Prof. Dra. Núbia M. Correia Departamento do Fitossanidade FCAV

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Prof. Dra. Núbia M. Correia
Departamento do Fitossanidade
FCAV/UNESP-Campus de Jaboticabal
Introdução
Interferência e danos ocasionados
Principais plantas daninhas
Resistência x tolerância
Manejo químico de plantas daninhas
Outras estratégicas de manejo
Considerações finais
Produção de laranja estimativa 2011/12
Produção de laranja estimativa 2011/12
Brasil- 455 milhões de caixa (815,4 mil ha)
São Paulo-353 milhões de caixa (573,2 mil ha)
Produção de laranja estimativa 2011/12
Brasil- 455 milhões de caixa (815,4 mil ha)
São Paulo-353 milhões de caixa (573,2 mil ha)
77%
70%
Produção de laranja estimativa 2011/12
Brasil- 455 milhões de caixa (815,4 mil ha)
São Paulo-353 milhões de caixa (573,2 mil ha)
Interferência das plantas daninhas
(20% a 40% de perdas)
Produção de laranja estimativa 2011/12
Brasil- 455 milhões de caixa (815,4 mil ha)
São Paulo-353 milhões de caixa (573,2 mil ha)
Interferência das plantas daninhas
(20% a 40% de perdas)
Manejo químico:vantagens e desvantagens
Produção de laranja estimativa 2011/12
Brasil- 455 milhões de caixa (815,4 mil ha)
São Paulo-353 milhões de caixa (573,2 mil ha)
Interferência das plantas daninhas
(20% a 40% de perdas)
Manejo químico:vantagens e desvantagens
Plantas de difícil controle
Produção de laranja estimativa 2011/12
Brasil- 455 milhões de caixa (815,4 mil ha)
São Paulo-353 milhões de caixa (573,2 mil ha)
Interferência das plantas daninhas
(20% a 40% de perdas)
Manejo químico:vantagens e desvantagens
Plantas de difícil controle
Produção integrada de frutas (PIF)
Danos que causa a interferência das
plantas daninhas:
Danos diretos
Redução da quantidade e qualidade do produto colhido
Danos que causa a interferência das
plantas daninhas:
Danos diretos
Redução da quantidade e qualidade do produto colhido
As perdas de produção podem atingir de 20 a 40%
Fonte: Produção sem perdas (1996)
Interferência das plantas daninhas na produtividade de plantas
de laranja.
Campo
demonstrativo
(município)
Bebedouro
Cultura
Situação
(nov-mar)
Perdas
(%)
Planta daninha(1)
22
Laranja Pêra Rio
Recomendado
(2)
Planta daninha
Taiúva
Pirangi
Taiúva
Itápolis
2
0
36
Laranja Natal
2
Recomendado
0
Planta daninha
28
Laranja Hamlin
2
Recomendado
0
Planta daninha
9
Laranja Pêra Rio
3
Recomendado
0
Planta daninha
6
Laranja Pêra Rio
3
Recomendado
(1)
Anos
0
Plantas daninhas desenvolveram-se livremente no período. (2) Controle químico em faixa na linha.
Fonte: Durigan e Timossi (2002)
Interferência das plantas daninhas na produtividade de plantas
de laranja.
Campo
demonstrativo
(município)
Bebedouro
Cultura
Situação
(nov-mar)
Perdas
(%)
Planta daninha(1)
22
Laranja Pêra Rio
Recomendado
(2)
Planta daninha
Taiúva
Pirangi
Taiúva
Itápolis
2
0
36
Laranja Natal
2
Recomendado
0
Planta daninha
28
Laranja Hamlin
2
Recomendado
0
Planta daninha
9
Laranja Pêra Rio
3
Recomendado
0
Planta daninha
6
Laranja Pêra Rio
3
Recomendado
(1)
Anos
0
Plantas daninhas desenvolveram-se livremente no período. (2) Controle químico em faixa na linha.
