Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 245 14. PATOLOGIAS Mármore, granito, ardósia, gnaisse e outras rochas ornamentais são materiais de revestimento muito duráveis, além de conferirem solidez e nobreza à edificação. Porém, se não forem corretamente instalados ou não receberem cuidados apropriados, apresentarão problemas que certamente encurtarão sua vida útil e comprometerão a qualidade do revestimento e da obra. As patologias dos revestimentos são estudadas com o intuito de diagnosticar as causas do problema, estabelecer os devidos reparos de acordo com o revestimento em questão, além de fornecer os procedimentos que minimizem ou evitem a ocorrência dessas patologias em outros revestimentos pétreos. Em geral, as patologias estão associadas a diversos fatores: 1. especificação de materiais incompatíveis com as condições de utilização, por desconhecimento das características e propriedades das pedras; 2. emprego das técnicas de execução não adequadas; 3. ausência de um projeto construtivo; 4. falta de controle de qualidade das etapas de produção. A alteração do revestimento pétreo está intimamente ligado à interação dos agentes ambientais sobre a natureza da rocha. Rochas carbonáticas como mármores e calcários são atacados por ácidos e resistem pouco à abrasão. Arenitos, rochas muito porosas, sofrem ações de tração, devido à cristalização dos sais nos espaços intergranulares, principalmente os de granulação fina, homogênea e desprovidos de estruturas planares. Os granitos são as rochas mais resistentes aos agentes agressores, tanto químico quanto físicos. Rochas que apresentam alto grau de absorção d’água, avançado grau de alteração mineralógica ou presença de minerais deletérios serão muito mais susceptíveis à aparição de manifestações patológicas. As patologias são provocadas por agentes físicos, químicos e biológicos, atuam sobre a pedra de maneira tanto isolada como simultânea. Esses fatores podem ser intrínsecos ou extrínsecos. O primeiro refere-se às características dos materiais e o segundo inclui o sistema de fixação das placas ao substrato, as condições do meio e as técnicas de manutenção do revestimento. 246 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos As alterações mais freqüentes, observadas nos revestimentos pétreos são: modificações na coloração original, manchamentos, eflorescências, degradações, deteriorações, fissuramento ou trincamento, bolor, perda da resistência mecânica, desgaste, descolamento, juntas descontínuas, falhas nos selantes (rejuntamento), perda de brilho, além de outras. A preocupação com a correta utilização das rocha ornamentais, desde a especificação até a colocação, somente vem a beneficiar o setor, evitando-se problemas futuros. Dessa forma a rocha passa a ser uma aliada aos projetos dos profissionais da área de arquitetura. 247 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 14.1. REGISTRO DOS PRINCIPAIS CASOS DE PATOLOGIAS ROCHOSAS MODIFICAÇÃO DE COLORAÇÃO Há várias razões que explicam a modificação da coloração original de uma placa pétrea: • presença de minerais, características iniciais, que quando dentre elas alterados a perdem coloração suas original, comprometendo também a estética do material; • existência de minerais ferrosos (sulfetos), que quando oxidados produzem manchas castanhas na superfície da pedra (Foto 125); • deposição de sujeira na superfície e encardidos ocasionam uma aparência amarelada na pedra; • amarelamento de ceras ou outras películas utilizadas na proteção ou impermeabilização da superfície da placa. FOTO 125 - PERDA DA COR ORIGINAL DAS PLACAS DE ARDÓSIA, OCASIONADA PELA LIBERAÇÃO DE FERRO PELA PEDRA - BOTUCATU, SP Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 126 - PLACAS DE GRANITO VERDE ESCURO ("VERDE UBATUBA") APRESENTANDO COLORAÇÃO MODIFICADA TANTO PELA PERDA DE CO2 DOS MINERAIS (PLAGIOCLÁSIOS) DEVIDO AO SEU MICROFISSURAMENTO POR DILATAÇÃO TÉRMICA, QUANTO PELA AÇÃO DOS RAIOS SOLARES, AGENTE DE MUDANÇA DE COLORAÇÃO DE MINERAIS - RIO CLARO, SP 248 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 127 - MANCHAS AMARELADAS ORIGINADAS, PELA LIBERAÇÃO DE ÓXIDO DE FERRO PELAS PLACAS DE QUARTZITO REVESTINDO FACHADA COMERCIAL - BOTUCATU, SP 249 250 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos MANCHAS