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Revista Ciência em Movimento - Edição Especial XI Salão de Iniciação Científica e Extensão - Resumos
Sessão:
EDUCAÇÃO
BÁSICA
1) BITCOIN
Daniel Di Giácomo, Eduardo da Costa Richter, Eric Senger Burille, Guilherme Schetz Silva (Orientador)
Colégio Metodista Americano.
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De acordo com o site coinmarketcap.com, URL: https://coinmarketcap.com/, existem atualmente cerca
680 criptomoedas diferentes no mundo, sendo que poucas delas possuem algum valor. A moeda com maior valor de mercado atualmente é a bitcoin. Esta moeda foi a
pioneira no dinheiro digital decentralizado, um dos
principais motivos de seu sucesso (1, 34).
A bitcoin, supostamente criada pelo programador Satoshi Nakamoto em 2008, é um fenômeno
recente, mas que representa uma revolução na forma
como vemos o dinheiro (1, 33, 34). Em vez de a moeda
estar sujeita a um governo ou banco central e, portanto,
suscetível às flutuações do mercado internacional, a bitcoin depende quase que exclusivamente de processos
matemáticos, algo que a torna a primeira moeda digital
descentralizada (29, 30). Sua presença na economia
mundial é cada vez maior, já sendo aceita por mais de
100.000 empresas ao redor do mundo (46). O valor total
de bitcoins no mercado ultrapassa um bilhão de dólares
americanos o que faz dela a maior criptomoeda (37).
Os processos que garantem o funcionamento do
protocolo do bitcoin são brilhantes e surpreendentes de
um ponto de vista matemático e seus ideais são inovadores, radicais e revolucionários de um ponto de vista
político-econômico (29, 45). O protocolo do bitcoin engloba muitas das mais novas tecnologias disponíveis em
criptografia e engenharia de software; enfim, muitas
das áreas envolvidas com tecnologia computacional,
matemática e da informação. Sistemas como o peer-to-peer, criptografia de chave pública e funções hash são
alguns exemplos (1).
Foi o sistema blockchain, porém, o principal
diferencial do bitcoin entre outros pequenos projetos de
moedas decentralizadas. Com o blockchain foi possível
resolver todos os problemas relacionados ao “gasto duplo” enfrentado por muitos sistemas peer-to-peer eletrônicos. Este sistema de blocos, que terá seu funcionamento explicado ao decorrer do trabalho, não se limitou
às moedas decentralizadas: muitas empresas passaram
a incorporá-lo, possibilitando o corte de gastos nos mais
variados mercados (22).
Muitas pessoas consideram o futuro dessa moeda
virtual, entretanto, uma interrogação, ainda que pareça
promissor. Seu funcionamento é um mistério para a
maior parte do público não ligado a tecnologia. Diversas
falhas de segurança no protocolo da bitcoin ocorridas
nos últimos anos demostraram vulnerabilidades desta
criptomoeda e sua esporádica associação com atividades ilícitas na internet lhe trouxe má fama (40). A volatilidade de seu valor espanta grandes investimentos e
diminui credibilidade entre investidores (28). Muitos
economistas consideram que ela não passa de um conceito utópico (29, 30, 36).
Neste trabalho discutiremos pontos positivos e negativos dessa moeda virtual. Tentaremos esclarecer o
funcionamento da bitcoin e suas origens e buscaremos
relacionar a história do dinheiro na humanidade com o
potencial revolucionário das criptomoedas (45, 22).
2) AS ROCHAS DO COLÉGIO AMERICANO – ANÁLISE
DOS ASPECTOS FÍSICOS
Gabriel Gonçalves, Jean Bellini (Orientador)
Colégio Metodista Americano.
