HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS DR. ANUAR AUAD

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HOSPITAL DE DOENÇAS
TROPICAIS DR. ANUAR AUAD
Thais Yoshida
Coordenadora do SVS
Serviço de Vigilância em Saúde
NISPGR/SVS/HDT/HAA
HISTÓRIA
varíola
Febre
tifóide
sífilis
Difteria
sarampo
Poliomielite
tétano
Meningite
Oswaldo Cruz
1947
Pênfigo
1975
Hepatite
DSTs
coqueluche
HDT
1977
Visão pioneira de dr. Anuar Auad, dr. Sidney Schmit e dr. William Barbosa
HISTÓRIA
Anos 80
Anos 90
Anos
2000...
Acidentes ofídicos,
micoses profundas
Novas alas de internação
ampliação de consultórios
Dengue 2008
Pneumonia asíática
AIDS, Tuberculose, tétano e
raiva humana
Cólera
Acidente com césio
137
Implantado o sistema de
marcação via teleagendamento
Preparação p/ H5N1- 2005
H1N1
2008- Surtos Aninetobacter
HISTÓRIA
2012
2013
2014
Chikungunya
Surtos Aninetobacter
Dengue
EBOLA
Sucateamento da
estrutura, falta de
recursos, assistência
insegura, interdições
H1N1
MALÁRIA
28 notificações
27 Goiás = 12 Gyn
HISTÓRIA
2012
2014
ISG
TOTAL
assume a gestão do
HDT
130 LEITOS
Ampliação Emergência
6 para 20 leitos
Início do resgate da excelência
Em construção
Isolamento Nível 4
HISTÓRIA
2014
37 anos
HDT funciona prestando serviços no âmbito da Saúde
Pública em Goiás, tendo suportado vários surtos
epidêmicos, além das doenças endêmicas.
Hoje o HDT é uma unidade hospitalar de complexidade
técnica em nível de Atenção Terciária, integra o SUS
como uma Unidade Especializada de Referência
Nacional.
MODELO ASSISTENCIAL
COMPETÊNCIA TÉCNICA
INTEGRALIDADE
INTERDISCIPLINAR
MULTIDISCIPLINAR
MODELO
ASSISTENCIAL
POLÍTICA NACIONAL DE
HUMANIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CIENTÍFICO E
PESQUISA
PROPÓSITOS INSTITUCIONAIS
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
AMBULATÓRIO
Fonte: DEAM
POLÍTICA DA QUALIDADE
• Nossa política consiste em:
Melhoria contínua
Garantir a segurança
Satisfação de clientes internos e externos
Aprimoramento profissional
FALANDO EM QUALIDADE
2014
Melhoria da qualidade e foco na Segurança do Paciente
Hospital Acreditado pela ONA
GERENCIAMENTO DE RISCO
Pacientes com
doenças infecciosas
ou dermatológicas
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DO
EBOLA
Hospital de Referência Nacional
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DO
EBOLA
Hospital de Referência em Goiás
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
OBJETIVO
Implementar o Protocolo de atendimento dos casos suspeitos,
prováveis e confirmados de Febre Hemorrágica pelo Vírus
EBOLA, que sejam encaminhados ao Hospital de Doenças
Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA).
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
O paciente permanecerá no HDT até que seja possível sua
transferência para o Hospital de Referência Nacional.
Reavaliação do quadro clínico será periodicamente realizada e,
tão logo seja possível, o SAMU será acionado para transporte do
paciente para a aeronave que o levará para o RJ.
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
O paciente com suspeita de Doença pelo Vírus Ebola, a priori,
NÃO será atendido no HDT por residentes, estagiários ou
voluntários de qualquer categoria profissional.
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
PACIENTE REFERENCIADO
Contato direto do CIEVS, SAMU e Central de Regulação com a
Emergência: sala dos médicos ou Posto de enfermagem
Médico de plantão ou enfermeiro supervisor – avisar a diretoria
de plantão do dia, avisar o NHVE e o SCIH assim que possível
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
PRIMEIRO ATENDIMENTO AO PACIENTE
Evacuação dos corredores da Emergência, de acesso à Ala D e
corredor da Ala D para passagem do paciente
Enfermeiro supervisor
técnico de enfermagem
Transporte do paciente até a enfermaria 8 na Ala D
SAMU
Equipe e maca do SAMU
Atendimento médico na Enfermaria 8
Médico
Equipe de enfermagem
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
PRIMEIRO ATENDIMENTO AO PACIENTE
 O paciente suspeito NÃO será atendido pela equipe do acolhimento e
classificação de risco
Atendimento médico:
Anamnese, exame físico, avaliação de sinais vitais, avaliação de
gravidade e de condições de transporte aéreo para o Rio de Janeiro –
RJ.
Se necessário, ditar informações para que outro profissional, fora do
isolamento do paciente, faça anotações.
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
MÉDICO DE PLANTÃO
 Anamnese, exame físico, sinais vitais, avaliação de gravidade
 Definição de conduta, de medidas de suporte (oxigênio, monitorização...) e
de medidas invasivas
Se condições de
transporte imediato
Se ausência de
condições de
transporte
Contato com o SAMU
para transporte
Estabilização clínica
Contato CIEVS
(direção do HDT) para
viabilizar transporte
aéreo
• Reavaliação periódica a cada
4 horas ou a depender do
plano terapêutico
• Reavaliar condição de
transporte
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
MÉDICO DE PLANTÃO
Um dos médicos de plantão será escalado para prestar assistência
exclusiva ao paciente suspeito de DVE.
Informar o NIR sobre o atendimento de caso suspeito de DVE, para
informar da diminuição de capacidade de atendimento da emergência.