UMIDADE O surgimento de manchas de umidade relaciona-se com: • características das rochas escolhidas - elevada porosidade, elevada permeabilidade, constituição mineralógica imprópria, coloração (em pedras claras, principalmente as de coloração cinza, visualiza-se mais nitidamente esse tipo de manchamento); • existência de fatores externos intrínsecos à construção, como infiltrações de muros de arrimos, de baldrames e pilares, mal vedados ou impermeabilizados (Foto 128); • manifestação imprópria do revestimento devido a abundantes lavagem o que facilita a infiltração pelas juntas; • percolação de água da chuva formando manchas em forma geométrica (Foto 129), que circulam os vãos das aberturas e as juntas entre placas numa fachada ou piso. Esse fator compromete também a durabilidade e a estanqueidade das edificações. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 128 - OCORRÊNCIA DE MANCHAS NA SUPERFÍCIE DE PLACAS DE GRANITO DEVIDO À INFILTRAÇÃO DE ÁGUA ATRAVÉS DO PISO - BAURU, SP 251 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 129 - APARECIMENTO DE MANCHAS NAS PLACAS DE GRANITO PROVOCADAS PELAS ÁGUAS DAS CHUVAS QUE PERCOLAM JUNTAS MAL REJUNTADAS - BOTUCATU, SP 252 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos MINERAIS SECUNDÁRIOS Rochas são compostas por diferentes espécies de minerais primários com variável resistência ao intemperismo químico, agentes ambientais agressivos (ar poluído, chuva ácida) e produtos de limpeza fortemente reativos. Por decomposição um mineral primário transforma-se em outro, dito secundário num processo no qual ocorre a liberação de certos elementos químicos. Entre os minerais mais susceptíveis à alteração vale destacar: • sulfetos de ferro amarelos (pirita, pirrotita e calcopirita), presentes em granitos (Fotos 133 e 134), calcários metamórficos, mármores (Fotos 131 e 132), ardósias (Fotos 136 e 137). Por alteração são transformados em óxido e hidróxidos de ferro amarelados, castanhoavermelhados, castanhos ou vermelhos (ferrugem); • granadas ferríferas em granitos brancos que também liberam ferrugem; • magnetitas em granitos que por alteração liberam ferrugem; • minerais contendo traços de manganês ou cobalto. Sua alteração resulta em manchas preto-azuladas, irregulares, denominadas de dendritos que lembram fósseis de samambaias. Comum em arenitos e quartzitos. 253 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 130 - MANCHA ACASTANHADA DEVIDO À LIBERAÇÃO DE ÓXIDOS E HIDRÓXIDOS DE FERRO (FERRUGEM) POR PORTA DE FERRO E SUA INFILTRAÇÃO POR MEIO DE SOLUÇÕES EM MÁRMORE BRANCO ADJACENTE - BAURU, SP 254 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 131 - MANCHA DE FERRUGEM CAUSADA PELA DECOMPOSIÇÃO DE MINERAIS FERRÍFEROS PRESENTES NO MÁRMORE COM OS AGENTES DO MEIO EXTERNO - BAURU, SP FOTO 132 - MANCHA DE FERRUGEM EM MÁRMORE BRANCO DE FACHADA COMERCIAL REVESTIDA COM MÁRMORE BRANCO. A FONTE DOS HIDRÓXIDOS E ÓXIDOS DE FERRO É PROVAVELMENTE A ADJACENTE PORTA DE FERRO - BAURU, SP 255 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 133 - PLACAS DE GRANITO COM MANCHA DE FERRUGEM RESULTANTE DA ALTERAÇÃO DE MAGNETITA PRESENTE EM VEIOS - BAURU, SP 256 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 134 - PLACAS DE GRANITO COM A PROVÁVEL PRESENÇA DE MAGNETITA , QUE AO REAGIR NAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS OCASIONOU O MANCHAMENTO DA PLACA FORMANDO VEIOS ESCUROS - BAURU, SP 257 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 135 - CHARNOCKITO COM MANCHAS DE FERRUGEM RESULTANTE DA ALTERAÇÃO DE MAGNETITA - BOTUCATU, SP 258 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 259 FOTO 136 - ARDÓSIAS VERDES COM MANCHAS DE FERRUGEM RESULTANTES DA ALTERAÇÃO DE SULFETOS - BAURU, SP FOTO 137 - PLACAS DE ARDÓSIA PRETA COM MANCHAS DE FERRUGEM RESULTANTE DA ALTERAÇÃO DE SULFETOS - BOTUCATU, SP Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos ARGAMASSA Patologias como manchamentos, fissuramento e descolamentos das placas são muito comuns em placas pétreas fixadas pelo processo convencional, devido a: • excesso de água da argamassa (manchas escuras, com aspecto molhado), que por exsudação, penetra nos poros da pedra de baixo para cima (Foto 138); • impurezas de ferro no cimento e na superfície de areia (não lavada),transportadas durante a