Fonte: Durigan e Timossi (2002)
Danos que causa a interferência das
plantas daninhas:
Danos diretos
Redução da quantidade e qualidade do produto colhido
Danos indiretos
Hospedeiras
alternativas
de
pragas
(Ex.:
Orthezia
praelonga), doenças (Ex.:Xanthomonas citri) e nematóides
(Ex.:
Pratylenchus,
Tylenchulus)
Meloidogyne,
Helicotylenchus
e
04/09/2007
Erva-de-passarinho
(Struthanthus)
parasitando citros
Erva-de-passarinho
(Struthanthus)
parasitando citros
MONOCOTILEDÔNEAS
Brachiaria decumbens
Brachiaria plantaginea
Cenchrus echinatus
Cynodon dactylon
Digitaria horizontalis
Digitaria insularis
Eleusine indica
Panicum maximum
Paspalum notatum
Rhynchelitrum repens
Commelina spp.
Cyperus rotundus
Capim braquiária
Capim-marmelada
Capim-carrapicho
Grama-seda
Capim-colchão
Capim-amargoso
Capim-pé-de-galinha
Capim-colonião
Grama-batatais
Capim-favorito
Trapoeraba
Tiririca
Fonte: Victoria Filho et al. (1991) Doze gêneros
DICOTILEDÔNEAS
Acanthospermum hispidum
Ageratum conyzoides
Amaranthus spp.
Bidens pilosa
Emilia sonchifolia
Galinsoga parviflora
Ipomoea spp.
Portulaca oleracea
Richardia brasiliensis
Sida spp.
Sonchus oleraceus
Carrapicho-de-carneiro
Mentrasto
Caruru
Picão-preto
Falsa-serralha
Picão-branco
Corda-de-viola
Beldroega
Poaia-branca
Guanxuma
Serralha
Fonte: Victoria Filho et al. (1991)
Onze gêneros
Mudança de flora
Digitaria insularis
(capim-amargoso)
Commelina benghalensis
(trapoeraba)
Ipomoea grandifolia
(corda-de-viola)
Merremia cissoides
(corda-de-viola)
Richardia brasiliensis
(poaia-branca)
Sida glaziovii
(guanxuma)
Sida cordifolia
(guanxuma)
Spermacoce latifolia
(erva-quente)
Tridax procumbens
(erva-de-touro)
Synedrellopsis grisebachii
(agriãozinho)
Conyza spp.
(buva)
De forma geral (buva):
As sementes podem se dispersar pelo vento em
distância superior a 100 m
Conyza canadensis
(buva)
200 mil aquênios/planta
Conyza bonariensis
(buva)
100 mil aquênios/planta
De forma geral (buva):
As sementes podem se dispersar pelo vento em
distância superior a 100 m
As sementes maduras não são dormentes
De forma geral (buva):
As sementes podem se dispersar pelo vento em
distância superior a 100 m
As sementes maduras não são dormentes
Temperatura ótima para germinação: 20oC
03/04/2008
03/04/2008
De forma geral (buva):
As sementes podem se dispersar pelo vento em
distância superior a 100 m
As sementes maduras não são dormentes
Temperatura ótima para germinação: 20oC
Maior germinação das sementes posicionadas na
superfície do solo (NECESSIDADE DE LUZ)
De forma geral (buva):
As sementes podem se dispersar pelo vento em
distância superior a 100 m
As sementes maduras não são dormentes
Temperatura ótima para germinação: 20oC
Maior germinação das sementes posicionadas na
superfície do solo (NECESSIDADE DE LUZ)
Toleram bem condições de deficiência hídrica

PRESSÃO DE SELEÇÃO
RESISTÊNCIA
X
TOLERÂNCIA
Capacidade inerente e herdável de alguns biótipos,
dentro
de
uma
determinada
população,
de
sobreviver e se reproduzir após a exposição à dose
de um herbicida, que normalmente seria letal a
uma população normal (suscetível) da mesma
espécie.
