análise comparativa entre os bancos de dados

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ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS BANCOS DE DADOS
ADABAS, DATAFLEX, ORACLE E PROGRESS.
Oscar Dalfovo, MAN
Doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina
Professor do Depto de Sistemas e Computação
Universidade Regional de Blumenau
Rua: Antônio da Veiga, 140
89010-971
Blumenau – SC
Tel.: (047) 321-0278
Cel.: (047) 982-1890
Fax : (047) 322-8818
E-mail [email protected]
Luiz Fernando J. Maia, Dr.
Prof. da Universidade Federal de Santa Catarina.
(048) 981-9623
[email protected]
Aldir Tirelli
Bacharel em Ciências da Computação
Universidade Regional de Blumenau
RESUMO
O presente trabalho apresenta uma Análise Comparativa entre os Bancos de Dados Adabas,
Dataflex, Oracle e Progress utilizando a Norma ISO/IEC 9126 como critério comparativo.
Além disso, foi desenvolvido um protótipo em cada um dos bancos de dados, o qual será
utilizado para manipulação de dados e comparativos para análise entre eles.
ABSTRACT
The present work presents a Comparative Analysis among the Data Bases Adabas,
Dataflex, Oracle and Progress using the ISSO/IEC 9126 Norm like as in comparative
criterion. Also this, it will be created a prototype to each one of the each one of the Data
Bases, that it will be used to manipulation and comparative of the Datas Bases.
PALAVRAS CHAVES: Banco de Dados, Norma ISO/IEC
INTRODUÇÃO
De acordo com [DAT91], o crescimento do uso de computadores em aplicações
industriais, administrativas e científicas conduziu a mecanização de grandes volumes de
dados. No final dos anos 50 e início dos anos 60, iniciou-se a coleta e armazenamento de
dados em arquivos de computadores. A cada nova necessidade surgida, um novo arquivo
era gerado. Diferentes grupos dentro de uma mesma organização desenvolviam suas
próprias aplicações, coletando e mantendo arquivos particulares. Arquivos e programas
eram projetados um para o outro.
Verificou-se então, o início da conscientização sobre a necessidade de uma gerência de
dados e aplicações centralizada a partir de dificuldades da alta gerência em obter
informações necessárias para suporte às decisões, isto porque: para atender a um pedido,
era necessário criar um programa de modo a acessar vários arquivos em formatos
diferentes. Normalmente o pedido era suspenso porque ou não valia o custo envolvido
nesta operação, ou porque a informação era obtida tardiamente. Outro problema grave era
a falta de integridade das informações, isto devido a duplicidade de informação armazenada
ocasionando emissão de relatórios conflitantes.
Finalmente as organizações perceberam que os dados eram um recurso muito valioso e que
deveria ser gerenciado adequadamente.
Além de problemas de dificuldade no acesso a dados, e de múltiplos usuários o sistema
pode apresentar outros problemas tais como: Redundância de dados e inconsistência;
Isolamento de dados; Problemas de segurança; Problemas de integridade e outros.
Estas dificuldades induziram ao desenvolvimento de sistemas gerenciadores de banco de
dados. Um sistema gerenciador de banco de dados é formado por uma coleção de arquivos
inter-relacionados e um conjunto de programas, que permitem a diversos usuários acessar e
modificar esses arquivos.
Um propósito central de um sistema de banco de dados é o de proporcionar aos usuários
uma visão "abstrata" dos dados. Isto é, o sistema esconde certos detalhes de como os dados
são armazenados ou mantidos. Porém para que o sistema seja utilizável, os dados precisam
ser recuperados eficientemente.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
De acordo com [DAT91], Banco de Dados é um conjunto de arquivos que armazenam
dados de uma maneira organizada e segura em determinado meio físico, disponibilizando
todas as informações solicitadas pelo cliente, além de permitir operações de manutenção,
como: inserções, exclusões e atualizações. Estes dados armazenados geralmente refletem
certos aspectos de interesse do mundo real. Cada alteração em algum item do banco de
dados, reflete uma mudança ocorrida na realidade.
Um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) consiste em uma coleção de
dados inter-relacionados e uma coleção de programas para prover o acesso a esses dados.
