caderno de imprensa seixaljazz 2016 ÍNDICE Introdução Destaque 2016 Programa Os artistas A Escola Vai ao SeixalJazz Os espaços do SeixalJazz Bilheteira O SeixalJazz na internet Apoio aos jornalistas Historial O SeixalJazz em cartaz 2 caderno de imprensa seixaljazz 2016 3 Introdução Está de volta mais uma edição do SeixalJazz. Este ano a a eletrónica com a música de câmara e a improvisação iniciativa decorre de 21 a 29 de outubro, no Fórum Cultural minimalista. do Seixal e promete concertos únicos com diferentes estilos Ricardo Toscano, saxofonista do concelho do Seixal, é a do mundo jazzístico. aposta de dia 28 de outubro, apresentando-se com o seu O SeixalJazz 2016 apresenta-se com seis concertos, todos quarteto. Com vários prémios ganhos, foi considerado a começar às 22 horas. Como habitualmente, no final de o melhor músico nacional em 2015, com apenas 22 anos. cada espetáculo haverá oportunidade de contactar com os Nesse mesmo ano esgotou duas datas na Culturgest e já músicos, numa sessão de autógrafos a decorrer no foyer em 2016 lotou o Centro Cultural de Belém. Nascido em do auditório. Amora, o artista iniciou a sua aprendizagem como músico Neste local haverá ainda uma área reservada à venda de na banda da Sociedade Filarmónica Operária Amorense, discos dos participantes desta 17.ª edição, que abre as onde aos 8 anos já tocava clarinete. portas no dia 21 de outubro com a atuação do quinteto A finalizar esta edição do SeixalJazz, ouvir-se-ão no do argentino Dino Saluzzi, uma estreia em Portugal auditório os sons dos saxofones do norte-americano Colin Continental. Um músico muito particular do jazz e da Stetson. A sua música é difícil de classificar, atravessando música improvisada mundial que tem a particularidade de os domínios da livre improvisação e da chamada música tocar bandoneón, um instrumento musical semelhante a indie. Colaborou com imensas figuras das áreas mais uma concertina, utilizado principalmente na região do Rio variadas da música nas suas gravações, Tom Waits, Arcade de la Plata, Uruguai e Argentina onde é o mais importante Fine, Laurie Anderson, etc. O seu estilo muito peculiar instrumento das orquestras de tango. nos saxofones alto e baixo cria atmosferas únicas. Sobe No dia seguinte, 22 de outubro, o palco será da saxofonista ao palco do SeixalJazz sozinho e, para obter o efeito Mette Henriette, com o seu trio. As suas formações orquestral o intérprete utiliza diferentes microfones em combinam músicas de jazz e música clássica. A jovem palco, conseguindo assim registar os diferentes sons da norueguesa foi considerada a grande revelação de 2015 e as sua arte. suas composições e interpretações colocam-na nas áreas A programação e produção do SeixalJazz 2016 é da da música improvisada próximas da música de câmara ou responsabilidade da Câmara Municipal do Seixal do abstracionismo. A 26 de outubro, o jazz será em português, com o quinteto do trompetista Gonçalo Marques, um músico em merecida e reconhecida ascensão, professor da escola de Jazz do Hot Club de Portugal. Nesse mesmo dia, o músico e o seu quinteto darão às 15 horas um concerto comentado, inserido no projeto pedagógico O SeixalJazz Vai à Escola, dirigido a alunos e professores das escolas básicas do concelho. Continuando ao som do jazz, a 27 de outubro apresenta-se em palco o quarteto de Hugo Carvalhais, Projecto Grand Valis. Este último trabalho de Hugo Carvalhais para a editora portuguesa Clean Feed foi o único registo português nomeado pela revista Down Beat para os melhores registos de 2015. É difícil de classificar a música de Carvalhais pela diversidade de estilos que apresenta, misturando DESTAQUE 2016 Autocarro faz ligação entre a estação da Fertagus do Fogueteiro e o SeixalJazz Está de volta esta tradição ao SeixalJazz. Este ano haverá um autocarro que fará a ligação entre a estação do Fogueteiro da Fertagus e o Fórum Cultural do Seixal. Antes e depois dos concertos, os espetadores poderão usufruir deste meio de transporte. De forma