(Microsoft PowerPoint - A8 - monitora\347\343o hemodin\342mica e

Propaganda
18/11/2014
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Por que monitorar?
Pacientes críticos
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Hipoperfusão tecidual
Disfunção orgânica
1
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
2
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Por que monitorar?
Hemodinâmica: determinada pela demanda metabólica tecidual
Monitorizar perfusão e oxigenação tecidual
Choque: desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio tecidual com a
manutenção do metabolismo anaeróbico
Métodos minimamente invasivos
Forma continua e em tempo real
Manejo do choque: atender à demanda metabólica -> monitoração
hemodinâmica à beira do leito
Método invasivo ou não invasivo
3
4
1
18/11/2014
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
REVISANDO …
Volume sistólico
Pressão arterial
PACIENTE DESTREINADO
Homem -> 70 a 90 mL
gerada na sístole ventricular
Mulher -> 50 a 70 mL
assegura o fluxo no sistema circulatório
varia em função da resistência vascular periférica e débito cardíaco
PACIENTE TREINADO
pressão sistólica = 120 mmHg
Homem -> 100 a 120 mL
pressão diastólica = 80 mmHg
Mulher -> 70 a 90 mL
5
6
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Frequência cardíaca e débito sistólico
atleta
FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO
sedentário
atleta
sedentário
7
8
2
18/11/2014
FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO
FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO
RELEMBRANDO ...
No ciclo cardíaco os fenômenos elétricos precedem os
mecânicos que, por sua vez, precedem os acústicos.
Fenômenos mecânicos produzem energia vibratória, que pode
ser transmitida à superfície corpórea e captada pelos sentidos
humanos.
9
10
FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO
Alteração de pressão nos átrios:
Início da
contração
ventricular
Onda a -> causada pela contração atrial
Átrio direito: 4 a 6 mm Hg
Átrio esquerdo: 7 a 8 mm Hg
Onda c -> início da contração ventricular
Ocore pela protrusão das válvulas atrioventriculares em direção aos átrios
Fim da
contração
ventricular
Contração atrial
Onda v -> ocorre no final da contração ventricular
Causada pelo lento acúmulo de sangue nos átrios enquanto as válvulas
átrioventriculares estão fechadas
11
12
3
18/11/2014
FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO
FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO
Sons cardíacos: bulhas e sopros
Sons cardíacos: bulhas e sopros
Verificado pelo estetoscópio
1a. Bulha cardíaca (B1): fechamento das válvulas átrioventriculares (mitral e
tricúspide), devido à contração ventricular
Ouve-se o fechamento valvular: folhetos e
líquidos circundantes vibram devido às
diferenças de pressão, produzindo sons
Como auscultar a B1: Auscultar áreas ventriculares esquerdas, ápice cardíaco e
espaços paraesternais altos
O som auscultado lembra o som da sílaba “tum” e ocorre imediatamente antes
ou coincide com o pulso carotídeo
A abertura das válvulas cardíacas não é
audível, pois trata-se de um processo
relativamente lento e sem ruído
Sons = bulhas
13
14
FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO
Sons cardíacos: bulhas e sopros
Contração atrial
2a. Bulha cardíaca (B2): origina-se do
fechamento das valvas pulmonar e aórtica.
B1
Como auscultar a B2: Auscultar as áreas
paraesternais altas (ao redor do segundo
espaço intercostal) e baixas, áreas
ventriculares esquerdas e ápice cardíaco.
Sequência das bulhas:
“tum” – sístole – “tá” – diástole – “tum” –
sístole - ...
16
4
18/11/2014
FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO
Focos de
ausculta
Contração ventricular
B1
B2
18
Sopro por estenose da valva aórtica
PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA
Pressão no ventrículo
Esfigmomanômetro
A aferição da pressão arterial (PA) é de inestimável valor na propedêutica
cardíaca.
O método ideal é o invasivo, por meio de canulação de alguma artéria periférica,
porém só é utilizada em ambiente de terapia intensiva (UTI).
Pequena abertura da aorta ->
maior resistência à ejeção do
sangue no VE -> aumento da
pressão no VE -> turbulência
do sangue na raiz da aorta ->
vibração
Rivi-Rocci, em 1896, foi o primeiro a estimar a PA sistólica de forma não invasiva
com sucesso, utilizando um manguito e palpação do pulso arterial.
