Cadê o Sol? - Cortez Editora

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Ficha de Orientação
Pedagógica
Livro: Cadê O Sol?
Autora: Vera Lúcia Dias
Ilustrador: Romont Willy
ISBN: 978-85-24920-66-0; N° páginas: 28.
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Caro professor,
1) Projeto Natureza e Sociedade: O Mundo é uma Pergunta!
A Cortez Editora, desde seu surgimento há mais de trinta anos, afirma
seu compromisso com a Educação. Nesse sentido, o segmento da
literatura infantil e juvenil cresce dialogando com os temas da atualidade,
ampliando as fronteiras da formação da criança e do jovem por meio da
literatura em suas mais diversas expressões de forma e conteúdo. Um
caminho partilhado com os educadores de todos os ambientes de
formação, e, especialmente, com as escolas de todo país.
Objetivo: Partindo da vivência do livro, criar situações experienciais
de aprendizagem, tornando significativos e prazerosos conteúdos
de análise, reflexão e criação em múltiplas áreas disciplinares e/ou
em temas transversais.
A seguir, você terá a oportunidade de conhecer algumas possibilidades
de trabalho com o livro Cadê o Sol?, bem como informações mais
detalhadas sobre a narrativa. Além disso, você poderá contar com nosso
atendimento pelo portal www.cortezeditora.com.br/emsaladeaula ou
pelo e-mail [email protected], para enviar solicitações,
sugestões ou comentários sobre nossas publicações e sobre a
experiência de sua escola com elas!
Um ótimo trabalho!
Cortez Editora
Conhecendo a obra e suas aplicações...
O mundo é uma pergunta! Especialmente para o dia a dia dos
professores, esta é uma afirmação que faz todo o sentido, ainda mais
intensamente na Educação Infantil. E a obra Cadê o Sol?, de Vera
Lúcia Dias, traduz em livro o deslumbramento característico dos
primeiros anos de vida pelas descobertas, das mais simples às mais
complexas do cotidiano. Na história, apresentada com ritmo poético e
letras bastão para os pequenos, o protagonista intriga-se com o Sol,
que parece sumir repentinamente com a chegada da noite... A partir
de suas observações, o pequeno cria hipóteses e percebe revelações,
como a chegada da Lua, convidando a leitor a divertir-se e refletir sobre
tudo à sua volta!
Áreas envolvidas: Formação Pessoal e Social (Identidade e Autonomia) /
Conhecimento de Mundo.
Linguagens propostas: Música e Artes Visuais.
Experiências analíticas: Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade.
Calendário Pedagógico: Todo o ano, ou particularmente em datas
relativas ao Meio Ambiente.
Idades prioritariamente indicadas: a partir de 3 anos.
Práticas Curriculares sugeridas: prática de leitura e produção de
textos; análise e experimentação de linguagens artísticas; vivências
sensoriais; vivências de análise em reflexão a partir de pesquisa de
campo e observação; formulação de perguntas e suposições sobre
o tema em estudo.
Resultados específicos: produção da caixa de brinquedos do Sol e da
Lua; composição do painel das descobertas culinárias e visita à Feira
livre; vivência e desenvolvimento de calendário dos ciclos naturais.
Avaliação: Continuada, envolvendo critérios de participação,
aquisição e aplicação dos conteúdos nas propostas das diferentes
disciplinas e temas transversais.
Duração indicada: 1 a 12 meses.
Processo de trabalho: em três etapas coordenadas, envolvendo o
trabalho dos docentes das áreas integradas: 1) Nossos Calendários da
Natureza!; 2) Para a Noite e o Dia, o que há?; 3) O Sol, a Lua e Nós!
Primeira Etapa: Nossos Calendários da Natureza!