rápida e prática é possível chegar em poucos minutos ao SeixalJazz, sem preocupações. caderno de imprensa seixaljazz 2016 PROGRAMA DINO SALUZZI GROUP Dia 21 de outubro, 22 horas Dino Saluzzi – bandoneón, voz, flauta José Maria Saluzzi – guitarra, guitarra requinto Félix «Cuchara» Saluzzi – saxofone tenor, clarinete Matias Saluzzi – contrabaixo Ut Gandhi – bateria, percussões METTE HENRIETTE TRIO Dia 22 de outubro, 22 horas Mette Henriette – saxofone tenor Johan Lindvall – piano Katrine Schiott – violoncelo GONÇALO MARQUES QUINTETO Dia 26 de outubro, 22 horas Gonçalo Marques – trompete João Guimarães – saxofone alto José Pedro Coelho – saxofone tenor Demian Cabaud – contrabaixo Marcus Cavaleiro – bateria HUGO CARVALHAIS GRAND VALIS Dia 27 de outubro, 22 horas Hugo Carvalhais – contrabaixo Dominique Pifarély – violino Gabriel Pinto – teclados: órgão Mário Costa – percussão/eletrónica RICARDO TOSCANO QUARTETO Dia 28 de outubro, 22 horas Ricardo Toscano – saxofone João Pedro Coelho – piano Romeu Tristão – contrabaixo João Pereira – bateria COLIN STETSON Dia 29 de outubro, 22 horas Colin Stetson – saxofones 4 caderno de imprensa seixaljazz 2016 5 OS ARTISTAS DINO SALUZZI GROUP Dia 21 de outubro, 22 horas Dino Saluzzi – bandoneón, voz, flauta José Maria Saluzzi – guitarra, guitarra requinto Félix «Cuchara» Saluzzi – saxofone tenor, clarinete Matias Saluzzi – contrabaixo Ut Gandhi – bateria, percussões A primeira noite do 17.º Festival Internacional SeixalJazz apresenta múltiplos motivos de interesse. O concerto de abertura corresponde à estreia em Portugal Continental do argentino Dino Saluzzi, grande figura da música de fusão, onde se encontram as harmonias e ritmos do jazz com as da música tradicional e as do tango com a música erudita. Uma sonoridade de nostalgia mestiça é evidente em todas as interpretações do músico, executante de bandoneón, instrumento semelhante a uma concertina, típico da região do Rio de la Plata, no Uruguai e Argentina, e peça principal das orquestras de tango. Na arte de Salluzi, o instrumento tem a força de um fio condutor através do qual se desenha uma música de carácter orquestral, onde pontuam a mais moderna improvisação e a ambiência sonora que também define as grandes composições do mestre argentino Astor Piazzola. Nascido no ano de 1935 em Campo Santo, província de Salta, na Argentina, Saluzzi integrou a orquestra da rádio nacional e desenvolveu as primeiras ligações com Gato Barbieri logo na década de 50 do séc. XX. Após um percurso de afirmação como músico, na década de 1980, Dino Saluzzi inicia uma ligação com a editora ECM que tem dado frutos até à atualidade. O mais recente trabalho do autor com esta chancela data de 2014, intitula-se El Valle de la Infancia e foi gravado com a mesma formação que estará presente no Seixal, da qual também fazem parte o irmão e o filho do próprio compositor. Uma viagem ao tempo e à terra da infância, acentuada pelas ligações do sangue, da memória e da identidade. caderno de imprensa seixaljazz 2016 6 OS ARTISTAS METTE HENRIETTE TRIO Dia 22 de outubro, 22 horas Mette Henriette – saxofone tenor Johan Lindvall – piano Katrine Schiott – violoncelo A atuação de Mette Henriette no SeixalJazz dá a conhecer ao público português uma das mais promissoras revelações do jazz internacional no ano de 2015. A jovem norueguesa lançou o seu primeiro trabalho através da editora ECM no último ano e cedo se percebeu estar-se perante uma intérprete inovadora onde surgem aliados os registos sonoros jazzístico e clássico. O duplo álbum foi gravado com uma formação de trio, formato com que a saxofonista nórdica se apresenta no Fórum Cultural do Seixal. Se no álbum, Henriette utilizou ainda um ensemble de 13 elementos, no Fórum Cultural do Seixal o desafio de levar esta música ao palco em formato de trio constitui um fator de curiosidade extra para esta atuação. Considerada a intérprete revelação de 2015, Henriette não faz uma música influenciada pelos clássicos improvisadores do