VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG A OCORRÊNCIA DE EVENTOS DE CHUVA EXTREMA NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE – CE, 1974 A 2014. GEORGE PEREIRA REIS1 Resumo A cidade de Juazeiro do Norte- CE, localizado no sul do Estado do Ceará marcada pelo clima tropical semiárido tem seus índices pluviométricos elevados se comparados ao restante do sertão nordestino, devido estar a barlavento da chapada do Araripe, nos últimos anos chuvas extremas vem provocando diversos prejuízos para a cidade. Com essas premissas o presente estudo tem como objetivo analisar a ocorrência de eventos de chuva extrema no município de Juazeiro do Norte – CE, 1974 a 2014. Constatou-se que durante o período estudado foram registrados 108 episódios de chuvas extremas, os meses em que mais ocorre esse tipo de evento são janeiro, fevereiro e março, sendo mais comum que ocorra chuva extremas nos anos considerados chuvosos. Palavras-chaves: Chuva extrema, Juazeiro do Norte – CE, pluviometria. Abstract The city of Juazeiro do Norte-CE located in the south of Ceará marked by semi-arid tropical climate has its high rainfall compared to the rest of the northeastern hinterlands due to be upwind of Araripe, in recent years has led to extreme rainfall many losses to the city. With these assumptions the present study aims to analyze the occurrence of extreme rainfall events in Juazeiro do Norte- CE 1974 to 2014. It was found that during the study period were recorded 108 episodes of extreme rainfall, the months more is this type of event are January, February and March, most commonly occurring extreme rain in the years under rainy. key-words: Extreme Rain, Juazeiro do Norte – CE, rainfall. 1 - Introdução O município de Juazeiro do Norte localizado na região do Cariri, sul cearense, nas coordenas, 7º 12' 47" de latitude e 39º 18' 55"de longitude, com uma área de 248,832 km² e população estimada pelo IBGE (2014) de 263.704 mil habitantes, sendo que 95% da população reside na zona urbana. A região do Cariri tem como uma das suas identidades naturais à chapada do Araripe localizada entre as divisas dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí possui 190 km de extensão atingindo até 70 km de largura e altitudes entre 700 e 1004 m, funciona como uma barreira para as nuvens, fazendo com que exista uma área de barlavento e sotavento, Juazeiro do Norte se encontra na área de barlavento, ou seja, o clima da cidade sofre forte influencia da chapada do Araripe, em especial os totais pluviométricos, que chega a 966 mm anuais. O clima local é Tropical Semiárido Brando, possuem seis meses úmidos (Dezembro a Maio, os meses mais chuvosos são janeiro, fevereiro, março e abril) e seis meses secos 1 Professor efetivo da Secretária de Educação da Prefeitura Municipal de Missão Velha-CE. E-mail de contato: [email protected] 891 VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG (Junho a Novembro), as temperaturas médias anuais giram em torno de 24º C a 26º C, os meses mais quentes são setembro, outubro e novembro. Os sistemas de tempo que atuam para gerar chuvas são: Zona de Convergência Intertropical, Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, Frente Fria, Ondas de Leste e os Sistemas Convectivos de Mesoescala e as Massas de Ar: Massa Equatorial Continental - mEc e Massa equatorial Atlântica – mEa, há ainda, fenômenos de ordem global como o El niño e La niña interferem na dinâmica climática da região. Contudo o município estar inserido no polígono das secas e por, mas que possua características climáticas favoráveis se comprados a outros municípios do semiárido brasileiro, o mesmo também sofre com a forte irregularidade climática, apresentados anos muito secos e anos muito chuvosos. Mesmo em anos que apresentem chuvas abaixo da média, na média e acima da média, são observados chuvas de grande volumes pluviométricos as chamadas chuvas extremas que acabam provocando impactos na cidade, como alagamentos, enchentes e o detrimento de ruas e avenidas e em alguns eventos pode acontecer perdas materiais e humana. Partindo dessa premissa o presente estudo visa fazer uma analise das ocorrências das chuvas extremas no município de Juazeiro do Norte- CE, no período de 1074 a 2014, tendo como objetivos: verificar quantos eventos de chuva extrema foram observados no período; identificar os meses em que é mais comum a ocorrência desse tipo de evento; comparar o número de chuvas extremas nos anos que apresentaram um pluviometria na categoria normal, seco e chuvoso, e constatar se existe alguma mudança nos episódios de chuvas