Grandes navegações – Renascimento 1. alternativa B O processo

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Grandes navegações –
Renascimento
Aula 106
1. alternativa B
O processo de expansão e domínio territorial realizado por gregos e romanos na Antiguidade Clássica manteve-se restrito ao
mar Mediterrâneo, enquanto a colonização moderna – protagonizada inicialmente pelos portugueses – foi consequência do avanço pelos oceanos Atlântico e Índico e do domínio de terras em
continentes como América, África, Ásia e Oceania.
2. a) Denominamos Renascimento ou Renascença o período de
transição entre a Idade Média e a Moderna, no qual o Ocidente
europeu vivenciou a retomada dos valores artísticos e culturais
das civilizações clássicas – Grécia e Roma. Partindo de uma crítica à visão religiosa do teocentrismo medieval, os pensadores e
artistas renascentistas buscavam colocar a razão e a experiência
como meios para se alcançar a verdade, ao mesmo tempo em
que revalorizavam a materialidade terrena, como a natureza e o
ser humano. Nesse sentido, a prática da dissecação de cadáveres era cara aos artistas desse período, uma vez que se prestava
à investigação empírica da morfologia humana e auxiliava na retratação mais precisa dos temas em questão.
b) Identificamos na imagem o antropocentrismo (valorização das
formas e figura humanas, além da humanização das temáticas
religiosas) e o naturalismo (representação realista da natureza
humana).
3. As mudanças no contexto intelectual do século XVII que contribuíram para que os terremotos e outros fenômenos naturais deixassem de ser vistos apenas como fenômenos místicos fazem
parte de um quadro mais amplo, sobretudo no Ocidente europeu,
que podemos considerar como integrante do processo de secularização. A secularização envolve uma postura que exclui a
transcendência, em todas as suas formas de manifestação,
como um modo de explicação para a existência de fenômenos
naturais e humanos. Trata-se de um processo antigo, mas que
se manifesta de maneira significativa, por exemplo, na época da
Renascença e na Revolução Científica do século XVII. No lugar
de argumentos de autoridade fundados em textos religiosos, valoriza-se a razão, a observação da natureza e do experimento, que
resultam na possibilidade de existir outros modos de explicação,
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que podem ser verificados, demonstrados e formulados em leis
que mudam de forma substancial a maneira de compreender e
explicar os fenômenos naturais.
4. Lisboa e Sevilha foram “rainhas dos oceanos”, pois eram os principais focos dos primeiros impérios colonias da Era Moderna,
sendo responsáveis pela mudança do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico. A partir de Lisboa era feita a ligação
Atlântico-Índico, proporcionando contato entre os povos dos vários
continentes. Lisboa, sede do monopólio régio, era culturalmente
produtiva, demograficamente dinâmica e concentrava conhecimentos das técnicas de navegação. Sevilha comparava-se a Lisboa,
como centro econômico e náutico mais importante da Espanha.
5. O pioneirismo de Portugal nas navegações foi, entre outras questões, causado pela utilização e desenvolvimento de tecnologia
náutica como o astrolábio, que entre suas funções determinava as
latitudes. Importantes mudanças foram feitas na construção naval,
como as caravelas e as naus permitindo grande mobilidade de
manobras. Na cartografia, os portugueses realizaram verdadeira
revolução no começo dos anos quinhentos, principalmente em relação à precisão e técnica geográfica. A expansão marítima proporcionou maior desenvolvimento das manifestações científicas a
ela associadas.
6. alternativa E
O Renascimento Cultural se caracterizou pelo racionalismo, antropocentrismo e humanismo, entre outros aspectos.
7. alternativa B
O Renascimento não é contemporâneo do Iluminismo, que desenvolveu-se entre os séculos XVII e XVIII.
8. alternativa A
Inspirado na cultura clássica, o Renascimento apoiava-se no antropocentrismo, o homem como o centro do universo.
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