Apresentação do PowerPoint

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Biotecnologia na genética forense
Colégio de Albergaria 21012/2013
Carla Martins; Sara Marques; Tatiana Barroco
12ºB
Definições:
Biotecnologia é o conjunto
de técnicas que envolvem a
manipulação de organismos
vivos para a obtenção de
produtos específicos ou
modificação de produtos.
Teste a sangue e sémen
Nas cenas de crime, os fluidos corporais como o sangue e o
esperma são vestígios preciosos. Não só contém ADN, mas como
a simples descoberta do tipo de sangue ajuda a reduzir a lista de
suspeitos.
Urina, sémen e saliva são naturalmente florescentes, o que
significa que refletem a luz ultravioleta num espectro diferente.
Como o sangue não é florescente, utilizam um spray químico, o
luminol, que emite um brilho azul quando reage com a
hemoglobina no sangue. Os peritos usam um exame de
precipitina para saber se o sangue é humano ou animal, e depois
fazem testes ABO e RH para identificar o tipo - em 80% dos casos,
é identificável através do sémen.
Genética forense é a área
científica que, através de técnicas
e de conhecimentos sobre
genética e biologia molecular,
auxilia a justiça a resolver crimes.
Implica a recolha de vestígios
orgânicos encontrados no local do
crime ou na vítima.
Gráfico 1
Tipos de
análise
biológica e a
sua frequência
Culpado ou inocente?
A hélice dupla não mente.
Todas as células do corpo contêm o seu DNA. Para os
peritos, isso significa que mesmo um vestígio biológico
minúsculo –de sangue, suor, pele, cabelo, saliva, sémen e
até a caspa e a cera dos ouvidos – pode conter células das
quais é possível extrair ADN que poderá ser analisado e
depois ligado a potenciais suspeitos.
Para isso, o ADN é isolado e copiado – com uma enzima
chamada DNA polimerase -, o que cria uma amostra maior
de moléculas de ADN para análise. Os técnicos de
laboratório comparam depois 13 pontos específicos no
segmento do ADN, que são os que mais diferem entre
indivíduos. Se os 13 pontos corresponderem ao ADN do
suspeito, caso encerrado.
1º Caso de Identificação do ADN
O primeiro caso de identificação criminal através de exames de ADN ocorreu
em 1985, na Inglaterra, onde uma mulher foi violada e estripada.
Alec Jeffreys, especialista em genética, colheu o esperma encontrado na
vítima e fez o exame de ADN. Mais tarde houve outro crime semelhante.
Novamente Jeffreys analisou o sémen encontrado na vítima. Era do mesmo
homem que cometera o primeiro crime.
As autoridades locais forjaram uma campanha de doação de sangue cuja
finalidade era identificar o agressor. Todos os habitantes foram doar sangue,
mas nenhum deles possuía ADN igual ao do estripador.
A polícia prosseguiu com as investigações e descobriu que havia um viajante
no condado. Quando o suspeito voltou, foi convidado a doar sangue. Feito o
teste de ADN no sangue colhido, Jeffreys concluiu que o genoma do viajante
era o mesmo do estripador.
Bibliografia: Revista “Quero saber” de
Novembro 2010;
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