Em 1905, Nicolai Sergeyvich Korotkoff, pela ausculta, descreveu os sons
produzidos com a insuflação do manguito até níveis suprassistólicos e a
desinsuflação até zero, chamados de 5 sons de Korotkoff.
20
5
18/11/2014
PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA
PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA
O manguito ou bolsa insuflável
5 sons de Korotkoff
21
6
18/11/2014
PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Pressão arterial não
invasiva
27
28
7
18/11/2014
30
http://www.unimes.br/aulas/MEDICINA/Aulas2005/1ano/Procedimentos_basicos_em_medicina/sinais_vitais.html
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Como pode ser feita?
BÁSICA
Pressão arterial média (PAM)
Pressão venosa central (PVC)
Oximetria de pulso
Frequencia cardíaca (FC), diurese, frequência respiratória (FR) e
temperatura
AVANÇADA
Catéter de artéria pulmonar
Doppler esofágico
31
http://www.unimes.br/aulas/MEDICINA/Aulas2005/1ano/Procedimentos_basicos_em_medicina/sinais_vitais.html
32
8
18/11/2014
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Monitoração hemodinâmica básica:
Monitoração hemodinâmica básica:
Pressão arterial média (PAM)
Pressão venosa central (PVC)
Deve-se garantir PAM suficiente para adequada perfusão tecidual ->
maior que 60 mmHg (evitar perda da autorregulação renal, coronariana e
do SNC)
Monitoração invasiva da PA (PAI): garante a medida da pressão intraarterial
Usada em pacientes que requerem monitoramento constante ->
pacientes em choque ou com necessidade de mais de 4 gasometrias por
dia
Feita através da punção da artéria radial ou femoral e inserção do catéter
Avaliação da volemia (volume do sangue circulante de um indivíduo) e
função cardíaca de pacientes graves
Indicações: choque, desconforto respiratório grave, insuficiência renal
aguda, cirurgia de grande porte
Introdução de catéter em veia de grande calibre -> conexão a um sistema
de soros onde pode ser ligado o manômetro de água com graduação em
cm, onde se vê a água a oscilar na coluna de água
Também pode ser conectado a um transdutor eletrônico que fornece os
valores em mmHg visualizados num monitor
Complicações: embolia, infecções, hemorragias, etc
33
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
34
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Monitoração hemodinâmica básica:
Pressão venosa central (PVC) -> posicionamento do catéter central
Oximetria de pulso
Em uso clínico desde 1980, mas teve utilidade definida em 1993, quando
80% dos anestesistas se sentiram “mais seguros” com o oxímetro
Medidor não-invasivo da medida de saturação de hemoglobina do sangue
arterial (SpO2)
Transmissão de dois λ (660 e 940 nm) que atravessa ou é refletida pelos
tecidos humanos
Lei de Beer-Lambert -> [ ] do soluto é relacionada com a intensidade de
luz transmitida
35
36
9
18/11/2014
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Monitoração hemodinâmica básica:
Monitoração hemodinâmica básica:
Oximetria de pulso
Oximetria de pulso
38
37
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Monitoração hemodinâmica básica:
Monitoração avançada:
Frequencia cardiaca, diurese, frequencia respiratoria e temperatura
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
Diferenciar vários mecanismos de choque desde 1970 -> recomendado em
pacientes com sepse grave ou choque séptico
Sensibilidade variável e limitada
Valores anormais são importante sinal de gravidade
Estima pré-carga (volume) por meio de medidas de pressão
A normalização não é sinônimo de estabilidade
Medidas de pressão baixa podem indicar hipovolemia relativa
Pressões elevadas podem indicar hipervolemia ou alterações na
complacência cardiocirculatória
Por punção venosa central -> veia jugular interna direita ou subclávia direita
Catéter introduzido por 10 a 15 cm até AD, 20 a 30 cm para VD, 45 a 50 cm
para artéria pulmonar, 50 a 55 cm para artéria pulmonar ocluída.
