Edição especial v.1, Ago. – Dez. 2016 ISSN 1982 – 2065 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING NA VENDA DE FÚNEBRE Daniela Rodrigues Gonzalez1 RESUMO O objetivo desse trabalho foi amadurecer, por meio de uma retrospectiva histórica, questões teóricas e instrumentais ligadas a atuação do marketing funerário, buscando compreender a sua aplicabilidade no setor atual de vendas. O ramo do comercio funerário passa por drásticas e crescentes mudanças, no sentido de ampliação de serviços antes oferecidos apenas por funerárias tradicionais. Os elementos da pesquisa histórica examinados refletem mudanças comportamentais que vão, desde os ritos fúnebres em torno de um cenário que levava à ocultação do corpo do morto por meio da mortalha ou esquife, até os dias atuais em que são oferecidas cerimônias cada vez mais luxuosas, com direito à música e coquetel. As pesquisas voltadas à administração de empresas em organizações funerárias são ainda muito incipientes. Assim, os resultados aqui publicados são de grande valia para profissionais que atuam na área de planejamento e gestão organizacional e em especial na área de vendas voltada para serviços funerários Palavras-chave: Marketing. Fúnebre. Cliente. Qualidade ABSTRACT The objective of this paper is to mature, through a historical retrospective, theoretical and instrumental issues related to the performance of funeral marketing, seeking to understand its applicability in the current sales sector. The branch of the funeral commerce undergoes drastic and increasing changes, in the sense of extending services previously offered only by traditional “casas funerárias” (funeral homes). The elements of historical research examined here reflect behavioral changes ranging from the funeral rites around a scenario that led to the concealment of the body of the dead through the shroud or casket, to the present day where more and more luxurious ceremonies are offered, such as those with music and cocktails. The research on the administration of companies in funeral organizations are still very incipient. Thus, the results published here are of great value for professionals who work in the area of organizational planning and management and especially in the sales area dedicated to funeral services Keywords: Marketing. Funeral. Client. Quality Tecnóloga em Gestão de Recursos Humano – UNINASSAU, especialista em Gestão de Pessoas PGO, Faculdade de Administração de Pernambuco/Universidade de Pernambuco – FCAP/UPE 1 Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 2 1 INTRODUÇÃO Dentro das organizações funerárias, uma preocupação frequente vem do setor comercial já que a qualidade dos produtos e serviços funerários é cada vez mais exigida pelos clientes. A forma de atender um público tão especifico faz o diferencial na conclusão da venda, isso dá-se em parte devido ao crescimento das inovações e equipamentos ligados ao ramo funerário. Atualmente, esse serviço inovou e ampliouse, oferecendo diversos produtos, serviços e valores que atendem todos os tipos de clientes. Assim, o marketing acompanha essa tendência, buscando identificar múltiplos aspectos: necessidades e desejos de uma empresa do ramo, aferindo a dimensão e potencial de rentabilidade, decidindo sobre produtos, serviços e programas adequados para servir a um mercado específico e estimulando os profissionais da organização para pensar no cliente e melhor atende-los (KOTLER, 2003). Segundo Costa e Crescitelli (2007), a existência do marketing surge a partir dos esforços para satisfazer ou reduzir uma necessidade. Dessa forma o papel mercadológico de uma empresa seria identificar e reconhecer as necessidades e assim após qualificar e quantificar os púbicos desenvolver os produtos e /ou serviços que a satisfaçam. Assim se encontra o mercado funerário hoje, que é em grande parte constituído pelas empresas que se ocupam com os serviços fúnebres. Esses serviços consideram todos os ritos e cerimônias pelos quais a família e os amigos demandam em torno do corpo do falecido, comunicando e partilhando o evento coletivamente (PINTO, 2006). Daí uma necessidade de agilidade e inovação vai junto com a preocupação de humanizar, trazer mais afetividade ao atendimento, usando de tecnologia e psicologia para a criação de laços afetivos e, com isso, proporcionando a formação de um relacionamento com o cliente. Portanto, o resultado do marketing nesse ramo encontra-se nos intangíveis que a empresa oferece, no relacionamento que é criado com o cliente por meio de atributos sensíveis e inovadores dos serviços (ADISSI, 2010; ZEITHAML; BITNER; GREMLER, 2010). Nesse novo cenário, a concorrência se torna acirrada e a qualidade do serviço é que vai influenciar. Uma venda bem feita fideliza o cliente. Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 3 De acordo com Dornelas (2008), a projeção de vendas da empresa está diretamente ligada à estratégia de marketing estabelecida, como o produto será posicionado no mercado, e como o produto chegará ao cliente. Portanto, uma qualidade em vendas no setor está diretamente comprometida em solucionar ou suprir as necessidades do cliente, levando assim ao aumento do faturamento da empresa. Conforme Vasconcellos (2002), o diferencial está em definir a qualidade na prestação de serviços e na dificuldade de estabelecer o que é qualidade, uma vez que os clientes reagem diferentemente ao que parece ser o mesmo serviço. Isso, por que cada cliente possui uma determinada percepção sobre qualidade e, muitas vezes, esta é relacionada ao “estado de espírito do cliente” no momento da prestação de serviço. As pessoas possuem diferentes padrões de qualidade em diferentes momentos de sua vida. O termo qualidade é definido como o desempenho do produto relativamente às pormenorizações do mesmo, e com as quais assegurou ao cliente, o satisfazer das suas necessidades. É um parâmetro chave, para qualquer ramo que visa ter sucesso diante da competitividade (TELLIS; GAETH, 1995; HADYANTO, 2007). Para Crosby (1986), a qualidade de um produto está em cumprir as especificações proposta por ele. Assim, Juran (1974) escreve que a qualidade baseiase no usuário, procurando desenvolver produtos que atendam às necessidades específicas dos consumidores. Produtos de alta qualidade satisfazem a maioria dos consumidores; são os que não têm defeitos ou têm menos defeitos. No ramo fúnebre, a atenção deve ser redobrada e bem analisada, pois vender serviços funerários não é fácil. É nesse cenário que se faz necessário o “marketing funerário”. O relacionamento com cliente torna-se fundamental para o sucesso da empresa. Todo e qualquer relacionamento precisa ser transparente, e os serviços prestados, de boa qualidade. Assim, o marketing funerário é aquele que faz a divulgação, mas evita deixar muito em evidencia a morte e emoções mórbidas que a acompanham. É mostrar para as pessoas a importância da aquisição/prevenção e de mudar hábitos, abordando portanto, esse segmento do mercado, de forma diferenciada. Para conseguir esta fidelização, é necessário que as empresas mudem sua mentalidade, trocando a expressão “completar uma venda” pela “iniciar um Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 4 relacionamento”, ou trocando “fechar um negócio” por “construir lealdade”. Acontece que, na maioria das empresas, em seus planejamentos de marketing, geralmente é dedicada maior atenção para a conquista do que para a fidelidade. É difícil encontrar uma empresa preocupada em maximizar a satisfação dos clientes para que lhes sejam fiéis. Portanto, o espírito das atividades de marketing de relacionamento é sempre estar atento às opiniões dos clientes atuais (JESUS, 2003). Dessa forma, os gestores devem criar mecanismos de persuasão, desenvolvendo e planejando a parte tangível da prestação de serviços por meio das pessoas que realizam o atendimento, sempre com foco no cliente (MORAES, 2012). A qualidade tornou-se vital nas organizações. Colaboradores motivados buscam qualidade com eficiência, gerando clientes satisfeitos. Por isso, uma gestão voltada ao planejamento estratégico em vendas de serviços e uma comunicação eficaz, irá proporcionar uma maior aproximação entre empresa e cliente indo de encontro às suas necessidades. O objetivo desse trabalho foi amadurecer questões teóricas e históricas ligadas a atuação do marketing funerário buscando compreender a sua aplicabilidade no setor de vendas. O setor do comercio funerário passa por drásticas e crescentes mudanças, no sentido de ampliação de serviços antes oferecidos apenas por funerárias tradicionais, sendo ainda incipientes as pesquisas voltadas à administração de empresas em organizações funerárias. Assim, os resultados aqui publicados são de grande valia para profissionais que atuam na área de planejamento e gestão organizacional e em especial na área de vendas voltada para serviços funerários. Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 5 2 RAMO FUNERÁRIO E O SEU CRESCIMENTO HISTÓRICO Nos meados das décadas de 1970 os velórios e os enterros do morto eram de responsabilidade das famílias, que tinham o papel de limpar, vestir (amortalhar), encomendar o caixão (a urna) e tomar as providências para o enterro. Com o surgimento das casas funerárias na década de 1990, o cenário fúnebre ganha novos apetrechos, oferecendo castiçais, tapetes e coroas de flores (LIMA, 2014). De acordo com Bellato e Carvalho (2005) a partir do século XIII, a igreja passa a ocupar lugar central nos ritos fúnebres, ao mesmo tempo em que o corpo do morto, que era considerado figura familiar pelos ritos de morte que lhe votavam os vivos, passa a ser insuportável à vista, levando à sua ocultação, primeiro através da mortalha e, posteriormente, através do esquife. Com o tempo essas representações fúnebres tornam-se intoleráveis com o surgimento de um novo modelo da arquitetura cemiterial e assim os cemitérios deixam de ser percebidos como locais fúnebres, exercendo a função de dissimular uma realidade: a morte e os mortos (URBAIN, 1989). Apesar de tudo, o segmento funerário, que, mesmo rodeado de tabus e superstições, promoveu mudanças consideráveis e contínuas no seu desenvolvimento e conseguiu evoluir significativamente nos últimos 30 anos. Com isso, passou-se a personalizar o funeral, oferecendo-se cerimônias cada vez mais luxuosas, com direito à música e coquetel, livrando as famílias, cada vez mais, das obrigações burocráticas que a situação exige (MACHADO, 2009; CURY, 2010). Mcdaniel e Gates (2004) esclarecem que os produtos funerários podem ser considerados como “não procurados” ou mesmo de emergência, uma vez que não são representados somente pelas urnas funerárias e ornamentação, mas serviços de arrumação, transporte e muitas vezes de disponibilização de jazigos. Mesmo assim, os serviços fúnebres são um dos poucos serviços ofertados no mercado que podem ser utilizados por todos os tipos de consumidores (BELLATO, CARVALHO, 2005). E assim, de acordo com o Jornal O Povo (2008), a diversificação e segmentação de uma funerária e a sua disputa com os concorrentes pelos clientes das classes A e B, acaba por oferecer serviços extras que proporcionem mais comodidade e satisfação ás pessoas que estão envolvidas no ambiente fúnebre. Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 6 Em uma matéria publicada em 2010 no o site do Diário do Nordeste, destaca a atenção para os planos funerários. A ideia desses planos é que o cliente inicie antecipadamente os pagamentos das despesas fúnebres, para ele e sua família. Podem incluir entre sete e dez dependentes e tem contribuições mensais que variam de acordo com os serviços contratados (o Diário do Nordeste cita que há planos cuja contribuição mensal vai de cerca de vinte e sete reais até sessenta e cinco reais). O mais comum é que esses planos ofereçam o caixão, a ornamentação do mesmo com flores, o traslado do corpo do hospital até o local do velório e daí para o local de sepultamento e ônibus para transporte dos familiares ao sepultamento. Diante disso, atualmente o panorama no mercado de serviços funerários vem se alterado consideravelmente e os grupos empresariais com tradição no ramo acaba por apresentar diversas inovações na forma de relacionamento com os clientes (DIÁRIO DO NORDESTE, 2008). As empresas que conseguem oferecer todos os serviços possuem grande vantagem competitiva, pois agregam mais valor ao serviço, oferecendo uma gama maior de serviços aos clientes, ou seja, à família enlutada (ADISSI, 2010). É importante compreender que o mercado fúnebre só existe, porque a morte é usada como fonte financeira, e sem ela, não há como vender serviços funerários, e assim, são através da morte que são vendidas as evidências de conforto, respeito, dignidade, resgate da memória, entre outras (PIMENTEL, 2011). Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 7 3 MARKETING EM VENDAS Entender vendas sem ter conhecimentos básicos de marketing seria o mesmo que entender as condições especiais de algum seguro sem conhecer as suas condições gerais. É o desempenho das atividades de negócio que dirigem o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou utilizador (LAS CASAS, 2009; KOTLER; KELLER, 2006). Segundo Ataides (2003), o marketing é o processo de planejamento e execução do conceito, preço, comunicação e distribuição de ideias, bens e serviços, de modo a criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais. É uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu publico interessado (KOTLER; KELLER, 2006). Segundo Cobra (2003) ele se define como um processo na sociedade pelo qual a estrutura da demanda para bens econômicos e serviço é antecipado ou abrangido e satisfeita através da concepção, promoção, troca e distribuição física de bens e serviços. E à medida que as empresas mudam a organização de marketing também se altera. O marketing não é mais uns departamentos responsáveis por um numeram limitados de tarefas, é uma iniciativa que envolve a empresa como um todo e direciona sua visão, sua missão e seu planejamento estratégico (KOTLER; KELLER, 2006). Mas também, ele se torna um processo social e de gestão, pelo qual indivíduos e grupos obtém o que necessitam e querem através da criação, oferta e troca de produtos e valores. Ele pode ser entendido como a função empresarial que cria continuamente valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio da gestão estratégica das variáveis controláveis de marketing: produto, preço, comunicação e distribuição (NEVES, 2009; DIAS, 2004). E para vencer nos dias hoje, com o lento crescimento da economia, uma concorrência sem trégua, com preços quase iguais, e clientes extremamente exigentes, que não se contentam mais com serviços medianos, a saída é a construção de valor, qualidade e satisfação superiores para o cliente. A medida que a satisfação aumenta, também aumenta a fidelidade (KOTLER; ARMSTRONG, 2003). Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 8 É importante administrar inteligentemente a qualidade nos serviços prestados, pois será capaz de produzir um pacote de valores que acarretam graus de satisfação e garantem a fidelização dos clientes. Um consumidor fiel será um cliente retido na organização que frequentemente vai voltar, além do mais gera mais valor pra empresa no que diz respeito à divulgação da empresa, auxiliando na conquista de novos, aumentando a lucratividade (CORRÊA, 2006). Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 9 4 APLICABILIDADE DO MARKETING FUNERÁRIO PARA O SETOR DE VENDAS O marketing se torna uma ferramenta importante de divulgação para qualquer empresa que queira expandir os negócios. Segundo Engel e Blackwell et.al, (2009) uma estratégia eficaz de marketing exige que todos os elementos do marketing mix se encaixem para oferecer um apelo coordenado e integrado para o grupo certo de clientes. Segundo McCarthy (1997) vários profissionais de diferentes segmentos conceituam marketing como “vendas” ou “propagandas”. Já Kotler (2003) define marketing como sendo um processo administrativo e social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor para os outros. Para Lovelock e Wirtz (2006) uma empresa de serviço funciona como um sistema de três elementos: operações de serviço, entrega de serviços e marketing de serviço. Nas operações de serviços os insumos são processados e os elementos que compõe o serviço são criados. A entrega de serviço refere-se à montagem final de serviços e sua entrega aos clientes. O marketing de serviços envolve todos os pontos de contato com o cliente. Na década de 90, o setor funerário não se preocupava com a qualidade dos