evaporação da água da argamassa, que penetram nos poros e fissuras da pedra, causando manchas indeléveis amareladas, vermelho-acastanhadas ou castanhas(Fotos 139 e 140); • carreação de sais solúveis (carbonatos) para a superfície da placa sob forma de manchas brancas (eflorescência) extraídos ou de cal usado indevidamente no preparo da argamassa ou de cimento de qualidade inferior (eflorescência). Dificilmente consegue-se retirar a mancha branca impregnada no revestimento, pois o carbonato, ou outra solução formada, quando diluídos em água, penetram pelos poros da 260 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 138 - MANCHA ÚMIDA OU OLEOSA EM PLACAS DE GRANITO PROVOCADAS PELA EVAPORAÇÃO DE ÁGUA EXCESSIVA CARREANDO OU NÃO EXCESSOS DE RESINAS DA ARGAMASSA - BOTUCATU, SP 261 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 139 - MACHAS PROVENIENTES TANTO DA UMIDADE EXCESSIVA DA ARGAMASSA (manchas escuras) QUANTO DE IMPUREZAS DO MATERIAL FIXANTE (manchas amareladas) EM PLACAS DE GRANITO - BOTUCATU, SP 262 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 263 FOTO 140 - MACHAS DE FERRUGEM EM MÁRMORE PROVENIEMTE DE IMPUREZAS DE FERRO NO CIMENTO E NA AREIA DA ARGAMASSA - BOTUCATU, SP FOTO 141 - EFLORESCÊNCIA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM GNAISSE BRUTO ("MIRACEMA") BOTUCATU, SP Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 142 - EFLORESCÊNCIA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM ARDÓSIA PRETA IRRADIANDO DE JUNTAS VERTICAIS E HORIZONTAIS - BOTUCATU, SP FOTO 143 - EFLORESCÊNCIA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM GRANITO DE ESPELHO DE ESCADA IRRADIANDO-SE A PARTIR DE JUNTA HORIZONTAL - BOTUCATU, SP 264 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 144 - PEQUENOS PONTOS DE EFLORESCÊNCIA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM PLACA DE GNAISSE POLIDO IRRADIANDO-SE A PARTIR DE JUNTA HORIZONTAL- BAURU, SP 265 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos RESINA As resinas são utilizadas geralmente para a reconstituição de quebras na superfície das placas. São comumente usadas em mármores travertinos para preencher "buracos" superficiais desta rocha muito porosa (Foto 145). Apesar de o produto utilizado ser específico para esta finalidade, a reconstituição ressalta com o tempo, pois as resinas não têm a mesma natureza, cor ou textura da rocha, perdendo, por ressecamento, a sua transparência e sua aderência à rocha. FOTO 145 - MANCHA DE RESINA USADA COMO SELANTE DE SUPERFÍCIE DE PLACA DE MÁRMORE TRAVERTINO EM FACHADA RESIDENCIAL - BAURU, SP 266 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos PERDA DE BRILHO A adequada resistência da pedra é um dos principais pré-requisitos para sua utilização em ambientes de elevada solicitação. Entretanto nem todas as pedras apresentam o mesmo nível de resistência, sendo algumas mais adequadas que outras para certos usos. Assim a perda de brilho por desgaste abrasivo resulta tanto de características intrínsecas da rocha quanto do nível de tráfego a que um piso em uma escadaria é submetido. Mármores, pedra-sabão, dioritos, sienitos e outras rochas pobres em quartzo têm pequena resistência ao desgaste. Já granitos, muito ricos em quartzo, resistem muito bem a longas e intensas abrasões, Fotos 146 e 147). FOTO 146 - PERDA DE BRILHO EM MÁRMORE POR ABRASÃO (ESCADARIA DE HOTEL) BAURU, SP 267 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 147 - PERDA DE BRILHO EM MÁRMORE DE ESCADARIA DE BANCO POR ABRASÃO BOTUCATU, SP 268 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos RISCOS Riscos na superfície do material pétreo dependem de sua dureza, que é a resistência de um material ao risco. Pedra-sabão (dureza 1), talco xistos (dureza 1), serpentinitos e ardósias (dureza variável de acordo com seus teores em sericita, clorita e quartzo) e mármores (calcita tem dureza 3) são pedras mais macias quando comparadas aos granitos, rochas ricas em feldspato (dureza 6) e quartzo (dureza 7), sendo mais susceptíveis ao risco (Fotos 148 e 149). O risco e o desgaste são comuns em edificações que não respeitam sua finalidade original. É o caso de residências transformadas em casas comerciais, palácios transformados em museus de intensa visitação, mudança de repartição de intenso atendimento para