Os Impactos da Crise Econômica Mundial sobre o APL de Rochas

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ISSN 1984-9354
Os Impactos da Crise Econômica Mundial sobre o APL de
Rochas Ornamentais do Espírito Santo
Área temática: Gestão Estratégica e Organizacional
Antonio Carlos Andrade Batista
[email protected]
Fabiana Rodrigues Gonçalves
[email protected]
Simone dos Santos Nascimento
[email protected]
Resumo: Este artigo tem por objetivo proporcionar ao leitor conhecimento sobre o setor de rochas ornamentais, no
que tange ao arranjo produtivo local (APL), sua representatividade no País - principalmente no estado do Espírito
Santo, onde está localizado o maior número de empresas do setor – e a evolução do cenário econômico deste segmento.
Enfatiza-se a crise de 2008 e os impactos por ela causados, proporcionando assim um cenário antes, durante e póscrise. Para tanto, utilizou-se de materiais disponibilizados por entidades do setor, revistas informativas, entre outros,
além de entrevistas em empresas conceituadas deste ramo, a fim de garantir a confiabilidade das informações. Ao final
da pesquisa bibliográfica e do estudo de campo, pôde-se comprovar de como o setor atua no mercado, o que este
representa para a economia do país e como as empresas interagem entre si diante de um mercado tão competitivo.
Palavras-chaves:
XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
13 e 14 de agosto de 2015
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é conhecido internacionalmente pela sua geodiversidade mineral, inclusive no que tange as
rochas ornamentais. O país está entre os cinco maiores produtores mundiais de rochas e o Espírito
Santo é o responsável pela maior parte desta produção. O estado também se destaca, quando o assunto
é exportação. Cerca de 60% das exportações brasileiras de rochas ornamentais e de revestimento
provém do Espírito Santo.
Dos dez principais municípios exportadores, nove estão localizados no estado. Seguindo em ordem
decrescente, Cachoeiro de Itapemrim, encontra-se em segundo lugar.
Cachoeiro além de ser o maior município da região sul do estado é o pioneiro das atividades extrativas
de todo o país.
Toda essa relevância, dada ao Espírito Santo, se deve por este abrigar o maior número de empresas do
ramo. O envolvimento dessas mais diversas empresas, nos vários estágios do processo produtivo,
denomina-se APL (Arranjo Produtivo Local).
Desta forma, mediante a grandiosidade deste segmento, o presente artigo aborda a importância do APL
de rochas ornamentais para o desenvolvimento socioeconômico do país, com foco no estado do
Espírito Santo.
Para que isso se torne possível e facilite o entendimento, é necessário entender a evolução do cenário
econômico deste setor, que pode ser caracterizado por três períodos significativos: antes, durante e
após a crise econômica mundial de 2008. Faz-se uma análise de como ocorreu a crise e como ela
atingiu o setor e consequentemente a economia brasileira. Analisam-se também os danos sofridos pelas
empresas do segmento, devido a crise, e os meios alternativos que estas tiveram que buscar para se
manterem sobreviventes e atuantes no mercado até os dias de hoje.
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Conceito de APL
O Arranjo Produtivo Local (APL) se caracteriza por um número significativo de empresas que fazem
parte de um mesmo ramo ou setor, num determinado espaço geográfico, que por sua vez participam
dos diversos processos de produção da matéria-prima até chegar ao produto acabado. Segundo Jorge,
Kornijezuk e Cervieri (2006), fazer parte de um arranjo produtivo é de grande importância para as
empresas, pois, as fortalecem na região, facilitando a interação com o governo, associações e
instituições de créditos. Além de proporcionar a cooperação e troca de informações entre si, melhores
resultados coletivos, visando o desenvolvimento baseado em atividades que levam a inovação.
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O APL também gera benefícios para a localidade, pois o aglomerado de empresas induz a
investimentos públicos em infraestrutura, gera empregos e expansão da renda.
Para identificar um APL é necessário um número significativo de empreendimentos no território, além
de indivíduos que atuem em torno de uma atividade produtiva predominante e que compartilhem
formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança (sindicato) versa Isabela
Mendonça (2013).
