O Pneumoligista e as Doenças Respiratórias Virais Emergentes Nancy Junqueira Bellei Setor Virus Respiratórios Infectologia UNIFESP Desde 1972 e até 1999 descobriram-se 36 novos agentes infecciosos causadores de doença no Homem. U.. Dessellberger J Infect 2000;40:3 Textbook of Travel Medicine and Health, 2001 1 VÍRUS E AFECÇÕES CLÍNICAS 9 RINOVÍRUS 9 CORONAVÍRUS 9 PARAINFLUENZA 9 TIPO PFV1, PFV2, PFV3 E PFV4 9 VÍRUS RESPIRATÓRIO SINCICIAL 9 ADENOVÍRUS 9 Metapneumovírus, 2000 9 Sars-CoV , 2003 9 INFLUENZA 9 Novas cepas ….. 9 H5N1 AVIÁRIO; 9 1997, 2003, 2004 9 Bocavírus 9 e ……….????? HANTAVIRUS Síndrome pulmonar por Hantavirus: -EUA, 1993. Continente Americano -Bunyaviridae; Hantavirus; vírus Sin Nombre -Transmissão por aerossóis (urina, fezes, saliva de roedor) -Síndrome pulmonar por Hantavirus (elevada mortalidade) Espectro clínico RINOVÍRUS CORONAVÍRUS: PARAINFLUENZA VSR ADENOVÍRUS INFLUENZA, H5N1 , Metapneumovírus BOCAVÍRUS 9 Resfriado 9 sinusites 9 otites, faringites 9 crupe 9 bronquiolite 9 traqueobronquite 9 pneumonia 9 Gripe 2 Impacto Viroses Respiratórias -doença infecciosa mais comum -maior causa de morbidade aguda para todas as idades. 1 milhão mortes/ano, relacionadas etiologia viral -E.U.A. adultos resfriados 2-4/ano, bronquite pós-viral até em 40% de não asmáticos. - crianças 3-8episódios/ano, 35% dos casos otite -0.5-2.5% < 2 anos hospitalização pneumonia ou bronquiolite, principal causa pneumonia infância -Custo de U$ 25 bilhões/ano Monto AS et al. Clin Ther. 2001;1615. Fendrick AM et al. Value in Health. 2001;4:412 Viroses Respiratórias 9 Importante causa morbidade pacientes 9 Asma- etiologia exarcebação 80% crianças (Rinovírus), 60-70% adultos 9 DPOC – 80% infeccioso, 30-40% viral (75%Rinovírus) 64% associado resfriado previo 18 dias 9 Fibrose cistica: progressao doença, facilita adesao e colonizacao bacteriana 9 9 ICC, Doença Coronária - fenômeno descompensação 9 Imunocomprometidos - > pneumonia, aquisição nosocomial – excreção viral prolongada Teichtahl Chest 1997 Johnston SL et al. Am J Respir Crit Care Med. 1996 Greenberg SB et al. Am J Respir Crit Care Med. 2000;162:167 Smeeth NEJM 2004 Viroses Respiratórias – Bronquite aguda 9 VR patogenos frequentes bronquite aguda1 9 VR associados tosse1 9 Influenza virus: 75%–93% dos casos 9 Adenovirus: 45%–90% 9 Rinovirus: 32%–60% 9 Coronavirus: 10%–50% 9 40% de pacientes nao-asmáticos com bronquite aguda - FEV1 ≤80% pred em 41% adultos2 9 Reatividade bronquica permananece aumentada até 5 semanas após episódio agudo2,3 1. Gwaltney JM Jr. In: Mandell GL, Bennett JE, Dolin R, eds. Principles and Practice of Infectious Diseases. 5th ed. Philadelphia: Churchill Livingstone; 2000:703. 2. Williamson HA Jr. J Fam Pract. 1987;25:251. 3. Hallett JS, Jacobs RL. Ann Allergy. 1985;55:568. 