SPCD estreia La Sylphide, conto de fadas do balé romântico, no

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SPCD estreia La Sylphide,
conto de fadas do balé romântico,
no Teatro Sérgio Cardoso, em junho
Companhia estreia La Sylphide, marco do balé clássico, e também apresenta as
obras Petite Mort, Por Vos Muero e In The Middle, Somewhat Elevated, em junho
A São Paulo Companhia de Dança – mantida pela Secretaria de Cultura e o Governo do
Estado de São Paulo, sob direção de Inês Bogéa – dá início as apresentações de sua
temporada de assinatura 2014, com um programa repleto de criações; remontagens de
grandes nomes da dança e a terceira edição do Ateliê de Coreógrafos Brasileiros.
Para junho, a SPCD reservou a estreia do clássico, La Sylphide (11, 13, 14, 15 de junho e 19,
20, 21 e 22 de junho), do coreógrafo argentino Mario Galizzi, a partir do original de August
Bournonville (1805-1879). A obra é um conto de fadas para todas as idades, marco do balé
romântico, que envolve encontros e desencontros do amor, fadas e feiticeiras, com música de
Heman Lovenskjold (1815 – 1870). A obra é dividida em dois atos: no primeiro vemos a cena
dos preparativos para a festa de casamento de James e Effie, e os encontros e desencontros
do amor; no segundo encontramos um mundo imaginário permeado de personagens
fantásticos como sylphides - seres alados da floresta - e feiticeiras.
“Começamos a temporada no Teatro Sergio Cardoso com La Sylphide, que marca o início da história do
balé clássico romântico. Essa obra traz muitas inovações para a cena da dança como o uso das
sapatilhas de ponta e do tutu que acentuam a elevação da bailarina, e do o jogo de luz que amplia os
efeitos e sensações da magia da cena. Um balé que tem dois atos bem marcantes e contrastantes em
termos de imagens: no primeiro ato estamos no interior da casa comemorando uma festa de
casamento e no segundo estamos na floresta em meio a seres mágicos. La Sylphide é um conto de
fadas do balé para todas as idades” comenta Inês Bogéa.
PARA VER TAMBÉM - Nos dias 26, 27, 28 e 29 de junho, o público também terá oportunidade
de ver três obras internacionais do repertório da Companhia. O destaque fica para Petite
Mort, de Jirí Kylián, que estreia na temporada de assinaturas e tem como tema principal o
prazer e a duração desse momento, no qual somos lembrados de que a vida é relativamente
curta, e utiliza dois concertos do compositor Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791).
Completam as apresentações Por Vos Muero, de Nacho Duato, coreografia que usa da dança
clássica e contemporânea para sugerir uma atemporalidade nas relações humanas; e In The
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Middle, Somewhat Elevated, de William Forsythe, que se vale da linguagem da dança clássica
para “escrever histórias de hoje”.
“A ideia que organiza a temporada de 2014 é a tradição viva no corpo de hoje, um presente
intenso impregnado de passado sugerindo um futuro. Fazer parte de uma tradição é ser capaz
de renovar, cultivar e reinventar o passado no presente. Este ano colocamos, lado a lado,
tanto obras de diferentes gêneros da dança clássica quanto obras contemporâneas,
provocando um pouco o olhar para perceber o que é continuidade e o que é ruptura nessa
grande trajetória da dança cênica ocidental” completa Inês.
Todos os dias, 45 minutos antes das apresentações noturnas, o público tem a oportunidade
de conversar com a diretora artística da SPCD, Inês Bogéa, e com os bailarinos da Companhia
em Por Dentro do Espetáculo, encontro no qual os participantes dialogam os detalhes e
curiosidades sobre o espetáculo que assistirão.
ESTUDANTES
Além das apresentações noturnas, a SPCD apresenta o Espetáculo Aberto Para Estudantes no
dia 18/06 (quarta-feira), às 15h, também no Teatro Sérgio Cardoso. Na ação, o público
estabelece um contato geral com o universo da dança: assiste a coreografias e trechos de
obras do repertório da SPCD e recebe um material didático com ilustrações assinadas por
cartunistas brasileiros. Durante a atividade, Inês Bogéa sobe ao palco para mediar
brincadeiras com os alunos, trazendo a dança para uma linguagem lúdica e divertida.
