NÍVEL MÉDIO DO MAR

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NÍVEL MÉDIO
DO MAR
Diagrama triangular
Classificação do litoral com base na energia
Hayes (1979)
Morfologias costeiras
em função da amplitude da maré
PTorres
© JAD
Torres, RS, Brasil
Limites da Praia
Profundidade
de fecho
Dunas, Arriba, ...
© JAD
Torres, RS, Brasil
Profundidade de fecho
Profundidade a partir da qual não há modificações batimétricas
significativas numa escala anual
Profundidade a partir da qual os processos costeiros não induzem
transporte (longitudinal e/ou transversal) significativo (1)
(1) -
© JAD
Hallemeyer,
R. J., 1981. "A profile Zonation for Seasonal Sand Beaches from Wave Climate". Coastal Engineering, Vol 4, 253-277.
Torres, RS, Brasil
Profundidade de fecho (1)
d1 =
2.28HS,12h/y - 68.5 (H2s,12h/y)
gT2s_e
d1 – profundidade de fecho relativa à maré viva média
HS,12h/y – altura significativa que é excedida durante 12 horas anualmente
T2s_e– período significativo correspondente a HS,12h/y
(1) -
© JAD
Hallemeyer,
R. J., 1981. "A profile Zonation for Seasonal Sand Beaches from Wave Climate". Coastal Engineering, Vol 4, 253-277.
Torres, RS, Brasil
Fisiografia costeira
A praia é constituída por duas partes:
praia
•  praia emersa
•  praia submersa
Considerar, na gestão costeira, apenas a praia emersa ...
... é um ERRO muito GRAVE
© JAD 2010
Jericoacoara, CE, Brasil
praia
© JAD 2010
Jericoacoara, CE, Brasil
Porque é que as praias são de areia?
(ou seja, de um sedimento muito calibrado)
Transporte diferencial de partículas
foto
© JAD 2008
Ponta do Sol, Ilha de Santo Antão, Cabo Verde
Transporte diferencial de partículas
foto
Partículas muito pequenas são transportadas para terra e para o mar
sendo a resultante para o mar
Partículas intermédias são transportadas para terra
Partículas muito grandes não são transportadas nem para terra
nem para o mar
Assim, na praia, acumulam-se as partículas cujas tensões críticas de corte (τc) estão compreendidas entre as tensões de corte (τ0) induzidas pela crista e pela cava da onda
Consequentemente, as características da onda
determinam o tipo de sedimento existente na praia
© JAD 2008
Ponta do Sol, Ilha de Santo Antão, Cabo Verde
Critérios de Rebentação
Complexidade dos Processos na Rebentação
Critérios de Rebentação
Variabilidade dos Critérios Teórico-Empíricos de Rebentação
© JAD 2010
Jericoacoara, CE, Brasil
ridge and runnel
© S. Wittmann, 1981
Waterside Beach, Nova Scotia , Canadá
© Glacianne Dantas, 2010
Praia da Baleia, Itapipoca, CE, Brasil
Barras submarinas
Praias Dissipativas e Praias Reflectivas
Conceitos explorados na década de 80
pelos australianos Wright & Short (*)
Praia Dissipativa – a onda vai dissipando energia em estruturas
submersas e chega à praia emersa já com pouca energia
Praia Reflectiva – a onda dissipa pouca energia em interacções
com o fundo e chega à praia emersa ainda com muita energia
(e parte é normalmente reflectida de novo em direcção ao oceano)
(*) - Wright, L.D., and Short, A. D., 1984, Morphodynamic variability of surf zones and beaches: A Synthesis: Marine Geology, v. 56, p. 93-118.
© JAD 2010
6108
Fortaleza, CE, Brasil
Praia Reflectiva
Praia Dissipativa
© JAD 2010
6108
Fortaleza, CE, Brasil
Praias Dissipativas e Praias Reflectivas
Com frequência utiliza-se um parâmetro adimensional
proposto em 1975 por Guza & Inman (1)
Surf Scaling Parameter
ε =
ab ω2
g
tan2
α
ab – amplitude da onda na rebentação
ω – frequência angular da onda, em radianos
ω = 2 π L
α – inclinação da praia
Segundo Wright & Short (1984) (2)
ε < 2,5 praias reflectivas
20 > ε > 2,5 praias intermédias
ε > 20 praias dissipativas
(1) - Guza, R. and Inman, D. 1975, Edge waves and beach cusps: J. Geophys. Res., v. 80, n. 21, 2997-3012.
