1 GABARITO COMENTADO DE GEOGRAFIA 3a UNIDADE

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GABARITO COMENTADO DE GEOGRAFIA
3a UNIDADE
PROFESSOR: YOMAR
Data: 16/07/11
21. São verdadeiros rios de água salgada dentro do mar, possuindo características próprias, tais como: temperatura, salinidade,
cor, densidade e vida marinha. As correntes podem ser quentes ou frias. As correntes quentes saem da zona tropical em
direção às zonas polares, enquanto que as correntes frias se movem em sentido contrário. Exemplos (veja a figura acima).
Podemos justificar a formação das correntes marítimas através da conjugação de alguns fatores da natureza, como por
exemplo:
 Diferença de densidade das águas, justificada pela diferença de temperatura e de salinidade. As correntes tendem a se
deslocar das áreas de maior densidade para as áreas de menor densidade.
 Ação dos ventos.
 Movimento de rotação da Terra (influencia principalmente no sentido de algumas correntes).
Na influência que as correntes marítimas exercem sobre os climas, elas podem, por exemplo, contribuir para a formação de
desertos, como é o caso da corrente de Humboldt com o deserto de Atacama e a corrente de Benguela com o deserto da
Namíbia e de Kalahari.
Do ponto de vista biológico, as correntes contribuem para a disseminação de espécies animais e vegetais pelas várias áreas
por onde passam. A corrente de Humboldt, por exemplo, contribui para que a costa do Peru e do Chile seja uma das áreas
mais ricas em pescado do mundo, devido à grande quantidade de plâncton marinho que transporta.
Resposta: As correntes marítimas constituem os mais importantes e enigmáticos fenômenos dos oceanos, devido à sua
influência nos climas das regiões e também por realizarem um importante trabalho de transporte e disseminação de
espécies vegetais e animais.
22. Como as correntes marítimas possuem temperatura própria (não se misturando com as águas oceânicas vizinhas) elas
podem influenciar em larga escala o clima das áreas banhadas. Veja, por exemplo, o caso da corrente do Golfo ou GULF
STREAM, que ameniza o clima de grande trecho da Europa Ocidental.
Resposta: A corrente quente de Gulf Stream atua no litoral ocidental e setentrional da Europa, amenizando as amplitudes
térmicas da fachada atlântica do continente e provocando altos índices pluviométricos.
23. O Intemperismo corresponde à ação do tempo sobre as rochas, desagregando-as.
Obs.: Denominamos desagregação mecânica à ação da temperatura, e dissolução química à ação da água.
Resposta: O intemperismo pode ser físico, biológico ou químico, sendo que a meteorização mecânica ocorre pela ação da
temperatura, que dilata as rochas com o calor e as contrai nas épocas mais frias.
24. Os agentes endógenos são os criadores do relevo terrestre (tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos.) O vulcanismo
ocorre em áreas instáveis geologicamente, associadas aos dobramentos modernos (orogenéticas) e abalos sísmicos.
O Vulcanismo é um fenômeno geológico que ocorre do interior da Terra para a superfície, quando há o extravasamento do
magma em forma de lava, além de gases e fumaça. O termo vulcanismo é utilizado para designar uma série de fenômenos
e elementos vulcânicos. A ciência que tem como objetivo estudar o fenômeno e também o comportamento dos vulcões é a
vulcanologia, sendo que o profissional que a executa é chamado de vulcanólogo.
O processo de vulcanismo é resultado das características de pressão e temperatura contidas no subsolo. Além disso, os
vulcões se estabelecem, em geral, em regiões que limitam placas tectônicas, salvo o vulcanismo ligado ao ponto quente,
neste caso esse processo pode ocorrer no interior de uma placa.
O entendimento do fenômeno em questão teve início na primeira metade do século XX, no entanto, sabe-se muito pouco,
diante desse fato não se pode prever precisamente quando haverá uma nova erupção vulcânica. Por exemplo, existem
vulcões localizados em áreas de contato com placas tectônicas, que entram em atividade com explosões extremamentes
violentas, sem mesmo ter dado nenhum tipo de sinal antes do acontecimento do fenômeno.