2.1.3 Arranjo Produtivo de Rochas Ornamentais no Espírito Santo
O arranjo produtivo de rochas ornamentais no Espírito Santo compõe todas as atividades da cadeia
produtiva principal deste segmento: jazidas e pedreiras dos mais diferentes tipos de mármores e
granitos, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e obtenção de
produtos acabados), além de grande parte das atividades da cadeia de apoio, que inclui prestadores de
serviços técnicos, fabricantes de máquinas e equipamentos e fornecedores de outros insumos
industriais (CAIXA, 2007).
O estado é considerado o principal produtor de rochas ornamentais e o maior exportador brasileiro. É
nele que ocorrem as duas principais feiras internacionais do mármore e granito no Brasil, são elas:
Vitória Stone Fair e Cachoeiro Stone Fair.
Segundo dados do Sindirochas (2008) as regiões de maior concentração do arranjo produtivo de rochas
no Espírito Santo, são:
 Região norte-noroeste: grande concentração de atividade extrativa;
 Região central: possui os principais portos para escoamento dos produtos;
 Região Sul: grande concentração das empresas de beneficiamento.
Cachoeiro de Itapemirim é a maior cidade da região sul do Espírito Santo, onde abriga a maior parte
dessas empresas de beneficiamento. Ela é conhecida nacionalmente pela sua produção de rochas, e
destaca-se pelo pioneirismo no setor.
O APL de rochas ornamentais representa para o estado: 1500 empresas, 130 mil empregos diretos e
indiretos 7 % PIB capixaba, 1200 teares instalados e mais de 200 variedades de materiais.
Já no Sul do estado são: 800 empresas, mais de 15 mil empregos diretos, maior pólo produtor de
mármores do Brasil, maior pólo brasileiro de empresas de bens de capital voltadas para o setor de
rochas ornamentais, maior parque de beneficiamento de rochas do Brasil, região com maior volume de
exportação de rochas do país.
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Todos estes dados foram informados pelo Sindirochas, no ano de 2008. No entanto, segundo Ankon
(2013, apud MENDONÇA, 2013) estima-se que até o ano passado, 2013, o Espírito Santo contava
com cerca de 2.500 empresas do setor de rochas ornamentais.
2.2 Evolução do Cenário Econômico do APL de Rochas Ornamentais no País
A evolução do cenário econômico do APL de rochas ornamentais no Brasil pode ser divido em três
períodos significativos:
 Antes da Crise (2000 a 2007): período de notável crescimento das atividades comerciais de
intercâmbio deste setor no país;
 Durante a Crise (2008 a 2009): período de retração econômica, enxugamento do crédito e
quedas nas exportações;
 Após a Crise (2010 a 2014): período de recuperação e crescimento. Implantação de novas
políticas e incentivos governamentais.
2.2.1 O Cenário Econômico do APL de Rochas Ornamentais antes da Crise de 2008
O mercado de rochas ornamentais no Brasil antes da crise revelava-se forte e em crescimento nas
atividades intercambiais.
Segundo dados do Abirochas (2008) a produção brasileira de rochas ornamentais evoluiu de
5.228.600,0t no ano 2000 para 7.971.806,7t em 2007. O mercado interno continua sendo o nosso
principal consumidor. No entanto, a produção para o mercado externo ganhou mais espaço no decorrer
desses anos, chegando a representar 42,3% da produção física em 2007 (figura 01).
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Figura 01 – Evolução da produção brasileira de rochas
Figura 1. Fonte: Abirochas, informe 02/2008.
O faturamento das exportações brasileiras evoluiu de US$271,5 milhões em 2000 para US$1,093
bilhões em 2007, com vendas para mais de 120 países em todos os continentes.
Para os quase 8,0 milhões de toneladas de rochas ornamentais produzidas em 2007. “O Espírito Santo
responde por quase 40% da produção brasileira de rochas e concentra 60% da capacidade instalada de
beneficiamento de blocos” (ABIROCHAS, 2008).
Em relação à dimensão do setor brasileiro de rochas ornamentais em 2007, o Abirochas informa:
“Entre negócios relativos aos mercados interno e externo, o setor brasileiro de rochas
ornamentais já está movimentando transações comerciais de US$4,1 bilhões/ano. As cerca de
11.300 empresas integradas à cadeia produtiva do setor, no Brasil, são responsáveis por
aproximadamente 140 mil empregos diretos e 420 mil empregos indiretos. Do total de
empresas do setor, cerca de 600 são exportadoras” (ABIROCHAS, 2008).
