Ensino Fundamental Português Aluno (a)____________________________ Data__________ número_______________ As questões a seguir vão nos ajudar a compreender melhor o sentido da obra cinematográfica Coração de Tinta, o Livro Mágico da PlayArte. 1. Qual é a história contada? 2. Qual era o talento (dom) do protagonista do filme? Por que ele passou algum tempo sem usá-lo? 3. Por que o livro CORAÇÃO DE TINTA é procurado por todos? Quais são as intenções? 4. Quem é o anti-herói? Quais são suas atitudes? 5. Esta história é real? Por quê? 6. Qual é o significado da expressão “língua encantada”? 7. Como podemos descrever a casa da tia-avó de Meggie? 8. Por que o pai de Meggie diz que a palavra escrita é muito poderosa? 9. Por que a tia-avó de Meggie diz que conhece todos os lugares do mundo? 10. Todo o ambiente do filme é real ou fictício? 11. Indique duas características do mundo real e do mundo ficcional? 12. Qual é a importância dos livros para o enredo desta obra? 13. No filme, a transformação da ficção em realidade está condicionada a que? 14. Por que o nome do filme é Coração de Tinta e não língua de tinta ou olhos ou boca de tinta? Sobre o livro que virou filme: Coração de Tinta - O Livro Mágico Adaptação do livro de Cornelia Funke conserva ponto fonte na metalinguagem Inkheart EUA / Reino Unido , 2008 - 105 Aventura / Fantasia Direção: Iain Softley Roteiro: David Lindsay-Abaire, baseado no livro de Cornelia Funke Elenco: Brendan Fraser, Paul Bettany, Eliza Bennett, Andy Serkis, Helen Mirren, Sienna Guillory, Jim Broadbent, Jennifer Connelly A fantasia infanto-juvenil Coração de Tinta, escrita pela alemã Cornelia Funke, se encaixa naquela categoria de livros cujo objetivo é incentivar a prática da leitura. Não daria para ser mais metalinguístico: o protagonista da história tem o poder de dar vida aos objetos e seres da ficção, quando os lê em voz alta. Esse didatismo é o atrativo principal do livro e não seria diferente com o filme, Coração de Tinta - O Livro Mágico (Inkheart, 2008).Brendan Fraser vive Mo Folchart, pai de família que descobre ser um Língua Encantada tarde demais: quando ele lia um trecho de Coração de Tinta para sua filha, os vilões do livro ganharam vida e, em troca, a esposa de Mo foi parar dentro da ficção. Desde então ele jamais voltou a ler em voz alta, e passa anos a fio, de sebo em sebo, atrás de uma nova edição de Coração de Tinta para tentar recuperar sua mulher. O filme dirigido pelo inglês Iain Softley (A Chave Mestra) começa, sem explicar muito, investindo no suspense, no ponto em que Mo encontra uma edição rara do livro-dentro-do-livro. Não demora até que ele encontre também Capricorn (Andy "Gollum" Serkis), o vilão de Coração de Tinta que quer os poderes de Mo para consolidar seu reinado do mal no mundo real. A partir daí, Softley apanha um pouco para seguir o vaivém do roteiro de David Lindsay-Abaire. Fica evidente que o trabalho de adaptação do texto privilegiou a compressão da ação, ao invés de eliminar trechos do livro e estender os pedaços fortes. É uma narrativa corrida, enfim, com Brendan Fraser e aliados vagando de um lado para outro meio à deriva. A cara de perdido, que o ator genericamente replica em todos os seus filmes de fantasia, não ajuda. No meio disso tudo resta ao espectador aproveitar, justamente, a metalinguagem. Surgem em cena referências a O Mágico de Oz, do Totó aos macacos voadores, a Ali Babá e os 40 Ladrões, Rapunzel... Os diálogos de Jim Broadbent (no papel do escritor de Coração de Tinta) com os personagens que ele criou são divertidos. E tem a piada interna de Jennifer Connelly viver brevemente a esposa de Paul Bettany - como é na vida real. Ao final, fica a impressão - não rara, aliás - de que o livro não teve uma adaptação à altura. O texto preserva sua graça, mas a ação filmada ficou aquém.