das atuações e de postais
ilustrados que podem ser adquiridos pelo público
interessado.
do SeixalJazz. A sala tem uma capacidade máxima para 345
pessoas e é o palco principal do festival desde a primeira
edição.
Com uma excelente acústica e dotado de um piano
Yamaha de concerto, o Auditório Municipal proporciona um
ambiente perfeito para a música jazz.
Auditório Municipal
Fórum Cultural do Seixal
Quinta dos Franceses, 2840-499 Seixal
- Após o início do espetáculo a entrada na sala está
condicionada e será facultada em momento oportuno.
- Não é permitido filmar, fotografar ou gravar som sem
autorização prévia do organizador, bem como provocar
ruído que possa prejudicar o espetáculo.
- O programa pode ser alterado por qualquer motivo
imprevisto caderno de imprensa seixaljazz 2016
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O SeixalJazz na internet
O site do SeixalJazz 2016 está online a partir de meados de
agosto em seixaljazz.cm-seixal.pt com informação sobre a
BILHETEIRA
17.ª edição do festival.
Aqui podem conhecer-se alguns detalhes biográficos e
vídeos dos artistas que vão subir ao palco do Auditório
Bilhete individual: 10 euros
Municipal, ver as galerias fotográficas das noites de
Assinatura para os 6 dias: 50 euros
concertos e as entrevistas aos músicos. Até ao final do
(25% de desconto para jovens até 25 anos, reformados e
festival, o site promove ainda passatempos com ofertas de
trabalhadores das autarquias do Seixal)
bilhetes.
Os bilhetes estão à venda na bilheteira do Fórum Cultural do
O site está construído tendo como base o freeware Drupal e
Seixal e na agência ABEP dos Restauradores, em Lisboa.
foi pensado numa lógica que privilegia o acesso a partir de
Horários da bilheteira do Auditório Municipal:
plataformas móveis.
Quarta e quinta-feira das 15 às 17 horas e sextas-feiras das
O SeixalJazz continua a marcar presença nas redes sociais,
14 às 17 horas. Sábados dias 22 e 29 de outubro das 15 às
entre as quais o Facebook, Twitter, Instagram, Youtube,
17 horas.
Flickr e no Deezer. Estes continuam a ser os locais certos
Nos dias de espetáculo, os bilhetes podem ser adquiridos
para receber as novidades mais atuais e para interagir com
a partir das 20.30 horas até 15 minutos depois do início do
outros amantes do jazz e com o próprio festival.
espetáculo.
Auditório Municipal - Fórum Cultural do Seixal
Quinta dos Franceses, 2840-499 Seixal
Reservas:
De segunda a sexta-feira, das 10 às 12 horas e das 14.30 às
16 horas. Tel.: 210 976 103; 915 635 090
As reservas de bilhetes individuais são válidas até 1 hora
antes do espetáculo.
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APOIO AOS
JORNALISTAS
O apoio aos jornalistas durante o SeixalJazz é feito pela
Divisão de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal
do Seixal.
Tel.: 212 276 700 (dias de semana, até às 17.30 horas)
Email: [email protected]
Acreditações
Os jornalistas que queiram assistir aos espetáculos devem
fazer a respetiva acreditação para os contactos referidos,
indicando os seguintes dados:
- Nome;
- Órgão de comunicação social;
- Número de carteira profissional;
- Data e hora do concerto;
- Contacto.
Normas para recolha de imagens
Os repórteres de imagem – fotógrafos e operadores de
câmara – podem captar imagens durante os espetáculos
mediante o cumprimento das seguintes normas:
- Respeitar o período estabelecido para captação de
imagens;
- Circular pelas áreas indicadas pela organização;
- Não tapar a visibilidade ao público;
- Não utilizar flash;
- Evitar qualquer ruído que possa prejudicar o espetáculo.
A recolha de imagens está sempre condicionada pela
autorização dos músicos e da organização.
Disponibilização de fotografias
As fotografias dos concertos podem ser obtidas no site
do SeixalJazz ou solicitadas à Divisão de Comunicação e
Imagem.
