Doenças transmitidas por animais Animais Domésticos Animais Silvestres Animais Domiciliares ou Ruderais Ratos, baratas, mosquitos, carrapatos, formigas. Classificação de doenças Zoonoses Antropozoonoses Doenças de animais Transmitidas ao homem pelo animal – ciclo errático Zooantroponoses Transmitidas ao animal pelo homem Zoonoses “As doenças e infecções naturalmente transmissíveis entre os hospedeiros vertebrados e o homem”. Animal Homem Contato com animais Lesões provocadas por animais Ingestão de água contaminada Alimentos de origem animal contaminados Contaminação de utensílios Picada de insetos Agentes Patogênicos •Vírus •Protozoários •Endoparasitos •Bactérias •Fungos •Ectoparasitos Vírus Vírus de animais Bactérias Protozoários Fungos e Leveduras Transmissão Contato Direto: Abrasão, inalação, ingestão. Contato Indireto: Vetores Viroses Transmissão direta Transmissão indireta Viroses: transmissão direta Raiva: Ave, porco Estomatite vesicular Cão, morcego, boi Gripe: Bovino Rotavírus Bezerros, leitões, aves Meningoencefalite Roedores Coriomeningite linfocítica Camundongo Doença de Newcastle Aves Poxvirus Vários animais Viroses: transmissão direta Homem Homem Gripe Herpes Papiloma Rotavírus Hepatite B Hepatite C HIV – Aids Ebola, Marburgo Viroses: transmissão indireta Arboviroses – mosquitos Dengue, Febre amarela Encefalites, Febres hemorrágicas Água e alimentos contaminados (Fezes) Hepatite A, Rotavírus Sangue contaminado HIV, Hepatite B e C Raiva Virose transmitida por animais Hamurabi: rei da babilônia 1792 - 1750 A.C Raiva: descoberta Dr. Louis Pasteur - 1880 Depois de inocular material do cérebro de animais em coelhos Desenvolveram uma vacina rústica. Após secar ao sol amostras de cérebro de coelho infectado Importância 2,5 bilhões de pessoas expostas ao risco em cerca de 100 países 50 a 60 mil mortes humanas por ano América do Sul, África e Ásia Doença endêmica em locais onde a população animal é elevada No Brasil, maior prevalência na região sudeste, nordeste e centro oeste Vírus da raiva: Rhabdovirus Rhabdovirus, Lyssavirus Formato de bala de revólver Transmissível a todos os mamíferos. Células do sistema nervoso central. Se cumulam nas células nervosas. Vírus da Raiva - MET Vírus da raiva e corpúsculos de Negri Corpúsculo de Negri Raiva: transmissão Principais animais reservatórios: Morcegos, cães e gatos. Risco médio – bovinos, suínos, caprinos, eqüinos. Transmissão aos seres humanos: Inoculação ou pela inalação do vírus Através da saliva de um animal infectado (mordida). Contato direto da saliva do animal doente com ferimentos abertos ou com as mucosas dos olhos e da boca. Sintomas no cão Alteração de comportamento. Agressivos e agitados Descontrole motor Salivação abundante Alucinações, tentam morder tudo à sua volta Latem furiosamente. Paralisação gradual dos músculos da faringe e da laringe Perde o controle da mandíbula, dificultando a alimentação e a ingestão de líquidos Emitem sons estranhos. No estágio final da doença ocorre paralisia respiratória. Raiva humana Incubação: entre 20 e 60 dias Sintomas gerais: Febre moderada, dor de cabeça, insônia, ansiedade e distúrbios sensoriais no local da mordedura. Sintomatologia típica (24-48h) Raiva furiosa Raiva paralítica Raiva humana Raiva furiosa: curso dramático Excitação cerebral, com crises de delírio e de agressividade, espasmos musculares dolorosos, convulsões, paralisias, febre alta (41-42 C) e asfixia terminal. Morte em 2-6 dias. Raiva paralítica: Sintomas menos intensos. Paralisia: ascendente ou descendente. Prevenção No caso do ataque de um animal suspeito ou raivoso, deve-se: lavar o local da mordida imediatamente com água e sabão Procurar um posto de saúde o mais rápido possível! Prevenção da raiva em animais Vacinação anual Doenças transmitidas por animais: bactérias Contato Direto Brucelose: Brucella sp Antrax ou carbúnculo: Bacilo antracis Brucelose Brucelose: Brucella abortus; Brucella suis; Brucella canis e Brucella melitensis Coco-bacilo gram negativo de pequena dimensão Brucelose: Brucella canis Risco: Contato direto com cães infectados Locais com alta densidade de cães