©(2)
JAD
2010 L.D., and Short, A. D., 1984, Morphodynamic variability of surf zones and beaches: A Synthesis: Marine Geology, v. 56, p. 93-118.
- Wright,
Fortaleza,
6108
CE, Brasil
Classificação das praias
Masselink & Short (1993) - The effect of tide range on beach morphodynamics, a conceptual beach model. Journal of Coastal Research, 9, 785-800.
Pendor da Praia
© JAD 2010
6824
Jericoacoara, CE, Brasil
Rip currents
Correntes de retorno
Agueiros
Correntes de fuga
Tunquen, Chile
© Cecilia Lascody
© National Weather Service
Beach cusps
..........................
Foto Rob Brander (2002)
foto
Pearl Beach, Sydney, Australia
Beach cusps
..........................
Foto Rob Brander (2002)
foto
Pearl Beach, Sydney, Australia
Undertow
Movimento da água que, após o espraio, volta para o oceano
..........................
Foto Rob Brander (2002)
foto
Pearl Beach, Sydney, Australia
Surf beat
..........................
foto
Variabilidade da altura das ondas devido a interferência entre trens de ondas
Variação da altura da rebentação de séries de ondas
Período típico do “surf beat”:
Munk, 1949; Tucker, 1950
6 a 8 vezes o período médio das ondas
Influência do “surf beat” na corrente longilitoral e nas rip currents
Foto Rob Brander (2002)
Pearl Beach, Sydney, Australia
Run up
PSununga
“Run up” nível atingido pela água após a rebentação
“Set up” elevação relativamente ao nível médio do mar na altura
Foto JAD 2001
Praia da Sununga, SP, Brasil
Espraio (swash)
A energia cinética da onda é convertida em energia potencial
PSununga
Direcção definida pela onda e influenciada pelo vento
Transporte sedimentar selectivo
Refluxo (ou ressaca) (backwash)
Água movimenta-se devido à gravidade
Segue a direcção da maior inclinação da praia
Transporte sedimentar selectivo
Foto JAD 2001
Praia da Sununga, SP, Brasil
Resultado do movimento sedimentar induzido pelo espraio
PSununga
Movimentação em zig-zag no sentido do ângulo de ataque da onda
Foto JAD 2001
Praia da Sununga, SP, Brasil
Deriva Litoral
PSununga
Foto JAD 2001
Praia da Sununga, SP, Brasil
Deriva Litoral
Potência da onda disponível para transporte longilitoral
Unidades: watts / metro
Razão de transporte sedimentar longilitoral
Pode ser determinado pela fórmula empírica:
Foto JAD 2001
Unidades: metros
cúbicos
/ segundo
Praia
da Sununga,
SP, Brasil
Deriva Litoral
Quantidade de sedimentos transportada ao longo do litoral
durante determinado período
Deriva litoral potencial
Deriva litoral efectiva
Deriva litoral saturada
Foto JAD 2001
Praia da Sununga, SP, Brasil
Modelo de Johnson
© JAD 2010
6824
Jericoacoara, CE,
Brasil
Modelo dos Sedimentos Relíquia
© JAD 2010
6824
Jericoacoara, CE,
Brasil
Modelo de Curray
© JAD 2010
6824
Jericoacoara, CE,
Brasil
Regra de Brunn
R=
R – recuo da linha de costa
SL
h+B
S – elevação do nível médio do mar
L – extensão transversal do perfil activo (até à profundidade de fecho)
h – profundidade de fecho
© JAD 2010
6824
B – cota da duna
Jericoacoara, CE,
Brasil
J. Alveirinho Dias
CIMA - Centro de Investigação
Marinha e Ambiental
CNPq – Pesquisador Visitante
e-mail: [email protected]
web page: w3.ualg.pt/~jdias
Vincent van Gogh
Embarcações de pesca na praia de Saintes-Casar
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