Notícias Microbiológicas

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Notícias Microbiológicas
Março 2015
DeMIP, ICBS, UFRGS
Lilian Cardoso Heck – Monitora EAD CBS06627
Marisa da Costa – Regente CBS06627
VÍRUS
QUESTÕES
Qual é o vírus responsável pela doença da Dengue? Qual é o seu genoma?
Qual é a porta de entrada do vírus da dengue?
Como pode ser feita a detecção deste vírus?
Como são chamados o grupo de vírus transmitidos por artrópodes?
Que outros vírus podem ser transmitidos pelo mesmo vetor desta doença?
Quais são os métodos de prevenção? Há alguma vacina contra esta doença?
Surto na Disney está por trás dos casos nos EUA
15/03/2015 Website Jornal Circuito Mato Grosso
O sarampo está se espalhando pelos Estados Unidos com uma velocidade que preocupa os
oficiais de saúde. Os números crescentes sugerem que as taxas de imunização contra a doença
em algumas áreas estão abaixo do necessário para prevenir a propagação de casos
A maioria das infecções nos EUA está ligada a um surto da doença que começou na Disney, na
Califórnia, em dezembro, quase com certeza levada por alguém de outro país.
O sarampo foi erradicado dos EUA em 2000, o que significa que a infecção não se origina mais no
país. Mas, no resto do mundo, ainda há por volta de 190 mil casos por ano.
Questões
• Como se dá a transmissão do Sarampo?
• Qual é a idade mais comum do
desenvolvimento da doença?
• Qual é o tipo da vacina contra o
Sarampo? (viva atenuada, morta/inativada)
• No Brasil o Sarampo é uma doença erradicada?
Qual é a situação do Rio Grande do Sul em relação a esta virose?
• Como nós, brasileiros, nos protegemos contra
surtos de Sarampo?
Saúde faz alerta sobre raiva
Website Tribuna do Norte 11/03/2015
Quarenta bovinos morreram com sintomas de raiva nos municípios de Riacho de Santana
e José Penha, no Alto Oeste Potiguar, e as pessoas que lidaram com esses animais devem
procurar assistência médica para avaliação do risco de exposição ao vírus da doença fatal
em humanos. O alerta foi emitido ontem pela Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental,
da Secretaria Estadual de Saúde.
Apesar de a transmissão do vírus da raiva via bovinos estar classificado na faixa de “risco
médio”, diferentemente da cães e gatos, o Programa Estadual de Controle da Raiva da
Sesap recomenda que os criadores procurem assistência médica. De acordo com o
resultado dessa avaliação, poderá ser necessária a profilaxia antirrábica.
Em dezembro de 2014, foi publicada a Portaria nº 119, do IDIARN – solicitada pela Sesap
–, que torna obrigatória a vacinação contra a raiva em bovinos, equinos, asininos, muares
e outros animais domésticos de importância econômica, como caprinos, ovinos e suínos
em 26 municípios do Estado onde já havia registro de raiva nessas espécies de animais.
QUESTÕES
• Qual é o genoma do vírus da Raiva?
• Como e onde (núclo/citoplasma) ocorre a
replicação deste vírus?
• O vírus da Raiva é espécie-específico?
O que isto significa?
• Por que damos tanta atenção à esta doença em
relação aos animais de importância econômica?
• Como pode-se fazer o diagnóstico da Raiva?
FUNGOS
Fungo letal a anfíbios está disseminado pela Mata Atlântica
Website Farol comunitário 19/02/2015
Uma doença infecciosa e letal tem sido apontada como uma das principais causas do declínio mundial e da perda de
espécies de anfíbios – os animais mais ameaçados de extinção no planeta.
Trata-se da quitridiomicose – doença que infecta células com queratina da epiderme de anfíbios adultos, causando
desequilíbrio nas trocas gasosa, de água e de eletrólitos pela pele desses animais e levando-os à morte por parada cardíaca.
Em girinos, o fungo degrada a queratina dos dentículos, dificultando a alimentação e prejudicando o crescimento.
“Ao permanecer mais tempo como girinos e metamorfosear com tamanhos menores, esses animais têm mais chances de
serem predados na natureza, o que pode provocar o declínio dessa população”, disse Luís Felipe Toledo, professor do Instituto
de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), à Agência FAPESP.
Um estudo coordenado por ele revelou que o fungo causador da quitridiomicose – o Batrachochytrium dendrobatidis (Bd) –
está amplamente disseminado pela Mata Atlântica e já se encontra presente em outros biomas brasileiros, como a Amazônia e
o Cerrado. “Estimamos que a presença do fungo Batrachochytrium dendrobatidis na Amazônia seja recente e menos
abundante do que na Mata Atlântica”, afirmou o pesquisador. “Na Mata Atlântica, aproximadamente 40% dos anfíbios têm o
fungo, enquanto na Amazônia a prevalência parece ser menor”, comparou.
Além disso, o Brasil tem uma linhagem nativa e outra híbrida do fungo, provavelmente mais virulenta do que a pandêmica em
circulação pelo mundo, apontou o estudo. Até o início do projeto, o fungo havia sido detectado em cerca de 110 espécies de
anuros (sapos) em vários habitats, principalmente nas porções sul e sudeste da Mata Atlântica, e em duas espécies de anuros
do Cerrado – dois biomas com o maior número de espécies de anfíbios ameaçados de extinção no mundo.
