Câncer nas mulheres afeta órgãos do aparelho reprodutor e mama

Propaganda
Câncer nas mulheres afeta órgãos do aparelho reprodutor e mama
Na população feminina, o câncer ocorre mais frequentemente na mama, em seguida no colo do útero,
corpo do útero e mais raramente no ovário e vulva.Desde a primeira menstruação, é recomendável
que a mulher crie o hábito de consultar um ginecologista regularmente, cuidando dessa forma da
sua saúde. Essa atitude é essencial para prevenir doenças e também faz com que ela aprenda a se
conhecer melhor, podendo identificar os primeiros sintomas quando alguma coisa estiver errada.
Com o acompanhamento médico, é mais fácil identificar o câncer na fase inicial e não apenas em
estágios avançados.
De acordo com o Dr. Fábio A. A. Muniz, especialista em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e
Maternidade São Cristóvão, apesar da maior incidência de câncer na mulher ser o de mama, todos
os órgãos do aparelho reprodutor feminino podem desenvolver a doença e cada tem um tratamento
específico indicado pelo médico especialista. “As principais características que definem a
agressividade de um tumor, em geral, são o tamanho no momento do diagnóstico e a presença de
metástases, que são focos a distância do tumor primário”, afirma.
Toda mulher pode desenvolver um câncer do sistema reprodutor ou da mama e algumas
características podem sugerir um maior risco, sendo assim a consulta com seu ginecologista é a
maneira mais adequada para se informar e definir estratégias de prevenção.
Saiba mais sobre cada tipo de câncer feminino:
Câncer de Mama – Mulheres com histórico familiar de câncer de mama (mães e irmãs que foram
acometidas antes dos 50 anos) apresentam maior chance de desenvolver a doença. Primeira
menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 35 anos, não
ter tido filhos, excesso de peso e a ingestão de álcool (mesmo que em quantidade moderada)
também são fatores de risco.
Em relação aos sintomas podem surgir alterações da pele que recobre a mama, como abaulamentos
ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspectos semelhantes à casca da laranja. Secreção que
mancha o soutien, de um lado apenas, também é um sinal de alerta. Quando palpável um nódulo
(caroço) no seio, geralmente indolor, deve ser esclarecido sua origem. E estes podem ainda surgir na
axila. Muitos casos não apresentam sintomas ou sinais e só aparecem na mamografia.
Este é o principal exame para se detectar precocemente o câncer de mama. O tratamento deve ser
individualizado para cada caso, podendo ser realizada cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou
hormonioterapia dependendo do estágio do câncer. É importante salientar que em situações de
cirurgias mutiladoras pode se reconstruir a mama com técnicas de cirurgia plástica, permitindo um
tratamento menos agressivo.
Câncer de Vulva – Os cânceres de vulva são tumores que se originam nas estruturas externas do
trato reprodutor e acometem geralmente mulheres menopausadas. Podem ser visualizados e
palpados como nódulos ou úlceras incomuns localizados próximos ou no orifício da vagina. Algumas
vezes ocorrem placas descamativas ou alterações da cor.
Normalmente, o prurido é o primeiro sintoma, com seu aparecimento em 60% dos casos de câncer
de vulva. O diagnóstico definitivo é feito por meio de biópsia e estudo histopatológico das amostras
de tecido da lesão. Em geral, o tratamento é cirúrgico e radioterápico.
Câncer de ovário – Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o
aparecimento do câncer de ovário, além do histórico familiar. Ter tido câncer de mama, útero ou
colorretal ou nunca ter engravidado também aumenta o risco de desenvolver a doença. A presença
de cistos no ovário, bastante comum no dia a dia, não deve ser motivo para pânico. Na fase inicial, o
câncer de ovário não causa sintomas específicos.
À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou
pernas, náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarréia ou cansaço constante. Outros
sintomas, apesar de menos comuns, também podem surgir, como necessidade freqüente de urinar e
sangramento vaginal. Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas como tratamento
(cirurgia, radioterapia ou quimioterapia).
Câncer de colo de útero (cervical) - A idade média do diagnóstico é de 45 anos, mas a doença tem
sido encontrada em mulheres de 20 a 30 anos. A infecção persistente pelo papilomavírus humano
(HPV) tem papel importante no desenvolvimento do câncer do colo de útero. Importante salientar
que atualmente já existe vacina para este vírus. Os principais fatores de risco estão relacionados ao
início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Deve-se evitar o tabagismo, pois está
diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados.
Nas etapas iniciais do câncer de colo de útero (cervical) não há sintomas que começam a aparecer
em fases mais avançadas do tumor. A ausência de sintomas faz com que a pessoa não suspeite da
doença e retarde a visita ao médico. O exame de papanicolaou ainda é principal para prevenção
deste tipo de câncer. Entre os tratamentos mais comuns estão a cirurgia e a radioterapia. Mulheres
diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chances de
cura.
São Cristóvão Saúde
Administrado pela Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, o grupo São Cristóvão
Saúde é constituído pelo Hospital e Maternidade, localizados na Mooca – SP, e o Hotel Recanto São
Cristóvão, situado em Campos do Jordão – SP. Tradicional no atendimento à saúde, a Instituição
completa 100 anos, em 2011, e vem promovendo uma grande modernização, através da nova gestão
administrativa, dirigida pelo Engº Valdir P. Ventura, em sua estrutura física e tecnológica, investindo
em equipamentos, certificações e profissionais qualificados. Atualmente, o Hospital e a Maternidade
contam com 220 leitos, além do Centro Ambulatorial que realiza, diariamente, mais de mil consultas,
proporcionando qualidade assistencial as 62 mil vidas do Plano de Saúde.
Download