mantidos livres Pessoas que trabalham em canis. As formas de transmissão mais comuns Ingestão Inalação de aerossóis. Brucelose: infecção oral, nasal, ocular, genital e pele com ferimento. Sintomas Sintomas iniciais leves de uma gripe Com febre e calafrios, suores. Fraqueza, Perda de peso, Fadiga Dores: Picos de febre à tarde, com temperaturas em torno de 40°C. De cabeça, abdominais, nas costas, nas articulações e musculares. Perda de apetite Gânglios inchados Tratamento Terapia com antibióticos: Curativa Impedir a recorrência da infecção. Complicações: Tratamento será mais longo e mais complexo Prevenção: Medidas preventivas mais importantes: Profissionais: Pasteurização do leite e a ingestão somente de queijos envelhecidos. Óculos e roupas adequadas e proteger as lesões na pele. Existem vacinas para o gado, mas não para os seres humanos. Anthrax Antrax Carbúnculo Hemático Anthrax ou Carbúnculo Bacilo antracis Forma de Resistência: Atenção Esporo seco para não confundir! Tipos de Infecção O termo antrax também é usado por Cutânea: pele. alguns profissionais para furúnculos comuns Inalação: pulmões. causados por outro grupo de bactérias. Gastrintestinal: ingestão de esporos ou carne contaminada. Sintomas: 1 a 7 dias. Antrax cutâneo Corte ou abrasão na pele. Sintomas: Início: parece uma picada de inseto Em 2 dias: formato de vesícula que progride como uma lesão com até 3cm em diâmetro. Lesão negra Inchaço nos gânglios Tratamento: cura Antrax Pulmonar: inalação Os sintomas iniciais: Progressão: Resfriado comum. Paciente pode entrar em choque. Se não for medicado: Paciente pode morrer em 1-2 dias. Antrax gastrintestinal Sintomas: Náuseas Perda de apetite. Vomito com sangue. Febre. Dor abdominal. Diarréia severa. Prevenção e tratamento Antibióticos: o tratamento deve ser iniciado no início dos primeiros sintomas. Vacina de ANTHRAX está disponível para pessoas que ocupam cargos de alto risco. Cuidados especiais: Ao manipular animais mortos suspeitos de ter ANTHRAX. Ter um local com boa ventilação quando lidar com couros, pele e pêlo de animais. Doenças transmitidas por animais: bactérias Contato Indireto Leptospirose ou “doença da urina do rato” Leptospira sp. Bactéria, espiroqueta: L. alexanderi, L. alstoni, L. biflexa sp., L. borgpetersenii sp., L. fainei, L. inadai, L. interrogans sp Leptospira interrogans, L. icterohaemorragia e L. canicola Transmissores: Urina ou sangue de ratos e camundongos Ingestão de água e alimentos contaminados Água de chuva após temporais. Animais Susceptíveis: homem, cães, gatos e animais silvestres. Leptospirose – Patogênese Sintomas e Prevenção Vômitos Diarréias Fezes sanguinolentas Pouca urina Febre alta Perda do apetite Icterícia Convulsões Animal: vacinação Águas paradas Anual ou semestral Enchentes Alimentos contaminados Quanto antes for descoberta a leptospirose, maiores são as chances de cura. Órgãos mais afetados • Fígado:Icterícia • Rins Doenças transmitidas por animais: Protozoários Contato direto: Toxoplasmose Contato Indireto: Leishmaniose Toxoplasmose Doença dos gatos Toxoplasmose Protozoário Toxoplasma gondii. Parasita intracelular obrigatório Distribuição: 50 a 60% da população mundial Gatos Reservatórios naturais: mamíferos e aves Hospedeiro definitivo: Felinos - gato Eu! Toxoplasmose Em pessoas com o sistema de defesa normal (imunidade) a infecção pode ser assintomática (sem sintomas) 80 a 90% dos casos o sistema imune deixa o toxoplasma “inerte” no corpo por tempo indeterminado. Parasito de caráter oportunista em pacientes imuno-comprometidos: Doenças debilitantes; Doenças infecciosas (AIDS); Medicações imuno-supressora (Transplantes). Grávidas A gestante pode passar o toxoplasma para o feto. A infecção durante a vida intra uterina afeta a formação do feto. Infecção com o T. gondii Ingestão de cistos: forma mais comum de contaminação Carne crua ou mal cozida de animais portadores. Ingestão de oocistos (forma resistente do T. gondii) provenientes de fezes de gatos. Ovinos, suínos, bovinos, aves. Ingestão de verdura cruas e contaminadas com oocistos presentes em qualquer solo onde o animal transita. Contato com