Anfíbio da espécie Hypsiboas albomarginatus
infectado pela doença
Hospital de Clínicas participa de estudo
clínico sobre tratamento de Micose Invasiva
Publicado na renomada revista Annals of Internal Medicine, dia 20 de janeiro, o artigo
“Combination Antifungal Therapy for Invasive Aspergillosis” (Combinação antifúngica
Terapia para Aspergilose Invasiva), que teve a participação do Hospital de Clínicas (HC)
da UFPR), relata os resultados de uma pesquisa internacional que poderá inovar o
tratamento e reduzir a mortalidade de pacientes imunodeprimidos que apresentem
infecções invasivas pelo fungo Aspergillus.
O principal objetivo da pesquisa foi comparar a eficácia e a segurança do tratamento
padrão “ouro” para aspergilose invasiva que atualmente é feito de maneira
monoterápica (apenas com o antifúngico voriconazol); com a terapia combinada
(desse antifúgico com anidulafungina).
O ensaio clínico deve-se às altas taxas de mortalidade de pacientes com aspergilose
invasiva na atualidade, mesmo com a utilização medicamentos eficazes como o
voriconazol.
QUESTÕES
• Qual é o meio de cultura mais comum para o cultivo de fungos?
• A que filo pertence os fungos do gênero Aspergillus? Estes contém esporos móveis ou imóveis?
São fungos unicelulares ou multicelulares?
• Como se dá o nome da toxina produzida pelos fungos Aspergillus sp.?
• Como o fungo Aspergillus sp. é transmitido? Aspergilose pode ser uma zoonose?
• Como relatado na reportagem, o medicamento Voriconazol (grupo Triazol) é um antifúngico.
O que isto significa? Qual a diferença entre um antifúngico e um fungicida? Como é o modo de ação
desta droga?
• Qual a vantagem de associar dois antimicrobianos durante um tratamento? Quando isso é feito?
BACTÉRIAS
Pesquisa aponta contaminação em queijos tipo frescal feitos na região
Website G1 12/03/2015
Uma pesquisa feita pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais
(Fapemig) encontrou bactérias em queijos do tipo minas frescal produzidos em
três cidades do Sul de Minas: Três Corações (MG), Perdões (MG) e Três
Pontas (MG). A bactéria encontrada nos produtos foi a Staphylococcus aureus.
Foram usadas na pesquisa 20 amostras de queijo minas tipo frescal produzidos
artesanalmente e 20 industrializados. Na maior parte dos queijos, a bactéria foi
encontrada. O valor tolerável, segundo a legislação brasileira, é de 500
unidades formadora de colônia (UFC) por grama. Nos queijos de produção
industrial, 20% das amostras apresentaram contaminação. Já nos artesanais,
40% das amostras analisadas estavam com quantidade de bactérias acima do
permitido.
A bactéria encontrada nos produtos é comum de ser encontradas na pele. Por
isso a importância de higienizar as mãos na hora de manipular o queijo,
justamente para evitar a contaminação do produto. Segundo a professora de
microbiologia Stael Maria Costa, as reações da bactéria no organismo são
quase imediatas.
“A pessoa pode ter diarreia, vômito e outros sintomas até duas horas depois
[de ingerir o queijo contaminado]”, explicou.
QUESTÕES
•
Qual o meio de cultura utilizado para o cultivo de Staphylococcus
Aureus?
Este é um meio quimicamente definido ou complexo?
• Esta é uma bactéria Gram negativa ou positiva?
• O que a caracteriza como sendo Gram + ou -?
• Na reportagem, é citado que a bactéria é uma comensal da pele,
então a limpeza das mãos poderiam evitar este tipo de contaminação.
Quais outras medidas poderiam ser tomadas? Como nós, na posição
de médicos veterinários, poderiamos orientar criadores de animais
ou produtores de alimentos a evitar este tipo de contaminação?
• A sintomatologia resultante após a ingestão de alimentos contaminados
por esta bactéria está relacionada com a produção de uma enterotoxina. O
que é uma enterotoxina?
Proprietário de rebanho abatido por contaminação será indenizado
Website Consultor Jurídico 08/03/2015
A União e o estado do Paraná terão que indenizar um criador que teve 74 cabeças de gado abatidas devido à
contaminação por brucelose. A doença, comum em rebanhos, se alastra rapidamente, sendo o abate uma
solução sanitária. Nos casos de abate sanitário de animais para salvaguardar a saúde pública, a
Lei 569/1948 determina que a União indenize o proprietário do rebanho em metade do valor dos animais
perdidos.
A brucelose, também chamada de mal de Bang ou aborto infeccioso, é uma doença causada pelo
bactéria Brucella abortus nos bovinos. É uma doença que pode ser transmitida do animal para o homem e
vice-versa. A ocorrência é comum em todo o mundo e principalmente no Brasil e não sendo combatida pode
causar prejuízos à produção animal, diminuindo a eficiência reprodutiva e a produção de leite.
A disseminação se faz pelo pasto contaminado principalmente, a água e o contato entre os animais. O Estado
possui políticas de prevenção e combate à doença, que é uma das barreiras à exportação.
QUESTÕES
• Qual é a forma desta bactéria?
• Como é feito o isolamento desta bactéria? É necessário o enriquecimento do meio de cultivo para obter
crescimento da Brucella sp.?
• No Brasil, há algum programa de prevenção contra a doença brucelose? Como este funciona?
• Há vacina disponível contra a brucelose bovina? Se sim, em que animais e qual a idade que
esta deve ser administrada? A vacina pode ser administrada por produtores ou apenas por médicos veterinários?
Por que?
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