Após o término do turno de trabalho:
Tomar banho com clorexidina
Trocar de roupas
Deixar o ambiente de trabalho
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
ENFERMEIRO SUPERVISOR
Conferir área de atendimento, instrumentos de medidas de sinais vitais, kit
de EPI.
Identificar 1 técnico de enfermagem da equipe para prestar assistência
exclusiva ao paciente suspeito de DVE.
Prestar assistência direta ao paciente se necessário.
Supervisionar TODAS as ações de assistência e cuidado.
Avisar maqueiro de plantão e supervisor do Serviço de Higienização e
Limpeza.
Avisar a equipe do Laboratório:
Plantão diurno (em dias úteis ): chefia do Laboratório
Plantão noturno ou diurno em finais de semana/feriados: equipe de
plantão do Lab
Preencher a Ficha de Registro de Profissionais que Entraram na Área do
Paciente com Suspeita de Infecção por Agentes Classe de Risco 4.
FICHA DE REGISTRO DE
PROFISSIONAIS QUE
ENTRARAM NA ÁREA DO
PACIENTE COM SUSPEITA
DE INFECÇÃO POR
AGENTES CLASSE DE
RISCO 4
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Assistência exclusiva ao paciente suspeito de DVE.
Assistência ao paciente: atividades habituais e entrega de refeições.
Realizar medidas antropométricas.
Após o término do turno de trabalho:
Tomar banho com clorexidina
Trocar de roupas
Deixar o ambiente de trabalho
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
EQUIPE DE LABORATÓRIO
Identificar 1 profissional para realizar atendimento ao caso suspeito
de DVE.
Realizar coleta de sangue para diagnóstico de DVE e diagnóstico
diferencial de Malária
Após coleta de material:
O profissional deve tomar banho com clorexidina
Trocar de roupa
Liberado para atendimento de outros pacientes durante o turno de
trabalho
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
MAQUEIRO
Realizar transporte intra hospitalar do caso suspeito
Evitar a movimentação e o transporte do paciente para fora do
quarto de isolamento
Higienizar a cadeira de rodas ou maca utilizada imediatamente após
o uso – desinfecção por processo habitual
Após o transporte do paciente e higienização:
O profissional deve tomar banho com clorexidina
Trocar de roupa
Liberado para atendimento de outros pacientes durante o turno de
trabalho
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
MAQUEIRO
Realizar desinfecção da cadeira de rodas ou na maca (finalizando o
processo pelas rodas, hipoclorito a 1%-10 minutos, próximo à porta de saída
para área externa).
A retirada da paramentação deve ser sob a orientação do enfermeiro.
Higienizar as mãos com clorexidina degermante 2% imediatamente após a
retirada dos EPIs.
Sair pela área limpa.
Encaminhar a cadeira de rodas ou a maca para limpeza e desinfecção em
local habitual.
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
COLABORADOR DA EQUIPE DE HIGIENIZAÇÃO
Um funcionário da higienização será destinado para prestar
assistência exclusiva ao paciente suspeito de DVE
Realizar higienização e limpeza (terminal e concorrente)
Desinfecção terminal: a cada troca de plantão (a cada 12 horas)
Técnica habitualmente utilizada
Limpeza concorrente: sempre que necessário: Técnica habitualmente
utilizada
Após o término do turno de trabalho:
Tomar banho com clorexidina
Trocar de roupas
Deixar o ambiente de trabalho
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
FARMÁCIA
Aprazamento de medicações
Dar preferência de dispensação de medicamentos para o paciente
com suspeita de DVE
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
PACIENTE NÃO REFERENCIADO
Suspeita pela consulta do enfermeiro da Classificação de Risco
1.
2.
3.
4.
5.
Não examinar o paciente
Investigar o histórico de viagens, atividades que realizou, contato com
doentes..... (Utilizar a Ficha de Investigação Epidemiológica de Caso
Suspeito de DVE para atendimento e identificação do caso como
suspeito)
Oferecer máscara ao paciente e deixá-lo no consultório de classificação
de risco
Higienizar as mãos
Discutir o caso com o enfermeiro supervisor e médico plantonista
Se caso não suspeito – Seguir o fluxo de atendimento habitual
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
PACIENTE NÃO REFERENCIADO
Suspeita pela consulta do enfermeiro da Classificação de Risco
Se caso suspeito:
1.
2.
3.
4.
Encerrar o atendimento da enfermeira de classificação de risco
Chamar maqueiro para transporte do paciente (maqueiro
completamente paramentado)
Encaminhar o paciente para Enfermaria 8 na Ala D. Realizar limpeza
terminal do consultório do Acolhimento após encaminhamento do
paciente para a Enf 8
Atendimento médico na Enf 8
FICHA DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DE CASO SUSPEITA DE
INFECÇÃO PELO VÍRUS ÉBOLA
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
PLANO DE CONTINGÊNCIA - HDT
AÇÕES COMPLEMENTARES
Orientar o paciente e os familiares sobre os procedimentos adotados
Não autorizar visitas
Caso o quadro clínico seja instável ou o paciente já necessite de
hemotransfusão, realizar tipagem sanguínea por método simplificado, a beira
leito
Frente a um resultado laboratorial negativo para Ebola, coletar nova
amostra de sangue total em 48 horas após a primeira coleta
Se necessário uso de oxímetro, ventilador, desfibrilador ou outro
equipamento de suporte avançado: envelopar com plástico filme os
equipamentos
Caso utilize o ventilados deve-se utilizar filtro de barreira biológica
Proceder limpeza e desinfecção dos equipamentos qd da finalização do caso,
conforme protocolo do SCIH
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
ENFERMARIA EXCLUSIVO PARA ATENDIMENTO
PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DA
DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA
EPI DISPONÍVEIS
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