Desviando um filete de água Pegue um pente de plástico e, passando-o algumas vezes em seus cabelos (que devem estar limpos e secos), ele se eletrizará. Deixe escorrer um filete d'água de uma torneira e aproxime dela o pente eletrizado. Observe o que aconteceu. A corrente de água foi desviada? O filete d'água estava inicialmente eletrizado? Explique, então, por que a água foi atraída pelo pente. Observação: Ao invés do pente você pode usar um bastão qualquer de plástico, como uma caneta, e este pode ser atritado em um pedaço de lã, nylon ou papel. O flilete de água pode ser obtido com uma garrafa de plástico. Corta-se o topo da garrafa. Faz um buraco na garrafa com a ajuda da agulha. (o buraco deve ter um diâmetro pequeno) Adiciona groselha à água. (a adição de groselha à água é feita para tornar mais fácil a visualização do efeito). Atraindo pedaços de papel Pegue um pente de plástico e, passe-o algumas vezes em seus cabelos (que devem estar limpos e secos), para se eletrizar. Aproxime o pente de objetos leves, como pequenos pedaços de papel ou de isopor. Observe o que acontece. Explique por que os papeis foram atraídos pelo pente. Observação: Ao invés do pente você pode usar um bastão qualquer de plástico, como uma caneta, e este pode ser atritado em um pedaço de lã, nylon ou papel. A tira que se repele Corte uma folha de celofone (sacola de supermercado) e procure obter uma tira de 5 cm de largura e 25 cm de comprimento. Atrite a tira um pedaço de lã ou papel higiênico para eletrizá-la. Suspenda a tira com um dedo ou a coloque sobre um suporte, de modo que ela fique dobrada. Observe se ela se repele. Explique por quê. Introduza entre a tira, um objeto não eletrizado, como uma folha de papel, por exemplo. Explique o que você observou. Retire o objeto e veja o que acontece com a tira. Radio em uma gaiola Um rádio ligado permiti escutar uma emissora. Uma gaiola pequena é colocada sobre o rádio. Este deve silenciar. Observação: É preciso entender sobre ondas de rádio e ondas eletromagnéticas para se descrever o que aconteceu. Pilha de limão Amasse um limão, rolando-o sobre a mesa, pressionando-o com as mão. Isto visa quebrar os gomos a fim de que o suco seja liberado no interior do limão. Espete um clipe metálico e um pedaço de fio de cobre em um limão. Mantenha as extremidades dos metais próximas, mas sem se tocarem, e depois as encoste na língua. O leve formigamento e o gosto metálico que você experimenta são causados por uma pequena corrente elétrica que a pilha de limão movimenta através das pontas metálicas, quando sua língua molhada de saliva completa o circuito. Variações possíveis: Você pode usar um fone de ouvido para captar o sinal elétrico da corrente. O limão pode ser substituído por uma batata. Pilha de Coca-cola São inseridos dois eletrodos de metais diferentes em recipiente contendo Coca-cola. Os eletrodos são conectados a um voltímetro que indicará uma tensão. Série e paralelo São colocadas três lâmpadas incandescentes em série sobre uma tábua e três lâmpadas em paralelo sobre outra tábua. As três lâmpadas possuem interruptores que permitem configurações diferentes. Corrente elétrica Uma rampa com pregos pode servir de modelo para a corrente elétrica e resistência elétrica dos materiais. No topo da rampa inclinada, no centro, são liberadas pequenas bolas de plástico. As bolas descem a rampa lentamente. Condutores e isolantes Monte um circuito usando 50 cm de fio fino, uma pilha e um soquete com uma lâmpada de 1,5V. Desencape as extremidades dos fios. Junte as duas extremidades descobertas dos fios e verifique se o circuito funciona. Separe novamente as extremidades e encoste-as em vários objetos: borrachas, chave, colher, copo de vidro, clips, papel, giz, madeira, água pura, água mais sal, suco de limão, vinagre. Faça uma tabela e registre nela os resultados obtidos. Circuito de uma lanterna Examine o circuito elétrico de uma lanterna comum, observando a disposição das pilhas, como elas estão ligadas à lâmpada e o funcionamento do interruptor. Faça um diagrama mostrando os detalhes do circuito que você observou. Circuito elétrico - 12 V São colocadas várias lâmpadas incandescentes sobre uma tábua, conectadas em série e em paralelo. Vários interruptores controlam a configuração das lâmpadas a serem iluminadas. Resistência de um fio Dois fios de níquel-cromo com um metro comprimento