Essa expansão do setor se deve a propagação de feiras, as modernas tecnologias, variedade de produtos
e o aquecimento na construção civil.
2.2.2 Crise Econômica Mundial
A crise financeira se desenvolveu em meados de 2007 estendendo-se até o início de 2009. Seu
epicentro foi o mercado imobiliário. Os altos níveis de inadimplências dos empréstimos hipotecários
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subprime, adquiriram proporções tais que acabou por se transformar, após a falência do banco de
investimentos Lehman Brothres, em Setembro de 2008, uma crise econômica mundial.
2.2.2.1 A Crise Econômica de 2008
As baixas taxas de juros levaram ao aquecimento do mercado imobiliário nos EUA. Mediante a esta
facilidade, os norte-americanos passaram a pegar empréstimos hipotecários. As residências eram
compradas a prestações com juros baixos e o próprio imóvel era oferecido como garantia do
empréstimo.
“As hipotecas residenciais tinham contratos de longa duração para o financiamento de compra
de imóveis residenciais, e o imóvel era dado como garantia do empréstimo. Desta forma, o
comprador não era o proprietário do imóvel até que quitasse a última parcela. Assim, se não
pagasse o financiamento por completo, o financiador poderia retomar o imóvel e revendê-lo
para recuperar o seu prejuízo” (ANDERSEN, 2011).
Os empréstimos hipotecários, denominados subprime (traduzido como “segunda linha”), eram
concedidos a pessoas que ofereciam riscos para as financiadoras, ou seja, não eram tomadores
confiáveis. Bresser-Pereira (2009) descreve esses tomadores como famílias de renda baixa e sem
garantias.
Essa bonança de créditos imobiliário transformou-se em bolha: pessoas com poucos recursos
financeiros passaram a comprar suas casas, enquanto isso os preços das residências aumentavam
devido à alta procura.
Contudo, veio à inflação que causou a alta taxa de juros e consequentemente aumento na mensalidade.
Muitos ficaram sem condições de pagar os financiamentos.
“Até o final de 2006, a maior parte dos contratos ainda estava na fase de juros mais baixos (e,
portanto, a inadimplência era reduzida). Posteriormente, na fase de juros mais altos, a prestação
elevada não cabia no rendimento dos “sub-cidadãos” (cidadãos de baixa renda) e os
empréstimos deixaram de ser validados” (SICSÚ, 2009 apud JÚNIOR, SANTOS, FERREIRA,
2009).
O número de inadimplências disparou e os preços dos imóveis, que serviam como garantia aos
empréstimos, entra em trajetória de queda causando danos às instituições financeiras. E estas por sua
vez transformavam esses bens em títulos e repassavam para investidores (bancos de investimentos,
casas de aplicações, etc.) comprometendo-os. “Um banco não vê muita utilidade em acumular casas, a
não ser para vendê-las e recuperar o dinheiro” expõe Dowbor (2009). Esse processo de venda de
títulos é chamado de securitização.
“Quando os empréstimos começaram a não ser honrados, os possuidores desses papéis
perceberam que a cada dia tinham menos compradores e os investidores concluíram que estes
papéis tinham um valor muito menor no mercado do que esperavam” (ANDERSEN, 2011).
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A corrida para vender esses títulos foi intensa. O medo era perder ainda mais capital. Por fim os
bancos começaram a ficar sem dinheiro gerando uma crise de liquidez. Paulson (2010, ANDERSEN,
2011) destaca que “todas as instituições financeiras estavam extremamente interligadas, de modo que
as próximas instituições a serem atingidas foram os bancos de investimentos”.
A crise da confiança tomou conta do cenário. A descrença no pagamento dos devedores levou diversas
empresas financeiras a quebrarem.
Em primeira instância, o governo americano decidiu socorrer as instituições que estavam falindo,
através de mecanismos do FED (Sistema de Reserva Federal) e do Tesouro Nacional dos EUA. Porém,
esta atitude dividiu opiniões dos economistas americanos. No entanto, uma importante instituição
financeira não foi socorrida pelo governo: o banco Lehman Brothers.
