Atuação fonoaudiológica com pacientes traqueostomizados

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30/04/2014
MESA REDONDA IV
Cuidados da fonoaudiologia:
Diagnóstico e tratamento do paciente
disfágico pós-estubação ou
traqueostomizado
Fga Luciana Passuello do Vale Prodomo
Disfagia


Qualquer problema no processo da
deglutição
Sintoma
Broncoaspiração X PNM
(Pikus, Levine, Yang, 2003)
“Entrada de material nas vias áreas inferiores,
abaixo do nível das pregas vocais”
(Robbins et al., 1992)
- Tossir
- Espirrar
- Pigarrear
Pregas vocais
07/06/13
1
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Disfagia após a IOT
Tubo
traqueal
na laringe
Reflexo
de tosse
Atrofia
muscular
por desuso
Incoord.
Respiração
X
Deglutição
MAZEROLLES (2003)
Efeitos da IOT na Deglutição
- Revisão da Literatura 14 Artigos

IOT +
Cirurgias cardiovasculares
Mix de cirurgias
Mix de diversas condições médicas
Mix condições médicas + cirurgias
Efeitos da IOT na Deglutição
- Revisão da Literatura 
14 dias de IOT = 45 % de disfagia
(Leder et al.,
1998)


Aumento da frequência da disfagia pós 8
dias de IOT (Ajemian et al., 2001)
IOT acima de 48horas
(Barker et al, 2009; El Solh et al., 2003;
Ajemian et al., 2001 ; Barquist et al., 2001; Leder et al., 1998)
Incidência
Presença de
Disfagia
Broncoaspiração
3 a 62%
IOT prolongada
3 a 56%
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Disfagia após a TQT
Freqüência de aspiração – TQT

15 a 87%
- população heterogênea
- penetração X aspiração
(Ding & Logemann, 2005; Davis et al., 2002; Davis et al., 2004; Elpern et al., 2000).
Disfagia após a TQT




redução da elevação e fechamento laríngeos
alterações na sensibilidade laríngea
alterações do fluxo aéreo
dificuldade na limpeza das secreções
laríngeas
 Penetrações/aspirações durante
 Estase no trajeto orofaríngeo
 Penetrações/aspirações após
 Eventos Silentes
(Ding & Logemann, 2005; Davis et al., 2002; Davis et al., 2004; Elpern et al., 2000).
Disfagia após a TQT (cuff)





Alteração da luz esofágica
Obstrução esofagiana
Estase salivar e de alimentos no EES
Aspirações após a deglutição
Aspirações silentes
Desinsuflação
precoce
- avaliação da deglutição
- treino da função laríngea
3
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Caracterização da Disfagia
Relação Voz X Disfagia

Edema pós extubação (rouquidão e voz grave)



Alterações da sensibilidade (broncoaspirações silentes)
Estase de alimentos – broncoaspirações após a
deglutição
Alterações do comportamento laríngeo (soprosidade)

Broncoaspirações durante a deglutição
Disfagia Pós-IOT e TQT
IOT
o Tempo de IOT
o Emergencial ou Programada
o IOT X patologias associadas
o Idade
TQT
o Tipo
o Cuff
oTolerância à desinsuflação e oclusão
o Patologias associadas e Idade
4
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Quem é o paciente de Risco?

•
•
IOT
≥ 60 anos (48hs de IOT)
 60 anos (72 hs de iot)
- Associação de fatores Paciente com potencial risco para
Disfagia e broncoaspiração
IOT e TQT
Fatores de risco para
Broncoaspiração
 DPOC
 Doença neurológica
ou neuromuscular
 TCE
 Câncer ou trama CP
Diretrizes AMIB Ventilação
Mecânica
Avaliação da Fonoaudiologia:




IOT acima de 48 horas
IOT de repetição
TQT (com ou sem VM)
Aguardar de 24 a 48 horas pós
extubação
5
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O Papel do Fonoaudiólogo
Avaliação da segurança da dieta por via oral:
1. Dieta VO exclusiva
2. Dieta Enteral Exclusiva
3. Dieta Mista
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGIA:
- Triagem;
- Avaliação a beira do leito;
- Avaliações objetivas da deglutição.
O Papel do Fonoaudiólogo
Avaliação da Disfagia:
 Determinar o risco para agressão ao sistema
respiratório;
 Identificar e caracterizar os comportamentos que
levam a este risco;
Modificá-los, se possível.
O Papel do Fonoaudiólogo
Avaliação da Deglutição
SIM ou NÃO?
Determinar Consistência, volume e
frequência da dieta VO
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Avaliação clínica do paciente
traqueostomizado???
Paciente traqueostomizado
Modificação da cor do
alimento
Sinais e Sintomas sugestivos de
Broncoaspiração
 Tosse, Engasgo, Espirros, Pigarros (durante ou após a alimentação)
 Voz ”molhada” durante ou após a deglutição
 Sudorese, Cansaço e/ou Fadiga durante ou logo após a alimentação
 Sensação de alimento parado na garganta e/ou deglutições múltiplas
Se monitorado – Aumento ou redução da frequência respiratória;
bradi ou taquicardia
 Febre, Piora clínica ou radiológica, aspecto da secreção
O Papel do Fonoaudiólogo
Reabilitação
Restaurar a função do trato aéreo digestivo
superior (Asha)
Auxiliar na decanulação da TQT
Risco de PNM com TQT (68%) e PNM + IOT
(59%)
(Blot et al., 2008)
Decanulação precoce
Guidelines for Preventing Healthcare
Associated Pneumonia (Centers for Disease
Control and Prevention, 2004)
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Oclusão da TQT – Válvulas de Fala



Permite a comunicação oral,
treino da função laríngea;
Facilita
o
manejo
das
secreções e a necessidade de
aspiração;
Auxilia
na
deglutição,
reduzindo os episódios de
broncoaspiração
O Papel do Fonoaudiólogo
Reabilitação

FOCO
maximização da função
laríngea durante a deglutição


Eleveção e anteriorrização
Fechamento Laríngeo

MANOBRAS DE DEGLUTIÇÃO

Treinamento e Orientações à equipe
O Papel do Fonoaudiólogo
Reabilitação
SEM MANOBRA
COM MANOBRA
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O Papel do Fonoaudiólogo
Treinamento de toda a equipe de enfermagem
para a detecção, correta e precoce, dos fatores
de risco para a broncoaspiração:
Rastreamento dos pacientes de risco = Visitas
multiprofissionais
O Papel do Fonoaudiólogo
Se a 1ª Oferta da Dieta por VO não for possível
na presença do Fonoaudiólogo, estabelecer junto
à equipe um protocolo padrão
 Consistência Pastosa Batida
 3 vezes ao dia
 Sem Líquidos
 Assistida pela Enfermagem
Muito Obrigada!!!
Email: [email protected]
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