Ao entrar em atividade, seus efeitos representam um grande risco para os moradores que vivem nas proximidades, isso em
razão dos gases, fumaça, explosões, dentre outros. As lavas expelidas podem destruir tudo o que encontrar em seu
caminho, entretanto, se por um lado elas são destrutivas por outro formam ilhas e contribuem na formação do relevo.
Resposta: O vulcanismo é um fenômeno endógeno, cuja ocorrência está relacionada às áreas orogenéticas recentes.
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25. São verdadeiros rios de água salgada dentro do mar, possuindo características próprias, tais como: temperatura, salinidade,
cor, densidade e vida marinha. As correntes podem ser quentes ou frias. As correntes quentes saem da zona tropical em
direção às zonas polares, enquanto que as correntes frias se movem em sentido contrário. Exemplos (veja a figura acima).
Podemos justificar a formação das correntes marítimas através da conjugação de alguns fatores da natureza, como por
exemplo:
 Diferença de densidade das águas, justificada pela diferença de temperatura e de salinidade. As correntes tendem a se
deslocar das áreas de maior densidade para as áreas de menor densidade.
 Ação dos ventos.
 Movimento de rotação da Terra (influencia principalmente no sentido de algumas correntes).
Na influência que as correntes marítimas exercem sobre os climas, elas podem, por exemplo, contribuir para a formação de
desertos, como é o caso da corrente de Humboldt com o deserto de Atacama e a corrente de Benguela com o deserto da
Namíbia e de Kalahari.
Do ponto de vista biológico, as correntes contribuem para a disseminação de espécies animais e vegetais pelas várias áreas
por onde passam. A corrente de Humboldt, por exemplo, contribui para que a costa do Peru e do Chile seja uma das áreas
mais ricas em pescado do mundo, devido à grande quantidade de plâncton marinho que transporta.
Resposta: as correntes marítimas atuam no sentido horário e anti-horário e influenciam no clima das regiões litorâneas e na
navegação.
26. FALSA: I. A maioria do território brasileiro apresenta altitudes inferiores a 500m.
FALSA: III. O relevo brasileiro NÃO sofre MAIS a ação de vulcões e terremotos, agentes INTERNOS formadores de
grandes estruturas.
Resposta: II, IV e V.
27. No Brasil, como seu território é predominantemente tropical, com elevadas temperaturas e chuvas normalmente
abundantes, e com reduzidas atividades geológicas internas (vulcanismos, terremotos e dobramentos), o elemento mais
importante para as transformações atuais das formas de relevo é o clima. Os agentes que provocam as maiores
modificações no relevo brasileiro, excetuando-se o homem, são os rios, as chuvas e a temperatura.
As altitudes do relevo brasileiro são, em geral, modestas. Apenas um ponto do país ultrapassa os 3.000 metros de altitude:
o pico da Neblina (3.014m), perto da fronteira do Amazonas com a Venezuela. Cerca de 41% do território nacional possui,
no máximo, 200 metros de altitude; 78%, até 500 metros; e 92,7% do total, de 0 até 900 metros de altitude.
A estabilidade do relevo brasileiro decorre da sua grande espessura tectônica, fruto de sua antiguidade geológica e da sua
posição geográfica, distante dos limites das placas tectônicas.
Resposta: A baixa altitude do relevo brasileiro, comparada à da Cordilheira dos Andes, revela a antiguidade de sua estrutura
geológica, datada do período pré-cambriano.
28. A área III corresponde às Serras e planaltos do leste e sudeste ou planalto Atlântico do sudeste com os "mares dos
morros", o planalto Atlântico da Bahia, a serra do Mar e da Mantiqueira e a serra do Espinhaço.
Resposta: Em III, ocorrem os “mares-de-morros”, formas arredondadas do relevo resultantes do intemperismo químico.
29. A faixa do planalto atlântico inclui diversas serras, como a do Mar, a da Mantiqueira e a do Espinhaço, e se localiza,
sobretudo, na Região Sudeste.
Resposta: A faixa do planalto atlântico inclui diversas serras, como a do Mar, a da Mantiqueira e a do Espinhaço, e se localiza,
sobretudo, na Região Sudeste.