3 MORTALIDADE RELACIONADA À GRIPE Mortes/100.000 1000 870 800 600 481 400 200 Î Adultos sadios: 2 240 104 2 0 ÎDoença cardiovascular: 104 ÎDoença pulmonar: 240 ÎDoença cardiovascular & diabetes associadas: 481 ÎDoença cardiovascular & pulmonar associadas: 870 COMPLICAÇÕES DA GRIPE – TRAQUEOBRONQUITE em DPOC • Elevada morbidade • Tosse, piora funcional • Incontinência urinária • Fratura de costela • Agravamento de hérnia • hipoxemia • Infecção bacteriana “Children with Wheezing Presenting to the ER” Rakes GP et al. Am J Respir Crit Care Med. 1999;159:785. 9 Comparação crianças asmáticas e não asmáticas (controles). 9 Idade, atopia, eosinofilia 9 Crianças asmáticas < 2 anos 9 VResp detectados em 82% 9 VSR predominante, 68% 9 Crianças asmáticas > 2 anos 9 VResp detectado 83% 9 Rinovírus predominante, 71% 9 +PCR for RV e eosinofilia nasal ou ECP nasal, 48% 4 Acute Respiratory Infections (ARIs): Primary Care Office Visits, Antibiotic Use, and Bacterial Prevalence in US, 1998 100 25,000 Office visits (×1000) Antibiotic prescription Bacterial prevalence 20,000 80 60 15,000 62% 76% 10,000 59% 70% 30% 20 5000 0 40 URI Otitis media Sinusitis Pharyngitis Bronchitis Antibiotic Rx and estimated bacterial prevalence (% of visits) Office visits 0 Gonzales R et al. Clin Infect Dis. 2001;33:757. EPIDEMIOLOGIA e ETIOLOGIA VIROSES RESPIRATORIAS EM ADULTOS Estudos nacionais Federal University of Sao Paulo Respiratory Virus Study Group Infecção Respiratória Aguda Viral Gripe e Resfriado < 5 dias 2001-2003 Investigação Epidemiológica, Clínica e Laboratorial População Geral Profissionais de Saúde Imunodeprimidos Triagem Pronto-Socorro Hospital São Paulo EPM-HSP NASF Ambulatório de Transplante Renal SCREENING - IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA Influenza A e B, Parainfluenza, Virus Respiratório Sincicial, Adenovírus RT-PCR Rinovirus Coronavirus Avaliação custo benefício IF X PCR Vigilância Gripe Cultura e PCR 5 Laboratory-confirmed Influenza cases among ARI by month, 2001- 2003 60 50 ARI (n=407) 40 30 20 10 ju n01 ju l-0 1 A ug /0 1 S ep t/0 1 O ct /0 1 no v01 D ec /0 1 ja n02 Fe b/ 02 m ar -0 2 A pr /0 M 2 ay /0 2 ju n02 ju l-0 2 A ug /0 Se 2 pt /0 2 O ct /0 2 no v02 D ec /0 2 ja n03 Fe b/ 03 m ar -0 3 A pr /0 M 3 ay /0 3 ju n/ 03 ju l/0 3 A ug /0 3 0 Date 2001: 42% FLU B FLU A 2002: 18% Negative 2003: 13% Bellei et al 2004, IV Int Sympos Resp Viral Fort Mayers, USA VI Internat Sympos Resp Viral Infect Fort Myers, USA, 2004 DFA and RT-PCR results adult samples VIRUSES DFA (n=407) RT-PCR (n=309) % Influenza A Influenza B RSV PIV - 1 PIV - 2 PIV - 3 Adenovirus 49 36 10 1 1 2 0 - 12.0 8.9 2.5 0.25 0.25 0.5 0 Rhinovirus - 81 26.2 Coronavirus Enterovirus - 13 4 4.2 1.3 25% 31% Diagnóstico clínico – Influenza Like Illness ILI Apresentação Influenza Resfriado comum Quadro clínico Sistêmico Local (nariz/garganta) Início dos sintomas Abrupto Gradual Febre Usualmente alta Ausente/baixa Sintomas Calafrios, mialgia, queda do estado geral, tosse, dor de garganta Coriza, congestão nasal Grau de Exaustão Importante Leve/moderado Evolução 1 a 2 semanas: comumente evolui com tosse, podendo estender-se Rápida recuperação Complicações Severas: ex.: pneumonia Leves/moderadas Ocorrência Sazonal, outono, inverno Todo o ano 6 Influenza e Rinovírus mito “ Tomei a vacina e mesmo assim peguei gripes” 60 50 Cases (n) 40 30 20 10 1 1 t/0 1 no v01 de c/ 01 ja n02 fe b/0 m 2 ar -0 2 ap r/0 2 m ay /0 ju 2 ne /0 2 ju ly /0 2 au g/ 0 se 2 pt /0 2 oc t/0 2 no v02 de c/ 02 ja n03 fe b/0 m 3 ar -0 3 ap r/0 3 m ay /0 ju 3 ne /0 3 ju ly /0 3 au g/ 03 se pt /0 3 oc /0 g/ 0 ly/ pt au se ne ju ju /0 1 01 0 Negative Date Influenza Rhinovirus Bellei et al. Respirology, 2007 Rinovírus 980% dos casos de resfriados, outono/primavera hemisfério norte 9Arruda et al. infecção 45-70% da vida de crianças < 5 anos - favelas de Fortaleza 9Agente desencadeador de asma 9Idosos –doeça prolongada, > 50% sintomas do trato resp inf. Nicholson KG et al. BMJ. 1996;313:1119. Rinovirus e Resfriado Virus narina-15 minutos-adenoide -10 horas –sintomas: Rinorreia, congestao, espirros, dor de garganta mediadores: histamina, cinina e prostraglandinas Pode infectar cels epitelio bronquico: bronquite, induçào asma 7 Rinovirus e Sinusite Aguda 9Frequência extremamente elevada Resfriado = rinosinusite 9RV detectado em 50% dos adultos sinusite por RT-PCR (swab nasal ou lavado seio maxilar) 1. Pitkäranta A et al. J Clin Microbial. 1997;35:1791. 2. Gwaltney JM Jr. Clin Infect Dis. 1996;23:1209. São Paulo Federal University Respiratory Virus Study Group Vírus Sincicial Respiratório em PAS – HSP Mito : “Quando tomei a vacina veio a gripe” 60 50 30 20 10 Negativo abr/03 Positivo mai/03 fev/03 mar/03 jan/03 dez/02 out/02 set/02 Data nov/02 jul/02 ago/02 jun/02 abr/02 mai/02 fev/02 mar/02 jan/02 dez/01 nov/01 set/01 out/01 jul/01 jun/01 0 ago/01 Casos 40 VRS Vírus Respiratório Sincicial 9 Bronquiolite, Lactentes, 80% hospitalizações em menores de 1 ano. Precursos de asma 9 Reativação asma/bronquite crianças 9 Pneumonia crianças, idosos, 9 adultos traqueobronquite febril 9 Nosocomial – berçarios, unidades geriátricas Principal fonte profissionais de saúde, infecções subclínicas (20%) 9 50% dos imunossuprimidos evoluem para infec. TRI (mortal. 30-100%) 8 Respiratory Syncytial Virus Infection in Elderly and High-Risk Adults A.R. Falsey, P. A. Hennessey, M. A. Formica, C. Cox and E. E. Walsh. N Engl J Med 2005;352:1749-59. VSR- Idosos -3-10% doença sintomática em coorte 4 anos 9 Durante os 4 anos a infecção por RSV foi responsável por 9 11% das internações por pneumonia 9 11% por doença pulmonar obstrutiva crônica 9 Mortalidade hospitalizados 8% Idosos saudáveis: 9 Ligaram p/ médico: 15% 9 Consultório: 17% Alto risco: 9 Ligaram p/ médico: 23% 9 Consultório: 29% 9 Emergência: 9% 9 Hospitalização: 16%, taxa p/ influenza 20% Sindrome Respiratória Aguda Grave 9 Epidemiologia Novembro 2002- Julho 2003 8500 casos; 11% mort. MORTALIDADE: 1%: <24 anos 6%: 25-44 anos 15%: 45-64 anos 50%: >65 anos SARS-COV Metapneumovírus 9 Descoberta 2000, família Pneumovirus 9 muitas semelhanças VRS: transmissão, perfil epidemiológico, grupos de risco Expressão clínica semelhante 9 Menor incidência doença respiratória trato inferior que VRS 9 Resfriados e traqueítes em adultos, = VRS 9 Dados brasileiros: 3-17% crianças