Recomendações de Processamentos de Artigos de Suporte

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Elaborada em 01/05/2000 – Revisada em 23/02/2010
ROTINA D 2
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RECOMENDAÇÕES PARA ARTIGOS DE SUPORTE VENTILATÓRIO E OUTROS
EQUIPAMENTO
FREQUÊNCIA
Umidificador de O2
METODOLOGIA DO PROCESSAMENTO
Troca entre pacientes
Encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível
(termodesinfecção).
Esvaziar e lavar a cada 12 horas ou Lavar a cada descarte da secreção.
quando atingir 2/3 de sua
capacidade, durante o uso no
mesmo paciente.
Frascos de aspiração
Uso individual
Sistemas descartáveis de aspiração
a troca deverá seguir a orientação
do fabricante.
Encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível
(termodesinfecção).
Proteger o manômetro e lavar a tampa e a válvula com água e
sabão, secar e friccionar com álcool a 70%.
Entre pacientes
Acessórios
manômetro)
(tampa
e Entre pacientes
Borrachas de aspiração e de
O2
Sempre que possível
borrachas descartáveis.
Troca diária
utilizar
Trocar a cada 24 horas ou em período inferior caso haja
presença de sujidade grosseira
Encaminhar para esterilização em óxido de etileno.
Sistema Fechado de
Aspiração (Trach-care)
Cateter de aspiração, Cateter
de O2
Tubo orotraqueal
Trocar a cada 96 horas.
Descartar
Trocar em caso de sujidade no
circuito ou mau funcionamento do
mesmo.
Uso único
Descartar
Cânula de Traqueostomia
Metálicas
Após uso
Esterilizar em autoclave
Cânulas de traqueostomia
plástica
Após uso
Descartar
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EQUIPAMENTO
Nebulizador e máscara de
nebulização
FREQUÊNCIA
METODOLOGIA DO PROCESSAMENTO
Lembramos que o artigo é de uso
único e deve ser descartado a cada
paciente.
Diariamente
Entre uso em um mesmo paciente
Encaminhar à Central de Material e Esterilização as máscaras
e os recipientes da solução de nebulização. O extensor
permanece com o paciente até a sua alta.
Na CME: fazer desinfecção de alto nível (termodesinfecção) e
embalar em sacos plásticos para distribuição as clínicas.
Secar o copo e a máscara após nebulização. Friccionar com
álcool 70% e manter protegidos por uma embalagem.
Fornecer um nebulizador novo completo.
À admissão de um novo paciente
Conexões para TOT (T, Y e Sempre que visivelmente sujas e
outras)
Entre pacientes
Macroumidificador
(macronebulizador)
traquéia
Cabos
e
lâminas
laringoscópio
Sempre que visivelmente sujas e
e Entre pacientes
de Após uso
Ambú
Após o uso.
Uso individual
Entre pacientes.
Encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível
(termodesinfecção).
Encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível
(termodesinfecção) ou esterilização (óxido de etileno)
O cabo: limpar com compressa úmida em água e sabão.
Secar.
Lâmina: lavar a lâmina com água corrente e sabão.
Secar.
Fazer desinfecção de ambos com álcool 70% (3 fricções).
Encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível
(termodesinfecção) ou esterilização (óxido de etileno).
No mesmo paciente quando em
presença de sujidade visível.
Cânula de guedel
Após o uso.
Encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível
(termodesinfecção) ou esterilização (óxido de etileno).
Entre pacientes.
No mesmo paciente quando em
presença de sujidade visível.
Circuitos
mecânica
de
ventilação Não existe período de troca pré- Esterilização em óxido de etileno.
estabelecido.
Trocar em caso de sujidade no Desinfecção de alto nível (termodesinfecção).
circuito ou mau funcionamento do
mesmo.
Umidificadores
higroscópicos/hidrofóbico
Troca a cada 96 horas ou em caso Uso único
de saturação / sujidade visível ou
mau funcionamento.
Aerocâmara descartável
Sempre que visivelmente suja
Não existe período de troca préestabelecido.
Trocar em caso de sujidade no
circuito ou mau funcionamento do
mesmo.
Uso único
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EQUIPAMENTO
Cânula Nasofaríngea
Mascara
de
Venturi/CPAP
FREQUÊNCIA
METODOLOGIA DO PROCESSAMENTO
Entre pacientes e
Sempre que visivelmente suja
Hudson/ Trocar entre pacientes.
Encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível
(termodesinfecção).
Enviar para a CME para desinfecção de alto nível
(termodesinfecção).
Trocar na presença de sujidade
visível ou em mau funcionamento.
Cufômetro
Higienizar entre pacientes
Friccionar com álcool 70% após cada uso.
Extensor
Válvulas Spring load
Individualizar o uso
Individualizar o uso
Descartar após a alta do paciente.
Limpeza e desinfecção de alto
termodesinfecção).
nível
(química
ou
USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E TOXICIDADE DOS
PRODUTOS UTILIZADOS NA DESINFECÇÃO DE ARTIGOS
PRODUTO
EPI
TOXICIDADE
Álcool a 70%
Luva de borracha cano longo
Ácido peracético 2%
Máscara de filtro químico, avental impermeável, Pode ocasionar queimaduras em contato
óculos, luva de borracha cano longo, botas.
Não apresenta
direto com a pele, cegueira se entrar em
contato com olhos, irritante para mucosa
do nariz, garganta e pulmão.
Observações:
1.
Lavar as mãos antes e após a realização dos procedimentos.
2.
Utilizar água estéril nos umidificadores e nebulizadores. Reforçamos que a água deve ser renovada e
não completada.
3.
Retirar com freqüência os líquidos condensados do circuito do respirador, lembrando de não permitir
o seu retorno para o paciente, bem como para o umidificador.
4.
Quando o paciente for desconectado do respirador (desmame), por um período menor que 6 horas,
poderá ser reconectado no mesmo circuito desde que este tenha sido protegido com gaze estéril.
5.
Como opção, à ausência da termodesinfecção, orientamos a desinfecção química com ácido
peracético por 30 minutos. Lavar o artigo e secá-lo antes da imersão no germicida.
6.
Os artigos devem permanecer completamente submersos, durante todo o período da desinfecção.
7.
Após a desinfecção química (ácido peracético), para a máxima retirada do produto proceder com
enxágüe intenso feito com água estéril ou água potável filtrada seguida de rinsagem com álcool 70%.
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