cada são afixados em uma armação de madeira. Os diâmetros dos fios diferem, aproximadamente, de um fator 2. Um multímetro é usado para medir a resistência dos fios em comprimentos diferentes. Motor elétrico Enrole um metro de fio de cobre esmaltado dando sete voltas e obtenha uma bobina de aproximadamente 4 cm de diâmetro (Enrole em volta de uma pilha grande, por exemplo). Deixe as duas pontas com aproximadamente 10 cm. Passe as pontas em torno da circunferência, deixando-as todas unidas. Com o auxílio de uma lixa (ou estilete), tire bem o esmalte ao redor de uma das pontas. Na outra ponta tire o esmalte, mas apenas de um dos lados (coloque a bobina sobre a mesa e raspe bem a face voltada para cima; o lado do fio voltado para a mesa deve continuar encapado). Assim teremos uma ponta condutora e a outra condutora em um dos lados. Veja abaixo como essas pontas ficam em corte. Dobre dois clips de modo que eles fiquem com a forma indicada na figura seguinte. Com auxílio de um elástico, prenda os clips, um em cada pólo da pilha. Eles funcionarão como fios condutores e também servirão de apoio à bobina. Encoste o ímã na pilha. Devido ao seu magnetismo, ele ficará colado nela. Quando você apoiar a bobina nos clips, seu motor já deverá começar a funcionar. Talvez ele precise de um pequeno empurrão para começar a girar. Caso você não tenha o ímã ele pode ser encomendado a www.didaticacenter.com.br. (Adaptado de: Ciências, Entendendo a Natureza, César, Sezar, Bedaque, Editora Saraiva. 1998) Domínios magnéticos Segure com uma das mãos um ímã e aproxime um prego de um dos pólos. Aproxime do primeiro prego um segundo prego e depois um terceiro. Por que o segundo e terceiro prego conseguiram se atrair? Agora, com uma das mãos segure o primeiro prego e com a outra, afaste o ímã lentamente do conjunto. O que aconteceu? Explique. Gerando corrente elétrica Uma pequena lâmpada incandescente é conectada a um grande rolo de fio de cobre. Quando o rolo é introduzido e afastado de um imã a lâmpada ascende. Carrinho magnético Um imã é colocado sobre um carro enquanto um segundo imã fica na mão do estudante. O imã do estudante é aproximado do imã do carro, que é atraído. O imã do estudante é então afastado rapidamente, mantendo-o no campo magnético. Efeito da corrente sobre uma bússola Corte 1 metro de fio de cobre. Raspe 2 cm do isolante que recobre cada extremidade. Coloque uma bússola sobre o fio de modo que a agulha se alinhe com ele. A agulha se movimenta? Ligue as extremidades livres do fio aos pólos de uma pilha e observe o que acontece com a agulha da bússola. Inverta a posição da pilha e ligue os pólos ao fio. O que você observa? Pode a corrente elétrica produzir um campo magnético? Observação: A pilha deve ficar a uma distância aproximada de 30 cm porque o aço que a recobre tem propriedades magnéticas e pode influenciar na bússola. Efeito da indução Uma lâmpada incandescente é conectada ao circuito de uma bobina oca na qual se pode introduzir um bastão de férreo. Quando o bastão é introduzido ou retirado do núcleo da bobina a lâmpada escurece ou clareia. Produzindo movimento Um pequeno rolo de fio de cobre pode girar livremente dentro de um grande rolo de fio de cobre. Os dois rolos são conectados a uma bateria. Ao se conectar o interruptor o rolo menor irá girar. A corrente nos rolos pode ser ajustada para produzir campos paralelos ou anti-paralelo. Eletroímã Enrole 1,5 m de fio fino (capeado ou esmaltado) em torno de um prego grande de ferro. Deixe 20 cm de fio em cada extremidade . Ligue as extremidades do fio aos pólos de uma pilha. Desta maneira, você terá construído um eletroímã com núcleo de ferro. Por este método tem-se um ímã que funciona somente quando passa corrente. Aproxime uma das extremidades do eletroímã de pequenos objetos de ferro ou aço (preguinhos, alfinetes, clipes etc.). Observe a atração do prego imantado sobre estes pequenos objetos. Desligue a corrente que passa no eletroímã e descreva o que ocorre com esta atração. Seria possível subir em um balão, esperar a Terra girar, e depois descer em outro lugar? Poderíamos imaginar que enquanto o viajante de um balão estiver separado da superfície terrestre, nosso planeta continua girando, como sempre, para leste; e que por isso quando o viajante descer não cairá no mesmo local de onde saiu, mas em outro lugar, estado ou país. Alguém que subisse