A Educação Infantil traz aos grupos a importante experimentação da
rotina, dos ritmos, dos padrões que respeitam os primeiros anos de
vida, em que manter os horários de alimentação, sono, atividades é
muito importante, inclusive para a saúde! Além da regulação do que é
propiciado pela escola, o tema pode compor também as conversas e
descobertas do dia a dia, sendo objeto de reflexão e debate entre
alunos, professores e família. Assim, nosso convite é para começar o
projeto explorando com os pequenos um calendário múltiplo, em que
sejam apresentados aspectos rítmicos da vida, como a observação
climática, os horários das atividades escolares e domésticas, e, para
turmas dos últimos anos do segmento, até mesmo o registro dos dias da
semana e mês – sendo este um material didático composto com
imagens, letras e algarismos, respeitando a estética da infância, e
atendendo a expressões de conteúdo apreensíveis pelas crianças (para
fazer o calendário, é possível adotar materiais orgânicos e bastante
resistentes, como tecidos não sintéticos, e ainda papeis e imagens com
gramatura alta e maior resistência ao manuseio contínuo,
eventualmente recobertos com papel autoadesivo transparente. É
possível conhecer várias propostas pesquisando em revistas para
professores ou pela internet).
Ao longo do processo, procure incentivar as observações espontâneas
dos alunos, podendo oferecer a eles cadernos sem pauta para que
registrem o que percebem na natureza: as cores do dia mudam com o
passar das horas? A temperatura fica diferente, sentimos mais frio ou
mais calor? E nossas refeições, como são? É possível ainda selecionar
imagens das estações do ano, em que haja um elemento permanente
(como uma árvore) e o entorno se modifique, evidenciando as
transformações do ano. Igualmente, convide as
crianças a atentar para o que está no céu em cada
etapa do dia: pela manhã, à tarde e a noite. O
que percebemos que permanece ou muda?
Quem viu uma nuvem? Ou um avião? Ou
uma estrela? – Trabalhe em roda para
permitir maior interação e fomentar o
interesse complementar sobre o
tema. Ao final do processo, o
calendário poderá ser
composto com diferentes
elementos, nascidos dos
saberes do grupo, e
respeitando aquilo que mais
despertou interesse,
preferencialmente com
materiais produzidos coletiva
ou individualmente em classe.
Segunda Etapa: Para a Noite e o Dia, o que há?
A segunda etapa do projeto pode ser aberta com a leitura de Cadê o
Sol? Procure apresentar o livro como um presente para a classe, como
um tesouro cheio de descobertas, e ainda um lugar em que podemos
fazer amigos, trocar experiências... No livro de Vera Lúcia Dias, por
exemplo, chame atenção para o desenho de capa, convidando as
crianças a interpretá-la, apresente a autora e o ilustrador, cujos rostos
estão identificados nos textos das orelhas, e, finalmente, explore o
personagem menino, aproximando-o da turma, intensificando a
identificação entre eles. Em seguida, vamos brincar de ler? Componha
a leitura em voz alta com diferentes entonações de voz, expressões
faciais e a participação dos pequenos “adivinhando” a história – assim,
eles se encantam, se envolvem e compreendem o sentido especial
da leitura.
O processo de exploração do livro poderá ser seguido de uma roda de
conversa sobre o que o menino observou e o que o grupo concluiu
nas atividades desenvolvidas na primeira etapa. E o que fazemos
durante o dia? E à noite? Faça com o grupo uma lista de práticas para
cada uma das partes do dia, e então identifique, por exemplo,
brinquedos e brincadeiras que podemos usar nos distintos momentos
– o que pode inspirar a construção de uma caixa de brinquedos da
lua e outra do sol! Os brinquedos poderão confeccionados em sala,
por tipos e focos de interesse: os do Sol, que remetem a maior
movimentação e espaço, interação e troca, (bolas, piões, painel de
tiro ao alvo com bolinhas, líquido para bolhas de sabão, entre outros)
podem ser aproveitados ao longo do ano na própria escola, e os de
Lua, com maior potencial de introspecção e serenidade (como
quebras cabeça, jogos de memória, livros de imagens, caixinhas de
músicas, luminárias giratórias de papel, entre outros), podem ser
levados para casa em escala cumprida um a um.