extremas no Juazeiro do Norte – CE. 2 - Material e métodos A definição de limites de precipitação para a identificação de eventos de chuva extrema é bastante variável. Conforme afirma Zanella (2006) eventos extremos de chuva são aqueles, cujos valores atingem 60 mm/24h ou mais, bem como a somatória de chuvas de três dias (72/h) consecutivos que totalizem valores iguais ou superiores a 60 mm. Já Calvetti et al (2006) define chuvas extremas a partir da categoria hidrológica, aquela, cujos os valores superam 50 mm em 24/h. Barbosa (2007) “os eventos extremos de chuva são aqueles em que os totais num certo período - seja anual, sazonal, diário ou outro apresentaram desvios de chuva superiores ou inferiores ao comportamento habitual da área no período analisado”. Como afirma Araújo et al (2008) as chuvas intensas, ou chuvas extremas são também conhecidas por chuvas máximas e tem distribuição irregular tanto temporalmente quanto espacialmente. Esse tipo de evento causa grandes prejuízos, tais como: erosão no 892 VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG solo, inundações e perdas agrícolas. Segundo Salvador (2004) as chuvas extremas podem ser desencadeada pela associação de sistemas atmosféricos, como foi o caso de janeiro de 2004 no Nordeste brasileiro em que a ação concomitante de três sistemas de grande escala: frentes frias, que se deslocaram até o sul da Bahia, o deslocamento da ZCIT mais para o sul, e a formação de um VCAN sobre o Atlântico. Buzzi et al, (1995 in Araújo 2008), “afirmaram que eventos de chuvas intensas são favorecidos pelas condições meteorológica de meso e grande escala, atuando na intensificação e tempo de duração dos sistemas”. Conforme Monteiro (2011) a La Niña e o El Niño possui uma forte influencia nos eventos extremos no Ceará, sendo que em anos de La Niña há mais ocorrências de chuvas extremas e em anos de El Niño são registradas secas severas e uma diminuição do número de chuvas sobre Estado. Segundo Pinheiro (2012) As chuvas extremas caracterizam-se por serem altamente dinâmicas e possuírem uma variabilidade natural em seu ritmo, afastando-se da media normal e ocorrendo com menos frequência. O ocasionando danos às áreas de incidência geralmente ocupadas por atividades humanas. Rodrigues et al, (2010) Os episódios pluviométricos de grande intensidade, muitas vezes enquadrados na categoria de desastres naturais, dependendo de sua magnitude e extensão espacial, causam inúmeros danos socioambientais que repercutem negativamente na qualidade de vida da sociedade. De acordo com Silva e Clarke (2004) A precipitação intensa, ou máxima, é entendida como chuva extrema, com duração, distribuição espacial e temporal crítica para uma área ou bacia hidrográfica. Monteiro (2012) Os eventos extremos de precipitação, em relação aos valores médios, influenciam, tanto direta, quanto indiretamente, a sociedade. As relações entre as anomalias positivas e negativas das chuvas resultam em impactos que provocam muitos problemas para a cidade e o campo. Como afirma Liebmann et al, (2001 in DERECZYNSKI; OLIVEIRA, MACHADO, 2009) estudando a variabilidade interanual dos eventos de precipitação extrema diária no Estado de São Paulo, definem como evento extremo, aquele em que a precipitação diária excede uma porcentagem da sua média sazonal ou anual. Xavier et al, (2007 in Tavares e Mota 2012).Do ponto de vista estatístico, eventos de precipitação intensa são aqueles, apesar de serem pouco numerosos, responsáveis por uma grande porcentagem do total de chuva em um dado período e região. Ou seja, são eventos com grande volume de precipitação em um único dia. Neste estudo, deve-se esclarecer que, foi considerado como chuva extrema diária, o conceito de Zanella (2006), ao afirmar que chuva extrema são aquelas, cujos valores 893 VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG atingem 60 mm/24h. O trabalho foi elaborado a partir de dados de precipitação diárias das séries históricas contidos no site da FUNCEME – Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, do período de 1974 a 2014. Os dados, coletados do posto localizado na sede do município foram organizados em tabelas e gráficos, com a quantidade de chuvas extremas que ocorreram no período, os meses que é mais comum à ocorrência de chuva extrema e as chuvas extremas em anos com índices pluviométricos normais, secos e chuvosos. Para identificar esses anos foi adotada a metodologia a proposta de SANTANANETO (2002) em que objetivo é selecionar os “anos padrões” (normal, seco e chuvoso), a tabela 1 mostra os parâmetros sugeridos por