ACESSIBILIDADE
Desde 2013, a São Paulo Companhia de Dança utiliza o recurso de audiodescrição - modo que
transmite ao público com deficiência visual, por meio de fones de ouvido, informações sobre
cenário, figurino e, principalmente, os movimentos dos bailarinos – em suas apresentações
por espaços públicos do interior e da capital de São Paulo.
Neste ano, com o objetivo de viabilizar a implantação de mais recursos de acessibilidade
comunicacional, a SPCD, promove e amplia o programa. A tecnologia avançada do aplicativo
Whatscine transmite para smartphones e tablets os recursos de audiodescrição, interpretação
em LIBRAS e subtitulação, permitindo às pessoas com deficiência entrar em contato com a
experiência da dança.
“A SPCD vai disponibilizar um serviço inédito. Pela primeira vez uma companhia de dança
terá todos os seus espetáculos acessíveis. Isso será possível graças à tecnologia inovadora do
Whatscine, mas, sobretudo, ao trabalho de intensa colaboração que caracteriza o nosso
trabalho” afirma Luis Mauch, coordenador geral da Mais Diferenças, que realizará os
trabalhos com a SPCD.
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A elaboração destes roteiros acessíveis para espetáculos de dança requer profundo estudo do
profissional que os traduzem para uma linguagem visual. Assim, fichas técnicas, cenários,
figurinos, bem como ensaios técnicos são observados e estudados para que o espectador com
deficiência visual e auditivo receba a descrição do espetáculo com a maior riqueza de detalhes
possível para que o público possa se emocionar em cada apresentação.
Saiba mais sobre as obras abaixo:
ESTREIA | LA SYLPHIDE (1836)
Coreografia: Mario Galizzi a partir do original de August Bournonville (1805-1879)
Música: Herman Lovenskjold (1815-1870)
Cenário: Marco Lima
Iluminação: José Luis Fiorruccio
Figurino personagens: Beth Filipecki
Figurino Sylphides: Marilda Fontes
La Sylphide, um conto de fadas para todas as idades, marco do balé romântico no qual a dupla
aparição feminina – sensual e etérea – simboliza a dualidade do corpo e do espírito. A obra é dividida
em dois atos: no primeiro vemos a cena dos preparativos para a festa de casamento de James e Effie,
e os encontros e desencontros do amor; no segundo encontramos um mundo imaginário permeado
de personagens fantásticos como sylphides - seres alados da floresta - e bruxas.
Coreógrafo | O argentino Mario Galizzi é formado pela Escola de Dança do Teatro Colón, onde
posteriormente atuou como diretor e assessor artístico. Também dirigiu o Teatro Argentino de La
Plata. Na década de 70 foi bailarino do Ballet de Hannover e do Ballet de Frankfurt, na Alemanha. Sua
trajetória é marcada pelo trabalho de formação de grandes bailarinos, como Julio Bocca, Herman
Cornejo, e Paloma Herrera. Atualmente é maître e remontador de obras clássicas de balé.
PETITE MORT (1991)
Coreografia: Jirí Kylián
Músicas: Wolfgang Amadeus Mozart; Concerto para Piano em Lá Maior KV 488 (Adagio) e
Concerto para Piano em Sol Maior KV 467 (Andante)
Remontagem para a SPCD: Patrick Delcroix
Estreia mundial: 1991, Salburg Festival, Salzburgo, Áustria
Estreia pela SPCD: 2013, São Paulo
Duração: 10 minutos com 12 bailarinos
Sobre dois concertos de Mozart para piano, a obra para seis homens e seis mulheres tem como
tema principal o prazer e a duração desse momento, no qual somos lembrados de que a vida é
relativamente curta e que a morte nunca está longe de nós, nesta peça bailarinos interagem com
floretes enquanto a morte espreita a vida. "A morte sempre acompanha a nossa vida, às vezes ela é
pequena, às vezes grande. Mas é a companheira fiel que temos desde que nascemos, até o fim",
fala Kylián.
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Coreógrafo | Jirí Kylián é um dos grandes nomes da dança mundial. Seu estilo é marcado pelo rigor
e tem como fundamento a técnica clássica revisitada de maneira contemporânea. Foi diretor
artístico do Nederlands Dans Theater (NDT), em Haia, Holanda, por mais de 20 anos. Nesse período,
coreografou 74 obras. Atualmente coreografa para diversas companhias do mundo.
