memória descritiva e justificativa

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CÂMARA MUNICIPAL DE RESENDE
GABINETE DE PROJECTO_D.O.P.U.
CENTRO CÍVICO-S.MARTINHO DE MOUROS
PROJECTO GERAL
MEMÓRIA DESCRITIVA
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
PROJECTO DE ARQUITECTURA
Obra:
Centro Cívico
Local:
Lugar da Calçada, S. Martinho de Mouros - Resende
Introdução
Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projecto de um Centro Cívico,que a
Câmara Municipal de Resende pretende construir no Edifício de sua pertença no Lugar da Calçada, na
freguesia de S. Martinho de Mouros e concelho de Resende.
Proposta
O novo edifício social que se pretende construir surge em resposta à sentida necessidade cada
vez mais actual do apropriamento das novas tecnologias, bem como de um espaço de encontro
e troca cultural ou investigação na Vila de S. Martinho de Mouros.
Para além do significado que este edifício tem para a freguesia, enquanto parte da sua
memória, o mesmo apresenta ainda características arquitectónicas com relevante interesse em
preservar, além de estar colocado num ponto estratégico da freguesia.
Com a atenção relativa ao Património, a adquirir maior importância, quando se entende que a
história na sua rápida mudança não tem de excluir as marcas de épocas passadas, e que ao invés de
constituírem “um peso morto”, são factores dinamizadores que ajudam a estabelecer articulação entre
passado e futuro, reforçando a identidade do lugar e a memória colectiva. Como tal parece-nos
pertinente e em termos construtivos ecológico a reconversão deste edifício para um novo uso
adequado as necessidades actuais e assim potenciando-o para o futuro.
O equipamento pretende dar resposta a uma necessidade cada vez maior de comunicação
rápida e global através dos postos net, estabelecer-se como um ponto cultural forte através do seu
espaço de exposições temporárias, através da sua Biblioteca e Média teca, e da múltipla utilização
que o seu auditório poderá proporcionar como debates, aulas, formações entre outros. E também
continuar a parte do programa que possui actualmente como pagamentos de contribuições
autárquicas, água, etc. Colocando-se assim como ponto estratégico tecnológico, cultural, pedagógico e
reduzindo a distancia burocrática da sede do conselho. Relativamente aos utentes que se propõe
destinar ou servir, não tem um público alvo em especial.
Assim, o edifício que se pretende Reconstruir desenvolve-se em dois pisos:
No piso inferior, situa-se o espaço de recepção, sala de reuniões, área break Coffe, Sala
exposição temporarea e Instalações Sanitárias. No piso superior desenvolveu-se o Auditório,
Biblioteca, Média teca e Netzone.
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CENTRO CÍVICO-S.MARTINHO DE MOUROS
PROJECTO GERAL
MEMÓRIA DESCRITIVA
Como opção pretendida entendeu-se o r/chão como o piso mais público, onde coabitam as
actividades movimentadas e afluídas, enquanto o piso 1 se reservam a actividades mais “restritas”.
Neste piso os espaços lúdicos e de pesquisa surgem delicadamente ao longo da fluída rede de
percursos.
Piso 0
O Espaço de recepção acesso ao interior do edifício é indicado pela posição que possui na
entrada do edifício. É neste espaço que se prevê a possibilidade de pagamento de facturas o controle
gestão e vigilância do edifício garantindo assim a funcionalidade do edifício.
A Área break coffe situa-se num espaço partilhado com o espaço de exposição onde apenas
se diferenciam pelo diferente pavimento e posicionamento, junto á recepção. Foi projectado como um
espaço de convívio, onde os utentes podem tomar um café,comer um bolo, conversar, sempre com
exposições temporare-as como temas de fundo.
O Espaço de exposição temporare-o, espaço cultural onde podem ser difundidos enumeros
temas, campanhas de sensibilização, trabalhos particulares, colecções, etc.
A Sala de reunião prevê a utilização para por exemplo apoio jurídico a jovens, aulas de apoio,
etc. Situa-se a par da recepção, na área de entrada.
As instalações sanitárias foram dispostas de forma a responder estrategicamente aos
diferentes espaços comuns. Com os pressupostos mencionados assegurou-se a alínea 5c da ficha 4
do DN 12/98 de 25. Ambas as I.S. de Deficientes respeitam o nº 6 do capítulo III do Decreto-lei 123/97
de 22 de Maio.
Piso 1
O auditório posiciona-se na parte frontal do edifício (sul,poente).estando o acesso vertical a
eixo do edifício, ira receber formações, apresentação de trabalhos, projecção de filmes, campanhas de
sensibilização, etc. Tem uma lotação de 30 lugares visitantes.