solo Ingestão de leite não pasteurizado Transmissão congênita Transplante de órgãos Infecção Congênita Através da placenta: Quando gestante não tem anticorpos contra o t. gondii. O parasita ataca o feto antes do nascimento. primeiro contato com o Toxoplasma. Quando a gestante já tem anticorpos no início da gestação isso não ocorre, pois não desenvolverá a doença. Ciclo infeccioso T. gondii Sintomas: Imuno-competentes: assintomática. Forma Aguda: Imunodeficientes: Infecção e inflamação do cérebro e nos olhos, pneumonia, envolvimento músculo-esquelético generalizado, miocardite, manchas na pele e/ou morte. Toxoplasmose cerebral é um componente freqüente da AIDS. Febre, gânglios intumescidos (inchados) Alteração em células do sangue (linfocitose) Dores musculares que persistem durante dias a semanas. Sintomas: Gravidez Abortamento e Morte fetal: morte após 20 Crescimento intra-uterino retardado: o feto semanas de gestação cresce menos Nascimento Prematuro: antes de 37 semanas Malformações diversas: microftalmia (olhos pequenos), micro-encefalia (cabeça pequena), hidrocefalia, Retardo mental, Pneumonite, hepato-esplenomegalia Lesões de pele Calcificações no cérebro Prevenção Pela não ingestão de carnes cruas ou malcozidas. Comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente. Evitar contato com fezes de gato. As gestantes: evitar o contato com gatos acompanhamento médico (pré-natal). Em pessoas com deficiência imunológica prevenção com uso de medicação dependendo da análise individual de cada caso. Leishmaniose Leishmania sp. Leishmaniose Leishmania sp. L. chagasi, L. donovani Leishmaniose Tegumentar e Visceral L. Tegumentar: tegumento - pele L. Visceral ou Calazar: doença grave que pode levar à morte Animais susceptíveis: cães e homens Transmitida pelo Mosquito Palha Mosquito Palha Mosquito palha: Coloração clara e corpo coberto por pêlos.”cangalhinha” “Birigui” Habitat: Lugares úmidos, escuros ou com pouca luminosidade. Leishmaniose - ciclo Leishmaniose Visceral do Cão - LVC Transmissão: saliva do mosquito contaminado Sintomas no cão: Crostas nas orelhas Febre Conjuntivite Sangramento pelo nariz Crescimento acelerado das unhas Leishmaniose Visceral Humana -LVH Provoca febre, ascite (barriga d'água), hepatomegalia (aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do baço), emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias. É muito mais grave que a leishmaniose tegumentar Felizmente é muito mais rara, na proporção de 1 para 20 casos notificados. Medidas profiláticas: Controle do mosquito Controle dos cães doentes – eutanásia Doenças transmitidas por animais domésticos: Fungos Contato direto: Dermatofitoses Contato Indireto: Criptococosis e Histoplasmose Dermatofitoses - Micoses Tinhas e Impigens Fungos do grupo dos Dermatófitos. Animais e Homem Alvo: tecidos de estruturas com queratina: pêlos, unhas e a pele. Microporum- Trichophyton - Epidermophyton Dermatófitos Prevenção Evitar a difusão Medidas preventivas Animal para animal Animal para Homem Diagnóstico específico, isolamento dos animais infectados e redução ao mínimo do contato homem animal. Evitar a re-infecção dos animais tratados: higiene cuidadosa dos ambientes Tratamento: antimicóticos Criptococosis Fezes de pombos Criptococosis: Doença sistêmica Disseminação pelo organismo Causada pela levedura: Cryptococcus neoformans. Alta morbidade e mortalidade. Fonte de infecção mais importante: fezes de pombos. Os pombos não ficam doentes Via de entrada: respiratória Não existe citação de transmissão pessoa pessoa ou animal-pessoa Cryptococcus neoformans O fungo ataca os órgãos profundos e a pele. Predileção pelo sistema nervoso central. Oportunista desenvolve-se mais quando o sistema imunológico dos pacientes está mais fraco. Tornou-se mais freqüente a partir da década de 1980 Cryptococcus neoformans Criptococosis: ciclo A infecção se inicia no pulmão e se dissemina pelo sangue até sistema nervoso central (SNC) Manifestações clínicas Variam em função do paciente. Pode ser aguda em pacientes sem defesas naturais Produz quadros de meningites ou meningoencefalites. Aids Em tratamento