jazz americano ou pelas tendências vanguardistas do Norte da Europa, apresentando antes paisagens sonoras, com ambientes de algum modo noturnos ou minimais, lembrando a tensão rítmica mais demorada em que se prolonga a arte dos grandes compositores de bandas sonoras. Neste sentido, as suas composições e interpretações despem-se de grandes artefactos, apresentando uma música improvisada, próxima da música de câmara ou abstrata, que convida a contemplar sem urgência uma viagem com lugar na geografia íntima de quem ouve. caderno de imprensa seixaljazz 2016 7 OS ARTISTAS GONÇALO MARQUES QUINTETO Dia 26 de outubro, 22 horas Gonçalo Marques – trompete João Guimarães – saxofone alto José Pedro Coelho – saxofone tenor Demian Cabaud – contrabaixo Marcus Cavaleiro – bateria O novo álbum de Gonçalo Marques é uma boa surpresa neste ano de 2016, ainda que mais não faça do que confirmar a qualidade daquele que é uma referência da cena jazz nacional. Ao segundo registo discográfico, o trompetista apresenta sete temas originais, num total de nove composições que integram o trabalho. Professor no Hot Clube de Portugal, Marques alia a vertente rara de pedagogo, função que executa há quatro anos na iniciativa O SeixalJazz Vai à Escola, mas também nos concertos comentados no Centro Cultural de Belém entre outras iniciativas, à de criador, não desistindo de interpretar e compor a sua própria música. Depois de Da Vida e Da Morte dos Animais, editado pela Tone of a Pitch, em 2010, Gonçalo Marques gravou este segundo registo com Demian Cabaud e José Pedro Coelho, entre outros, dois músicos com que vai pisar o palco do SeixalJazz. Gonçalo Marques é um músico com um sopro claro e nítido, imaginativo e abrangente. As suas composições são marcadas por uma consistência estética onde cabe a lassidão dos ritmos compassados, mas também a vertigem frenética e desenfreada das batidas rápidas. «A confirmação de um músico e instrumentista fundamental na atual cena jazz portuguesa», palavras com que o jornal Público recebeu o mais recente álbum de Gonçalo Marques. O músico tem uma prova de fogo no programa da 17.ª edição do Festival Internacional SeixalJazz. caderno de imprensa seixaljazz 2016 OS ARTISTAS HUGO CARVALHAIS GRAND VALIS Dia 27 de outubro, 22 horas Hugo Carvalhais – contrabaixo Dominique Pifarély – violino Gabriel Pinto – teclados: órgão Mário Costa – percussão/eletrónica Após os dois primeiros registos discográficos, Nebulosa (2010) e Partícula (2012), o terceiro trabalho de Hugo Carvalhais foi o único registo português nomeado pela revista Down Beat entre os melhores álbuns de 2015. Grand Valis, uma edição da portuguesa Clean Feed, revela uma música difícil de classificar, obra de um compositor de grande invenção e originalidade que é simultaneamente um contrabaixista de excelência. Neste terceiro disco, Carvalhais explora novos caminhos e conta com Gabriel Pinto e Dominique Pifarély, entre outros, dois dos músicos com que se apresenta no Seixal. O novo itinerário, simultaneamente futurista pela exploração eletrónica, mas também clássico pela utilização de uma sonoridade frequentemente acústica, explora moderadamente o som de cada instrumento, assim como o seu conjunto, para definir ambiências paisagísticas musicalmente inexploradas. Inspirado pela trilogia Valis, obra de ficção científica de Philip K. Dick, Hugo Carvalhais delineia uma música viva, com uma respiração própria, marcada pela indefinição e ambiguidade da cartografia sonora em que se espraia. Por não se definir claramente, esta música é sólida e etérea, intemporal e contemporânea, onírica e desperta, assente tanto em quem a faz, como em quem a ouve, questionando de igual modo passado e futuro. Uma música que coloca o Homem no centro da arte e a arte na definição do seu tempo. 