Fonte: Christoffoleti e Lópes Ovejero (2008)
Herbicida aplicado
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOXOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
Um biótipo resistente
Herbicida aplicado
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOXOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
Um biótipo resistente
Biótipo resistente
sobrevive e produz
sementes
Herbicida aplicado
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOXOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
Biótipo resistente
sobrevive e produz
sementes
Um biótipo resistente
Herbicida aplicado
OOOOOOOOOX
OOOOOOOOOO
OOOXOOOOOO
OOOOOOOOXO
OXOOOOOOOO
OOOOOOXOOO
Mais biótipos
resistentes
Herbicida aplicado
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOXOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
OOOOOOOOOO
Biótipo resistente
sobrevive e produz
sementes
Um biótipo resistente
Herbicida aplicado
Herbicida aplicado
OXXOXOXOOX
XOXOOXOXOX
XOXXXOOXXX
XXOXOXOXXO
OXOOXOXXOX
XXXXOOXOXX
OOOOOOOOOX
OOOOOOOOOO
OOOXOOOOOO
OOOOOOOOXO
OXOOOOOOOO
OOOOOOXOOO
Grande população
resistente
Mais biótipos
resistentes
Característica inata da espécie em sobreviver a
aplicações de herbicida na dose recomendada, que
seria letal a outras espécies, sem alterações
marcantes em seu crescimento e desenvolvimento.
Fonte: Christoffoleti e Lópes Ovejero (2008)
Resistência de Conyza canadensis e C. bonariensis ao
herbicida glyphosate em pomares citrícolas do Estado
de São Paulo (Moreira, et al. 2007)
Digitaria insularis
(capim-amargoso)
Perene
Herbácea
Ereta
Colmos estriados
Com 50 a 100 cm de
altura
(Kissmann e Groth, 1997)
Plantas de capim-amargoso
no momento da aplicação
dos herbicidas
Rio Verde (GO)
Testemunha
0,375
0,75
1,5
3,0
Glyphosate (kg/ha)
6,0
12,0
Glyphosate Glyphosate..
+fluazifop diuron+paraquat
Fonte: Correia et al. (2010)
Rio Verde (GO)
Matão (SP)
Testemunha
0,375
0,75
1,5
3,0
Glyphosate (kg/ha)
6,0
12,0
Glyphosate Glyphosate..
+fluazifop diuron+paraquat
Fonte: Correia et al. (2010)
100
Controle (%)
80
60
40
Campo Florido
Jaboticabal(1)
Matão
Rio Verde
Jaboticabal(2)
20
0
0
2
4
6
8
10
12
-1
Doses de glyphosate (kg ha )
Controle (%) de cinco populações de capim-amargoso aos
28 dias após a aplicação de diferentes doses de glyphosate.
Fonte: Correia et al. (2010)
100
Controle (%)
80
60
C50=+2,0 kg/ha
40
Campo Florido
Jaboticabal(1)
Matão
Rio Verde
Jaboticabal(2)
20
0
0
2
4
6
8
10
12
-1
Doses de glyphosate (kg ha )
Controle (%) de cinco populações de capim-amargoso aos
28 dias após a aplicação de diferentes doses de glyphosate.