POR VOS MUERO (2013)
Coreografia: Nacho Duato
Poema: Garcilaso de la Vega
Voz: Miguel Bosé
Remontagem: Thomas Klein e Tony Fabre (1964-2013)
Organização: Carlos Iturrioz Mediart Producciones SL (Spain)
Execução de cenário e figurino: FCR | Fábio Brando
Estreia mundial: 1996, Compañía Nacional de Danza, Madri, Espanha
Estreia pela SPCD: 2013, São Paulo
Duração: 26 min com 12 bailarinos
Por Vos Muero, de Nacho Duato, é uma coreografia de usa da dança clássica e contemporânea para
sugerir uma atemporalidade nas relações humanas. Duato usa a poesia fantasmagórica de Garcilaso
de la Vega e guitarra espanhola para capturar a essência do espírito artístico da Espanha da época,
traduzindo a coreografia como uma expressão do povo e uma homenagem ao papel fundamental
que a dança ocupa naquele país. A fusão de músicas antigas espanholas, dos séculos 15 e 16,
favorece a diversidade de dinâmicas exploradas pelo coreógrafo e revela uma dança fluída e ritmada
que remete há outros tempos, mas é atemporal. Esta é a segunda peça de Duato no repertório da
São Paulo Companhia de Dança.
Coreógrafo | Nacho Duato é um dos mais renomados coreógrafos da atualidade. Ele começou os
estudos de dança aos 18 anos e fez parte do elenco de grandes companhias do mundo, como a
Nederlands Dans Theater (Holanda) e o Ballet Cullberg (Suécia). Durante 20 anos, foi diretor da
Compañía Nacional de Danza. Também dirigiu o Teatro Mayakovsky (Rússia) e, em agosto de 2014,
assumirá a direção do Staatsballett de Berlim (Alemanha). Duato se destaca por mesclar em seus
trabalhos o velho e o novo – ou seja, a tradição e a atualidade.
IN THE MIDDLE, SOMEWHAT ELEVATED (2012)
Coreografia, cenografia, figurino e iluminação: William Forsythe
Música: Thom Willems
Remontagem: Agnès Noltenius
Estreia mundial: 1987, Paris Opera Ballet, Paris, França
Estreia pela SPCD: 2012, São Paulo
Duração: 25 minutos com 9 bailarinos
A obra de William Forsythe, cuja estreia aconteceu 1987, pelo Ballet de L’Opéra de Paris, é baseada
na percepção da velocidade – rapidez e lentidão. O coreógrafo se vale da linguagem da dança clássica
para “escrever histórias de hoje” e utiliza a forma tradicional de composição de um tema e suas
variações, ou seja, cria uma frase que se desenvolve, evolui e se transforma no corpo de cada
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bailarino. No cenário síntese, duas cerejas que ganham um significado simbólico: dois pequenos
espelhos que refletem a sala de espetáculos.
Coreógrafo | William Forsythe é um dos grandes nomes da dança contemporânea mundial,
reconhecido por ter renovado os impulsos da dança clássica e criado um método de improvisação.
Nascido nos Estados Unidos em 1949, iniciou seus estudos na Jacksonville University, na Flórida,
passando depois pelo Joffrey Ballet, em Chicago, e pela School of American Ballet (SAB), em Nova
York. A convite de John Cranko (1927-1973), dançou no Stuttgart Ballet, onde seria também
coreógrafo residente e diretor artístico. Durante 20 anos (1984-2004), dirigiu o Frankfurt Ballet, de
onde saiu para criar um grupo próprio, The Forsythe Company.
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
direção artística | Inês Bogéa
Criada em janeiro de 2008 pelo Governo do Estado de São Paulo, a São Paulo Companhia de
Dança é dirigida por Inês Bogéa. Ao longo desse período foi assistida por um público superior
a 350 mil pessoas em seis diferentes países, passando por aproximadamente 65 cidades, em
mais de 400 apresentações. A Companhia apresenta um repertório variado, que vai do
clássico ao contemporâneo e além das apresentações em cidades do interior do Estado de São
Paulo, em 2014, vai circular por capitais brasileiras e por países como Alemanha, Áustria,
Chile, Itália e Israel.