“... o FED deixou o quarto maior banco de investimentos dos EUA – Lehman Brothers – pedir
concordata, após tentativas de encontrar um comprador e de levantar fundos junto a outras
instituições privadas para continuar suas operações financeiras. A incerteza no mercado
financeiro atingiu o ápice após a falência do Lehman, o que acarretou a paralisação das
operações interbancárias” (MICHELETTI, 2008).
Com a queda deste gigantesco em 15 de Setembro de 2008, o país causou pânico e travou o crédito. E
como um efeito dominó, eclodiu a crise pelo mundo.
2.3 Como a Crise atingiu o Setor de Rochas Ornamentais
Para o setor de rochas ornamentais, 2007 foi um ano de transição de um cenário que era de
crescimento, marcado por um período excepcional de aquecimento da demanda mundial, para um
período menos expressivo e de competições acirradas.
“Com o estouro da bolha imobiliária norte-americana e instalação da crise econômica
internacional, a partir de 2008 promoveu-se um novo cenário, delineado pelo forte
”enxugamento” do crédito, acirramento da concorrência entre exportadores e aumento da
pressão de oferta dos grandes fornecedores” (ABIROCHAS, 2014).
O déficit na economia americana diminui o crédito no mercado internacional e provocou a
desvalorização do U$ dólar, gerando quedas significativas nas exportações brasileiras de rochas
ornamentais, mais especificamente nas comercializações de chapas de granito, visto que o nosso
principal cliente deste produto são os EUA.
“As chapas de granito representam 64,1% do faturamento das exportações brasileiras do setor
de rochas em 2008, enquanto que as de blocos de granito representam apenas 17,7% e a de
todos os demais produtos 18,2%. Pode-se afirmar que as chapas de granito constituem o grande
negócio do Brasil” (ABIROCHAS, 2009).
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Porém, a queda nas exportações não se deu apenas nas vendas de chapas de granitos, mas também em
todos os demais produtos. “O desempenho anual das exportações brasileiras refletiu a crise do
mercado imobiliário dos EUA e o quadro recessivo da economia mundial” (ABIROCHAS, 2009).
Segundo dados informados pelo Abirochas, as exportações no ano de 2008, equivaleram a um
faturamento de US$954,54 milhões, correspondente à comercialização de 1.989.768,32 t de produtos
diversos, apresentando uma variação negativa de 13,17% e 20,98% frente ao ano de 2007.
Contudo, mesmo em meio à crise, os EUA continuaram sendo nosso principal país de destino das
exportações brasileiras (figura 2). “Em 2008, essas exportações para os EUA somaram US$506,2
milhões e 590,8 mil t, o que representou, respectivamente, 53,09% do faturamento e 29,7% do volume
físico” (ABIROCHAS, 2009).
Figura 02 – Evolução do faturamento das exportações brasileiras de rochas ornamentais para os EUA
Fonte: Abirochas, informe 03/2009.
Já no ano de 2009, as exportações brasileiras obtiveram um faturamento de US$724,1 milhões,
referente às comercializações de 1.672.624,55 t, expondo quedas de 24,15% no faturamento e de
15,94% no volume físico total, frente ao ano de 2008.
“Pela maior concentração de vendas, a crise imobiliária dos EUA teve impacto mais significativo
sobre o Brasil e Turquia” (ABIROCHAS, 2009).
Os efeitos da crise também podem ser observados no nível de desempregos gerados neste setor. De
140mil empregos em 2007, o ano de 2008 revelou 133mil, que corresponde a uma queda de 5% (figura
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3). Situações como férias coletivas e redução na jornada de trabalho foram comuns em algumas
empresas neste período.
Figura 03 – Empregos diretos gerados pelas exportações brasileiras de rochas
Fonte: Abirochas, informe 03/2009.
Sendo o Espírito Santo o responsável pela maior parte das exportações brasileiras de rochas
ornamentais (figura 4), não seriam diferentes os efeitos da crise no nosso Estado.
“Do lado da estrutura de oferta, refere-se que o Estado do Espírito Santo concentra mais de
50% da produção brasileira de rochas, bem como mais de 70% da capacidade nacional
instalada para o beneficiamento primário de blocos (serragem) e chapas (polimento). O estado
responde ainda por mais de 65% do total do faturamento das exportações brasileiras de rochas
e por mais de 80% das exportações de rochas para os EUA” (ABIROCHAS, 2009).