hospitalizadas (bronquiolite, pneumonia) 10 Influenza Epidemias anuais Pandemias Gripe aviária Influenza - circulação H5N1 Potencial ? Epidemias Pandemias Influenza RESPOSTA IMUNE NOVAS DROGAS 11 Composição da vacina para o Hemisfério Sul, 2006. A/New Caledonia/20/99(H1N1) A/California/7/2004(H3N2)* B/Malaysia/2506/2004 Vacinação anual Influenza Drift *A/New York/55/2004(H3N2) Tipo / local / cepa / ano Composição da vacina para o Hemisfério Norte, 2005 -2006. A/New Caledonia/20/99(H1N1) A/California/7/2004(H3N2) B/Shanghai/361/2002 PANDEMIA 1918 1918-1920- “Gripe Espanhola”, -A(H1N1)disseminação rápida < 1 mês. 50 milhões de mortes, virulência? -Taunbenberger 2005, Nature vírus aviário -25% pop. mundial – sintomatologia clínica -autópsia, hemorragia pulmonar, jovens, evol. rápida ou 72hs. Robert Webster St. Jude’s Children’s Hospital in Memphis, 11000 cepas vírus influenza, 7000 aviários -1976-2006 Transmissão inter-espécies 12 PERÍODOS/FASES Interpandêmico Fase 1 Sem detecção de nova cepa em humanos; pode haver circulação em animais de subtipo que cause infecção em humanos (baixo risco) Fase 2 Aumento do risco de doenças em humanos decorrente da situação anterior Alerta Epidêmico Fase 3 Infecção humana com novo subtipo, sem transmissão direta interhumana ou restrita a contatos íntimos Fase 4(*) Pequenos clusters (até 25 casos) de transmissão inter-humana, porém altamente localizada Fase 5 Clusters de maior extensão (> 25 casos), porém ainda localizados (risco pandêmico substancial) Período pandêmico Fase 6 Transmissão sustentada na população em geral Fonte: WH O global infl uenza preparedness plan (WHO /CDS/GI P/ 2005.5) Distribuição dos AS no Trato Respiratório ASα2,3 H5N1 - ASα2,3 ASα2,6 Robert Webster – 205 caos humanos - clusters familiares ASα2,3 Hiroshi Kida, Hokkaido University Japan ausência de casais infectados no mesmo cluster familiar receptor—alpha 2,3—> traquéia ? Epitélio pseudoestratificado ciliado: ASα2,3 Epitélio escamoso: ASα2,6 Matrosovich et al., PNAS, 2004 HPAI: FATOR DE PATOGENICIDADE SÍTIO DE CLIVAGEM = TROPISMO TECIDUAL = VIRULÊNCIA 13 Influenza – quadro clínico 9 Período incubação: 1-3 dias, transmissão 24 hs pré-sintomas, 3-4 dias, até 7 dias. 9 Início súbito de febre (> 38oC), tosse seca e sintomas gerais (mialgia, calafrios, dor de garganta e cefaléia) por 3-4 dias. 9 Atípicos: oligossintomáticos -rinite e faringite - ou assintomáticos. 9 Crianças: dor abdominal, vômitos, diarréia e complicações como crupe, bronquiolite e otite média aguda. 9 Idosos: evolução insidiosa, febre baixa ou ausente, confusão mental e fraqueza. 