em um balão em São Paulo, por exemplo, desceria no estado do Mato Grosso ou na Bolívia. Você imagina um meio mais econômico de viajar? Não precisaríamos empreender viagens cansativas por terra ou pelo mar, bastaria esperar, pendurado no ar até que a Terra nos colocasse sobre o nosso destino. Infelizmente este procedimento magnífico é pura fantasia. Em primeiro lugar, porque ao subir no ar nós continuamos ligados à esfera terrestre; nós continuamos na camada gasosa que envolve o planeta, na atmosfera, que também participa do movimento de rotação da Terra. O ar gira junto com a Terra e leva tudo aquilo está nele: as nuvens, os aviões, os pássaros em vôo, os insetos, etc. Se o ar não participasse do movimento de rotação da Terra nós sentiríamos continuamente um vento forte. Os furacões mais terríveis pareceriam brisas suaves comparado com ele (A velocidade de um furacão é de 40 m/s ou 144 km/h. A Terra, em uma latitude como a de Leningrado, por exemplo, nos arrastaria pelo ar com uma velocidade de 240 m/s, ou de 828 km/h, e no Equador, por exemplo, esta velocidade seria de 465 m/s, ou de 1 674 km/h. Em segundo lugar, embora nós pudéssemos ir até as camadas superiores da atmosfera onde a Terra não está rodeada de ar, o procedimento de viajar economicamente também seria impossível. Ao nos separarmos da superfície da Terra em rotação seguiríamos uma trajetória contínua, por inércia, com a mesma velocidade com que a Terra se moveria debaixo de nós. Diante destas condições, ao voltar à superfície da Terra nós estaríamos no mesmo lugar de onde partimos. Por que a água apaga o fogo? Em primeiro lugar, logo que entra em contato com o objeto em chamas, a água se transforma em vapor e, assim, priva-o de parte de seu calor. Afinal, para transformar água fervente em vapor, precisamos de pouco mais de cinco vezes o calor que é exigido para aquecer a mesma quantidade de água fria até o ponto de ebulição. Em segundo lugar, o vapor produzido assim ocupa um espaço centenas de vezes maior em volume do que a água que o produziu. O vapor envolve o objeto aceso e impede a renovação do ar. Sem o ar a combustão do ar é impossível. Quando uma gota de água cai em uma panela quente a gota se evapora rapidamente. Porém, se a panela estiver muito quente, a gota demorará muito mais tempo para se evaporar. Ao que se deve este estranho comportamento? Resposta: Se a temperatura da panela estiver abaixo do ponto Leidenfrost (aproximadamente 220º C) a gota de água é aplainada contra a panela e recebe uma grande quantidade de calor, o que a faz evaporar rapidamente. Se a temperatura da panela for superior ao ponto Leidenfrost, é formado uma fina camada de vapor, da ordem de um décimo de milímetro, entre a gota e a panela. A pressão de vapor mantém a gota longe da superfície. O vapor não é bom condutor de calor, o que faz com que a gota se evapore lentamente, principalmente devido ao calor recebido por radiação. Por que alguns oceanos são verdes e outros azuis? Oceanos azuis, oceanos verdes. A água que bebemos é límpida e incolor. Mas, afinal, de que cor é a água? An resposta é surpreendente: a água é azul. Mas, como há tão pouca água no copo por onde bebemos, a cor é muito tênue para que a percebemos. Se enchermos um grande invólucro de vidro limpo com a mesma água, veremos que a sua tonalidade é verdadeiramente azul. A cor depende sobretudo do modo como as moléculas de água absorvem e refletem a luz. A luz branca, como a do Sol, é constituída pelo conjunto de cores do arco-íris, chamado espectro. As moléculas de água absorvem grande parte da banda do vermelho e verde do espectro que as atravessa. A parte azul é refletida. Por isso vemos o azul. Mas nem toda a água é da mesma cor. Às vezes no meio dos oceanos a água é azul-escura, quase púrpura. Todavia, perto da terra - ao longo da costa - a cor da água vai do azul ao verde e ao amarelo-esverdeado. Porquê a diferença? A resposta tem a ver com aquilo que flutua na água e com a profundidade desta. Perto da costa, a água do oceano está cheia de pequenas plantas e de pequenos pedaços de material de material orgânico que são varridos da terra. Tal como as plantas verdes terrestres, estas plantinhas, chamadas fitoplâncton, contêm clorofila. A clorofila absorve quase toda a luz vermelha e azul e reflete quase toda a luz verde. Por isso, a água do oceano perto da costa apresenta-se verde.