39
40
10
18/11/2014
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Monitoração avançada:
Monitoração avançada:
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
42
41
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
Monitoração avançada:
Catéter
de
artéria
pulmonar (CAP) ou de
Swan-Ganz
Tipos de catéteres:
Dupla via
Via distal -> transmissão da pressão da artéria pulmonar (PAP) e de oclusão da
artéria pulmonar (POAP) para o sistema de monitorização
Via para o balão -> para insuflar o balão
De termodiluiçao com quatro vias
Via distal -> transmite a PAP e POAP. Pode ser coletado sangue venoso
Via do balão -> para insuflar o balão
Via proximal -> transmite a pressão do AD; pode-se administrar drogas, fluidos e
eletrólitos
43
Via do termistor -> transmite a variação de temperatura do sangue
44
11
18/11/2014
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
Tipos de catéteres:
Tipos de catéteres:
De termodiluição com via extra para medicação
Artéria pulmonar com marcapasso
Permite a infusão de drogas por vias acessórias que se localizam no átrio
Pode ser usado como marcapasso sequencial atrial
Com dois eletrodos intraventricular
De termodiluição com 4 vias e indicador de posição
Com três eletrodos intra-atrial
Verifica-se a posição correta do catéter durante a migração
Da artéria pulmonar com fibra óptica
2 linhas de fibra óptica para realizar a medida de saturação venosa mista
Identifica a quantidade de oxihemoglobina e desoxihemoglobina no sangie
venoso
Artéria pulmonar com marcapasso
45
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
46
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
Tipos de catéteres:
Complicações possíveis: pneumotórax, arritmias, danos aos sistemas
valvares etc..
Com fração de ejeção por termodiluição
Após obtenção do traçado, balão deve ser desinsuflado e tracionado ->
observação da curva da artéria pulmonar
Cálculos dos volumes diastólico e sistólico finais do VD
Dois eletrodos intra-cardíaco -> sensíveis à despolarização ventricular
Uma saída localizada no átrio
Um sensor de temperatura (termistor): que mede a variação da temperatura em
cada batimento
Com medida de débito cardíaco contínuo
Modifica a temperatura local sanguínea por meio de um filamento térmico
variação da temperatura é detectada pelo termistor
48
47
12
18/11/2014
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz
O que pode ser medido:
Pressão de artéria pulmonar (PAP) -> diagnóstico de hipertensão
arterial, embolia pulmonar, infarto do VD
Pressão da artéria pulmonar ocluída (PAPO) -> edema pulmonar
Débito cardíaco (DC) -> manuseio do choque
Volume diastólico final do VD e fração de ejeção -> por catéteres
volumétricos
SvO2 -> monitoração contínua
Consumo de O2 (VO2) -> reflete a demanda metabólica
50
49
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA
BIBLIOGRAFIA
Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Martins AM et al, Clínica médica, volume 2, HC FMUSP, 2008.
Lage SG e Ramires JAF. Cardiologia no internato – bases teórico-práticas,
Atheneu, 2001
BRONZINO, Joseph D. Biomedical Engineering and Instrumentation. 1.ed.
USA: PWS Publishers, 481p.
51
52
13
18/11/2014
SISTEMA RESPIRATÓRIO
conjunto de órgãos responsáveis pelo transporte de ar para dentro e para fora
dos pulmões
Funções:
SISTEMA RESPIRATÓRIO
respiração
fonação
olfação
Porções:
condutora – nariz, cavidade nasal (seios paranasais anexos), faringe, laringe,
traquéia, brônquios e bronquíolos
respiratória – bronquíolos respiratórios, sacos alveolares, alvéolos
53
54
55
56
ANATOMIA
14
18/11/2014
NARIZ
NARIZ
ABERTURA
PIRIFORME
57
58
CAVIDADE NASAL
CAVIDADE NASAL
CAVIDADE NASAL –
SEPTO OU PAREDE
MEDIAL
CONCHAS E
MEATOS NASAIS
(PAREDE LATERAL)
59
60
15
18/11/2014
SEIOS PARANASAIS
Cavidades aéreas presentes na face
Revestidas por epitélio respiratório
DIVISÕES DA
CAVIDADE NASAL
(REVESTIMENTOS)
Aquecem o ar inspirado
Diminuem o peso do crânio
61
FARINGE
62
FARINGE
órgão musculomembranoso tubular
divisões:
nasofaringe -> até palato mole
orofaringe -> até epiglote
laringofaringe -> até esfíncter cricoesofágico
ESFÍNCTER
CRICOESOFÁGICO
63
64
16
18/11/2014
LARINGE
órgão da fonação
funciona também como válvula ->
mantém a pressão intratorácica