8 caderno de imprensa seixaljazz 2016 9 OS ARTISTAS RICARDO TOSCANO QUARTETO Dia 28 de outubro, 22 horas Ricardo Toscano – saxofone João Pedro Coelho – piano Romeu Tristão – contrabaixo João Pereira – bateria Filho de um saxofonista, Ricardo Toscano cresceu a jogar à bola e a ouvir jazz. O jovem músico começou na banda da Sociedade Filarmónica Operária Amorense, onde aos 8 anos tocava clarinete, prosseguindo a instrução musical na Escola Profissional Metropolitana e na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas onde aos 16 anos se iniciou no saxofone. Considerado o melhor músico nacional em 2015, com apenas 22 anos, nesse ano esgotou duas datas na Culturgest e já em 2016 lotou o Centro Cultural de Belém. A celebração de um percurso que não se fez meramente de aprendizagem escolar, mas sobretudo de paixão pelo jazz, quando ainda pequeno o pai o familiarizou com discos de Cannonball Adderley em dueto com Bill Evans, Miles Davis ou John Coltrane. Desde cedo Ricardo Toscano tomou consciência de que o seu futuro apontava para o jazz e para o fraseado ditado pelo saxofone. Começou a gravar o seu nome no panorama musical, ganhando visibilidade ao ladear Mário Laginha no ressuscitado Sexteto de Jazz de Lisboa, e tendo no currículo espetáculos no Estoril Jazz e no AngraJazz, atuações com o Sexteto de Lisboa, o Decateto de Nelson Cascais, o Mingus Project ou nas formações de Júlio Resende. Ainda muito jovem, Toscano revisita a tradição hard bop, bebendo em Coltrane, Parker ou Ornette Coleman, período histórico do jazz que considera o mais estimulante. No Seixal, surge acompanhado por músicos igualmente jovens, João Pedro Coelho, Romeu Tristão e João Pereira. Apaixonados pelo mesmo registo musical, equilibrado entre o reportório melodioso e a livre improvisação, o quarteto tem estabelecido a sua linguagem jazz e planeia gravar o seu primeiro registo discográfico. caderno de imprensa seixaljazz 2016 10 OS ARTISTAS COLIN STETSON Dia 29 de outubro, 22 horas Colin Stetson – saxofones Natural de Ann Arbor, no Michigan, Colin Stetson explora os domínios da livre improvisação e da música indie, com uma diversidade de caminhos que passam pelo dark metal, pós-rock e eletroacústica. Explicar que gravou com Tom Waits, Arcade Fire, TV On The Radio, Laurie Anderson, The Chemical Brothers, Animal Collective, LCD Soundsystem, Bon Iver e The National, entre outros, é tão relevante como afirmar que, no SeixalJazz, Colin Stetson sobe ao palco sozinho. Discreto músico de estúdio, o saxofonista enche o palco a solo e é sempre a mesma e única pessoa. Em ambos os casos, o talento é esconder o intérprete e sobressair a interpretação. O segredo do seu estilo peculiar é a utilização de técnicas extensivas e explorações polifónicas de saxofones alto e baixo, apostando na criação de atmosferas únicas, assentes tanto na composição como na improvisação intuitiva. Para obter o efeito orquestral, conseguido por um só músico e o instrumento em que toca, o intérprete utiliza diferentes microfones em palco, conseguindo registar os diferentes sons da sua arte, que se perderiam com uma única fonte de amplificação. Com mais de 20 anos de espetáculos a solo e somando vários volumes da série de discos New History Warfare, para além da coautoria com Sarah Neufeld da banda sonora do filme Blue Caprice, Stetson recusa-se a definir a música que compõe e interpreta, vincada por uma vertente exploratória e jazzística, que renova e reinventa o formato rígido e tradicional com que se reconhece uma canção. caderno de imprensa seixaljazz 2016 11 A escola vai ao seixaljazz GONÇALO MARQUES QUINTETO Dia 26 de outubro, 15 horas Gonçalo Marques – trompete João Guimarães – saxofone alto José Pedro Coelho – saxofone tenor Demian Cabaud – contrabaixo Marcus Cavaleiro – bateria Concerto comentado de início do projeto O SeixalJazz Vai à Escola, com a participação do quinteto do trompetista Gonçalo Marques, dirigido a alunos e professores das escolas básicas do concelho participantes nesta iniciativa. Gonçalo Marques, professor da escola de Jazz do Hot Club de Portugal, é um músico em merecida e reconhecida ascensão. Durante muitos anos liderou um trio, evoluindo agora para a interpretação