com corticóides Com câncer neoplasias hematológicas Saudável: doença crônica Sintomas Indivíduos saudáveis apresentam sinais inespecíficos Febre Mal-estar geral Dor de cabeça Alguns casos:Convulsões Raramente lesões na pele. Ocorrência: Francisco Baroni (2006) Muitos reservatórios Dez igrejas foram selecionadas para este estudo, coletando-se fezes de pombo, amostras de ar, das torres das igrejas e de áreas vizinhas, durante um ano. Os resultados revelaram que C. neoformans estava presente em todas as igrejas e em 37,8% das 219 amostras das excretas das aves. Ao mesmo tempo, o fungo foi isolado do solo, insetos, ovos e ninhos de pombos. Quinze (4,9%) do total das amostras de ar foram positivas. Prevenção Evitar que os pombos façam ninhos no forro das casas. Proteger-se com máscara para limpar os excrementos. Repelentes para aves. Aos primeiros sinais procurar a ajuda médica. Histoplasmose Fezes de pássaros e morcegos Histoplasmose É provocada por fungos encontrados em fezes secas de passarinhos, pombos e morcegos. pombais, galinheiros e casas e prédios onde vivem pombos e morcegos. A contaminação: inalação ou respiração do ar contaminado com as fezes desse animais A doença é de evolução crônica tanto nas crianças como nos adultos. Febre, ínguas, dor de cabeça, dor torácica, tosse seca, falta de ar, fraqueza, falta de apetite e dor no corpo. Infecção pulmonar, úlceras na pele, anemia e leucocitose Prevenção Evitar que os pombos façam ninhos no forro das casas. Proteger-se com máscara para limpar os excrementos. Repelentes para aves. Aos primeiros sinais procurar a ajuda médica. Doenças transmitidas por animais Ectoparasitas: Carrapatos Pulgas Doenças transmitidas por animais domésticos: carrapatos e pulgas Carrapatos: Contato direto: Ácaro Escabiose “sarna” Contato Indireto: Transmitidas pela Picada de Carrapato: Doença de Lyme – Bactéria Febre maculosa - Rickétsia Pulgas: Peste negra - bactéria Tifo: bactéria Escabiose - Sarna A escabiose é uma infestação cutânea causada pelo ácaro: Sarcoptes scabiei Caracteriza-se pela coceira intensa Animais cães, gatos, coelhos e raposa. Transmissão: contato direto e indireto entre pessoas e entre os animais Ciclo da Sarcoptes Sarna nos cães Cão com sarna Cão tratado Sintomas nos animais A doença dissemina-se rapidamente pelo corpo. Região ventral do abdômen, peito, patas, orelhas e região axilar. Alopécia (queda de pelo) Coceira intensa Lesões avermelhadas. Crostas. Infecção bacteriana secundária. Sintomas: Seres humanos A escabiose humana é causada pelo Sarcoptes scabiei. Eventualmente, a sarna do cão pode infectar o ser humano. Pequenas e sólidas elevações avermelhadas no abdômen, peito e braços com coceira. Prevenção Contato inter-pessoal: Não use roupas emprestadas Evite aglomerações Contato íntimo com pessoas de hábitos higiênicos duvidosos Contato com animais: Evitar contato com animais doentes Tratamento: banhos com acaricidas ou loções tópicas. Desinfetar o ambiente e utensílios de uso do animal Baratas, moscas e formigas Circulam pelo lixo e esgotos Transmitem micróbios que causam infecções respiratórias e intestinais Cólera, Tuberculose, Toxoplasma, Hepatites, ovos de helmintos. Suas fezes e suas cascas secas podem causar alergias. Prevenção: Proteger os utensílios, os alimentos Frutas: lavar antes de ingerir Doenças transmitida por animais Endoparasitas Helmintos ou vermes Helmintos ou Vermes Imensa variedade de tamanho, forma e estrutura. Definição: Endoparasitas Nematelmintos - Corpo cilíndrico: Animal de corpo mole, de forma variada, destituído de pernas articuladas, nunca protegido por uma concha, sem diferenciação entre as superfícies do corpo. Vive livremente ou como parasito. Lombrigas, amarelão, bicho geográfico Platelmintos - Corpo achatado: Tênias: do cão, do boi, do porco Bicho geográfico ou Larva migrans Bicho Geográfico, Larva Migrans Cutânea ou dermatite serpiginosa Parasita: Ancylostoma sp. A. braziliense, A. caninum, A. stenocephaloa Habitam o intestino dos cães e gatos Infestam o ser humano: Cutânea Visceral Ocular Infestação: larva migrans Os cães defecam nas areias, na terra ou nas