serviços, não havia informação e nem muitas tecnologias, era um setor pouco valorizado, mas com as mudanças ocorridas, devido ao avanço da tecnologia, o setor funerário precisou buscar novas alternativas para se mantiver competitivo no mercado (VIVENDO, 2012). Como todo empreendimento, esse negócio requer uma gestão eficiente e sintonizada com as tendências do setor, além de competência administrativa e gerencial, com muita dedicação, criatividade, disposição e respeito para satisfazer clientes (SEBRAE, 2011). Adissi (2010) enfatiza que na prestação de um serviço funerário existe uma necessidade de agilidade e de inovação, ou seja, de humanizar, trazer mais afetividade ao atendimento, usando de tecnologia e psicologia para a criação de laços afetivos e, com isso, proporcionando a formação de um relacionamento. Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 10 A satisfação aliada ao bom atendimento é o aspecto que faz o cliente retornar, por isso, a satisfação do cliente tem que ser o motivo maior, pois estes quando satisfeitos são mais do que simples consumidores ou clientes, mas, parceiros comerciais e advogados que defendem a empresa e fazem propaganda para amigos e familiares. (KOTLER, 1998). Segundo (KOTLER, 2000), as empresas estão casa vez mais reconhecendo a importância de satisfazer e reter clientes, a aquisição de novos clientes pode custar até cinco vezes mais do que os custos envolvidos em satisfazer e reter clientes existentes. Portanto, fica clara por essa definição que a satisfação é função de desempenho e expectativas percebidos. Se o desempenho não alcançar as expectativas, o cliente ficará insatisfeito. Se o desempenho for além das expectativas, o cliente ficará altamente satisfeito ou encantado (KOTLER, 2000). Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 11 5 CONCLUSÃO No ramo fúnebre, o relacionamento com o cliente é de suma importância, pois não é fácil vender caixão. Daí a importância do marketing funerário. Um relacionamento com o cliente é uma ferramenta indispensável para o sucesso da empresa. Todo e qualquer relacionamento precisa ser transparente e os serviços prestados, de boa qualidade, já que o cliente é a alma do negocio. O marketing, em uma venda fúnebre, também é importante para atrair os clientes. A empresa deve procurar a satisfação do seu público pois a concorrência é acirrada e para isso, precisa fazer investimentos para garantir e assegurar a comodidade e confiança do cliente. Também é fundamental, por parte dos gerentes e empregados, manter um clima saudável e harmonioso. A organização deve oferecer treinamentos visando fomentar o incentivo e a motivação constantes para se construir um relacionamento de curto e longo prazo com os clientes e, desse modo, gerar crescimento financeiro. A busca pela confiança dos clientes é imprescindível no setor funerário, e tal confiança pode ser nutrida mantendo-se um sentimento de respeito, transparência, e dedicação, tanto quanto oferecendo um serviço de excelência, evitando dessa forma, contratempos e despesas inesperadas quando na ocorrência do falecimento. Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 12 REFERÊNCIAS ADISSI, Jayme. Quem quer comprar um túmulo? As lições de negócios do mais destacado empresário do segmento funerário no Brasil. São Paulo: Urbana, 2010. BELLATO, Roseney; CARVALHO, Emilia Campos. O jogo existencial e a ritualização da morte. Rev. Latino-am Enfermagem 2005 janeiro-fevereiro; 13(1):99104. COBRA, M. Marketing Básico. São Paulo: Atlas, 1997. 552 p. CORRÊA, H. L. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes / Henrique L. Corrêa; Mauro Caon.-1. Ed.-5.reimpr.-São Paulo:Atlas, 2006. COSTA, Antonio R.; CRESCITELLI, Edson. Marketing Promocional para mercados competitivos: planejamento, implementação, controle. Editora Atlas. São Paulo – 2007. CROSBY, Philip B. Qualidade é investimento. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. CURY, Anay. Com estabilização da mortalidade: funerárias investem em inovação. 2010. DIÁRIO do Nordeste. Disponível em <http://diariodonordeste.com/2000/08/06/020009.htm> Acessado em 08/01/2016. DIAS, Sergio Roberto. Gestão de Marketing. 