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30. São formadas pela solidificação do magma pastoso. Bastante antigas e resistentes, predominam entre elas o granito e o
diabásio. Constituem o embasamento rochoso dos continentes (escudos cristalinos). As rochas ígneas podem ser intrusivas
ou plutônicas e extrusivas ou vulcânicas.
As intrusivas ou plutônicas formam-se no interior da Terra pela lenta solidificação do magma. Devido à sua lenta
formação, apresentam-se compostas por cristais de minerais macroscópicos. Por exemplo: granito, sienito, diorito, gabro.
As extrusivas ou vulcânicas resultam da solidificação rápida do material magmático (lava) quando em contato com a
atmosfera durante o vulcanismo. Como a solidificação é rápida, os minerais não têm tempo para formar cristais
macroscópicos (caso das rochas magmáticas intrusivas), originando, então, uma massa homogênea denominada massa
afanítica, como, por exemplo, o basalto.
Resposta: As rochas magmáticas intrusivas são formadas pelo resfriamento e solidificação do magma no interior da crosta
terrestre.
31. O Oceano Índico, localizado ao sul da Ásia, tendo a África a ocidente e a Austrália a oriente, é um oceano tipicamente
tropical, porque se encontra, em sua quase totalidade, na zona intertropical.
Resposta: O Oceano Índico, localizado ao sul da Ásia, tendo a África a ocidente e a Austrália a oriente, é um oceano
tipicamente tropical, porque se encontra, em sua quase totalidade, na zona intertropical.
32. A água é um recurso estratégico para a humanidade, pois mantém a vida no planeta Terra, sustenta a biodiversidade e a
produção de alimentos e suporta todos os ciclos naturais. A água tem, portanto, importância ecológica, econômica e social.
As grandes civilizações do passado e do presente, assim como as do futuro, dependem e dependerão da água para sua
sobrevivência econômica e biológica, e para o desenvolvimento econômico e cultural. Há uma cultura relacionada com a
água e um ciclo hidrossocial na inter-relação da população humana com as águas continentais e costeiras.
Embora dependam da água para sua sobrevivência e para o desenvolvimento econômico e social, as sociedades humanas
poluem e degradam este recurso – tanto as águas superficiais como as subterrâneas. A diversificação de usos múltiplos,
1 a deposição de resíduos sólidos e líquidos em rios, lagos e represas, e o desmatamento e ocupação de bacias
hidrográficas têm produzido crises de abastecimento e crises na qualidade das águas. Todas as avaliações atuais sobre a
distribuição, quantidade e qualidade das águas apontam para mudanças substanciais na direção do planejamento,
gerenciamento de
águas superficiais e subterrâneas. Para uma adequada gestão dos recursos hídricos é necessária uma
integração mais efetiva e consistente das informações sobre o funcionamento de lagos, rios, represas e áreas alagadas e dos
processos econômicos e sociais que influenciam os recursos hídricos.
Daí, as medidas preventivas dirigidas à proteção da qualidade das águas deverão ser disciplinadoras em relação ao uso do
solo, da manutenção da cobertura vegetal, para que da erosão sejam atenuados, evitando, assim, o assoreamento dos cursos
d’água e sua contaminação.
Resposta: As medidas preventivas dirigidas à proteção da qualidade das águas deverão ser disciplinadoras em relação ao uso
do solo, da manutenção da cobertura vegetal, para que da erosão sejam atenuados, evitando, assim, o assoreamento
dos cursos d’água e sua contaminação.
33. Em geral, as águas subterrâneas são armazenadas ou em rochas sedimentares porosas e permeáveis, ou em rochas nãoporosas, mas fraturadas. Neste último caso, as fraturas geram um efeito físico similar ao da permeabilidade. Um caso
menos frequente é o das rochas calcáreas, nas quais até mesmo a baixa acidez das águas da chuva é capaz de abrir
verdadeiros túneis, por onde flui a água subterrânea.
A maior reserva de água doce do mundo se encontra nas geleiras (quase 70 %) seguida pela existente no subsolo (quase
30%), representando esta última cerca de 90% do total de água doce disponível para consumo humano.