Apesar da grande concentração de atividades do setor de rochas no Espírito Santo, a sua dependência
de comercialização para um único mercado, os EUA, tornou o Estado um alvo da crise, sofrendo
impactos no seu arranjo produtivo.
Figura 04 – Principais estados exportadores de rochas ornamentais – Base 2008
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Fonte. Abirochas, informe 07/2009.
Para o Abirochas (2009) “o nível de desaceleração do setor, no Brasil, será diretamente proporcional
ao do Espírito Santo, quer nos negócios voltados para o mercado externo quer para o mercado
interno”.
2.4 O Cenário Econômico do APL de Rochas Ornamentais no País após a crise de 2008
Passada a crise, o mercado de rochas ornamentais começa a reagir, apresentando sinais de recuperação
e crescimento.
As exportações brasileiras de rochas ornamentais no ano de 2010 obtiveram resultados maiores que o
esperado para este ano, demonstrando sinais de recuperação e notável crescimento. Segundo dados
informados pelo Abirochas (2011), no ano de 2010 as exportações brasileiras de rochas ornamentais
totalizaram em US$959,19 milhões de faturamento que correspondem à comercialização de
2.239.638,36 t em volume físico.
“A China não parou de crescer, comprando os nossos blocos, e o mercado dos EUA permaneceu ativo
em 2010, comprando nossas chapas para recompor estoques após a crise de 2009” (ABIROCHAS,
2011).
Do total das exportações de chapas de granitos e similares, as vendas para os EUA representaram
79,4%, e do total das exportações de blocos de granitos, as vendas para a China equivaleram a 52,8%
desses materiais.
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Ainda segundo o Abirochas (2011), a produção brasileira de rochas ornamentais evoluiu de 7,6
milhões t em 2009 para 8,9 milhões t em 2010, representando um crescimento de 17,1%. Do total da
produção, 3,0 milhões t foram consumidas pelo mercado externo e 5,9 milhões t pelo mercado interno.
O Estado de São Paulo é o maior detentor de rochas ornamentais destinadas ao mercado interno.
Partindo para o ano de 2011, as exportações brasileiras de rochas ornamentais totalizaram US$999,65
milhões que equivalem a 2.188.929,59 t. “Frente ao ano de 2010, registrou-se variação positiva de
4,22% no faturamento, com recuo de 2,26% no volume físico das exportações” (ABIROCHAS, 2012).
Essa variação se deve ao aumento dos preços dos produtos em 2011. As exportações continuaram
centralizadas nos EUA e China, que juntos somaram mais de 60% do faturamento.
“Comparando com os outros estados brasileiros, o Espírito Santo foi, no ano passado, o
responsável por 70,88% em valor e por 61,43% em toneladas das exportações brasileiras,
figurando como o estado que mais contribuiu para o faturamento com exportações de rochas
ornamentais no País. O valor alcançado pelas exportações capixabas em 2011 chegou a
US$708,54, com 1.344.617 toneladas de rochas” (INFOROCHAS, 2012).
Em 2012, as exportações de rochas ornamentais totalizaram US$1.060,42 milhões que correspondem à
comercialização de 2.237.150,44 t. Em relação ao ano anterior, houve variação positiva no faturamento
e volume físico em 6,08% e 2,27% respectivamente (ABIROCHAS, 2013).
Dos 18 Estados, registrados, da Federação com vendas para o mercado externo em 2012, o Espírito
Santo ocupa o primeiro lugar, sendo responsável por US$797.786,75 milhões e 1.512.687,78 t. que
equivalem simultaneamente a 75,2% e 67,6% das exportações (figura 5).
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Figura 05 – Exportações estaduais de rochas ornamentais em 2012
Fonte: Abirochas, informe 02/2013.
“As exportações do Espírito Santo, são fortemente concentradas em chapas e blocos de granitos”
(ABIROCHAS, 2013), e esses materiais são o “carro-chefe” das exportações brasileiras de rochas
ornamentais.
A nível municipal, os 3 primeiros principais exportadores são: Serra, Cachoeiro de Itapemirim e Barra
de São Francisco. Estes municípios respondem por 52,5% do total do faturamento das exportações.
Cachoeiro foi detentor de US$205.968,78 milhões correspondente a 289.411,18 t em volume físico
(Figura 6).
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Figura 06 – Principais municípios brasileiros exportadores de rochas ornamentais em 2012
Fonte: Abirochas, informe 02/2013.