durante os fenômenos fisiológicos
entre as pregas vestibulares e
vocais de cada lado -> região
glótica
passível de edema durante o
choque alérgico agudo (anafilaxia)
-> edema de glote
65
TRAQUÉIA
66
TRAQUÉIA
múltiplos anéis cartilaginosos -> impedem o colapso da traquéia
= via respiratória de primeira
geração
Paredes compostas por músculo liso
Brônquios principais (direito e
esquerdo) = 2a geração
Cada divisão constitui
geração adicional
uma
20 a 25 gerações antes do ar
alcançar os alvéolos
67
68
17
18/11/2014
PULMÕES
PULMÕES
69
70
PULMÕES - VASOS
PULMÕES - VASOS
Artérias pulmonares
Linfáticos
Dividem-se em ramos direito e esquerdo
Remoção de partículas que penetram nos alvéolos
Espessura da parede = 2X a da veia cava e 1/3 da aorta
Remoção de proteínas do insterstício -> evitar edema
Diâmetros maiores que as artérias sistêmicas correspondentes -> grande
complacência -> acomodam 2/3 do débito sistólico do ventrículo direito
Veias pulmonares
Curtas
Distensibilidade semelhante às veias da circulação sistêmica
Vasos brônquicos
1 a 2% do débito cardíaco total
71
72
18
18/11/2014
PULMÕES – UNIDADE RESPIRATÓRIA
PULMÕES – UNIDADE RESPIRATÓRIA
= bronquíolo + dutos alveolares + átrios e alvéolos
= bronquíolo + dutos alveolares + átrios e alvéolos
Alvéolos:
300 milhões nos 2 pulmões
φ = 0,2 mm
Paredes: extensa rede de capilares que se comunicam entre si
Trocas gasosas entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorrem
através das membranas de todas as porções terminais dos alvéolos
membrana respiratória
74
73
ALVÉOLOS
ALVÉOLOS
75
76
19
18/11/2014
ALVÉOLOS
ALVÉOLOS
φ do capilares = 5 µm (hemácias passam apertadas dentro deles)
77
MEMBRANA RESPIRATÓRIA
78
REVESTIMENTO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
Área total ~ 70 m2
Epitélio ciliado: 200 cílios / célula
Máx de sangue = 140 mL
Batem 10 a 20 x / segundo
movem o muco para a faringe (v = 1 cm/min) -> Deglutição ou tosse
Desde o nariz até os bronquíolos: umidade mantida por camada de muco
Muco:
Secretado por células caliciformes e glândulas submucosas
Umedece as superfícies
Retira partículas do ar inspirado -> impede que cheguem aos
alvéolos
79
80
20
18/11/2014
RESPIRAÇÃO
Objetivo: Troca gasosa e manutenção do equilíbrio ácido-base
Dependente da movimentação dos pulmões -> expansão e retração
Dependente da entrada e saída de ar dos pulmões -> pressão dos líquidos e
gases e complacência pulmonar (grau de expansão dos pulmões)
FISIOLOGIA
Dependente da presença de espaço morto, das funções das vias aéreas
81
82
MOVIMENTAÇÃO DOS PULMÕES
MOVIMENTAÇÃO DOS PULMÕES
Sofrem expansão e retração
Diafragma para baixo e para cima -> aumenta ou diminui a altura da
cavidade torácica
Elevação e abaixamento das costelas -> aumenta ou diminui o diâmetro
ântero-posterior da cavidade torácica
Respiração
diafragma
normal:
Respiração forçada:
músculos abdominais
dependente
auxiliada
do
pelos
Músculos da inspiração: elevam a
caixa torácica
Músculos da expiração: tracionam a
caixa torácica
83
84
21
18/11/2014
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
Pulmão:
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
Pressão pleural
Estrutura elástica que sofre colapso e expele todo o seu ar toda vez que não
houver uma força para mantê-lo insuflado
Flutua na caixa torácica, circundado pelo líquido pleural -> lubrifica os
movimentos dos pulmões no interior da cavidade torácica
Pressão existente no espaço entre a pleura pulmonar e a pleura torácica
Devido à leve sucção -> bombeamento contínuo do líquido pleural para os
canais linfáticos -> aderência dos pulmões à parede torácica
Sucção necessária para manter os pulmões abertos em seu nível de repouso
Pressão ligeiramente negativa -> -5 cm H2O
O que influencia a entrada e saída de ar dos pulmões:
Durante inspiração: contração do diafragma e expansão da caixa torácica
traciona a superfície dos pulmões -> pressão de -7,5 cm H2O
Pressão pleural
Pressão alveolar
Pressão transpulmonar
Complacência pulmonar
85
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
86
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
Pressão alveolar
Pressão existente no interior dos alvéolos pulmonares