A SPCD estreou The Seasons, montagem inédita assinada por Édouard Lock e prepara para
junho a estreia de La Sylphide (1836), do argentino Mario Galizzi a partir do original de
Auguste Bournonville. Galizzi também remontou O Grand Pas de Deux de O Cisne Negro
(1876), de Marius Petipa, e Le Spectre de La Rose (1911), de Michel Fokine, que estreia em
agosto, ao lado da remontagem de Workwithinwork (1998), de William Forsythe. Em
novembro, na terceira edição do Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, o público poderá assistir as
obras dos jovens Rafael Gomes e Cassilene Abranches. Este ano, a SPCD também dá
continuidade ao segundo ano de sua temporada de assinaturas para os espetáculos no Teatro
Sérgio Cardoso.
Os Programas Educativos e de Formação de Plateia, outra vertente de ação da SPCD, se
dividem em: Palestra Para os Educadores, na qual temos a oportunidade de diálogo sobre os
bastidores dessa arte; Oficinas de Dança, um encontro para vivenciar o cotidiano dos
bailarinos; Espetáculo Aberto para Estudantes a proposta é de ver, ouvir e perceber o mundo
da dança e, por meio do Dança em Rede, uma enciclopédia de dança online no site da
Companhia, mapeamos a dança de cada cidade por onde a SCPD passa. A dança tem muitas
histórias, e para revelar um pouco delas a Companhia criou a série de documentários Figuras
da Dança que você pode assistir na TV Cultura e no Canal Arte 1. A São Paulo também produz
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a série de documentários Canteiro de Obras e livros de ensaios dentro da área de Registro e
Memória da Dança.
A SPCD busca uma conexão com a plateia pela paixão e percepção do mundo da dança em
movimento. A Companhia é um lugar de encontro dos mais diversos artistas – como
coreógrafos, iluminadores, fotógrafos, professores convidados, remontadores, escritores,
artistas plásticos, cartunistas, músicos, figurinistas e outros – para que se possa pensar um
projeto brasileiro de dança.
SERVIÇO
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA | TEATRO SÉRGIO CARDOSO
Local: Teatro Sérgio Cardoso
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3288-0136
Ingressos: R$ 25 (inteira) e R$ 12,50 (meia-entrada); disponíveis no site da Ingresso Rápido
(www.ingressorapido.com.br), e na bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso de quarta à
domingo, das 14h às 19h.
La Sylphide, de Mario Galizzi a partir do original de August Bournonville;
Dias 11*, 13, 14, 15 de junho | quarta-feira* e sábado às 21h; sexta-feira às 21h30; e
domingo às 18h
* Estreia antecipada devido a Abertura da Copa 2014
Dias 19, 20, 21, 22 de junho | quinta-feira e sábado às 21h; sexta-feira às 21h30; e
domingo às 18h
Duração: 90 min
Lugares: 856
Censura: Livre
Petite Mort, de Jirí Kylián; Por Vos Muero, de Nacho Duato; In The Middle, Somewhat
Elevated, de William Forsythe.
Dias 26, 27, 28 e 29 de junho | quinta-feira e sábado às 21h; sexta-feira às 21h30; e
domingo às 18h
Duração: 90 min
Lugares: 856
Censura: Livre
ATIVIDADES EDUCATIVAS
ESPETÁCULO ABERTO PARA ESTUDANTES E TERCEIRA IDADE
Dia 18 de junho | quarta-feira, às 15h
Local: Teatro Sérgio Cardoso
ATIVIDADES EDUCATIVAS
Todas as atividades são gratuitas
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Inscrições pelo link: http://spcd.com.br/proximas_atividades.php
Este release está disponível para download no site da SPCD em www.saopaulocompanhiadedanca.art.br em
Comunicação | Releases. Fotos das coreografias da Companhia em alta resolução também podem ser baixadas
no mesmo site no link Comunicação | Download.
Para entrevistas ou mais informações:
São Paulo Companhia de Dança
Marcela Benvegnu - Coordenadora de Educativo e Comunicação | (11) 3224-1389 |
[email protected]
Paula Freitas – Assistente de Comunicação | 11 3224 1367 | [email protected]
Thiago Augusto – Assistente de Comunicação | 3224 1345 | [email protected]
Secretaria de Estado da Cultura
Janaína Vieira – (11) 3339-8169 | [email protected]
Natália Inzinna - (11) 3339-8162 | [email protected]
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