De acordo com [DAT91], os componentes de banco de dados podem ser divididos em tres
grupos principais: 1) dados: trata dos valores fisicamente armazenados; 2)dados integrados
quer dizer que o banco de dados pode ser imaginado como a unificação de diversos
arquivos de dados que, de outra forma, seriam distintos, eliminando-se totalmente ou
parcialmente qualquer redundância entre os mesmos; 3)dados compartilhados diz-se que
parcelas isoladas de dados podem ser compartilhadas por diversos usuários num banco de
dados, no sentido de que todos os usuários podem ter acesso à mesma parcela de dados;
Sistema de Gerenciamento do Banco de Dados (SGBD)
Conforme [CHU83], (SGBD) é um conjunto de programas desenhado para desempenhar
determinadas funções a fim de atingir objetivos específicos envolvendo a formação e
utilização de banco de dados. O SGBD apresenta as seguintes funções: sistemas
específicos com armazenagem complexa de dados: são sistemas que foram desenhados para
fins específicos de aplicação e podem operar com estrutura complexa de dados,
principalmente com ponteiros inseridos nos registros de dados; sistemas de gerenciamento
de arquivos: são sistema que possuem capacidade de criar e manter arquivos convencionais
( como seqüencial, seqüencial indexado etc); sistema de recuperação de informação: são
sistemas orientados para a recuperação de informação, principalmente de textos; sistemas
de banco de dados orientados para teleprocessamento: são sistemas cujo projeto estão
orientados para utilização via terminais, e os arquivos são administrados segundo a linha
de banco de dados, podendo operar também com monitores de teleprocessamento
independentes; sistemas de gerência de banco de dados: são sistemas que têm como
objetivos básico possibilitar a criação, manutenção e operação de banco de dados.
Função do Administrador de Banco de Dados (DBA)
De acordo com [DAT91], o DBA é a pessoa ( ou grupo de pessoas) responsável pelo
controle do sistema. As responsabilidades do DBA incluem: decidir o conteúdo de
informações do banco de dados; decidir a estrutura de armazenamento e a estratégia de
acesso; servir de elo de ligação de usuários; definir os controles de segurança e integridade;
definir a estratégia de reserva e recuperação; monitorar o desempenho e atendes as
necessidades de modificações; rotinas de carga ( para criar uma versão inicial do banco de
dados a partir de um ou mais arquivos); rotinas de despejo da memória e recuperação (
despejar o banco de dados num dispositivo auxiliar de armazenamento de dados, e
recarregar o banco de dados a partir dessa cópia de segurança); rotinas de reorganizações;
rotinas estatísticas; rotinas analíticas ( para analisar as estatísticas mencionadas).
Para [KOR95], uma das principais razões para empregar um gerenciador de banco de dados
é ter um controle central dos dados e dos programas de acesso a eles. A pessoa que tem
esse controle sobre o sistema é chamada administrador do banco de dados. As funções do
administrador do banco de dados incluem: definição de esquema: o esquema original do
banco de dados é criado escrevendo-se um conjunto de definições que são traduzidas pelo
compilador de DDL para um conjunto de tabelas que é armazenado permanentemente no
dicionário de dados; definição de estruturas de armazenamento e métodos de acesso:
estruturas apropriadas de armazenamento e métodos de acesso são criados escrevendo-se
um conjunto de definições que são traduzidas pelo compilador de estruturas de dados e de
linguagem de definição; modificação de esquema e de organização física: modificações no
esquema do banco de dados ou na descrição da organização da armazenagem física, embora
relativamente raras, são executadas escrevendo-se um conjunto de definições que são
usadas pelo compilador DDL ou pelo compilador de estruturas de dados; concessão de
autorização para acesso aos dados: a concessão de diferentes tipos de autorização permite
ao administrador do banco de dados regular a quais partes do banco de dados os diversos
usuários podem fazer acesso; especificação de restrições de integridade: restrições de
integridade são mantidas em uma estrutura especial do sistema, consultada pelo gerenciador
do banco de dados quando uma atualização é feita no sistema.