Uma das maiores reservas de águas subterraneas do mundo é o famoso Aquífero Guarani, que ocupa o subsolo do nordeste
da Argentina, centro-sudoeste do Brasil, noroeste do Uruguai e sudeste do Paraguai.
Resposta: As águas subterrâneas ocupam os espaços existentes entre as rochas do subsolo, se movimentam pelo efeito da força
da gravidade e representam o segundo grande depósito de água doce da Terra.
34. A II está errada, pois a água está em movimento na superfície da Terra e na atmosfera, porém os oceanos e as geleiras
precisam de muito tempo para renovar todas as suas águas.
A IV está errada, pois os rios efêmeros ou intermitentes congelam ou secam durante o inverno e existem em várias partes
do mundo.
Resposta: I e III.
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35. O uso de curvas-de-nível em encostas, rotação de cultivos, controle biológico de pragas, além do uso adequado de
fertilizantes, adubos e irrigação, contribuem para a conservação do solo.
Resposta: O uso de curvas-de-nível em encostas, rotação de cultivos, controle biológico de pragas, além do uso adequado de
fertilizantes, adubos e irrigação, contribuem para a conservação do solo.
36. Estão erradas as afirmativas II e III:
A Bacia Tocantins – Araguaia tem o seu potencial hidrelétrico aproveitado pela usina de Tucuruí e não é navegável.
A hidrovia Tietê-Paraná é a mais nova do país, ligando São Paulo ao Paraná e transporta produtos industriais
principalmente.
Resposta: I e IV.
37. A distribuição desigual da água e a sua má qualidade, pela contaminação, são fatores que têm provocado conflitos em
várias partes do mundo.
Resposta: A distribuição desigual da água e a sua má qualidade, pela contaminação, são fatores que têm provocado conflitos
em várias partes do mundo.
38. Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água
das precipitações para esse curso de água e seus afluentes. A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis
dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas. As bacias hidrográficas são
os reservatórios de chuva do planeta, captando as precipitações pluviais e canalizando-as para rios, lagos e lençóis
subterrâneos.
Resposta: As bacias hidrográficas são os reservatórios de chuva do planeta, captando as precipitações pluviais e canalizando-as
para rios, lagos e lençóis subterrâneos.
39. A Bacia do Paraná ocupa lugar de destaque não apenas por ser a segunda maior em área e em potencial hidroelétrico, mas
por localizar-se na principal região geoeconômica do país (Centro-Sul), pela grande produção de hidroeletricidade (a maior
do país) e pelas vantagens de navegabilidade que oferece. A Hidrovia Tietê – Paraná, implantada na Bacia do Paraná é
viabilizada com a construção das eclusas de Três Irmãos e de Jupiá, integra cinco estados brasileiros (PR, SP, MG, GO e
MS) e aproxima o Brasil de seus parceiros do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai).
Resposta: A Bacia do Paraná, essencialmente planáltica, ocupa o primeiro lugar em produção de energia elétrica e oferece
vantagens de navegabilidade com a hidrovia Tietê-Paraná, viabilizada a partir da construção de eclusas.
40. As Florestas Tropicais são arbóreas, fechadas, latifoliadas, perenes, higrófilas, heteróclitas e megatérmicas.
Resposta: típicas de clima quente e úmido, higrófilas, perenes e latifoliadas.
QUESTÕES DISCURSIVAS
A) Características geográficas:
Temperaturas elevadas o ano todo, com baixas amplitudes térmicas anuais; Ocorrência de duas estações do ano bem
marcadas: uma seca e outra chuvosa; Região delimitada pelos trópicos de Câncer e de Capricórnio, correspondente a faixa
mais aquecida da Terra; Solos de espessuras variadas, destacando-se a presença de latossolos em grande escala; Rios de
regime pluvial em sua maioria, daí a predominância de rios perenes; Vegetação do tipo savana e/ou cerrados, xerófila e
florestas pluviais; Grande biodiversidade.
Situações provocadas pela ação antrópica:
Remoção da vegetação, tornando os solos mais expostos a erosão pluvial; Construção de moradias de baixo padrão
tecnológico nas encostas; Deposição de lixo a céu aberto.
B) A erosão predominante é a eólica e Térmica (Intemperismo físico).
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