Maior estudo mundial com inibidor de aromatase pode mudar o tratamento do câncer de mama em mulheres jovens Em conferência nos EUA, pesquisadores propõem nova alternativa para pacientes com tumores na pré-menopausa Trabalho inédito apresentado nesta semana no maior congresso de oncologia clínica do mundo indica que o princípio ativo exemestano é mais eficaz para evitar a reincidência de tumores em mulheres jovens (na pré-menopausa) com estágio inicial de câncer de mama do que a terapia-padrão normalmente usada para esses casos, o tamoxifeno. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram dois ensaios clínicos, chamados SOFT e TEXT, envolvendo 4.690 mulheres. A idade média das participantes era de 43 anos. Foi a primeira vez que um trabalho científico demonstrou o valor da terapia adjuvante com inibidor da aromatase em mulheres jovens com câncer de mama do tipo dependente de hormônio. Nos estudos, todas as mulheres foram submetidas a tratamentos para bloquear a função dos ovários. Depois, uma parte usou exemestano e a outra, tamoxifeno. De acordo com os pesquisadores, o tratamento com exemestano reduziu o risco relativo de recorrência do câncer de mama em 34%, na comparação com o tamoxifeno. O exemestano pertence a uma classe de terapias chamada inibidores da aromatase, que geralmente é indicada para mulheres mais velhas, na pós-menopausa, quando essas pacientes apresentam tumores de mama sensíveis aos hormônios, em estágio inicial. O princípio ativo age bloqueando a produção deste hormônio no organismo. O exemestano é o princípio ativo de um medicamento que já está disponível no mercado brasileiro desde 2007: o Aromasin, produzido pela Pfizer. O trabalho, conduzido por pesquisadores do Oncology Institute of Southern Switzerland, na Suíça, foi apresentado ontem no 50º Congresso Americano de Oncologia Clinica (Asco), em Chicago, nos Estados Unidos. O evento, que reúne cerca de 30 mil especialistas em oncologia de diferentes países, é palco para apresentação das últimas novidades de estudos envolvendo diversos tumores, novos medicamentos e discussões sobre diretrizes de tratamento. PFIZER Há mais de 150 anos no mundo e 60 anos no Brasil, a Pfizer tem como propósito inovar para proporcionar aos pacientes tratamentos que melhorem significativamente suas vidas. Esta preocupação é traduzida pelo amplo pipeline e portfólio da companhia, que abrange diferentes áreas como câncer, dor, saúde da mulher, prevenção de enfermidades em crianças e adultos, infecções, doenças autoimunes, depressão, multivitamínicos, entre outras. Isso significa investir cerca de US$ 7 bilhões por ano no desenvolvimento de novos medicamentos e trabalhar com mais de 250 parceiros, entre universidades e centros de tecnologia, buscando a inovação e também a ampliação do alcance da população aos seus tratamentos. A cada dia, a Pfizer mantém sua missão e seus valores, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas e contribuindo com a comunidade por meio de suas iniciativas sociais.