Terceira Etapa: o Sol, a Lua e Nós!
Tudo o que percebemos e descobrimos pode
nos levar a descobrir que toda a Natureza
tem ciclos, e que eles são muito
importantes para nós! Assim, na última
etapa do projeto, o convite é para
explorar o quanto nossa vida é
influenciada pelos ritmos, o que pode ser
feito, por exemplo, com uma visita à Feira
livre! Na ocasião, as crianças podem
perguntar aos feirantes como sabem os
melhores produtos de cada época, quais são aqueles que só estão
disponíveis uma vez ao ano, ou duas... Em que estação há maior
diversidade?, Como podemos aproveitar os alimentos sazonais e
consumi-los em forma de geleia, doces, polpas – enfim soluções para
sentir o gostinho das frutas preferidas mesmo fora de safra... Podem
também perguntar sobre os horários de trabalho desses profissionais,
que, muitas vezes, começa ainda na madrugada (“hora da Lua”) e
segue até depois do almoço (“hora do Sol”)!
O processo pode ser incrementado pela pesquisa de receitas com os
alimentos preferidos, observando o que se come de dia ou à noite: há
diferença? Quais os hábitos de cada família? Vamos perguntar aos pais
quais as receitas mais comuns para o jantar? E na escola, que tal
entrevistar a merendeira para saber mais sobre os cardápios do dia?
Tudo poderá compor um painel com comidas para os momentos de Sol
e de Lua, sendo ainda possível realizar uma receita para todos durante
a aula! Que deliciosa forma de dar sabor ao que aprendemos!
2) Sugestões de Atividades a partir da obra
Além de possibilitar um projeto de trabalho interdisciplinar, o livro
pode também ser complementado com atividades de sensibilização
e motivação para uma atitude transformadora, como as que
descrevemos a seguir:
- Quais as suas perguntas?: A história Cadê o Sol? é uma coletânea de
perguntas que todos nós podemos ter feito um dia! Que tal inspirar-se
no personagem questionador do livro e fazer um diário de perguntas
com os alunos? A proposta pode ser feita com um pequeno caderno que
fica permanentemente em sala, no qual o professor registra perguntas
interessantes das crianças, tanto surgidas de uma atividade dirigida
como espontaneamente. Assim, não apenas será possível identificar
focos de interesse do grupo, como também planejar atividades e
observar o amadurecimento da aprendizagem! Caso ache interessante,
o professor poderá também fazer um pequeno dicionário de perguntas
e respostas, impresso para cada aluno!
- Formas e Cores na Natureza: O sol e a lua nos apresentam
algumas das formas que observamos na natureza, assim como
cores muito especiais. Quais as outras que os alunos observam?
Que tal compor um grande painel de cores, formas e texturas,
semelhantes ou diferentes em relação ao que conhecemos com a
história Cadê o Sol? Uma sugestão complementar é confeccionar
em tecido as formas que o grupo identificou, dando concretude e
permitindo o manuseio tridimensional dos elementos matemáticos.
Como pudemos observar nas diretrizes de trabalho aqui apresentadas,
a obra Cadê o Sol? possibilita o trabalho pedagógico com conteúdos
diferentes, inclusive de forma interdisciplinar. Para complementar a
elaboração de seus planos de aula e projetos temáticos, solicite novas
sugestões de atividades e temas, e envie suas dúvidas e experiências
para o e-mail [email protected]
Um ótimo trabalho para você!
Equipe Pedagógica Cortez Editora
A literatura de qualidade pode ser uma grande aliada do processo de
ensino e de aprendizagem, por isso a Cortez Editora lança
sistematicamente novos títulos que sejam parceiros para educação de
nossas crianças! Conheça nosso catálogo e as várias sugestões de
trabalho disponíveis em www.cortezeditora.com.br
Av. José Maria de Faria, 470 - 2º andar
Lapa de Baixo - 05038-190 - São Paulo - SP
Telefax: (55 11) 3611-9616
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