Linguagem de Definição de Dados (DDL)
Conforme [KOR95], um esquema de banco de dados é especificado por um conjunto de
definições expressas por uma linguagem especial chamada linguagem de definição de
dados ( Data Definition Language, DDL). O resultado da compilação de comandos de uma
DDL é um conjunto de tabelas que são armazenadas em um arquivo especial chamado
dicionário ( ou diretório) de dados. Um diretório de dados é um arquivo que contém
metadados; isto é, “dados sobre dados”. Este arquivo é consultado antes que os dados
sejam lidos ou modificados no sistema de banco de dados.
Linguagem de Manipulação de Dados ( DML)
Segundo [CHU83], DML é a linguagem utilizada pelo programador para a transferência de
dados entre o programa de aplicação ( por exemplo, em COBOL) e o banco de dados. O
DML não constitui e não funciona como uma linguagem na forma de programa hospedeiro.
Os programas hospedeiros possuem portanto, a parte de procedimento e utilizam o DML
para acessar o banco de dados, isto é, para adição, exclusão e atualização de dados.
Para [KOR95], a manipulação de dados significa: a busca da informação armazenada no
banco de dados; a inserção de novas informações nos bancos de dados; a eliminação de
informações do banco de dados; a modificação de dados armazenados no banco de dados.
Modelos de Dados
Conforme [KOR95], fundamentalmente à estrutura de um banco de dados é o conceito de
modelo de dados, uma coleção de ferramentas conceituais para descrição de dados,
relacionamentos de dados, semântica de dados e restrições de consistência. Os vários
modelos de dados que têm sido propostos dividem-se em três diferentes grupos: modelos
lógicos baseados em objetos: são usados na descrição de dados nos níveis conceitual e de
visões. Eles se caracterizam pelo fato de fornecerem, de modo conveniente, capacidades de
estruturação flexíveis e admitirem restrições de dados para serem explicitamente
especificados. Alguns dos mais conhecidos são: o modelo entidade-relacionamento,
orientado a objeto, binário, semântico de dados, infológico e funcional de dados e funcional
de dados; modelo lógico baseado em registros: são usados nas descrições de dados nos
níveis conceitual e visual. Em comparação com os modelos de dados baseados em objetos,
ambos são usados para especificar a estrutura lógica geral do banco de dados e para
fornecer uma descrição de alto nível da implementação. Os três modelos de dados mais
aceitos são o relacional, de rede e o hierárquico; modelos físicos de dados: são usados para
descrever dados no nível mais baixo. Em comparação com os modelos lógicos de dados,
existem poucos modelos físicos em uso. Dois dos mais conhecidos são: modelo unificador
( unitying modelo) e estrutura de memória ( frame memory).
Modelo Entidade-Relacionamento
Segundo [KOR95], o modelo entidade-relacionamento (E-R) é baseado na percepção do
mundo real que consiste em um conjunto de objetos básicos chamados entidades e nos
relacionamentos entre esses objetos. Ele foi desenvolvido para facilitar o projeto de banco
de dados permitindo a especificação de um esquema de empresa. Tal esquema representa a
estrutura lógica geral do banco de dados.
Entidades
Segundo [CHU83], entidade é tudo aquilo que pode ser identificado de maneira distinta.
Tanto pode ser abstrato como concreto. Assim, uma pessoa específica, uma determinada
empresa, um evento, são exemplos de entidade. As entidades podem ser classificadas
segundo tipos (ou conjuntos) de entidades, por possuírem as mesmas propriedades que as
caracterizam. Assim, um conjunto de pessoas que trabalham numa mesma empresa pode
ser classificado como um tipo de entidade: Funcionários.
Conforme [KOR95], uma entidade é um objeto que existe e é distinguível dos outros
objetos. Por exemplo, John Harris com número de seguridade social 890-12-3456 é uma
entidade, visto que isto identifica unicamente uma pessoa particular no universo. Assim, a
conta número 401 na filial Readwood é uma entidade que identifica unicamente uma conta
particular. Uma entidade pode ser concreta, como uma pessoa ou um livro, ou pode ser
abstrata, como um feriado ou um concreto. Um conjunto de entidades, é um conjunto com
entidades do mesmo tipo. O conjunto de todas as pessoas com conta num banco, por
exemplo, pode ser definido como o conjunto de entidade cliente. Similarmente, o conjunto
de entidades conta pode representar o conjunto de todas as contas de um banco particular.