No Espírito Santo, 25 municípios são exportadores. “As exportações brasileiras de rochas ornamentais
estão cada vez mais polarizadas no Espírito Santo” (ABIROCHAS, 2013). Segundo a revista Decor
Stone (2014) os cinco principais compradores de granitos trabalhados no Espírito Santo foram os
EUA, Canadá, México, Colômbia e Venezuela.
Vários fatores contribuíram para os resultados positivos em 2012:
“No Espírito Santo, a realização de duas feiras internacionais de rochas: a Vitória e a
Cachoeiro Stone Fair; o crescimento do mercado interno; a abertura do mercado externo para
os pequenos produtores; os investimentos em tecnologias inovadoras, e a conquista de
benefícios fiscais junto ao Governo do Estado foram alguns aspectos apresentados por
empresários e representantes de entidades do setor como destaque de 2012.” (INFOROCHAS,
2012)
No ano de 2013, as exportações somaram US$1.302,11 milhões equivalentes a 2.725.628,78 t. À
frente do ano de 2012, registrou-se variação positiva no faturamento (22,8%) e no volume físico
(21,8%). “As vendas em 2013 superaram o recorde histórico em 2007 (US$1,1 bilhão), reafirmando a
forte presença brasileira no mercado internacional e especialmente nos EUA e China” (ABIROCHAS,
2014). As vendas para os EUA totalizaram US$770,73 milhões e para China US$184,62 milhões, que
representam respectivamente 59,3% e 14,12% do faturamento das exportações brasileiras.
O maior volume de exportação aconteceu no mês de Agosto, 300.200 t, superando o limite da
capacidade de nossa logística, que é presumida em 250 a 270 mil toneladas por mês.
No que tange a produção industrial, o Abirochas descreve:
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“Considerando os dados referentes às exportações e importações, bem como alguns indicadores
baseados no crescimento do PIB, no desempenho da construção civil e em informações de
mineradores, serradores, marmoristas e entidades regionais do setor, estima-se que a produção
brasileira de rochas ornamentais e de revestimento tenha atingido o patamar de 10,5 milhões t
em 2013, com incremento de 13% frente a 2012. Do total da produção, cerca de 3,6 milhões t
(34,3%) foram destinadas ao atendimento do mercado externo e 6,9 milhões t (65,7%) ao
atendimento do mercado interno” (ABIROCHAS, 2014).
Analisando a balança comercial brasileira, para cada US$1,00 importado pelo Brasil em 2013,
exportou-se US$1,01. Porém, no setor de rochas ornamentais esta comparação é surpreendente, pois
para cada US$1,00 importado, exportou-se US$18,70.
Atualmente, 2014, totalizou USD759,3 milhões correspondente a comercialização de 1.561.167,03 t,
no período de Janeiro a Julho, apresentando um crescimento de 3,68% e 4,64% frente ao mesmo
período em 2013 (figura 7 e 8), conforme dados do Abirochas (2014).
Julho foi o mês mais expressivo, foram comercializados USD130,5 milhões e 258,5 t, demonstrando
um avanço tanto no faturamento quanto no volume físico.
Especificamente em setembro, foram comercializados USD 111,4 milhões e 192,7 t, apresentando
recuo no faturamento e volume físico, se comparado a agosto de 2014 ao mesmo período em 2013.
Figura 07 – Exportações mensais do setor de rochas ornamentais 2012-2014
Fonte: Abirochas, informe 12/2014.
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Figura 08 – Exportações mensais do setor de rochas ornamentais 2012-2014
Fonte: Abirochas, informe 12/2014.
No entanto em nível geral, nestes anos de pós-crise, o setor de rochas ornamentais apresentou um
notável crescimento e alguns fatores que contribuíram para obtenção desses resultados positivos
foram: crescimento da produção industrial, várias linhas de créditos possibilitando investimentos em
tecnologias inovadoras, principalmente os maquinários italianos (como os teares multifios), incentivos
do Governo e incremento do volume físico e do faturamento das exportações. “O mercado interno
também ganha bastante com os grandes eventos que estão por vir como a Copa das Confederações
(2013), Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016)” (INFOROCHAS, 2012). Esta declaração feita
em 2012 foi uma previsão otimista do cenário futuro, já que com a realização desses grandes eventos
esportivos, trariam benefícios para o setor de rochas ornamentais devido as consideráveis construções
civis no país.
