jenny beyer - O Espaço do Tempo

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FLUSS
JENNY BEYER
Dança - GER
Convento da Saudação
21 ABR 2017 a 03 MAI 2017
A relação entre o espectador e o corpo em movimento/dança é um dos interesses persistentes de Jenny Beyer. Ela é
curiosa sobre a representação convencional do espectádor como aquele que é, a partir de uma posição fixa de
passividade avaliando/consumindo a ação do performer no palco. Quão precisa é essa percepção generalizada? Não
estamos, tanto dentro como fora do palco, nos fixando em posições binárias tão préconcebidas: ativo passivo,
observador, observado, consumidor/produt.ect...sem considerar a "Zona fronteiriça"ambígua e paradoxa em que os
encontros entre dois lados está acontecendo. Não é, afinal de contas que, idealmente, o teatro em si deveria ser uma tal
zona um plano de encontro intimo onde os pápeis são necessariamente num processo continuo de tranformação? E se tal
ideia de teatro é ingênuo e irrealista, porque isso? o que nos impede de cumpri-la?
Em um esforço para encontrar novas respostas a velhas perguntas, em 2014 Jenny Beyer embracou com os bailarinos
Nina Wollny, Chris Leuemberger e Matthew Rogers e compositor Jetzmann em uma viagem coreográfica de três anos. Sua
intenção é ignorar presupostos mútuos desenvolvendo a prática baseada emcontacto directo com os espectádores. Em
2014 ela começou com uma série de estudos abertos. Nestes estúdios abertos ela convida o públicoa participar no
processo criativo que leva a criação de uma peça. Seu objetivo é que tal prática de estudo irá informar e afetar o
resultado do trabalho de tal forma que trará dança e público um pouco mais perto um do outro, se não fisicamente que
pelo menos em espirito.
A primeira peça da trilogia LIEBE estreou em maio de 2015 e estava investigando possibilidades de proximidade e toque
(tanto no sentido literal quanto metafórico) entre espectádores e bailarinos. A segunda peça GLASS foi estrreada em 2016
e coloca a dança novamente a distância, a fim de pesquisar as percepções de fronteira da chamada "quarta parede".
Como uma sintese da oscilação entre FLUSS próximo e distante, o final da trilogia, esta agora a procura de de
movimentos de espectádores e bailarinos em um espaço comum. O que acontece, se bailarinos e espectádores
compatilharem o mesmo espaço igualmente. Isso é possivel no teatro e se não, por que não?
Concepção e direcção artistica: Jenny Beyer Coreográfia: Jenny Beyer, Chris Leuenberger, Matthew Rogers, Nina Wollny
Música: Jetzmann
Dramaturgia: Igor Dobricic, Anne Kersting
Produção: Solveigh Patett, Stückliesl
FLUSS is a production of Jenny Beyer, co-produced by Kampnagel Hamburg, funded by the Kulturbehörde Hamburg and
Fonds Darstellende Künste
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