o senhor cavalo-marinho

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O SENHOR CAVALO-MARINHO
Texto e ilustrações de ERIC
Tradução de GABRIELA
CARLE
ROCHA ALVES Encadernado em capa dura. 23 x 30 cm. 32 pág. 15 €.
ISBN 978-989-8205-58-2. Livros para sonhar.
O Sr. e a Sra. Cavalo-Marinho nadavam calmamente no mar,
quando a Sra. Cavalo-Marinho começou a torcer-se
e a rebolar-se de um lado para o outro.
– Chegou a altura de pôr os ovos – disse ela.
– Posso ajudar-te? – perguntou o Sr. Cavalo-Marinho.
– Oh, sim. Obrigada! – disse a Sra. Cavalo-Marinho.
Então ela pôs os ovos numa bolsa que havia na barriga
do Sr. Cavalo-Marinho…
Na maior parte das famílias de peixes, depois de a mãe pôr os ovos
e de o pai os fertelizar, ninguém fica de guarda aos ovos. Mas há
exceções, como o cavalo-marinho, o peixe-espinho, a tilápia, o kurtus
gulliveri, o peixe-cachimbo, o peixe-gato e outros quantos. Nesses casos,
não só um dos progenitores fica a tomar conta dos ovos, com grande
esmero, como – surpresa das surpresas – esse progenitor é o pai.
Por estranho que pareça, isto é mesmo verdade: acontecem de facto
coisas maravilhosas no fundo do mar. E esta é a história desta obra,
através do ponto de vista e do percurso do Sr. Cavalo-Marinho.
Dono de um estilo inconfundível, Eric Carle opta aqui por uma
proposta que tem o seu maior relevo na utilização de folhas
■ Temática: o oceano, o fundo do mar,
a reprodução, o papel do pai na fecundação
e criação.
■ Idade recomendada: a partir dos 3 anos.
■ Aspetos a destacar: identificação dos peixes;
contagem e diferentes tamanhos dos cavalosmarinhos; pais e filhos; estilo visual e apelativo,
útil para propostas de trabalhos plásticos;
camuflagem, folhas de acetato com algas, corais
ou rochas escondem diferentes tipos de peixes;
outros títulos deste autor: “A lagartinha muito
comilona”, “Queres brincar comigo?”, “Sonho de
neve”, “A joaninha resmungona”, “Papá, por
favor, apanha-me a Lua” e “O artista que pintou
um cavalo azul”.
de acetato, intercaladas entre o espaço central das duplas páginas
do livro, e que, sobrepondo-se sempre à página da direita,
vão escondendo diferentes tipos de peixe. Essas folhas, coloridas
com algas, corais ou rochas, cumprem assim uma importante
função – a da camuflagem –, quer no desenrolar da história,
pelo efeito de surpresa e descoberta que provocam no leitor;
quer na própria transposição da história para a vida quotidiana
dos animais: camuflados, eles podem efetivamente esconder-se
dos predadores, e não só os peixes.
www.
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.pt
Eric Carle
(Siracusa, Nova Iorque, 1929)
Autor de mais de 70 álbuns, Eric Carle começou a
ilustrar livros em 1967, depois de muitos anos a
trabalhar como diretor de arte numa agência
publicitária. Estudou na prestigiada escola de arte
Akademie der Bildenden Künste, de Estugarda, na
Alemanha, país para onde se mudou ainda em criança
com os seus pais. Mas sempre quis voltar para a
América do Norte, onde tinham ficado as melhores
recordações da sua infância. Regressou em 1952,
com um portfolio e 40 dólares no bolso, em busca de
uma oportunidade que lhe chegou como designer
gráfico para o “The New York Times”. O primeiro livro
de sua completa autoria foi “1, 2, 3, to the Zoo”
(1968), a que se seguiu “The Very Hungry Caterpillar”,
publicado pela KALANDRAKA. Foi galardoado com o
Prémio da Feira Internacional do Livro Infantil de
Bolonha (Itália), o da Associação de Livreiros Infantis e
o da Associação Americana de Bibliotecas. Eric Carle
disse: “Com muitos dos meus livros tento estender
uma ponte entre o lar e a escola. A passagem de casa
para o colégio é o segundo maior trauma da infância;
o primeiro, certamente, é nascer. Em ambos os casos
trocamos um lugar caloroso e protetor por outro
desconhecido. Acredito que as crianças são criativas
por natureza e capazes de aprender. Nos meus livros
tento conter esse receio, substituí-lo com uma
mensagem positiva. Quero mostrar-lhes que aprender
é realmente fascinante e divertido”.
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