Pretende-se neste trabalho caracterizar fisicamente
amostras de rochas providas majoritariamente na área
inerente ao Colégio Metodista Americano. A justificativa
para desenvolver o presente trabalho deve-se à necessidade de conhecimento de aspectos físicos de rochas
para explicar as causas de problemas em edificações,
como, por exemplo, as infiltrações. Entende-se, portanto, que diferentes tipos de rochas e a determinação das
respectivas propriedades físicas são necessárias para a
finalidade desta pesquisa. A metodologia, por sua vez,
fundamentou-se na literatura específica, empregando
os seguintes métodos: i) a técnica de imbibição, que consiste em impregnar as rochas devidamente secas – as
rochas são colocadas para secagem em estufa, seguida
de verificação de massa em balança analítica, onde a verificação é concluída no momento em que o valor da
massa é estabilizada – com água deionizada, por meio
do processo de ambiente com pressão reduzida (dessecador sob vácuo), de modo que a água, por meio da capilaridade das amostras de rochas, penetre pelos poros
e fraturas conectadas da rocha, assim ocupando todo o
volume vazio das amostras. A mesma, é pesada antes e
depois da saturação, podendo assim observar a massa
ganha. E como a densidade do fluido na temperatura do
momento de pesagem é conhecida, podemos calcular o
volume que fluido ocupou na rocha e, portanto, dos po-
Ciência em Movimento | - Edição Simpósio Interdisciplinar em Reabilitação de 2016
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ros. ii) determinação da densidade aparente, considerando o volume total da amostra, em base seca, realizando a medida do volume com auxílio de uma proveta,
seguido da verificação da massa por uma balança analítica. iii) a técnica da picnometria, utilizando-se picnômetro de Hubbard previamente seco em estufa (temperatura 110ºC±10ºC) e resfriado em dessecador. As
amostras de rochas são depositadas no picnômetro e
suas densidades relativas foram calculadas, de acordo
com protocolo experimental: pesagem do picnômetro
vazio e seco, pesagem do picnômetro cheio de água
deionizada e pesagem do picnômetro com a amostra de
rocha e cheio de água deionizada. Como continuidade
desse estudo, pretende-se juntamente com a porosidade, estudar a permeabilidade de fluidos sobre amostras
de rochas, por meio da construção de uma célula de permeabilidade e sensores de fluxo, com auxílio de microcontroladores, como o Arduino. Agregar-se-á ao trabalho a inclusão de mineralogia para um melhor modelamento da porosidade associada à rocha, valendo-se de
processamento de imagens, relacionando, portanto, a
porosidade com a distribuição dos poros.
3) REVITALIZAÇÃO DO ARROIO DILUVIO
Marcelo Canals Meucci, Jean Bellini (Orientador)
Colégio Metodista Americano.
pos os poluentes de acordo com a sua origem: despejo
de resíduos sólidos nos bueiros (papeis, garrafas que
são levados pelos bueiros até o arroio), despejo de resíduos sólidos direto no arroio (pneus, móveis, geladeiras), despejo do esgoto cloacal no pluvial (ligação ilegal
do esgoto cloacal de uma casa na rede de esgoto pluvial)
e despejo do esgoto cloacal direto no arroio (ocorre em
áreas em que não existe rede cloacal regular). As propostas de revitalização vão de fiscalização das casas,
manutenção e retirada de sedimentos dos degraus de
redução de velocidade ao longo do arroio, campanhas
de conscientização da coleta seletiva e separação dos
lixos (educação ambiental) e a construção de uma estrutura capaz de conter os resíduos sólidos ao longo do
arroio, uma grade seria instalada nas barreiras de contenção de velocidade, na forma de meia lua, para reter
os resíduos, seria instalado também uma plataforma,
com corrimãos para a segurança, para que os funcionários pudessem remover os lixos retidos nas malhas de
ferro, seria necessário uma equipe com equipamentos
simples para o trabalho. A revitalização do arroio Dilúvio é possível, seria um trabalho difícil e demorado, e é
essencial a ajuda da população, porém após as fontes de
poluição exterminadas, a natureza finalizaria a limpeza.
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Pretende-se, neste trabalho, analisar a situação atual do arroio Dilúvio, tratando sobre a poluição existente
nele, resíduos sólidos e efluentes, e a partir da origem
do problema, propor soluções para a sua revitalização.
A razão do desenvolvimento da pesquisa é devido à necessidade de revitalização de corpos d’água, que no caso
dessa pesquisa foi escolhido o arroio Dilúvio, um dos
afluentes do lago Guaíba. De modo que o arroio Dilúvio
possa ser utilizado como modo de locomoção e também
um ambiente de lazer para os cidadãos. Entende-se por
poluição no arroio Dilúvio, resíduos sólidos e efluentes,
esgoto cloacal, e a partir destes, planejar campanhas capazes de conscientizar a população a entender o porquê
de não sujar um corpo d’agua e mantê-lo limpo e planejando também estruturas capazes revitalizar o arroio,
caso a conscientização não funcione. Em primeiro lugar,
apresentamos o arroio Dilúvio, dados fundamentais do
arroio, como a localização da nascente (Viamão) e da foz
(Porto Alegre), a extensão, a área da bacia hidrográfica
e a população que reside dentro dela. Em seguida, analisou-se a situação do arroio atualmente, que apresenta
muitos resíduos sólidos ao longo e diversas saídas de
esgoto pluvial. Além de localizar-se no meio de uma avenida de tráfego intenso com diversos prédios ao longo
do arroio. Após essa análise dividiu-se em quatro gruCiência em Movimento | - Edição Simpósio Interdisciplinar em Reabilitação, 2016
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