9 Pneumonia viral e pneumonia bacteriana secundaria são observadas mais frequentemente em idosos (> 65 anos), portadores de doença cardíaca ou pulmonar crônica, insuficiência renal, distúrbios metabólicos (diabetes), hemoglobinopatias, pacientes em imunossupressão e gestantes (segundo e terceiro trimestres). Bellei, Atualização Terapêutica 2003, Influenza –pneumonia PNEUMONIA SECUNDÁRIA S. pneumoniae S. aureus H. influenzae PNEUMONIA PRIMÁRIA SDRA – vírus Influenza 14 INFLUENZA – Quadro clínico 9 Resolução sintomas em 1 semana , tosse pode persistir 9 Sintomatologia prolongada em imunodeprimidos 9 Crianças – febre elevada, convulsões, otite média, brionquiolite, crupe 9 Sinusite, exacerbação de DPOC, ICC, bronquite 9 Pneumonia viral primária – 3-5 dias 9 Penumonia bacteriana secundária - 5-10 dias 9 S. Pneumoniae e estafilocócica mais frequentes. H5N1 2004/2005 -Período incubação maior , 2-5 dias ou 8-17 dias -febre elevada, sint trato respiratório inferior, pneumonia viral primária -diarréia (aquosa), vômitos, dor abdominal -Encefalopatia isolada - inicial -dispnéia, insuficiência ventilatória, > pacientes 48hs suporte ventilatório -descompensação hemodinâmica, insuficiência renal -ínicio precoce antiviral – melhor evolucão -leucopenia, linfopenia (fator de risco) -fatalidade, 50-65%, > em < idade ? WHO comitee NEJM 29/9, 2005 Uso de antivirais - a discussão … 9 Quais as drogas disponíveis ? Gripes Anuais – influenza humano 9 Como saber quem está infectado ? Gripe Aviária 9 Quem tratar ? Como tratar? Pandemia 9 Vamos usar para prevenir doença ? 9 E a resistência ? 15 Questões / Limitações Antiviral - pandemia Muitas Questões – poucas respostas: grande desafio 9 Qual droga utilizar ? 9 Pandemia: ↓ gravidade, complicações, hospitalizações/ morte ? 9 Como, profilaxia ou tratamento ? 9 Grupos prioritários ? 9 Quanto estará 9 disponível ? 9 Como distribuir ? 9 Como treinar o uso ? 9 Administratação em até 48 horas 9 Efeitos colaterais 9 Resistência antiviral 9 Alto custo (IN) 9Influenza – adultos ambulatório 9VRS – crianças internadas Influenza: Epidemias Anuais U.S. pop ~290 milloes Lab Teste Hospitalizados >200,000 (0.1% pop) ~10%-20% Infectados (29-59 millioes) Mortes ~36,000 (< 20%) ~50% Simtomaticos (15-30 millioes) Trat domiciliar 16 Tratamento Objetivos Reducao de sintomas Recuperacao precoce Prevenir complicacoes Diminuir transmissao Drogas Amantadina Rimantadina *Oseltamivir Tamiflu *Zanamivir AAS – S. Reye Influenza RESPOSTA IMUNE amantadina NOVAS DROGAS Hemaglutinina e Neuraminidase: seu papel na Replicação Viral 17 Antiviral- Influenza Humano 9 4 drogas eficácia semelhante– início tratamento em 48 horas, tratamento por 5 dias. Aprovado para crianças maiores de 1 ano. 9 Inibidores Neuraminidase Flu A e Flu B ↓ duração sintomas em 1 dia ↓ excreção viral Diminuição complicaçoes, internação, uso de ATB. 9 9 9 9 Amantadina – 100mg 2x dia Rimantadina -100mg 2x dia Oseltamivir – 75mg 2x dia Zanamivir – inalatório, 2x dia 9 Profilaxia- mesmas doses, 1x dia. Aprovado para crianças maiores de 1 ano (exceto zanamivir, rimantadina). Domiciliar – 10 dias, sazonal 6-8 semanas oseltamivir – 70-90% eficácia prevenção de doença 9 Ef colaterais e ajuste da dose 9 Grávidas, Insuficiência Renal 9 Amantadina – ef colaterais SNC , frequente 9 Oseltamivir – menos 10% sint gastrointestinais. Bellei, in Atualização Terapêutica 2005 Impacto antiviral AM/RIM ZNV OSEL ↓ SINTOMAS Sim Sim Sim Prevenção complicação ? Sim Sim ↓ ATB ? 