Para promover a entrada de ar -> pressão nos alvéolos deve cair para valor
inferior à pressão atmosférica (0 cm H2O)
Inspiração -> -1 cm H2O -> propicia a entrada de 0,5 L de ar nos pulmões
Expiração -> +1 cm H2O -> saída de 0,5 L de ar
87
88
22
18/11/2014
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
Pressão transpulmonar
Diferença de pressão entre os alvéolos e as superfícies externas dos pulmões
Diferença de pressão entre a pressão alveolar e a pressão pleural
Medida da força elástica do pulmão -> Pressão de retração
90
89
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
Complacência pulmonar
É o grau de expansão dos pulmões em relação a cada unidade de aumento da
pressão intrapulmonar
Em adultos = 200 mL / cm de pressão de H2O -> toda vez que o pulmão
aumenta 1 cm de H2O, o pulmão sofre expansão de 200 mL
Determinada por:
Forças elásticas do tecido pulmonar -> fibras elásticas e colágenas do
parênquima pulmonar -> fibras se distendem durante a expansão dos
pulmões
Forças elásticas da tensão superficial
no interior dos alvéolos -> tendem a
“contrair” os alvéolos -> força o ar para
fora dos alvéolos
91
líquido de revestimento alveolar
92
23
18/11/2014
O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
Complacência pulmonar
Medidas que indicam a função dos pulmões
Substância surfactante:
Volume pulmonar
secretada por células epiteliais
Volume máximo de expansão dos pulmões
Composta por fosfolipídios, proteínas e íons
Determinado por:
Diminui o trabalho de respiração -> reduz a tensão superficial
alveolar -> aumenta a complacência
Volume corrente (VC): volume de ar inspirado ou expirado em cada
incursão respiratória -> 500 mL
Volume de reserva inspiratório (VRI): volume adicional de ar que
pode ser inspirado além do volume corrente normal -> 3 L
Volume de reserva expiratório (VRE): volume adicional de ar que
pode ser expirado por expiração forçada -> 1,1 L
Volume residual (VR): volume de ar que ainda permanece nos
pulmões após expiração forçada -> 1,2 L
93
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
94
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
Capacidades pulmonares
Combinações de 2 ou mais volumes pulmonares
Podem ser descritas como:
Capacidade inspiratória (CI): somatória do volume corrente com o
volume de reserva inspiratória
* é a quantidade de ar que a pessoa pode inspirar*
~ 3,5 L
Capacidade funcional residual (CFR): volume de reserva expiratório
somado ao volume residual
* quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final da
expiração normal* ~ 2,3 L
95
96
24
18/11/2014
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
Capacidades pulmonares
Podem ser descritas como:
Capacidade vital (CV): volume de reserva inspiratório + volume
corrente + volume de reserva expiratório
Capacidade
inspiratória
Capacidade
vital
* qde. máx. de ar que a pessoa pode expelir dos pulmões após
enche-los ao max. e expirar ao max.* ~ 4,6 L
Capacidade pulmonar total (CPT): capacidade vital + volume residual
* volume máx. de extensão dos pulmões com o maior esforço
inspiratório possível* ~ 5,8 L
Capacidade
pulmonar
total
Capacidade
residual
funcional
98
97
VOLUME MINUTO RESPIRATÓRIO
Quantidade total de novo ar que se movimenta pelas vias aéreas a cada
minuto
VM = VC x FV
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
VM = volume minuto ~ 6 L / min
VC = volume corrente ~ 500 mL
FV = frequência ventilatória ~ 12 ciclos / min
99
100
25
18/11/2014
VENTILAÇÃO ALVEOLAR
VENTILAÇÃO ALVEOLAR
É a intensidade com que o ar alcança as áreas de trocas gasosas nos
pulmões -> alvéolos, sacos alveolares, dutos alveolares e bronquíolos
Ar do espaço morto: parte do ar que a pessoa respira que preenche as vias
respiratórias mas que nunca atinge as áreas de troca gasosa ~ 150 mL
= volume total de novo ar que entra nos alvéolos
Na expiração, o ar do espaço morto é expirado primeiro -> desvantajoso para
remover os gases expiratórios dos pulmões
VA = Freq x (VC – VD)
Espaço morto: vias respiratórias onde não ocorre troca gasosa. Divide-se em:
VA = vol. ventilação pulmonar / min
Anatômico: ar existente nas vias condutoras que não participa das trocas
~ 4200 mL / min
Alveolar: ar que não participa das trocas existente nas áreas de troca.