as instalações de uma repartição com fraco atendimento, mudança cultural de um bairro (de elitista para popular), etc. FOTO 148 - PLACA DE MÁRMORE DESGASTADA E RISCADA EM ESCADARIA - POÇOS DE CALDAS, MG 269 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FIGURA 149 - RISCOS EM ARDÓSIA DE PAREDE EXTERNA DE RESIDÊNCIA - BOTUCATU, SP 270 271 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos DETERIORAÇÃO Quando grande parte de um revestimento pétreo apresenta patologias variadas, diz-se que o revestimento está deteriorado. A deterioração do revestimento pétreo é condicionada por vários fatores: • características físico-mecânicas da rocha. Rochas carbonáticas, por sua solubilidade em ácidos naturais e artificiais sofrem, com o tempo, degradação estética e funcional, quer em ambientes poluídos, muito úmidos ou à beira mar (maresia contém sal que com água origina ácido clorídrico) (Foto 150); • presença de abundantes minerais de fácil decomposição, que por este processo comprometem a estética e a durabilidade do revestimento; • utilização de material decomposição, por em início ou desconhecimento estado das avançado características de e propriedades do revestimento escolhido. Incluem-se aqui muitos granitos amarelos, cuja cor não é primária e sim secundária, resultante da alteração parcial da rocha. Parte destas rochas são muito porosas e apresentam características físico-mecânicas pouco recomendáveis para numerosas aplicações; • fadiga, a longo prazo, da textura e/ou estrutura da rocha com elevado coeficiente de dilatação térmica, por expansões e contrações sucessivas o que leva à perda de suas características físico-mecânicas. Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 150 - PLACA DE MÁRMORE DETERIORADA POR DISSOLUÇÃO EM MEIO AMBIENTE QUIMICAMENTE AGRESSIVO - BAURU, SP 272 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 273 TRINCAMENTO E FRATURAMENTO As trincas nos revestimentos pétreos podem aparecer devido a: • falta de cuidado no transporte (choques entre placas pétreas) e assentamento da peça (a interface entre a camada de revestimento e a camada de fixação não contínua) (Foto 151); • elevado índice de dilatação térmica das placas de revestimento que são expostas a amplas variações térmicas e deparadas por juntas com largura insuficientes para evitar o contato entre placas adjacentes (Foto 152); • baixa resistência ao impacto, em casos de pisos sujeitos a alto tráfego de pessoas, cargas ou veículos. Quando as solicitações do material forem demasiadamente elevadas ou repetitivas, pode ocorrer o fraturamento do material (Fotos 153 e 154) FOTO 151 - TRINCAMENTO DA PLACA DE GRANITO FRUTO DE UM ASSENTAMENTO COM CAMADA DE FIXAÇÃO DESCONTÍNUA - BOTUCATU, SP Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 152 - TRINCAS EM PLACAS DE MÁRMORE CAUSADAS POR JUNTAS DE DILATAÇÃO COM LARGURA INSUFICIENTEBAURU, SP 274 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 153 - FRATURAS, EM PLACAS DE MÁRMORE, CAUSADAS POR JUNTAS DE DILATAÇÃO COM LARGURA INSUFICIENTE BAURU, SP 275 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 154 - FRATURAMENTO DE PLACA DE GNAISSE POR IMPACTO - BOTUCATU, SP 276 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos 277 FALHA DOS SELANTES Problemas com os selantes das juntas (usado como rejunte no assentamento) são causados por dois fatores: • excesso de produto utilizado (Fotos 155 e 154) e falta de limpeza posterior, manchando a superfície da pedra ao redor das juntas; • falta de produto, havendo descontinuidade no rejuntamento o que propicia a infiltração de água da chuva ou de limpeza e o surgimento de manchas de umidade (Fotos 157 e 158) FOTO 155 - MANCHAMENTO EM GRANITO DEVIDO À APLICAÇÃO EXCESSIVA DE SELANTE EM JUNTAS - BAURU, SP Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 156 - MANCHAMENTO EM GRANITO DEVIDO À APLICAÇÃO EXCESSIVA DE SELANTE NA JUNTA - BOTUCATU, SP 278 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 157 - MANCHA EM SOLEIRA DE GRANITO POR INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM JUNTAS INSUFICIENTEMENTE SELADAS - BAURU, SP 279 Manual de Rochas Ornamentais para Arquitetos FOTO 158 - MANCHA EM ESCADA DE GRANITO POR INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM JUNTAS INSUFICIENTEMENTE SELADAS - BAURU, SP 280