pequenos grupos multiplicadores

Propaganda
PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM COELHO
(Organizada em 30/09/89)
Rua Valdomiro Lopo, Lt 16 Qd 6B – Coelho SG – CEP 24.743-000
PASTOR PRESIDENTE - UELITON SOARES DE SOUZA
PASTOR AUXLIAR – ROGÉRIO FRANÇA VICTORIO
CNPJ – 39.177.944/0001-74
CARTA CREDENCIAL
PEQUENOS
GRUPOS MULTIPLICADORES
Estudo 13
Deus justo e restaurador – Gn 6 a 11
Junho/2015
Resumo do Tema
Nos primeiros cinco capítulos de Gênesis observamos o pecado entrando no mundo e causando
perversos resultados no âmbito familiar. Já nos capítulos 6 a 11, podemos ver a ação do pecado na
sociedade, de forma geral. A NVI - Nova Versão Internacional da Bíblia Sagrada sugere o seguinte
esboço para esse trecho do livro de Gênesis:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
A Corrupção da Humanidade: 6:1-8;
A Arca de Noé: 6:9 – 7:5;
O Dilúvio: 7:6-24;
O Fim do Dilúvio: 8:1-22;
A Aliança de Deus com Noé: 9:1-17;
Os filhos de Noé: 9:18-28;
A Origem dos Povos: 10:1-32;
A Torre de Babel: 11:1-9;
A Descendência de Sem: 11:10-32.
Esse trecho do “livro das origens” inicia com um relato que é mais uma ilustração do pecado da raça
humana, e que vai, ao final, produzir o juízo de Deus. A situação da humanidade naquela época era
marcada por alguns fatores:
Corrupção generalizada – “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na
terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (6:5).
2. Preocupação desordenada com a sexualidade e a satisfação física – “Vendo os filhos de Deus
que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas,
mais lhe agradaram” (6:2).
3. Abundante violência – “A terra estava corrompida à vista de Deus, e cheia de violência. Viu
Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu
caminho na terra” (6:11-12).
1.
A tal ponto chegou a pecaminosidade da humanidade que Deus “se arrependeu de ter feito o
homem na terra, e isso lhe pesou no coração”(6:6). A intensidade e a frequência do pecado levou
Deus a uma medida drástica, revelada em sua fala de juízo: “Farei desaparecer da face da terra o
homem que criei, o homem e o animal, os répteis, e as aves dos céus, porque me arrependo de os
haver feito” (6:7). Deus decide, então, destruir a terra com um dilúvio de proporções até então
desconhecidas (6:17). O dilúvio representa, na sua essência, um desfazer da criação. O dilúvio faz
parte de uma série de juízos registrados na Bíblia.
A expulsão de Adão e Eva do paraíso, a destruição de Sodoma e Gomorra, as pragas nos dias de
Moisés no Egito, são atos divinos que revelam maravilhosamente o caráter e o poder de Deus. A
santidade de Deus não pode conviver com a maldade humana, e todos os juízos do passado são
uma garantia do maior juízo de todos, o juízo final (At 17:31, Ap 20:11-15). Mas antes de por em
prática o seu juízo, Deus oferece um sinal de graça para a humanidade. Ao mesmo tempo em que
Fls 1 - 3
PEQUENOS GRUPOS MULTIPLICADORES – da PIBCOELHO
decide pela desconstrução, Deus provê a solução para o recomeço. Chama Noé para construir uma
arca, já que estava decidido a mandar um dilúvio, e assim garantir a sobrevivência da raça humana
e dos animais. Deus não escolhe Noé por acaso.
Ele sabe com quem pode contar para realizar seus planos, e não é necessariamente a pessoa mais
habilitada, mais talentosa ou destacada na sociedade. É, na verdade, a pessoa que diariamente
anda com Ele, que ouve sua voz e segue sua liderança. Num mundo corrompido, Noé emerge como
o melhor de uma geração má, e não somente isto, mas também como alguém que, a exemplo de
Enoque, andava com Deus (6:8-9). O mundo estava condenado mas Deus preparou salvação para
quem lhe era fiel. Deus apresenta o projeto, e Noé crê no Senhor e obedece a ordem de construir a
arca.
Entre os estudiosos evangélicos podemos encontrar aqueles que afirmam categoricamente que o
dilúvio foi universal. Outros, usando diferentes argumentos, acreditam que foi somente na região
mesopotâmica, onde Noé e seus filhos habitavam. Na verdade, quando analisamos o texto, uma das