Freq = frequencia respiratória / min ~ 12 ciclos / min
Nos indivíduos normais ~ 0
VC = vol. corrente ~ 500 mL
Fisiológico: anatômico + alveolar = total de ar do espaço morto
VD = vol. do espaço morto ~ 150 mL
101
PRESSÕES NO SISTEMA PULMONAR
102
VOLUME DE SANGUE NOS PULMÕES
Pressão arterial pulmonar:
450 mL = 9% do volume sanguíneo total do sist. circulatório
Sistólica = 25 mm Hg
70 mL de sangue encontra-se nos capilares
Diastólica = 8 mm Hg
Determinadas patologias podem alterar o volume de sangue dos pulmões ->
aumento intenso das pressões vasculares pulmonares (aumento de até 100%
no volume de sangue)
Pressão capilar pulmonar = 7 mm Hg
Insuficiência cardíaca
Pressões venosas pulmonar e atrial esquerda = 2 mm Hg
Estenose mitral
Regurgitamento mitral
103
104
26
18/11/2014
FLUXO DE SANGUE NOS PULMÕES
TROCAS DE LÍQUIDOS NOS PULMÕES
Fluxo nos pulmões = débito cardíaco
A dinâmica da troca é a mesma que ocorre nos demais tecidos periféricos ->
DIFUSÃO
Vasos pulmonares são distensíveis -> calibre aumenta ou diminui com o
aumento ou diminuição da PA -> garantia de oxigenação nos alvéolos
Diferenças importantes:
Durante exercício: fluxo aumenta de 4 a 7 x
Pressão capilar pulmonar (empurra líquido para fora) é baixa -> 7 mm Hg
Aumento do número de capilares abertos
A pressão do líquido intersticial é mais negativa -> cerca de -5 a -8 mm Hg
Aumento da velocidade do fluxo
A permeabilidade capilar é alta -> quandidades extras de proteínas
podem vazar dos capilares
Estes fatores em conjunto diminuem a resistência vascular pulmonar -> PA
pulmonar aumenta pouco mesmo durante o exercício
Paredes alveolares são delgadas -> permite a passagem de líquidos do
interstício para o interior do alvéolo
Preserva o coração
forças para fora do capilar são ligeiramente maiores que as forças para
dentro
Reduz risco de edema pulmonar por elevação excessiva da pressão
fluxo do líquido do alvéolo para interstício -> ALVÉOLO SECO
105
TROCAS DE LÍQUIDOS NOS PULMÕES
106
EDEMA PULMONAR
Extravasamento de líquido para o interior dos alvéolos, quando este aumenta
em mais de 50% do volume normal
Forças para fora
Rompimento das membranas dos alvéolos -> morte por sufocação
Causado por qualquer fator que eleve a pressão do líquido intersticial
pulmonar
Insuficiência cardíaca esquerda (ou doença valvular mitral): promove
aumento da pressão capilar pulmonar -> inundação do interstício
Lesão da membrana dos capilares pulmonares: infecções ou subst.
nocivas -> rápida saída do líquido e de proteínas plasmáticas
107
108
27
18/11/2014
CAVIDADE PLEURAL
CAVIDADE PLEURAL
Pleuras: membranas serosas porosas -> ocorre transudação contínua de
líquido intersticial para o espaço pleural
Espaço localizado entre as pleuras visceral e parietal = 15 mL
Pulmões deslizam na cavidade pleural durante respiração
Líquido da cavidade pleural -> facilita o deslizamento dos pulmões
Mucóide
Constantemente drenado pelo sistema linfático para o mediastino, para a
superfície do diafragma ou superfícies laterais da pleura parietal
Pressão negativa (-7 mm Hg) -> mantém pulmões expandidos
110
109
DERRAME PLEURAL
BIBLIOGRAFIA
= edema da cavidade pleural
Grandes quantidades de líquido livre na cavidade pleural
Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Causas:
Bloqueio da drenagem linfática
Insuficiência cardíaca -> pressões periféricas e pulmonares elevadas ->
trnasudação de líquido para a pleura
Martins AM et al, Clínica médica, volume 2, HC FMUSP, 2008.
Redução da pressão coloidosmótica do plasma -> transudação de líquido
dos capilares para a pleura
BRONZINO, Joseph D. Biomedical Engineering and Instrumentation. 1.ed.
Infecções ou inflamação da pleura -> aumento da permeabilidade capilar
ou mesmo a ruptura dos capilares -> passagem de líquido para a pleura
USA: PWS Publishers, 481p.
111
112
28
Download