Atributos
Conforme [KOR95], a noção de um conjunto de entidades e de um conjunto de
relacionamentos não é precisa, é possível definir um conjunto de entidades e o
relacionamento entre elas de diversos modos. A principal diferença é a forma como
tratamos os vários atributos. Considere o conjunto de entidades funcionários com os
atributos nome-funcionário e número-telefone e local (escritório onde está o telefone).
Normalização
Conforme [CHU83], de uma maneira genérica, uma relação pode conter atributos cujos
domínios sejam também relações; dizemos então que a relação está na forma não
normalizada e os domínios são do tipo “não simples”. Para a devida utilização de
operadores de teoria de conjuntos é necessário que a relação não-normalizada seja
transformada numa forma onde os atributos só contenham domímios simples. A relação
resultante, contendo atributos com domínios simples, ainda pode conter irregularidades
devido a dependências funcionais não desejáveis. Tais irregularidades se manifestam
principalmente no processo de manutenção (inclusão, atualização e exclusão de tuplas) das
relações.
Segundo [KER94], formas normais são regras que expressam critérios práticos para a
simplificação e tabelas. Cada uma destas regras apresenta um critério segundo o qual a
tabela tem ou não um projeto adequado, e o processo de adequação de tabelas a estas regras
práticas chama-se normalização. A normalização serve para analisar tabelas e organizá-las
de forma que a sua estrutura seja simples, relacional e estável, para que o gerenciamento
possa ser também simples, eficiente e seguro. Os objetivos são evitar a perda e a repetição
da informação e atingir uma forma de representação adequada para o que se deseja
armazenar.
Primeira Forma Normal (1FN)
Conforme [CHU83], uma relação R está na primeira forma normal (1FN) se e somente se
todos os domínios considerados contenham somente valores atômicos (isto é, valores que
não são relações). Supondo que R = R(A, B, C, D) seja uma relação não normalizada (com
grau n = 4), onde os atributos A, B e C estão associados a domínios simples, e D associado
a um domínio não simples. O atributo A é atributo-chave. Seja D a relação D ((X, Y, Z)
onde X é atributo_chave. Podemos então considerar a relação não normalizada R (A, B, C,
D(X, Y, Z)) passando através de normalização a 2 relações em 1FN na forma
R1 = R1 (A, B, C)
(notar que grau n = 3 a
R2 = R2 (A, X, Y, Z)
esta altura)
Segundo Forma Normal (2FN)
Conforme [CHU83], uma relação R está na Segunda forma formal (2FN) se ela está na 1FN
e cada atributo dependente é funcionalmente dependente do atributo-chave e sem ser
funcionalmente dependente de qualquer subconjunto do atributo-chave (no caso de ser
composto de diversos atributos). Supondo que R = R (A, B, C, D, E) seja uma relação em
1FN, e que as dependências funcionais em R são:
B -> C, D
(C, D dependentes funcionais de B)
A, B -> E
(E dependente funcional de A, B)
Então R pode ser decomposto em 2 relações da forma:
R1 = R1 (B, C, D)
R2 = R2 (A, B, E)
Terceira Forma Normal (3FN)
Segundo [CHU83], uma relação R está na terceira normal formal (3FN) se está em 2FN e
os atributos dependentes não são dependentes transitivos do atributo-chave.
Consideremos a relação R = R (A, B, C, D) em 2 FN, com seguinte dependência funcional
e transitiva:
A -> C
com (C -/-> A)
A -> D
com (D -/-> A)
C -> D
com (D -/->C)
dizemos então que D é dependente transitivo de A
A relação R (em 2 FN) pode ser transformada em 2 relações (em 3FN) através da remoção da dependência transitiva, obtendo assim:
R1 = R1 (A, D, C)
R2 = R2 (C, D).
BCNF (Boyce Codd Normal Form)
Segundo [DAT91], surgiu para resolver problemas de entidades que eventualmente possam
ter chaves com elementos sobrepostos. Essa proposta tenta corrigir imperfeições deixadas
pela definição da terceira forma normal, que era condescendente caso a relação tivesse mais
de uma chave candidata. Para isso, introduziu-se, via BCNF, a definição de que em toda
relação BCNF os determinantes são chaves candidatas. A BCNF serve para analisar e
organizar as tabelas de forma que a sua estrutura seja simples, relacional e estável para que
o gerenciamento possa ser também simples eficiente e seguro.