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HISTORIAL
O Seixal assume-se como um concelho que aposta num
O modelo também foi novidade. No SeixalJazz, cada grupo
programa cultural de qualidade. O SeixalJazz é um dos
atuava duas vezes por noite – às 21.30 horas e às 23.30
exemplos. Atualmente, este evento é uma referência
horas – um conceito novo nos festivais portugueses, e
incontornável no panorama nacional de festivais e
bastante elogiado.
encontros desta área da música, apresentado um elevado
padrão de qualidade que já cativou um público próprio e
Outro dos atrativos foi o preço dos bilhetes, muito abaixo
procura agora não só mantê-lo, como atrair apreciadores de
da tabela, e com descontos consideráveis para jovens. As
outras áreas musicais. Este ano, o festival apresenta-se com
atividades paralelas, em que se incluíram exposições, feiras
seis espetáculos no Auditório Municipal do Seixal.
de discos e workshops, fizeram com que durante uma
semana o Seixal se tornasse na capital do jazz em Portugal.
Em meados da década de 1990, a Câmara Municipal do Seixal
Apesar de tudo, persistia uma dúvida: seria possível manter
decidiu apostar numa iniciativa que colocasse o concelho
um nível tão elevado nas edições seguintes?
no roteiro cultural da Área Metropolitana de Lisboa, e que
a médio prazo se pudesse tornar uma referência no país. O
Dúvida essa que foi dissipada no final do verão de 1997,
objetivo era claro: criar uma nova centralidade, tendo em
quando a câmara municipal apresentou a segunda edição
conta o Fórum Cultural, recentemente inaugurado, e dar
do SeixalJazz. Benny Golson, Bob Nieske, Kenny Garret,
visibilidade à intensa atividade cultural desenvolvida pela
Bernardo Sasseti, Carlos Martins, Joe Lovano, Billy Kilson e
autarquia.
Larry Coryell formaram um cartaz de luxo. Apenas com dois
anos de existência, o SeixalJazz voltava a surpreender pela
Mas a forte oferta que chegava de Lisboa tornava a tarefa
positiva. No final desta segunda edição até os mais céticos
no mínimo difícil. Só um acontecimento «fora de série» e
começaram a acreditar que o Seixal se iria impor como uma
com grande qualidade artística poderia conquistar espaço
referência no panorama dos festivais nacionais.
na programação da área metropolitana.
Em 1998, voltou a apostar-se em nomes consagrados. Chick
Após contacto com o produtor Paulo Gil, foi sugerida a
Corea, John Mclaughlin, Brad Mehldau, Tomás Pimentel,
produção de um festival de jazz diferente de tudo o que
Danillo Perez, Ravi Coltrane e Chico Freeman compuseram
se tinha feito em Portugal até então. Foram os primeiros
um dos melhores programas da história do SeixalJazz.
passos do SeixalJazz.
Com apenas três anos de existência e experiência, o
«jovem» festival era aclamado pela crítica, e comparado aos
Quando em 1996 a Câmara Municipal do Seixal tornou
melhores festivais da Europa. A partir de então, em outubro,
público o programa do primeiro SeixalJazz, a reação da
o Seixal passou a ser local de passagem obrigatória para
crítica foi positiva mas cautelosa. Até então nunca nenhuma
todos os amantes do jazz.
autarquia em Portugal tinha apresentado um festival tão
ambicioso.
Depois do êxito de 1998, criou-se uma enorme expectativa
em relação à edição de 1999. Tudo levava a crer que seria o
Do cartaz de estreia faziam parte alguns dos maiores
ano da consagração. E assim foi. Assistiram aos espetáculos
nomes do jazz mundial: John Abercrombie, Dave Holland,
mais de sete mil pessoas, um número impressionante para
Jack DeJohnette, Steve Coleman, John Scofield, Michael
um festival que ia na sua quarta edição.
Brecker e os portugueses Laurent Filipe e Carlos Barreto.
Mas não foi só o ambicioso programa que causou surpresa.
caderno de imprensa seixaljazz 2016
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Nesta altura juntar na mesma semana, no mesmo palco,
média. Importa ainda referir que o SeixalJazz Clube recebeu
nomes como Joe Lovano, Jim Hall, Dave Holland, Cindy
nomes consagrados como Carlos Barretto, Mário Delgado,
Blackman, John Patitucci, Myra Melford e Carlos Bica já não
José Salgueiro, Zé Soares, Massimo Cavalli, Guto Lucena,
era surpresa para ninguém. Era apenas SeixalJazz.