2. METODOLOGIA DE PESQUISA
Segundo a classificação proposta por Gil (2006) e Fonseca (2002, apud CONCEIÇÃO; LIMA) o
presente artigo se caracteriza como pesquisa bibliográfica e estudo de campo.
Para Gil (2006), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído por livros, artigos científicos, revistas, jornais e outras publicações.
E de acordo com Fonseca (2002, apud CONCEIÇÃO, LIMA), estudo de campo caracteriza-se pelas
investigações em que, além da pesquisa bibliográfica, se realiza a coleta de dados junto a pessoas.
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Como método de recolher informações e avaliá-las, com material suficiente para desenvolver o tema
proposto com êxito, optou-se por realizar entrevistas. “A entrevista consiste no desenvolvimento de
precisão, focalização, fidedignidade e validade de um certo ato social como a conversão”, versam
Goode e Hatt (1969, apud MARKONI, LAKATOS, 2002).
Foram entrevistas sete empresas conceituadas do setor de rochas e granitos no Espírito Santo, que
atuam no mercado a mais de 10 anos. Todas são exportadoras. Três empresas exercem suas atividades
no ramo de beneficiamento e quatro no ramo de beneficiamento e extração. Os entrevistados
pertencem à diretoria da empresa, são casados, do sexo masculino, 60% possuem entre 31 a 50 anos e
40% entre 51 a 70 anos de idade. Em nível de escolaridade, 80% são graduados, sendo os outros 20%
divididos em ensino médio completo e incompleto.
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Ao analisar as respostas das entrevistas, pode-se perceber que todas as sete empresas sentiram em seus
negócios o efeito da crise. As empresas B, C, D, E e F foram afetadas de forma direta, tendo uma
considerável queda no volume das exportações e um número significativo de inadimplências, o que
provocou grandes prejuízos.
Já as empresas A e G foram afetadas de forma indireta. A primeira pelo fato do foco das suas vendas
serem o mercado interno, e a segunda apesar de ser uma empresa exportadora, revela ter enfrentado a
crise com mais tranquilidade, por ser “saudável”.
Para as cinco empresas mais atingidas, como forma de reação a crise, todas tiveram que reduzir os seus
custos, os preços de seus produtos, sua produção e a margem de lucro. As empresas C e E tomaram
atitudes mais drásticas, pois tiveram que reduzir seu quadro de funcionários. A empresa C revela ainda
ter renegociado algumas dívidas e prorrogado duplicatas sendo necessário o fechamento de empresas
do grupo.
Atentar-se para os eventuais acontecimentos no mercado, foi a reação da empresa A, visto que não foi
tão atingida pela crise, já que sua exportação na época representava somente 2%. Para a empresa G,
reagir à crise significou estreitar o seu relacionamento com os clientes.
A fim de se manter no mercado, os gestores tiveram que tomar decisões estratégicas. A empresa B
somente reduziu os seus custos. As empresas C, D e F visaram como oportunidade, novos mercados,
voltando-se mais especificamente para o mercado interno. Isto impulsionou a concorrência para a
empresa A, que utilizou como método manter o preço e a qualidade dos seus produtos. Para ela, voltarse para o mercado interno, como forma de sobrevivência, levou algumas empresas a venderem
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produtos similares a preços baixos a prazos fora do praticado no mercado. Alguns compradores se
interessavam, porém outros não, pois ficavam desconfiados da qualidade do produto.
Diferente das outras entrevistadas, a empresa E buscou novos contatos, melhorou sua parte documental
e principalmente a análise de crédito, para se manter no mercado e reduzir a inadimplência.
Investir em tecnologias e capacitação de pessoal foi a estratégia utilizada pela empresa G. A intenção
era otimizar os processos produtivos a fim de oferecer materiais de alta qualidade para expandir o seu
negócio. E este foi um caminho percorrido pelas demais empresas, após enfrentarem o período mais
crítico da crise. Afinal o mercado aos poucos ia se recuperando e para atender a demanda - alinhada a
liberação de linhas de créditos - as empresas passaram a investir pesadamente em tecnologias,
principalmente nas tecnologias italianas.