NORMAS DE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE
Segundo [GRI94], as normas série ISO 9000 para a gestão e a garantia da qualidade
representam o consenso de vários países para a normalização da qualidade. Elas orientam
na busca da melhoria dos níveis de qualidade para os produtos, serviços e relacionamento
cliente / fornecedor, através de diretrizes para a implantação de sistemas da qualidade nas
empresas. A sigla ISO origina-se de International Organization for Standardization, que é o
nome de um grupo internacional de normalização localizado em Genebra, na Suíça. Essa
organização foi fundada em 23 de fevereiro de 1947. Entidades de normalização de mais
de noventa países fazem parte desse grupo, entre os quais o Brasil é representado pela
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Segundo [JUN98], esta série de documentos padroniza as definições de características da
qualidade, subcaracterísticas e métricas que são recomendadas para serem usadas não
somente na avaliação da qualidade do produto, mas também para a especificação dos
requisitos da qualidade, planejamento de lista de checagem para a revisão e teste final para
o projeto.
Qualidade de Produtos de Software – ISO 9126
Segundo [JUN98], esta norma chama-se ISO/IEC 9126 e foi publicada em1991. Ela é uma
das mais antigas da área de qualidade de software e já possui sua tradução para o Brasil,
publicada em agosto de 1996 como NBR 13596. Estas normas listam o conjunto de
características que devem ser verificadas em um software para que ele seja considerado um
software de qualidade. São seis grandes grupos de características, cada um dividido em
algumas subcaracterísticas. A seguir, segue a lista de características, subcaracterísticas e
pergunta-chave para as sub-características:
CARACTERÍSTICA
Funcionalidade
Confiabilidade
Usabilidade
Eficiência
Manutenibilidade
SUBCARACTERÍSTICA
PERGUNTA
CHAVE
CARACTERÍSTICA
PARA
A
SUB-
Adequação
Propõe-se a fazer o que é apropriado?
Acurácia
Faz o que foi proposto de forma correta?
Interoperabilidade
Interage com os sistemas especificados?
Conformidade
Está de acordo com as normas, leis, etc.?
Segurança de acesso
Evita acesso não autorizado aos dados?
Maturidade
Com que freqüência apresenta falhas?
Tolerância a falhas
Ocorrendo falhas, como ele reage?
Recuperabilidade
É capaz de recuperar dados em caso de falha?
Intelegibilidade
É fácil entender o conceito e a aplicação?
Apreensibilidade
É fácil aprender a usar?
Operacionalidade
É fácil de operar e controlar?
Tempo
Qual é o tempo de resposta, a velocidade de execução?
Recursos
Quanto recurso usa? Durante Quanto tempo?
Analisabilidade
É fácil de encontrar uma falha, Quando ocorre?
Modificabilidade
É fácil modificar e adaptar?
Estabilidade
Há grande risco quando se faz alterações?
Portabilidade
Testabilidade
É fácil testar quando se faz alterações?
Adaptabilidade
É fácil adaptar a outros ambientes?
Capacidade para ser instalado
É fácil instalar em outros ambientes?
Conformidade
Está de acordo com padrões de portabilidade?
Capacidade para substituir
É fácil usar para substituir outro?
Quadro: 13.4.1 Característica e Sub-característica da norma ISO/IEC 9126
Fonte : [JUN98]
Segundo [JUN98], esta série de documentos padroniza as definições de características da
qualidade, subcaracterísticas e métricas que são recomendadas para serem usadas não
somente na avaliação da qualidade do produto, mas também para a especificação dos
requisitos da qualidade, planejamento de lista de checagem para a revisão e teste final para
o projeto.
ORACLE
Segundo [ORA96], Oracle é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional
produzido pela Oracle Corporation de Belmont, Califórnia. A Oracle Corporation também
pública usa série de produtos voltados pra uso conjunto com o banco de dados. Os usuários
cadastrados no ORACLE acessam a base de dados através de uma linguagem não
procedural o SQL, que pode ser procedural quando integrado com PL formando PL/SQL.
