ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMÕES Educação e Formação de Adultos – NS Sociedade, Tecnologia e Ciência – STC_7 Núcleo Gerador: Saberes Fundamentais Tema: O Universo Dimensão: Ciência O que existe no Universo Pensa-se que o Universo teve origem há cerca de 15 mil milhões de anos, no Big Bang – a partir de um “misterioso corpo” de elevada densidade e extremamente quente. Os planetas são objetos celestes, sem luz própria, que descrevem uma órbita em torno de um sol, enquanto que as estrelas são objetos celestes com luz própria. O Universo é extremamente grande e está povoado, tanto quanto se conhece, por estrelas, planetas, cometas, nebulosas, asteroides, galáxias, supernovas, anãs brancas, nebulosas planetárias, quasares, material interestelar e buracos negros. Aos conjuntos de estrelas que assumem na esfera celeste uma disposição característica damos o nome de constelações. As galáxias são grandes agrupamentos de estrelas [objetos celestes com luz própria] e material interestelar que, por sua vez, se organizam em aglomerados ou enxames de galáxias. O Grupo Local é um aglomerado de galáxias, constituído por cerca de 30, entre as quais se encontram a Via Láctea, a galáxia Andrómeda e as Nuvens de Magalhães. As galáxias classificam-se, quanto à forma, em galáxias em espiral, elípticas e irregulares. Os braços das galáxias em espiral, onde existem gigantescas nuvens de hidrogénio e poeira, a que chamamos nebulosas, são berçários de estrelas. A Via Láctea é uma galáxia em espiral, da qual faz parte o nosso Sistema Solar, um entre os vários sistemas planetários que existem no Universo. Um sistema planetário é constituído por um conjunto de planetas e um sol, estrela que os ilumina e aquece e em torno do qual orbitam. As estrelas, ao longo da sua “vida” sofrem alterações; dizemos que elas nascem, vivem e morrem. As estrelas pequenas, tal como o Sol, no final da sua “vida” dão origem a nebulosas planetárias. Depois de algum tempo, que pode ser de milhões de anos, a zona central da estrela transforma-se em anã branca, pequena esfera muito densa praticamente sem brilho. As estrelas de grandes dimensões, quando começam a esgotar o seu combustível, expandem-se, sofrendo explosões violentas. A estrela em explosão chama-se supernova; esta explosão é tão brilhante como todas as estrelas juntas de uma galáxia. O núcleo que resta da explosão de uma supernova pode formar uma estrela de neutrões, estrelas muito pequenas e extremamente densas que são fontes pulsantes de ondas de rádio – os pulsares. As estrelas com massa muito maior que o Sol, após a fase das supernovas, originam buracos negros, objetos tão densos que atraem tudo, incluindo a própria luz. Os quasares são os objetos mais longínquos conhecidos, com a aparência de estrelas; daí a designação de quasar, que significa objeto “quase estrela”. Estes objetos brilham muito mais do que uma estrela normal.