28% 24-40% ↓ Hosp ? ? ~50% (30%) ? 60-70% ? Redução transmissão ? s/ estudo placebo-controle, s/ report Hayden 2005 Antivirais – quando indicar influenza sazonal 9 Janela imununológica- 15 dias entre a vacina e aumento dos títulos de anticorpos protetores 9 Cepa vacinal diferente cepas circulantes (baixo match) 9 Imunossuprimidos 9 Pacientes com baixa resposta vacinal 9 Idosos: 30% s/ resposta, desnutridos baixa resposta 9 Bellei et al. Braz J Infect Dis 2006 9 Surtos em comunidades ou enfermarias de risco 9 Profilaxia de contatos profissionais, familiares (não vacinados). 18 WHO – 17/03/2006 – H5N1 9 Tratamento: 9 Ausência de estudos clínicos para julgar o benefício do tratamento portanto: 9 Mesmas doses recomendadas H5N1, 9 Estudos controlados são necessários, estudos com maiores doses são necessários. 9 Profilaxia:75mg 7-10 dias (desde último dia de exposição). 9 Prof saúde, prof avicultura : pré-exposição, pós-exposição ou curso prolongado 9 Indivíduos em profilaxia manter vigilância de sintomas mesmo durante tratamento. www.who.int/csr/disease/avian_influenza Antivirais - Perspectivas Oseltamivir Doses elevadas em gripe aviária 9 150-300 mg dia em estudo 9 Períodos prolongados, 7, 10, 14 dias. 9 Resistência- relatos H5N1 NEJM 2005 9 Resistência influenza humano 5-18% 9 Oseltamivir - Uso de probenicid , em estudo 9 Uso de drogas combinadas ? Amantadina + oseltamivir (SNC) ? peramivir + rimantadina 9 Peramivir IM/EV 1 dose ef 10 dias 9 Fludase , outros 9 Zanamivir – inalatório , d. sistêmica, grávidas ? 19 Produção de Vacinas – Standard ovo embrionado • produção mundial de vacinas, 300milhões doses ano, • 1 ovo- 1 dose, mas 6 meses • H5N1 patogênico, opções..... (genética reversa, celular) •Vacinas humana ? Aviária em uso Pandemia Vacina 9 Vacina anual é trivalente (3 cepas A(H1N1), A(H3N2), e B ), vacina pandêmica - monovalente. Não protege contra H5N1 . H5N1 patogênico, opções..... (genética reversa, celular) 9 Vacina Aviária em uso 9 Produção tecnológica atual – 6 meses , … 4-5 meses Æ pode não estar disponível antes da primeira onda pandêmica 9 2 doses – garantir imunidade 9 MS e Instituto Butantan: Construção de mais uma pequena planta para a produção da vacina monovalente H5N1: Estudos Pré-clínicos e Clínicos; Estudos de consistência da produção; Estudos com Al(OH)3 como adjuvante. Vacina H5N1 N Engl J Med 2006;354:1343-51 Treanor et al NEJM 2006 20 Perspectivas 9 Estudos vacinas contra H5N1- não se sabe se protegerão contra um vírus pandêmico quando ele aparecer. 9 Tecnologia atual – vacina inativada – efetividade reduçao transmissao pessoa-pessoa ? 9 Estratégias para melhorar imunogenecidade: 9 Booster anual – incluir H5 na vacina anual 9 Adjuvantes – aluminio efeito modesto ? MF59 - promissor 9 Vias de administraçao – IM x Intradérmica 9 Idosos – pouco imunogênico 9 “Potencial de proteçao cruzada de anticorpos NA – H1N1 contra NA – H5N1”? -estudo em ratos – proteçao parcial . Treanor 2007 Obrigada ! Nancy Bellei Setor Vírus Respiratórios Infectologia –UNIFESP [email protected] 21