Esta integração fornece total integridade, segurança e compõe uma linguagem estruturada
de bloco e uma linguagem com capacidade procedural. O ORACLE dispõe de uma gama
variada de ferramentas que vão desde ferramentas de manipulação dos dados, de
desenvolvimento e até para viabilizar comunicação com outras bases de dados.
DATAFLEX
Segundo [OLI95], criado em 1981 pela software house americana DATA Access, o
Dataflex foi criado inicialmente como um produto para a manipulação de arquivos de
dados, com uma pequena linguagem de programação que permitia manipular as
informações de forma prática e rápida. Atualmente, o Dataflex é uma ferramenta para
desenvolvimento de aplicações que inclui um Sistema Gerenciador de Banco de Dados
Relacional conbinado com uma línguagem de Quarta Geração Procedural e linguagem de
Programação Orientada à Objetos. Como todo sistema gerenciador de banco de dados
profissional, há dois modos de trabalharmos com o Dataflex. O primeiro modo é o
interativo, normalmente utilizado por pessoas que não possuem muitos conhecimentos
técnicos de manipulação de dados via programa, mas necessitam informatizar os seus dados
em arquivos no computador, de modo que possam, por exemplo, alterá-los ou pesquisá-los
posteriormente. Para pessoas com esse perfil, o Dataflex oferece ferramentas com telas
interativas que permitem a criação de arquivos de dados, a entrada de dados neles e,
obviamente, a sua pesquisa. Para programadores, o Dataflex oferece, além das ferramentas
interativas, outras destinadas apenas ao desenvolvimento de sistemas e uma linguagem de
programação de forma procedural.
ADABAS
Conforme [ADA95], em 1971 a Software AG, com sede em Darnstadt (Alemanha) lança a
primeira versão do ADABAS, conhecido como uma família de servidores e tecnologia que
combina funcionalidade e gestão avançada de dados multiplataforma. O ADABAS é um
avançado sistema para gerenciamento de banco de dados relacional (SGBDR), que requer o
envolvimento mínimo do DBA e não necessita de reorganização do banco de dados. É o
único SGBDR desenhado desde o início com capacidades de distribuição de dados
transparentes e avançadas capacidades incorporadas, não adaptadas.
PROGRESS
Para [PRO95], Progress é um completo Ambiente de Desenvolvimento de Aplicações
baseado em componentes que oferece ferramentas de desenvolvimento e ambiente de
produção para a construção, montagem e distribuição de sistemas de classe corporativa
através de ambientes heterogêneos e cliente/servidor. A linha de produtos é composto pelo
Ambiente visual de Desenvolvimento de Aplicações (Progress ADE (Application
Development Environment)), pela Arquitetura Progress DataServer e pelo Sistema
Gerenciador de Banco de Dados Relacional (SGBDR) Progress. Progress oferece
ferramentas de desenvolvimento integradas, para construir completamente, aplicações de
classe corporativa formada por componentes altamente interativos.
Equipes de
desenvolvedores podem facilmente montar, compartilhar e reutilizar aplicações através de
um grande conjunto de opções de plataformas, ambientes operacionais, configurações e
interfaces de usuário, sem a necessidade de alterar a lógica de aplicação. Estas ferramentas
oferecem tecnologia RAD (Rapid Application Development), enorme produtividade,
consistência nas aplicações e menores custos de manutenção.
ANÁLISE INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Foi atribuído nota 10 para o(s) Banco(s) que melhor se saiu na subcaracterística. Os demais
Bancos de Dados foram atribuídos notas proporcionais ao melhor Banco de dados. Neste
trabalho foi considerado a característica eficiência como sendo essencial, as características
usabilidade e confiabilidade como sendo muito importante e as características
funcionabilidade e portabilidade como sendo pouco importante.
A característica funcionabilidade, de um modo geral, constatou-se que existe uma boa
funcionabilidade entre os bancos, com uma pequena queda com relação à segurança. Neste
item, todos os bancos receberam nota 10.
