RONCO E APNEIA.cdr - Eletrocor Cardiologia

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VOCÊ SABIA QUE O RONCO E A APNÉIA DO SONO
PODEM CAUSAR SÉRIOS PROBLEMAS DE
SAÚDE?
O ronco é uma manifestação do organismo frente à dificuldade respiratória que ocorre durante o
sono, sendo causado pela vibração dos tecidos posteriores da garganta, resultando em maior
resistência das vias aéreas à passagem do ar. A obstrução das vias aéreas provoca o que chamamos
de apnéia, que consiste na parada momentânea da respiração, podendo ocorrer diversas vezes
durante uma noite de sono, provocando prejuízos ao organismo como sonolência e cansaço diurnos,
diminuição de concentração, envelhecimento precoce e desenvolvimento precoce de doenças
degenerativas como o Mal de Parkinson, arritmias e hipertensão arterial com suas conseqüências
como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e formação de
aneurismas vasculares. A apnéia obstrutiva do sono ocorre, principalmente, em pessoas com
sobrepeso, mulheres na menopausa e em indivíduos que dormem de barriga para cima e que
consomem bebidas alcoólicas no período da noite. As pausas respiratórias que caracterizam a
apnéia do sono, geralmente, são precedidos por movimentos respiratórios profundos, os quais
desencadeiam múltiplos despertares durante a noite os quais são reflexos protetores do sistema
nervoso central frente a diminuição da oxigenação imposta pela apnéia.
Outros fatores também podem estar relacionados ao ronco, como: idade, estresse, estilo de
vida, sedentarismo, obstruções nasais, problemas hormonais (hipotireoidismo) e, principalmente, o
tamanho da mandíbula (queixo pequeno). O consumo de bebida alcoólica e antidepressivos pode
gerar ou agravar o ronco e as apnéias, pois provocam um relaxamento maior dos músculos da
garganta favorecendo o colapso. A obesidade e a deposição de tecido adiposo na região cervical
dificultam a passagem de ar pelas vias aéreas provocando obstrução e apnéia.
O exame que faz o diagnóstico da apnéia do sono é a polissonografia, a qual monitora o
paciente durante uma noite de sono, quantificando o número e gravidade da apnéia e do ronco e o
número de horas de sono do paciente.
O tratamento do ronco e da apnéia é multidisciplinar. O dentista ortodontista com atuação na
área do sono, pode atuar de forma decisiva indicando um aparelho intra-oral (dentro da boca)
eficiente e com alto índice de aceitação, o qual reposiciona a mandíbula, impedindo o colapso dos
tecidos da garganta e proporcionando melhora na passagem de ar com diminuição do ronco e dos
episódios de apnéia. São limitações ao aparelho intra-oral: possuir menos de 5 dentes na arcada
dentária, presença de próteses (dentaduras) e desmotivação do paciente.
Outra ferramenta terapêutica utilizada na apnéia do sono é o CPAP, que consiste em uma
máscara nasal de oxigênio com pressão positiva que mantém a faringe mais aberta favorecendo o
trânsito de ar.
O restabelecimento do sono fisiológico com minimização do ronco e da apnéia proporciona
descanso restaurador, disposição melhorada às atividades diárias, melhor qualidade de vida e
prevenção de doenças potencialmente graves.
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