Resumo Expandido - OS PARQUES URBANOS COMO

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OS PARQUES URBANOS COMO RECURSO DIDÁTICO NA GEOGRAFIA
AMBIENTAL
Lucas Barros de Freitas
Graduando do Curso de Geografia do UNI-BH
[email protected]
Júlio Giovanni da Paz Ribeiro
Professor do Curso de Geografia do UNI-BH
[email protected]
RESUMO
Este presente artigo tem como objetivo mostrar como que o parque urbano possui uma
dinâmica muito construtiva, tornando o em um recurso didático. Desde sua biodiversidade e
pedológica o parque urbano pode colabora no ensino da geografia ambiental. Realizando
pesquisa e visita ao parque pode-se observar aspectos ambientais muito importantes. Usando
uma nova didática a aula de geografia abordando a educação ambiental pode se torna algo
prático e não simplesmente teórico.
PALAVRA CHAVE: PARQUES URBANOS, METODOLOGIA, RECURSO DIDÁTICO,
EDUCAÇÃOM AMBIENTAL
INTRODUÇÃO
O presente trabalho a seguir tem com um estudo o Parque Municipal Aggeo
Pio Sobrinho localizado ao sul do bairro Buritis (Figura 1), na cidade de Belo
Horizonte/MG. Ocupando uma área de 543.650 m² foi criado em 1996 através do
Programa Parque Preservado em uma área de topografia bastante acidentado e
relevo íngreme.
Fig.1. Mapa de Grupo de Solo de Belo Horizonte – MG
Autor: Vanessa Cecília Benavides da Silva e Lucas Barros de Freitas
O objetivo deste trabalho é transformar o parque municipal em um recurso
didático. Pois o parque em si oferece determinados aspectos tais como a
biodiversidade e pedológico que contribui para a formação do aluno.
METODOLOGIA
Foi realizado um trabalho interdisciplinar no curso de Geografia e Análise
Ambiental no UNI-BH, cujo tema foi os parques urbanos com o objetivo de caracterizar
seus aspectos biodiversidade, pedológico, urbano e quantitativo. Realizando essas
diretrizes pode-se observa que a sua riqueza o parque pode ser usado como um
material didático. Foi realizadas tradagem para caracterizar o solo, uma no topo de
uma vertente e outra na base próxima ao córrego que passa dentro do parque.
BREVE HISTÓRIA DOS PARQUES URBANOS
A origem dos primeiros parques urbanos se deu na Inglaterra (séc.XVIII)
expandindo-se anos mais tarde para outros países da Europa. No continente
americano eles surgiram através do “Movimento de Parques Urbanos”, se espalhando
por várias cidades dos Estados Unidos. (BRITIS,2010)
No Brasil, a história de parques urbanos iniciou-se no Rio de Janeiro com a
construção do Jardim Botânico.
Em 1960 e 1970 os parques passaram por
transformações relacionadas aos objetivos, como instrumento de socialização
comunitária, assumindo novas configurações físico-ambientais. (MARTINS, 2010)
Os parques surgiram como local de lazer e recreação para cidades urbanoindustrial, para proporcionar uma maior qualidade de vida à população, onde pessoas
podem desfrutar das várias finalidades. (CARREIRA, 2010)
RESULTADOS E DISCURSÕES
Onde o parque situa-se o solo possui característica de um solo Cambissolo
(Figura 4.), podendo ocorre variação, pois o solo é caracterizado pelo clima, relevo,
rocha que ali se encontra. Na entrada da mata do parque Aggeo Pio Sobrinho (Figura
2) verificou-se a presença de solos do tipo Cambissolo e Latossolo. encontramos o
solo Argilossolos (base da vertente).
Os aspectos ecológicos do parque apresentam uma grande importância, isso
devido a sua diversidade de fauna e flora, além de sua beleza paisagista (Figura 3) é
também área de recreação e lazer para visitantes, levando-se em conta a
necessidade de preservação. Sua cobertura vegetal é bastante diversificada e
exuberante, podendo encontrar espécies endêmicas tanto do bioma Cerrado tais
como jacarandá, pata de vaca, lobeira, jatobá, embaúba e Mata Atlântica. A fauna é
de animais de pequeno porte, sendo eles: siriemas, sanhaço frade, tesourinha, gavião
e gambá.
Figura 2: Entrada da mata
Figura 3 - Entrada do parque
AGGEO PIO SOBRINHO
Autor: Denílson Drummond e Josiely Carreira
Fig.4. Mapa de Grupo de Solo de Belo Horizonte – MG
Autor: Vanessa Cecília Benavides da Silva e Lucas Barros de Freitas
A DIDÁTICA
Os recursos didáticos têm como objetivo central desenvolver o processo de
ensino aprendizagem dos alunos. Com isso, este estudo tem como objetivo conceituar
e mostrar como alguns recursos podem ser utilizados para que os alunos possam
compreender melhor os fenômenos abordados pelo professor. (FREITAS e SILVA,
2010)
O parque oferece esta dinâmica muito ampla, pois ao ser um momento de lazer
e diversão para muitos, torna-se uma fonte de conteúdo geográfico que não tenha
passado em mente dos professores tornando o parque em um método de ensino da
geografia ambiental.
Todo professor durante sua formação na graduação teve que usar sua
criatividade para realizar determinados trabalhos, por isso, acredita-se que ele deve
colocar a mesma em prática para realizar métodos que sejam interessantes para os
alunos, para que as aulas não sejam cansativas e monótonas, e permitindo que o
ambiente de ensino – aprendizagem seja mais dinâmico e estimulante. (FREITAS e
SILVA, 2010)
CONSIDERÇOES FINAIS
Contudo pode-se se observar a contribuição que um determinado espaço urbano
possa oferecer. Pois temos que interpretar com um novo olhar determinadas áreas,
porque talvez ela possua algo que contribua para a formação de um novo pensar
geográfico.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar gostaria de agradecer a Secretária de Parques de Belo Horizonte
que possibilito a visita ao parque, ao meu orientador e a Denilson Sabino, Josiely
Carreira por cederem as fotos para a realização deste artigo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, Milane; BRITIS, Cleane; CARREIRA, Josiely; FREITAS, Lucas; MARTINS; Leon;
SABINO, Denílson. Biodiversidade e Urbanização do Parque Aggeo Pio Sobrinho/Buritis,
Belo Horizonte/MG.
FREITAS, B.Lucas; SILVA, C.B. Vanessa. O ENSINO DOS FENÔMENOS CLIMÁTICOS
ATRAVÉS DE DIFERENTES DIDÁTICAS.
KUHLMANN, Edgar. Noções de Biogeografia.
MELAZO.
C.Guilherme,
COLESANTI.
T.M.Marlene.
Parques
Urbanos:
Importantes
“Espaços Verdes” Na Dinâmica Ambiental das Cidades. Novembro 2003.
PRESS, SIEVER, GROTZINGER E JORDAN. Para entender a Terra, 4ªEd. Editora:
Bookman® 2006
TROPPMAIR, H. Biogeografia e Meio Ambiente, 5ª Ed., Rio Claro 2002
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