em quinteto. Considerou-se a sua participação na programação do festival de merecida justiça. O seu concerto terá uma vertente que propomos alargada aos pais e professores dos alunos envolvidos no projeto O SeixalJazz Vai à Escola. Informações: M/ 6 anos Entrada livre para alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico das escolas que participam no projeto. caderno de imprensa seixaljazz 2016 12 ESPAÇOS SEIXALJAZZ Espaço Jazz Área reservada à venda de discos das bandas desta edição, entre outros do género, e materiais promocionais do festival. Bar Foyer Foyer do Auditório Municipal do Seixal Aberto a partir das 21 horas Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal O Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal é o palco Momentos SeixalJazz Área reservada para sessão de autógrafos, onde o público pode estar mais próximo dos músicos e ficar com uma recordação do festival. Todas as noites, estará disponível um número limitado e numerado de fotografias das atuações e de postais ilustrados que podem ser adquiridos pelo público interessado. do SeixalJazz. A sala tem uma capacidade máxima para 345 pessoas e é o palco principal do festival desde a primeira edição. Com uma excelente acústica e dotado de um piano Yamaha de concerto, o Auditório Municipal proporciona um ambiente perfeito para a música jazz. Auditório Municipal Fórum Cultural do Seixal Quinta dos Franceses, 2840-499 Seixal - Após o início do espetáculo a entrada na sala está condicionada e será facultada em momento oportuno. - Não é permitido filmar, fotografar ou gravar som sem autorização prévia do organizador, bem como provocar ruído que possa prejudicar o espetáculo. - O programa pode ser alterado por qualquer motivo imprevisto caderno de imprensa seixaljazz 2016 13 O SeixalJazz na internet O site do SeixalJazz 2016 está online a partir de meados de agosto em seixaljazz.cm-seixal.pt com informação sobre a BILHETEIRA 17.ª edição do festival. Aqui podem conhecer-se alguns detalhes biográficos e vídeos dos artistas que vão subir ao palco do Auditório Bilhete individual: 10 euros Municipal, ver as galerias fotográficas das noites de Assinatura para os 6 dias: 50 euros concertos e as entrevistas aos músicos. Até ao final do (25% de desconto para jovens até 25 anos, reformados e festival, o site promove ainda passatempos com ofertas de trabalhadores das autarquias do Seixal) bilhetes. Os bilhetes estão à venda na bilheteira do Fórum Cultural do O site está construído tendo como base o freeware Drupal e Seixal e na agência ABEP dos Restauradores, em Lisboa. foi pensado numa lógica que privilegia o acesso a partir de Horários da bilheteira do Auditório Municipal: plataformas móveis. Quarta e quinta-feira das 15 às 17 horas e sextas-feiras das O SeixalJazz continua a marcar presença nas redes sociais, 14 às 17 horas. Sábados dias 22 e 29 de outubro das 15 às entre as quais o Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, 17 horas. Flickr e no Deezer. Estes continuam a ser os locais certos Nos dias de espetáculo, os bilhetes podem ser adquiridos para receber as novidades mais atuais e para interagir com a partir das 20.30 horas até 15 minutos depois do início do outros amantes do jazz e com o próprio festival. espetáculo. Auditório Municipal - Fórum Cultural do Seixal Quinta dos Franceses, 2840-499 Seixal Reservas: De segunda a sexta-feira, das 10 às 12 horas e das 14.30 às 16 horas. Tel.: 210 976 103; 915 635 090 As reservas de bilhetes individuais são válidas até 1 hora antes do espetáculo. caderno de imprensa seixaljazz 2016 14 APOIO AOS JORNALISTAS O apoio aos jornalistas durante o SeixalJazz é feito pela Divisão de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal do Seixal. Tel.: 212 276 700 (dias de semana, até às 17.30 horas) Email: [email protected] Acreditações Os jornalistas que queiram assistir aos espetáculos devem fazer a respetiva acreditação para os contactos referidos, indicando os seguintes dados: - Nome; - Órgão