principais razões que nos levam a entender que o dilúvio foi global é o fato de Gênesis afirmar que a
perversidade do homem estava sobre a “terra” (6:5), que Ele arrependeu-se de ter criado o homem
sobre a “terra” (6:6) e que a partir dos filhos de Noé “toda a terra” foi povoada (9:19).
Além disso, existem centenas de povos ao redor do mundo que possuem relatos acerca de um
dilúvio nas suas tradições orais e escritas. Há, porém, algumas fortes razões para, pelo menos,
deixar aberta a possibilidade de que o texto bíblico se refira a um acontecimento regional, e não
global. Uma delas é o fato de a palavra “terra” no original Hebraico também ter, entre outros, o
significado de região ou país.
Da mesma forma que um brasileiro pode afirmar que “minha terra tem palmeiras...” sem estar se
referindo ao planeta terra, mas sim ao seu país ou região, o mesmo podia ser feito no Hebraico
bíblico. Ao mesmo tempo, apesar de haver indícios geológicos e arqueológicos de que houve
grandes enchentes em diferentes partes do mundo, não há indícios conclusivos de que isto ocorreu
em todos os lugares do mundo ao mesmo tempo.
Seja como for, sendo universal ou não, a razão para o dilúvio continua a mesma: o nível de
corrupção, a imoralidade e a violência, que haviam chegado a tal ponto que o Senhor já não podia
suportar e precisava exercer sua justiça.
Passado o dilúvio, assim que baixaram as águas, Noé, sua família e os animais saíram da arca,
segundo a ordem de Deus. É significativo verificar que a primeira ação de Noé, após sair da arca, foi
construir um altar a Deus, e oferecer sacrifícios. Deus, então, declarou que o ciclo normal da
natureza seria restaurado: “Enquanto durar a terra não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e
calor, verão e inverno, dia e noite” (8:22).
Deus também fez uma aliança com Noé e sua família, na qual promete que nunca mais destruiria a
terra por meio de um dilúvio, e o sinal dessa aliança seria a presença do arco-íris (9:8-13).
Em Rm 15:4 lemos: “Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de
que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” Por isso devemos
prestar muita atenção ao relato bíblico do dilúvio, pois o Senhor Jesus disse que a volta dEle para
julgar a terra será “como foi nos dias de Noé”. Muitos estarão preocupados com os prazeres da
carne e envolvidos em corrupção, sem considerar os avisos de Deus acerca do juízo vindouro.
Perguntas para discussão em grupo
Corrupção generalizada, preocupação desordenada com a sexualidade e a satisfação física, e
abundante corrupção eram fatores que marcavam a situação da humanidade no tempo de
Noé. Que fatores marcam a humanidade nos nossos dias?
2. De que outra forma poderíamos dizer o que está registrado em Gn 6:6, quando “Deus se
arrependeu de ter feito o homem na terra”? Considere I Sm 15:29.
3. Nos dias de Noé, construir uma embarcação daquele tamanho, esperando por um dilúvio,
1.
Fls 2 - 3
PEQUENOS GRUPOS MULTIPLICADORES – da PIBCOELHO
4.
5.
6.
7.
8.
devia parecer uma total loucura. Você já passou por alguma situação em sua vida em que
Deus lhe pediu para fazer algo que, aparentemente, não fazia sentido? Como foi isso para
você?
O que Deus levou em consideração para escolher Noé? Que tipo de pessoa você acredita que
Deus procura hoje, para cumprir seus planos?
O que você costuma fazer logo após conseguir solucionar uma situação difícil? Dormir para
relaxar? Dar uma festa para comemorar a vitória? Buscar a Deus e agradecer a benção?
O arco-íris passou a ser o sinal da aliança de Deus com Noé e sua família. Que sinais da
aliança com Deus, você mostra em sua vida?
Se o juízo final é inevitável, como devem viver os crentes?
Que semelhanças você vê entre a arca de Noé e Jesus?
Links relacionados


www.jacinto-mendes.eti.br
www.monergismo.com/textos/sermoes_audio/criacionismo_biblico_adauto.htm
Livros recomendados

Gênesis - Introdução e Comentário
Autor: Derek Kidner, Série Cultura Bíblica, Editora Vida Nova (disponível na livraria da
IBMorumbi)
Fls 3 - 3
PEQUENOS GRUPOS MULTIPLICADORES – da PIBCOELHO
Download