praças. Os ovos dos vermes se espalham nesses locais. Esses ovos, em presença de calor e umidade. Se transformam em larvas que ficam à espera de um hospedeiro. Infestação: larva migrans Quando as pessoas sentam ou pisam em um local infestado... Infestação: larva migrans ...As larvas perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas subjacentes. Sob a pele passam a caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Larva migrans Ciclo Tratamento e Prevenção Tratamento - Depende da extensão da doença Casos mais extensos: por via oral. Casos mais brandos: medicação tópica. Prevenção Evitar andar descalço em locais freqüentados por cães e gatos Cobrir as caixas de areia durante a noite para evitar que gatos a usem para defecar. Recolha as fezes de seu cachorro e estimule os outros donos de animais a fazerem o mesmo. Não leve animais para a praia! Tênias Teníases Cisticercose Teníase/Cisticercose Teníase é provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata, no intestino delgado do homem. Taenia saginata – tênia do boi Taenia solium – tênia do porco Cisticercose é uma enfermidade provocada pela presença da forma larvária – cisticercos - nos tecidos de suínos, bovinos ou do homem. Cisticercose – humanos e suínos Ingestão de ovos da Tênia Ovos saem nas fezes Mão contaminada Contaminação do meio ambiente Alimentos contaminado Utensílios contaminados Pela ingestão de Larvas – Cisticerco “Pipoca", "quirera" ou "canjica" Carne e derivados de porco ou de vaca Teníase O homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta das Tênias. Ciclo completo O suíno ou o bovino são os hospedeiros intermediários. Somente apresentam a forma larvária (Cisticercos) nos seus tecidos. Tênia adulta Ciclo da Tênia Ser humano com teníase Fezes contaminada com ovos Meio ambiente Animais Cisticercose Cisticercos Seres humanos Cisticercose Teníase Ciclo reprodutivo da tênia Infestação humana O homem infestado com a Tênia, ao evacuar pode contaminar o meio ambiente com ovos eliminados nas fezes, O suíno ou o bovino ao ingerirem fezes humanas (direta ou indiretamente), contendo ovos de Tênia cisticercose. Ao alimentar-se com carne suína ou bovina, mal cozida, contendo cisticercos, o homem adquire a teníase. A cisticercose humana é transmitida através das mãos, da água e de alimentos contaminados com ovos de Taenia solium. Cisticercose Formação dos cisticercos: As larvas da tênia se localizam nos músculos, cérebro, pulmão e olhos. A cisticercose humana é uma doença muito grave. Os sintomas são: Dor de cabeça, Dificuldade para andar, Alteração do comportamento, Convulsão, Cegueira Outras complicações que podem levar à morte. Cisticercos no cérebro humano Cisticercose humana Prevenção Esgotos das casas Adequadamente ligados à rede pública. Fossa devidamente construída para essa finalidade. Não se deve usar fezes humanas para adubação, nem água contaminada para irrigação de hortas e plantações. Os alimentos dos animais devem ser saudáveis. Carnes e lingüiças Consumidas cozidas, fritas ou assadas. Se estiverem cruas, a contaminação é mais fácil. Não se deve consumir carne ou lingüiça de origem desconhecida. Prevenção A água de beber deve ser fervida ou filtrada. Água encanada deve ser fervida ou filtrada Água de poço deve ser filtrada e fervida. As mãos devem ser sempre lavadas Antes do preparo dos alimentos, Antes das refeições e Logo após o ato de defecar. Higiene Pessoal Ambiental Higiene Pessoal Lavar as mãos Antes de preparar os alimentos Antes de comer Após o uso do banheiro Após contato com animal Tomar banho Contaminação pelas mãos Qualidade da água Origem? Caixa de água? Poço artesiano? Tratamento Fervura? Filtração? Hidróxido de cálcio? Alimentos seguros Alimentos: lavar, estocar, cozinhar Higiene ambiental Entorno da casa: Quintal Água parada – foco de mosquitos Acúmulo de lixo – insetos Animais de estimação Dejetos Esgoto Fossa asséptica Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento Laboratório Nacional Agropecuário – LANAGRO/MG Tânia R. R. Freitas, DSc. Muito Obrigada! Até a próxima. Pesquisadora em Ciências Exatas e da Natureza Virologia Animal