AS CONJUNÇÕES e LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS Servem para juntar frases São palavras invariáveis Há duas espécies de conjunções - COORDENATIVAS E SUBORDINATIVAS consoante a relação que estabelecem entre as frases CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS COORDENATIVAS COPULATIVAS ADVERSATIVAS DISJUNTIVAS CONCLUSIVAS (ligam apenas) (conferem uma ideia de oposição) (conferem uma ideia de alternância) (exprimem uma consequência) E Nem Não só … mas também Assim…como Tanto…como … Mas Porém Todavia Contudo No entanto Apesar disso Ainda assim Mesmo assim… Ou Ora…ora Quer…quer Seja…seja … Logo Portanto Por conseguinte Por consequência Por isso pois … CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS SUBORDINATIVAS TEMPORAIS Quando Enquanto À medida que Depois que Até que Antes que Tanto que Desde que… CAUSAIS Como Porque Visto que Já que Uma vez que Pois que … CONDICIONAIS Se Caso A não ser que Salvo se Desde que A menos que … FINAIS Para que A fim de que INTEGRANTES Que COMPARATIVAS Como Conforme Assim como Tão (tanto)…como Bem como Consoante CONCESSIVAS Embora Ainda que Se bem que Mesmo que CONSECUTIVAS Que De tal modo…que Tão…que Tanto…que Orações coordenadas São aquelas que são gramaticalmente independentes. ( São ligadas por conjunções ou locuções coordenativas). Orações subordinadas ( São ligadas por conjunções ou locuções subordinativas).São as que surgem como dependentes de outra ( subordinante ou principal), só fazem sentido ligadas a outra. Exprimem a ideia fundamental, são independentes Exemplos de orações Coordenadas Copulativas – Têm valor aditivo – “ Vou e venho hoje.” Adversativas – Exprimem oposição – “ Vou, mas volto ainda hoje.” Disjuntivas - Exprimem alternativa – “ Como os morangos ou dou-os?” Conclusivas – Indicam uma conclusão – “Lês pouco logo não percebes o texto.” Subordinadas Temporais – “ Ouço música quando estudo.” Causais – “Gosto de pintar, porque tenho jeito.” Integrantes – “Parece que vai nevar.” “Julgo que serás premiada.” Nestas duas frases as orações introduzidas por QUE complementam o sentido do verbo parecer ( servindo-lhe de sujeito) e do verbo julgar ( Tendo a função de Complemento Directo). As duas orações são, por isso, integrantes. Condicionais – “Se queres ser pobre sem o sentir, mete obreiros e deita-te a dormir.” Este provérbio começa com uma conjunção condicional que exprime uma condição da qual dependem as outras duas orações. Finais – “ Procuro não ler depressa, para que possa compreender melhor o texto.” Nesta frase a locução destacada indica o fim ou intenção da pessoa que lê. A oração que ela introduz é subordinada final. Comparativas – “Ela é tão habilidosa como o irmão é inteligente.” Consecutivas Ex.: Choveu tanto que os trabalhadores ficaram encharcados. 1ª oração: subordinante 2ª oração: subordinada consecutiva A oração : “…que os trabalhadores ficaram encharcados” exprime uma consequência relativamente à causa indicada na oração subordinante – é uma oração subordinada consecutiva. O facto de chover conduz à consequência: os trabalhadores molharam-se muito, isto é, ficaram encharcados. As orações subordinadas consecutivas: são introduzidas pela conjunção consecutiva que; o verbo aparece conjugado no modo Indicativo; surgem depois da oração subordinante ou principal, onde são anunciadas através de um correlativo ( no exemplo citado o correlativo é: tanto ). Exemplos de correlativos: tanto…que; de tal modo …que; tão … que; de tal maneira …que Concessivas Ex.: Viaja muito embora seja pobre. 1ª oração: subordinante 2ª oração: subordinada concessiva A oração introduzida pela conjunção subordinativa “embora” exprime uma ideia de concessão, isto é, uma dificuldade oposta à realização da acção ou à verdade expressa na oração subordinante, sem no entanto a impedir. A oração destacada a negrito é, pois, uma oração subordinada concessiva. As orações concessivas são: deslocáveis na frase ( ex.: Embora seja pobre, Viaja muito ); o verbo aparece conjugado no modo Conjuntivo. Exemplos de conjunções e locuções subordinativas concessivas: embora; conquanto; se bem que; ainda que; mesmo que; posto que