de comunicação social; - Número de carteira profissional; - Data e hora do concerto; - Contacto. Normas para recolha de imagens Os repórteres de imagem – fotógrafos e operadores de câmara – podem captar imagens durante os espetáculos mediante o cumprimento das seguintes normas: - Respeitar o período estabelecido para captação de imagens; - Circular pelas áreas indicadas pela organização; - Não tapar a visibilidade ao público; - Não utilizar flash; - Evitar qualquer ruído que possa prejudicar o espetáculo. A recolha de imagens está sempre condicionada pela autorização dos músicos e da organização. Disponibilização de fotografias As fotografias dos concertos podem ser obtidas no site do SeixalJazz ou solicitadas à Divisão de Comunicação e Imagem. caderno de imprensa seixaljazz 2016 15 HISTORIAL O Seixal assume-se como um concelho que aposta num O modelo também foi novidade. No SeixalJazz, cada grupo programa cultural de qualidade. O SeixalJazz é um dos atuava duas vezes por noite – às 21.30 horas e às 23.30 exemplos. Atualmente, este evento é uma referência horas – um conceito novo nos festivais portugueses, e incontornável no panorama nacional de festivais e bastante elogiado. encontros desta área da música, apresentado um elevado padrão de qualidade que já cativou um público próprio e Outro dos atrativos foi o preço dos bilhetes, muito abaixo procura agora não só mantê-lo, como atrair apreciadores de da tabela, e com descontos consideráveis para jovens. As outras áreas musicais. Este ano, o festival apresenta-se com atividades paralelas, em que se incluíram exposições, feiras seis espetáculos no Auditório Municipal do Seixal. de discos e workshops, fizeram com que durante uma semana o Seixal se tornasse na capital do jazz em Portugal. Em meados da década de 1990, a Câmara Municipal do Seixal Apesar de tudo, persistia uma dúvida: seria possível manter decidiu apostar numa iniciativa que colocasse o concelho um nível tão elevado nas edições seguintes? no roteiro cultural da Área Metropolitana de Lisboa, e que a médio prazo se pudesse tornar uma referência no país. O Dúvida essa que foi dissipada no final do verão de 1997, objetivo era claro: criar uma nova centralidade, tendo em quando a câmara municipal apresentou a segunda edição conta o Fórum Cultural, recentemente inaugurado, e dar do SeixalJazz. Benny Golson, Bob Nieske, Kenny Garret, visibilidade à intensa atividade cultural desenvolvida pela Bernardo Sasseti, Carlos Martins, Joe Lovano, Billy Kilson e autarquia. Larry Coryell formaram um cartaz de luxo. Apenas com dois anos de existência, o SeixalJazz voltava a surpreender pela Mas a forte oferta que chegava de Lisboa tornava a tarefa positiva. No final desta segunda edição até os mais céticos no mínimo difícil. Só um acontecimento «fora de série» e começaram a acreditar que o Seixal se iria impor como uma com grande qualidade artística poderia conquistar espaço referência no panorama dos festivais nacionais. na programação da área metropolitana. Em 1998, voltou a apostar-se em nomes consagrados. Chick Após contacto com o produtor Paulo Gil, foi sugerida a Corea, John Mclaughlin, Brad Mehldau, Tomás Pimentel, produção de um festival de jazz diferente de tudo o que Danillo Perez, Ravi Coltrane e Chico Freeman compuseram se tinha feito em Portugal até então. Foram os primeiros um dos melhores programas da história do SeixalJazz. passos do SeixalJazz. Com apenas três anos de existência e experiência, o «jovem» festival era aclamado pela crítica, e comparado aos Quando em 1996 a Câmara Municipal do Seixal tornou melhores festivais da Europa. A partir de então, em outubro, público o programa do primeiro SeixalJazz, a reação da o Seixal passou a ser local de passagem obrigatória para crítica foi positiva mas cautelosa. Até então nunca nenhuma todos os amantes do jazz. autarquia em Portugal tinha apresentado um festival tão ambicioso. Depois do êxito de 1998, criou-se uma enorme expectativa em relação à edição de 1999. Tudo