Filipe Melo, Nelson Cascais e Nuno Ferreira. Um programa
paralelo que reuniu na Mundet muito público.
Em 2000, o festival tornara-se já uma referência cultural
incontornável. Ironicamente foi nesse mesmo ano que
A edição de 2005 do SeixalJazz apostou em nomes menos
perdeu o apoio do Ministério da Cultura. Numa decisão
conhecidos, mas que a crítica considera como sonantes
polémica, o ministro José Sasportes cortou o subsídio
para o futuro. O Auditório Municipal recebeu, ao longo
estatal, argumentando com o «excesso de projetos» e as
de seis noites, a música de Wayne Escoffery Quintet,
«dificuldades orçamentais». Apesar deste revés, a autarquia
Quinteto Laurent Filipe, Kurt Rosenwinkel Quintet, David
conseguiu manter a qualidade dos anos anteriores. Em
Binney Sextet, Miguel Zénon Quartet e Mike Fahn &
2000 passaram pelo palco do Fórum Cultural do Seixal
Mary Ann McSweeney Quintet, enquanto que pelo palco
Mark Shim, Stefon Harris, Santi Debriano, Maria João e
do SeixalJazz Clube passaram algumas das melhores
Mário Laginha e Paul Motian.
formações jazzísticas nacionais.
O SeixalJazz 2001 fica marcado pelo início do SeixalJazz
Entre as iniciativas paralelas, destaque para a exposição
Clube (SJC), um espaço localizado na antiga fábrica
CF051Ks, uma mostra sobre os quatro anos da Editora Clean
Mundet, em que se recriou um antigo clube de jazz. No
Feed, o Workshop de Saxofone realizado pelo saxofonista
palco do SJC, atuaram mais de uma dezena de músicos
e compositor George Garzone, o lançamento do livro Jazz
portugueses. Passou a ser um ponto de encontro entre o
com fotografias, de Rosa Reis, e O SeixalJazz Vai à Escola,
público do festival. Dave Douglas, Carla Cook, René Marie,
iniciativa em estreia nesta edição, constituída por sessões
Abraham Burton, Sam Rivers, Tom Varner, Fredie Hubbard e
pedagógicas de divulgação do jazz nas escolas nas quais
os guitarristas portugueses Mário Delgado e Nuno Ferreira,
os alunos puderam aprender e experimentar este estilo
com o projeto Filactera, completaram o programa principal.
musical.
Em 2002, e devido às fortes restrições financeiras de que
Depois de 2 anos de ausência, o SeixalJazz voltou em força
foram alvo as autarquias e à falta de apoio do Estado, a
em 2008, com um programa de referência. O contrabaixista
câmara municipal teve de fazer uma opção difícil: manter o
britânico Dave Holland abriu esta edição, que contou
festival, baixando a qualidade do programa, ou passar a fazer
também com a presença de Cindy Blackman Quartet,
o SeixalJazz de dois em dois anos, mantendo a qualidade a
The Leaders e Guy Barker Jazz Orchestra. Pelo palco do
que habituou o seu público. Preferiu-se a segunda hipótese
SeixalJazz Clube passaram nomes como Marta Hugon
e a sétima edição ficou agendada para 2003.
Quarteto, Escola Moderna de Jazz do Seixal, Ridd Quartet,
The Electrics, BRP (Inglaterra) e The Fringe.
Em outubro de 2003, o jazz regressou ao Seixal. E apesar
dos receios de que o festival pudesse baixar de qualidade,
Em 2009, assinalou-se a 10.ª edição do festival que voltou
tal não aconteceu. Jason Moran, Sam Rivers, Kenny Werner,
a ser um grande sucesso e que contou com a presença de
Ted Nash, The Schulldogs, Andrew Hill e o guitarrista
alguns artistas já conhecidos do SeixalJazz, tais como Joe
português Pedro Madaleno foram os cabeças de cartaz
Lovano, que subiu ao palco com o quinteto US Five, Kenny
de um festival que mais uma vez se apresentava acima da
Werner; a Mingus Big Bang e o George Colligan Trio.