O espaço Net projectada no seguimento da funcionalidade que hoje já lá existe, prevê a
instalação de 6 unidades acesso a net.
A Média teca espaço destinado a consulta através de visionamento de gravações vídeo ou
áudio, existindo assim um arquivo, e consequentemente a possibilidade de consulta de um
documentário, serie, etc.
A Biblioteca espaço destinado a consulta de bibliografia especifica idealizou-se a possibilidade
de consulta de toda a bibliografia existente na Biblioteca municipal e assim sua requisição ainda que
posteriormente os livros tenham de transitar para o Centro Cívico.
Uma das preocupações tidas na concretização do projecto foi a necessidade de diferenciar
espaços e tipos de utilização. De tal forma foi criada uma hierarquia cromática através dos pavimentos,
para que com isso se sentisse uma clara distinção entre os diversos usos. Pretende-se que os
espaços mais públicos e mais restritos não se confundam, nem misturem.
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MEMÓRIA DESCRITIVA
Os acessos verticais, bolsas de recepção ou de chegada transformam-se em elementos
unificadores dos dois pisos dedicados aos utentes.
Enquadramento da pretensão
O referido edifício não se encontra protegido ou salvaguardado por qualquer regime,plano ou
Entidade.
Informa-se que o edifício possui infra-estruturas de saneamento básico, com ligação à linha de
energia eléctrica, água e telefone.
Adequação da edificação
O edifício projectado adequa-se à utilização pretendida, resultante de um programa requerido
pelo dono de obra e organizado, cumprindo a legislação aplicável em vigor.
Segurança
Em termos de segurança, o edifício está equipado com saída de emergência no 1º Piso
directamente para o exterior, sendo previsto todo o equipamento regulamentar, quer em termos de
detenção e combate a incêndios como sinalização de emergência.
Característica da Intervenção
A
linguagem
utilizada
neste
novo
edifício
reflecte
naturalmente
uma
abordagem
contemporânea, pelo facto de, como em cada um dos edifícios já existentes e recentemente
projectados, assumir a marca do seu tempo.
Materiais de Construção
As opções construtivas foram tomadas, tendo em conta não apenas critérios de economia e
durabilidade dos materiais, mas também as suas potencialidades estéticas e expressivas.
Revestimentos Interiores do Edifício
Nos pavimentos do piso 0 sugere-se a aplicação de Vinílicos em todos os compartimentos
variando apenas a sua coloração consoante a sua função futura (recepção, sala de reunião, coffe
break e exposição temporare-a), com a excepção das instalações sanitárias onde se irá aplicar
pavimento cerâmico. Em todas as paredes deverá se proceder a decapagem do revestimento existente
ficando assim a pedra a vista, à excepção do interior das instalações Sanitárias em que se optou por
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material cerâmico dos 0,06 até 2,06m, e da forra do volume que as destinge que deverá ser efectuado
em painéis folheados a tola.
No piso 1 serão aplicados Vinís no que se refere a pavimentos,variando as suas características
consoante a função a que se destina o compartimento (zona distribuição, Auditório, Biblioteca,
Netzone). Nas paredes deste piso deverá na sua totalidade se proceder a decapagem do revestimento
existente ficando assim a estéreotomia da pedra a vista, exceptuando o corpo estrutural do elevador
que deverá também ser revestido por painéis folheados a tola.
Os revestimentos dos tectos será efectuado em Pladur, sendo que o mesmo nas instalações
sanitárias deverá ser de característica hidrófugo.
Cobertura
A cobertura será recuperada, estando previsto a sua desmontagem e lavagem do
revestimento exterior “telha”, recuperação da sua estrutura em madeira, rufagem em zinco a cor
natural, encaminhamento das águas pluviais e colocação de Isolamento em lã de Rocha 8 cm.
Vãos
Os vãos exteriores (fixos e de abrir) são em madeira idêntica á existente, vidro duplo, e pintura
a tinta de esmalte de cor igual á existente. Enquanto que, os interiores serão folheados a Tola e os
aros em madeira maciça.
Quadro de Áreas
A área de intervenção abrange a totalidade do interior do Edifício e uma rampa exterior ao
edifício que facilitará a entrada a pessoas com mobilidade condicionada. Assim:
Piso 0
93,75m²
Piso 1
106,50m²
Rampa acesso
Total intervenção
Resende, Janeiro de 2009
____________________________
2,20m²
202,45m²
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