levava a crer que seria o Do cartaz de estreia faziam parte alguns dos maiores ano da consagração. E assim foi. Assistiram aos espetáculos nomes do jazz mundial: John Abercrombie, Dave Holland, mais de sete mil pessoas, um número impressionante para Jack DeJohnette, Steve Coleman, John Scofield, Michael um festival que ia na sua quarta edição. Brecker e os portugueses Laurent Filipe e Carlos Barreto. Mas não foi só o ambicioso programa que causou surpresa. caderno de imprensa seixaljazz 2016 16 Nesta altura juntar na mesma semana, no mesmo palco, média. Importa ainda referir que o SeixalJazz Clube recebeu nomes como Joe Lovano, Jim Hall, Dave Holland, Cindy nomes consagrados como Carlos Barretto, Mário Delgado, Blackman, John Patitucci, Myra Melford e Carlos Bica já não José Salgueiro, Zé Soares, Massimo Cavalli, Guto Lucena, era surpresa para ninguém. Era apenas SeixalJazz. Filipe Melo, Nelson Cascais e Nuno Ferreira. Um programa paralelo que reuniu na Mundet muito público. Em 2000, o festival tornara-se já uma referência cultural incontornável. Ironicamente foi nesse mesmo ano que A edição de 2005 do SeixalJazz apostou em nomes menos perdeu o apoio do Ministério da Cultura. Numa decisão conhecidos, mas que a crítica considera como sonantes polémica, o ministro José Sasportes cortou o subsídio para o futuro. O Auditório Municipal recebeu, ao longo estatal, argumentando com o «excesso de projetos» e as de seis noites, a música de Wayne Escoffery Quintet, «dificuldades orçamentais». Apesar deste revés, a autarquia Quinteto Laurent Filipe, Kurt Rosenwinkel Quintet, David conseguiu manter a qualidade dos anos anteriores. Em Binney Sextet, Miguel Zénon Quartet e Mike Fahn & 2000 passaram pelo palco do Fórum Cultural do Seixal Mary Ann McSweeney Quintet, enquanto que pelo palco Mark Shim, Stefon Harris, Santi Debriano, Maria João e do SeixalJazz Clube passaram algumas das melhores Mário Laginha e Paul Motian. formações jazzísticas nacionais. O SeixalJazz 2001 fica marcado pelo início do SeixalJazz Entre as iniciativas paralelas, destaque para a exposição Clube (SJC), um espaço localizado na antiga fábrica CF051Ks, uma mostra sobre os quatro anos da Editora Clean Mundet, em que se recriou um antigo clube de jazz. No Feed, o Workshop de Saxofone realizado pelo saxofonista palco do SJC, atuaram mais de uma dezena de músicos e compositor George Garzone, o lançamento do livro Jazz portugueses. Passou a ser um ponto de encontro entre o com fotografias, de Rosa Reis, e O SeixalJazz Vai à Escola, público do festival. Dave Douglas, Carla Cook, René Marie, iniciativa em estreia nesta edição, constituída por sessões Abraham Burton, Sam Rivers, Tom Varner, Fredie Hubbard e pedagógicas de divulgação do jazz nas escolas nas quais os guitarristas portugueses Mário Delgado e Nuno Ferreira, os alunos puderam aprender e experimentar este estilo com o projeto Filactera, completaram o programa principal. musical. Em 2002, e devido às fortes restrições financeiras de que Depois de 2 anos de ausência, o SeixalJazz voltou em força foram alvo as autarquias e à falta de apoio do Estado, a em 2008, com um programa de referência. O contrabaixista câmara municipal teve de fazer uma opção difícil: manter o britânico Dave Holland abriu esta edição, que contou festival, baixando a qualidade do programa, ou passar a fazer também com a presença de Cindy Blackman Quartet, o SeixalJazz de dois em dois anos, mantendo a qualidade a The Leaders e Guy Barker Jazz Orchestra. Pelo palco do que habituou o seu público. Preferiu-se a segunda hipótese SeixalJazz Clube passaram nomes como Marta Hugon e a sétima edição ficou agendada para 2003. Quarteto, Escola Moderna de Jazz do Seixal, Ridd Quartet, The Electrics, BRP (Inglaterra) e The Fringe. Em outubro de 2003, o jazz regressou ao Seixal. E apesar dos receios de que o festival pudesse baixar de qualidade, Em 2009, assinalou-se a 10.