caderno de imprensa seixaljazz 2016
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Em 2011, nomes emergentes do panorama nacional e
The Mingus Project, coletivo português, liderado pelo
internacional cruzaram-se com músicos conceituados
contrabaixista Nelson Cascais; o alemão Joachim Kühn,
no palco instalado nos antigos refeitórios da Mundet,
pianista intimamente ligado ao jazz francês, apresentou-se
confirmando o SeixalJazz como evento único de aposta
em trio e o encerramento coube a Donny McCaslin Quartet,
no jazz de vanguarda e no cruzamento das linguagens
Casting for Gravity, considerado uma das novas tendências
musicais europeias e norte-americanas. Houve casa cheia
do jazz americano.
em todos os concertos e viveu-se um espírito de clube
de jazz, transformando aquele emblemático espaço num
Em 2014, os trios liderados por Craig Taborn, Mário Laginha,
palco privilegiado para a boa música e convívio animado.
Louis Sclavis, Carlos Barretto e o quinteto de Ambrose
Ches Smith’ These Arches, Carlos Bica Azul, Paradoxical
Akinmusire foram as formações que subiram ao palco do
Frog, Hugo Carvalhais Quarteto e os L.U.M.E (Lisbon
Auditório Municipal para celebrar a música e o jazz no ano
Underground Music Ensemble) foram os grupos que
em que o festival atingiu a marca assinalável das 15 edições.
subiram ao palco neste ano.
O SeixalJazz de 2015 apresentou um cartaz multifacetado e
Em 2012, a 13.ª edição do Festival Internacional SeixalJazz
marcado pelo cruzamento improvável de várias linguagens
contou com um cartaz que levou ao Auditório Municipal,
jazzísticas. Pela primeira vez, o festival recebeu um concerto
de 24 a 27 de outubro, os portugueses Jazzafari Unit,
de jazz manouche, protagonizado pelo trio do holandês
o quarteto liderado pelos americanos Ray Anderson e
Paulus Schäfer. O gypsy jazz deste exímio guitarrista, em
Marty Ehrlich, a multinacional Tora Tora Big Band, com
estreia em Portugal, abriu de forma inédita o SeixalJazz e
a participação especial de Mariana Norton, e o sexteto
trouxe ao Auditório Municipal do Seixal o estilo jazzístico
nórdico Angles.
introduzido por Django Reinhardt na década de 1930. Pelo
palco passaram ainda nomes como Carlos Bica e o seu Trio
Durante o festival decorreram também diversas atividades
Azul; o quarteto do saxofonista Jerome Sabbagh; o jazz
paralelas ao cartaz: uma exposição sobre o jazz nas
nacional pelo saxofonista Rodrigo Amado e o seu Motion
coletividades do concelho nos anos 1950 e 1960, espaços
Trio e, a finalizar esta edição, outro saxofonista ilustre, o
reservados à venda de discos e materiais promocionais,
norte-americano Gary Bartz, com o seu quarteto.
bem como uma área reservada ao contacto mais próximo
com os músicos.
A 14.ª edição do Festival Internacional SeixalJazz decorreu
nos dias 17, 23, 24, 25, 26 e 29 de outubro de 2013, no
Auditório Municipal. A apresentação do festival teve lugar
no dia 17 de outubro, com a estreia do documentário «A
Tensão Jazz», da autoria do realizador Paulo Seabra e
do crítico de jazz Rui Neves, seguida de um concerto
com o pianista argentino Pablo Lapidusas. Neste ano
subiram ao palco o projeto do saxofonista americano
Tim Berne, que regressou ao SeixalJazz como líder para
apresentar Snakeoil, considerado um dos melhores registos
discográficos de 2012, editado pela etiqueta alemã ECM;
caderno de imprensa seixaljazz 2016
O SEIXAJAZZ EM CARTAZ
JAZZAFARI UNIT
RAY ANDERSON/
/MARTY EHRLICH QUARTET
TORA TORA BIG BAND
ANGLES
24 > 27 out
fórum cultural do seixal
TELA-FÓRUM_3x1.9.indd 1
exposição de fotografia
Damas ao bufete, memórias do jazz no Seixal
venda de discos e materiais promocionais
9/26/12 1:46 PM
18
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