Na característica confiabilidade, verificou-se uma pequena queda em relação à subcategoria
recuperabilidade. Foi atribuído maior peso ao banco de dados Oracle, após ter feito um
modelo entidade-relacionamento e provocado falha de conexão do banco de dados, onde
após a reconexão do banco de dados e o seu reposicionamento automático do SGBD, o
mesmo foi capaz de recuperar os dados, automaticamente em relação a falha ocasionada
anteriormente.
Na categoria usabilidade é constatado uma variação em relação as subcategorias
inteligibilidade, apreensibiliade e operacionabilidade. Foram atribuídos maiores notas aos
Bancos de Dados Adabas e Progress nas subcaracterísticas inteligibilidade,
apreensabilidade e operacionalidade. Observou-se que nos Bancos de dados Adabas e
Progress, ao momento em que se faz o desenho do modelo entidade relacionamento a nível
lógico é automaticamente atualizado as estruturas dos bancos de dados a nível físico. Não
precisando, para isso, fazer as atualizações no modelo físico e a geração de scripts.
Na característica eficiência há de se verificar que houve variação em relação à eficiência,
tanto para a subcaracterística tempo como para a recursos. Em relação a subcaracterística
tempo constatou-se que os bancos de dados Adabas e Dataflex obtiveram uma melhor
performance. Já na subcaracterística recurso constatou-se que para executar os bancos de
dados Adabas, Dataflex e Progress utilizaram-se de menos memória RAN(Ready Access
Memory).
Na característica manutebilidade verifica-se que houve uma pequena variação em relação a
subcaracterística modificabilidade. Os bancos de dados Adabas, Dataflex e Progress
receberam os maiores pesos, pelo fato que quando simula-se a inserção de um novo atributo
na entidade, basta alterá-lo somente no modelo conceitual e automaticamente é feita a
alteração até o nível físico.
Na característica portabilidade há de se notar que existe uma pequena variação na
subcaracterística adaptabilidade, foi atribuído o maior peso aos bancos de dados Dataflex,
Oracle e Progress. Observou-se que esses bancos de dados foram fáceis de fazer uma
adaptação de um ambiente para outro. Enquanto que o banco de dados Adabas existe uma
restrição com relação ao winchester que possui 3 gigabytes de memória, ou seja, para
instalar num outro ambiente tem que ser um winchester diferente de 3 gigabytes de
memória.
CONCLUSÃO
Ao término deste trabalho, observou-se que os objetivos propostos no início do projeto
foram cumpridos, uma análise comparativa entre os bancos de dados, utilizando como
critério a norma ISSO/IEC 9126 para controle de qualidade de software. Aplicou-se as
características e subcaracterísticas de norma gerando como resultado gráficos
comparativos.
Constatou-se que no banco de dados Oracle são gerados scripts para a criação física de
entidades, enquanto que no Adabas, Dataflex e Progress basta criá-las apenas logicamente.
Também no Case Designer/2000 pode-se criar funções, que seriam programas de cadastros
e relatórios. Além disso, observou-se, no decorrer do mesmo, que no banco de dados
Dataflex é possível informar o número máximo de registros por entidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[ADA95]
ADABAS: Concepts and Facilities. Estados Unidos : Software AG of
North America, 1995.
[CHU83]
CHU, Shao Yong. Banco de Dados : organização, sistemas e
administração. São Paulo : Atlas, 1983.
[DAT91]
DATE, C.J. Introdução a sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro
: Campus, 1988.
[KER94]
KERN, Vinicius Medina. Banco de dados relacionais teoria e prática
de projeto. São Paulo : Érica, 1994.
[KOR95]
KORTH, Henry F. , Silberschatz, Abraham. Sistema de banco de
dados. 2. Ed. São Paulo : Makron Books, 1995.
[OLI95]
OLIVEIRA, Gorki Starlin da costa. Dataflex 3.01b. São Paulo : Makron
Books, 1995.
[ORA96]
Grupo de Usuários Oracle Brasil. Encontro Nacinal dos Usuários
Oracle, 1996. São Paulo : Esfera da Publicidade, 1996.
[PRO95]
PROGRESS: Visão Geral de Produtos para Desenvolvimento
Baseado em Componentes e Ambiente de produção. São Paulo :
Progress Software Corporation, 1995.
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