ª edição do festival que voltou tal não aconteceu. Jason Moran, Sam Rivers, Kenny Werner, a ser um grande sucesso e que contou com a presença de Ted Nash, The Schulldogs, Andrew Hill e o guitarrista alguns artistas já conhecidos do SeixalJazz, tais como Joe português Pedro Madaleno foram os cabeças de cartaz Lovano, que subiu ao palco com o quinteto US Five, Kenny de um festival que mais uma vez se apresentava acima da Werner; a Mingus Big Bang e o George Colligan Trio. caderno de imprensa seixaljazz 2016 17 Em 2011, nomes emergentes do panorama nacional e The Mingus Project, coletivo português, liderado pelo internacional cruzaram-se com músicos conceituados contrabaixista Nelson Cascais; o alemão Joachim Kühn, no palco instalado nos antigos refeitórios da Mundet, pianista intimamente ligado ao jazz francês, apresentou-se confirmando o SeixalJazz como evento único de aposta em trio e o encerramento coube a Donny McCaslin Quartet, no jazz de vanguarda e no cruzamento das linguagens Casting for Gravity, considerado uma das novas tendências musicais europeias e norte-americanas. Houve casa cheia do jazz americano. em todos os concertos e viveu-se um espírito de clube de jazz, transformando aquele emblemático espaço num Em 2014, os trios liderados por Craig Taborn, Mário Laginha, palco privilegiado para a boa música e convívio animado. Louis Sclavis, Carlos Barretto e o quinteto de Ambrose Ches Smith’ These Arches, Carlos Bica Azul, Paradoxical Akinmusire foram as formações que subiram ao palco do Frog, Hugo Carvalhais Quarteto e os L.U.M.E (Lisbon Auditório Municipal para celebrar a música e o jazz no ano Underground Music Ensemble) foram os grupos que em que o festival atingiu a marca assinalável das 15 edições. subiram ao palco neste ano. O SeixalJazz de 2015 apresentou um cartaz multifacetado e Em 2012, a 13.ª edição do Festival Internacional SeixalJazz marcado pelo cruzamento improvável de várias linguagens contou com um cartaz que levou ao Auditório Municipal, jazzísticas. Pela primeira vez, o festival recebeu um concerto de 24 a 27 de outubro, os portugueses Jazzafari Unit, de jazz manouche, protagonizado pelo trio do holandês o quarteto liderado pelos americanos Ray Anderson e Paulus Schäfer. O gypsy jazz deste exímio guitarrista, em Marty Ehrlich, a multinacional Tora Tora Big Band, com estreia em Portugal, abriu de forma inédita o SeixalJazz e a participação especial de Mariana Norton, e o sexteto trouxe ao Auditório Municipal do Seixal o estilo jazzístico nórdico Angles. introduzido por Django Reinhardt na década de 1930. Pelo palco passaram ainda nomes como Carlos Bica e o seu Trio Durante o festival decorreram também diversas atividades Azul; o quarteto do saxofonista Jerome Sabbagh; o jazz paralelas ao cartaz: uma exposição sobre o jazz nas nacional pelo saxofonista Rodrigo Amado e o seu Motion coletividades do concelho nos anos 1950 e 1960, espaços Trio e, a finalizar esta edição, outro saxofonista ilustre, o reservados à venda de discos e materiais promocionais, norte-americano Gary Bartz, com o seu quarteto. bem como uma área reservada ao contacto mais próximo com os músicos. A 14.ª edição do Festival Internacional SeixalJazz decorreu nos dias 17, 23, 24, 25, 26 e 29 de outubro de 2013, no Auditório Municipal. A apresentação do festival teve lugar no dia 17 de outubro, com a estreia do documentário «A Tensão Jazz», da autoria do realizador Paulo Seabra e do crítico de jazz Rui Neves, seguida de um concerto com o pianista argentino Pablo Lapidusas. Neste ano subiram ao palco o projeto do saxofonista americano Tim Berne, que regressou ao SeixalJazz como líder para apresentar Snakeoil, considerado um dos melhores registos discográficos de 2012, editado pela etiqueta alemã ECM; caderno de imprensa seixaljazz 2016 O SEIXAJAZZ EM CARTAZ JAZZAFARI UNIT RAY ANDERSON/ /MARTY EHRLICH QUARTET TORA TORA BIG BAND ANGLES 24 > 27 out fórum cultural do seixal TELA-FÓRUM_3x1.9.indd 1 exposição de fotografia Damas ao bufete, memórias do jazz no Seixal venda de discos e materiais promocionais 9/26/12 1:46 PM 18