Fonte: Correia et al. (2010)
1 Ametryn
Inib. do Fotossistema II
Carência
(dias)
45
2 Bromacil + diuron
Inib. do Fotossistema II
30-90
3 Carfentrazone-ethyl
Inib. da PROTOX
15
PRÉ e
PÓSinicial
PRÉ e
PÓSinicial
PÓS
4 Diquat
Inib. do Fotossistema I
14
PÓS
5 Diuron
Inib. do Fotossistema II
60-150
6 Diuron + paraquat
Inib. do Fotossistema II
Inib. do Fotossistema I
60
PRÉ e
PÓSinicial
PÓS
7 Diuron +MSMA
Inib. do Fotossistema II
Desconhecido
143
PÓS
8 Flumioxazin
Inibidor da PROTOX
7
9 Glufosinato de amônio
Inib. da Glutamina sintetase
40
PRÉ e
PÓS
PÓS
10 Glyphosate
11 Oxyfluorfen
Inib. da EPSPs
30
PÓS
Inib. da PROTOX
10
12 Paraquat
Inib. do Fotossistema I
1
PRÉ e
PÓSinicial
PÓS
13 Sulfentrazone
Inib. da PROTOX
14 Trifluralin
Inib. da polimerização da
tubulina
Herbicida
Mecanismo de ação
Época de
aplicação
200
PRÉ
-
PRÉ
Profissionalização
Competitividade
Profissionalização
Competitividade
Profissionalização
Competitividade
Manutenção e
ampliação de mercado
Adoção de algumas normas:
Escolha do produto
Eficácia, seletividade e persistência no solo
Aplicação nos períodos de máxima sensibilidade
Diminuição dos riscos de contaminação ambiental
Ametryn
Inib. do Fotossistema II
Carência
(dias)
45
Bromacil + diuron
Inib. do Fotossistema II
30-90
Herbicida
Mecanismo de ação
Época de
aplicação
1 Carfentrazone-ethyl
Inib. da PROTOX
15
PRÉ e
PÓSinicial
PRÉ e
PÓSinicial
PÓS
2 Diquat
Inib. do Fotossistema I
14
PÓS
3 Diuron
Inib. do Fotossistema II
60-150
4 Diuron + paraquat
Inib. do Fotossistema II
Inib. do Fotossistema I
60
PRÉ e
PÓSinicial
PÓS
Diuron +MSMA
Inib. do Fotossistema II
Desconhecido
143
PÓS
Flumioxazin
Inibidor da PROTOX
7
5 Glufosinato de amônio
Inib. da Glutamina sintetase
40
PRÉ e
PÓS
PÓS
6 Glyphosate
Inib. da EPSPs
30
PÓS
7 Oxyfluorfen
Inib. da PROTOX
10
8 Paraquat
Inib. do Fotossistema I
1
PRÉ e
PÓSinicial
PÓS
PIC
Sulfentrazone
Inib. da PROTOX
Trifluralin
Inib. da polimerização da
tubulina
200
PRÉ
-
PRÉ
Aplicação de herbicidas em PRÉ
Condições edáficas e climáticas ideais:
Umidade relativa do ar (> 55%)
Temperatura do ar (< 30oC)
Velocidade do vento (3 - 10 km/h)
Umidade no solo
hipocótilo
SUPERFÍCIE DO SOLO
cotilédones
semente
radícula
folhas
primárias
SUPERFÍCIE DO SOLO
coleóptilo
mesocótilo
semente
radícula
raízes
seminíferas
radícula
Aplicação de herbicidas em PÓS
Aplicação em POS dirigida requer
proteção quando os herbicidas não são
seletivos à cultura.
Condições edáficas e climáticas ideais:
Umidade relativa do ar (> 55%)
Temperatura do ar (< 30oC)
Velocidade do vento (3 - 10 km/h)
Umidade no solo
Outras estratégias de manejo também
devem ser adotadas:
Outras estratégias de manejo também
devem ser adotadas:
Mudas isentas de dissemínulos, limpeza
de canais de irrigação e de equipamentos
agrícolas
Outras estratégias de manejo também
devem ser adotadas:
Mudas isentas de dissemínulos, limpeza
de canais de irrigação e de equipamentos
agrícolas
Catação e uso de roçadora
Rendimento do trabalho: 4,4 - 13,2 ha/dia
Outras estratégias de manejo também
devem ser adotadas:
Mudas isentas de dissemínulos, limpeza
de canais de irrigação e de equipamentos
agrícolas
Catação e uso de roçadora
Variedade e porta-enxerto, arranjo
populacional, práticas fitotécnicas,
cultivo intercalar e cobertura morta
Conhecimento da biologia da planta
Conhecimento da biologia da planta
Levantamento da infestação
Conhecimento da biologia da planta
Levantamento da infestação
Rotação de herbicidas (MECANISMO DE AÇÃO)
Conhecimento da biologia da planta
Levantamento da infestação
Rotação de herbicidas (MECANISMO DE AÇÃO)
Controle x manejo
Obrigada!!!
Prof. Dra. Núbia Maria Correia
Departamento de Fitossanidade
[email protected]
(16) 3209-2640 Ramal 29
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