1 ed. São Paulo: Saraiva,2004. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xii, 166 p. ENGEL J.: BLACKWELL, R.D.; et al. Comportamento do consumidor. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2009. 641p. HADYANTO, (2007), Product quality driven food process design; Netherlands Wageningen University. JESUS, Ivo Cardoso de. Marketing de relacionamento com o cliente: uma proposta para fidelização e retenção de clientes de maior valor. Gente Fico. Ano III. vol. II. Salvador, Julho/dezembro 2003. JURAN. J.M. Quality control handbook. New York, McGraw-Hill, 1974. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. Ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2006. KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary. Princípios do Marketing. 9ª ed. São Paulo: Editora Prentice Hall, 2003. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Implementação e Controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. KOTLER, Philip. Marketing de A a Z. Editora Campus, 2003. Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 Planejamento, 13 LAS CASAS, A. L. A Profissão de Vendas, in: Técnicas de Vendas. São Paulo: Atlas, 1989. LIMA, Rafaela Moreira. OS SERVIÇOS TANÁTICOS E OS ATOS FUNERÁRIOS EM LIMOEIRO DO NORTE – CE, PÓS 1989. UECE, 2014. Disponível em: <htpp:// uece.br/eventos/eehce2014/anais/.../103-9099-30072014-171348.pdf> Acessado em 08/01/2016. LOVELOCK, C. ; WRIGHT, L. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva, 2001. MACHADO, C. Setor funerário fatura R$ 7 bi por ano e inova na prestação de serviços. Revista Prática- Categoria economia especial. 2009. MCCARTHY, E. J. - Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global, Atlas, São Paulo, 1997. MCDANIEL, Carl; GATES, Roger. Pesquisa de Marketing. Trad. James F. Suderland Cook. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. MORAES, Fahima El Horr. Mesmo no setor funerário a excelência no atendimento é o maior diferencial competitivo. Disponível em: Acesso em: 8 out. 2012. NEVES, Marcos Fava. Planejamento e Gestão Estratégica de Marketing. 1. ed -5, reimpressa.- São Paulo: Atlas, 2009. PIMENTEL, Mercia. S. R. Cinismo na publicidade fúnebre: Uma análise do discurso mercadológico da morte nos anúncios de jazigos. CIELLI – Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários, 2, / CELLI Colóquio de Estudos Linguísticos e Literários, 5, 2012, Maringá-PR. p. 1-12. ______. Da negação ao aceite: a publicidade como mediadora do processo de aceitação/ mercantilização da morte. Congresso de Ciências da Comunicação da Região Nordeste, 13, 2011, Maceió. Anais do Congresso de Ciências da Comunicação da Região Nordeste: quem tem medo da pesquisa empírica?. São Paulo: Intercom, 2011. p. 1-11. PINTO, Monique Fernandes Macedo. Marketing do local de culto à memória. Monografia. Curso de Administração de Empresas. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2006. SEBRAE – SERVIÇO DE APOIO AO MICRO E PEQUENO EMPRESÁRIO - SC. Cemitério Parque. Disponível em: Acesso em: 10 maio. 2016. TELLIS, A. D., (1995), Can culture affect prices? A study of shopping and retail prices; Journal of Retailing, Vol. 7, pp. 57-82. URBAIN, Jean-Didier. L’archipel des morts. Paris: Payot, 1989. VASCONCELLOS, P. P. de. Desenvolvimento de um modelo de avaliação da qualidade do serviço odontológico. 2002. 91 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. VIVENDO DA MORTE. Recanto das letras. 2012. Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 14 ZEITHAML, Valarie A.; BITNER; Mary Jo; GREMLER, Dwayne D. (2010). Services Marketing Strategy. In Wiley International Encyclopedia of Marketing: Strategy. v. 1, Robert A. Peterson and Roger A. Kerin, eds. Chichester, UK: John Wiley & Sons, 208218. Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 15 ANEXO FIGURA 4 – SALA DE VELÓRIO FONTE: O AUTOR (2015) FONTE: O AUTOR (2015) FIGURA 3 – URNA FONTE: www.grupovila.com.br FONTE: www.google.com Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016 16 FIGURA 1 – LÁPIDE DE IDENTIFICAÇÃO CEMITÉRIO PARQUE Revista da Ciência da Administração versão eletrônica, edição especial v.1, Ago. - Dez. 2016