As opiniões dos gestores se dividiram quando questionados sobre qual seria a diferença das empresas
que conseguiram enfrentar a crise daquelas que decretaram falência. Para as empresas A e E o que
diferenciou essas empresas foi o conhecimento e a percepção. Segundo eles, a crise já vinha dando
sinal de que ia acontecer, quem se atentou aos fatos, não foi pego de surpresa. Para a empresa “B” foi
o capital de giro, pois, as empresas que se resguardaram conseguiram passar pela crise mais
facilmente. Já a empresa C alegou que as empresas que trabalhavam clandestinamente, vendendo
produtos a preços baixos e até mesmo sem notas fiscais, não conseguiram suportar a crise. E por fim a
empresa D relata que criatividade e o empreendedorismo dos gestores, foi o ponto forte para conseguir
driblar a crise.
No geral a visão setor de rochas após a crise, foi que as empresas se tornaram mais maduras e
cautelosas, agindo com mais profissionalismo. O cadastro de clientes ficou mais rigoroso. Hoje as
empresas trocam entre si referências comerciais o que auxilia a confiança no cliente. Porém as
empresas C e G destacaram que antes da crise muitas empresas vendiam no “oba-oba”. O mercado
americano tinha se tornado novidade e com isso empresas aventureiras se aproveitaram da
oportunidade, porém sem terem estruturas financeiras para enfrentar dificuldades. Após a crise, o setor
passou a ter uma visão realista do mercado, tornando-se mais atentos e evitando, assim, futuras
surpresas.
Todas as empresas entrevistadas revelaram que a crise trouxe um aprendizado.
Para as empresas A, E e G, a lição aprendida foi mapear os riscos, isto é, ter cautela nas negociações, a
fim de manter uma boa cartela de clientes, de forma a garantir vendas com segurança. As empresas B e
F destacam que não deve se prender a um único mercado, como o ocorrido com os USA. Já as
empresas C e D acreditam que o setor tenha ficado mais profissional e empreendedor.
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Por fim, ao questionar se as empresas do setor de rochas estariam hoje preparadas para enfrentar uma
nova crise, 90% das entrevistadas responderam que não. Segundo elas, seria um desastre, pois os altos
investimentos feitos pelos empresários, principalmente em novas tecnologias para suprir a demanda
elevada de produção, o setor endividou-se muito com financiamentos e empréstimos. Apenas 10%
expuseram que o setor estaria mais preparado para passar por uma nova crise, por manter uma vida
saudável, resguardando-se financeiramente.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao analisar as entrevistas ficou evidente que as empresas, deste segmento, sentiram o efeito da crise
em seus negócios. As empresas mais atingidas passaram por grandes dificuldades, tiveram uma
considerável queda em suas exportações, alto índice de inadimplência, reduziram de forma drástica
seus custos, pessoal, e algumas chegaram à falência. Percebe-se então a falta de planejamento e visão
por parte destes gestores. Estas empresas não estavam financeiramente preparadas para passar por uma
dificuldade, poucas foram as que se resguardaram e conseguiram enfrentar a crise com tranquilidade.
Vê-se também que o setor de rochas ornamentais traz consigo um problema que já ocorria antes da
crise: à atuação de empresas “clandestinas”, ou seja, empresas que trabalham de forma ilegal,
praticando preços e prazos não praticados pelo mercado, além de comprar e vender sem nota fiscal.
Para muitos empresários após a crise isso não mais existiria, pelas lições que a crise trouxe para todo o
setor, porém não se procedeu dessa forma. Após a crise, a atuação de empresas ilegais ficou ainda mais
evidente como forma de sobrevivência.
Apesar dos problemas demonstrados acima, atualmente o setor vive um momento de recuperação e
superação, isso se deve ao aquecimento das vendas pelo aumento da procura. Para tanto, as empresas
tiveram que investir pesado em novas tecnologias para suprir a demanda do mercado, com isso tiveram
que fazer mudanças significativas na estrutura física da empresa, além de contratações e capacitação de
seus funcionários.
Sendo assim, sugere-se aos empresários que tenham cautela em suas negociações, não se descuidando
dos seus negócios, estando atentos ao mercado, as mudanças do cenário econômico, principalmente
neste momento delicado que o setor vive atualmente, com altos investimentos em novas tecnologias,
comprometidos com dívidas elevadas por meio de financiamentos e empréstimos.
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