SANT’ANNA-NETO (2002). Com a ajuda do Microsoft Office Excel foi traçada uma linha de tendência linear a partir destes gráficos e tabelas, foi feita a análise. As chuvas extremas foram tabeladas em quatro séries, de 60 mm a 69; 70 a 79; 80 a 89; 90 a 99; e a aquelas que apresentaram volumes maiores que 100 mm. Tabela 01: Classificação pluviometria anual Padrões Pluviométricos Desvio (+) ou (–) em % Normal (N) 0 – 5% Normal levemente tendente a 5 – 15% seco (NS) Anos Normais Normal levemente tendente a chuvoso 5 – 15% (NC) Tendente a seco (TS) 15 – 30% Anos Secos Extremamente Seco (S) > 30% Tendente a Chuvoso (TC) 15 – 30% Anos Chuvosos Extremamente chuvoso (C) > 30% FONTE: Sant’anna-Neto (2002) Classificação 3 - Resultados Constatou-se que entre 1974 a 2014 foram registras 108 chuvas extremas, sendo o mais comum que ocorram chuvas na categoria de 60 a 69 mm com o total de 36 chuvas, em seguida 70 mm a 79 mm com a soma de 28 chuvas extremas, logo atrás vem à classe de 80 a 89 mm com registro de 19 chuvas extremas, adiante se tem o grupo maior que 100 mm com o número de 18 chuvas extremas e por fim a classe de 90 a 99 mm com registro de 9 chuvas extremas. Já em relação aos meses que são mais frequentes os eventos de chuvas extremas: março com 34, janeiro e fevereiro com 20, abril com 16, dezembro com 8, novembro com 6, maio com 4 e junho e outubro com 1, respectivamente . 894 VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG Tabela 2: Quantidade de eventos de chuva extrema por mês. Meses com registro de chuvas extremas JAN FEV MAR ABR MAI JUN OUT NOV DEZ Total Episódios observados no Período (1974 2014) 20 20 34 16 4 1 1 6 8 108 Organizada pelo autor. FONTE: Funceme. De 1974 a 2014 verificou-se que houve dezoitos anos que tiveram indicies pluviométricos normais, treze anos secos e dez anos chuvosos. Percebeu-se que em média ocorrem 2,8 chuvas extremas nos anos normais, 1,07 nos anos secos e 4,3 chuvas extremas nos anos chuvosos, como pode ser observado na tabela 3. Tabela 3: Numero de chuva extremas nos anos padrões. ANOS NOMAIS ANOS SECOS Nº de Nº de Ano mm chuva Ano mm chuva extrema extrema 1974 1030 1975 720 3 0 1976 920 1981 2 590 0 1977 926 1982 610 1 1 1978 1089 1983 570 1 1 1979 880 1987 821 2 1 1980 1029 1990 781 6 3 1984 952 1993 562 4 0 1988 827 1997 637 3 2 1991 998 1998 745 4 1 1992 987 2005 812 4 2 1994 863 2007 791 0 1 1996 1007 2010 793,5 4 1 1999 982 2012 513,5 4 1 2000 943 1 2001 932,5 2 2006 890,5 1 2013 1021 5 2014 1068,5 4 Total Total 51 14 Organizada pelo autor. FONTE: Funceme. ANOS CHUVOSOS Nº de Ano mm chuva extrema 1985 1658 7 1986 1187 4 1989 1227 1 1995 1142 4 2002 1230,5 4 2003 1300,8 4 2004 1544 7 2008 1399 5 2009 1111 1 2011 1529 6 Total 43 Após a computação dos dados, os resultados indicam que existe uma predisposição de aumento do número de chuvas extremas por ano na cidade de Juazeiro do Norte – CE, como pode ser observado no gráfico 1. 895 VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG Gráfico 1: Tendência linear da quantidade de chuvas extremas no município de Juazeiro do Norte – CE, de 1974 a 2014. Elaborado pelo autor. FONTE: Funceme. 4 - Conclusões No geral constata-se que as chuvas extremas no município de Juazeiro do Norte-CE é um fenômeno observado com frequência durante o período estudado, apenas quatro anos não tiveram chuvas extremas, 1975, 1981, 1983 e 1984. Esse tipo de fenômeno ocorre tanto em anos com padrão pluviométrico normal, seco e chuvoso, porém são em anos chuvosos que a frequência de chuvas extremas é maior sobre a cidade, destaca-se os anos de 1985 e 2004 no qual ambos tiveram 7 chuvas extremas. Os messes de janeiro, fevereiro e março, que apresentaram as maiores quantidades de chuvas extremas, climatologicamente esses meses também são os mais chuvosos do ano, março que tem o maior acumulado pluviométrico do ano, consequentemente também possui o maior o maior numero de chuvas 896 VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG extremas do período pesquisado, esse fator estar relacionado a posicionamento mais ao sul do equador da ZCIT (A Zona de Convergência Intertropical), considerando o principal sistema gerador de chuvas em todo norte da região Nordeste. É importante ressaltar também a leve tendência de aumento no número de chuvas extremas na cidade no período estudado o que demonstra que os gestores devem investir em ações que mitigue os efeitos das chuvas extremas na cidade. 5 - Referencias ARAÚJO, L. E. D; SOUSA, F. D. A. S. D; RIBEIRO, M. A. D. F. M.; SANTOS, A. S. D; MEDEIROS, P. D. C. Análise estatística de chuvas intensas na bacia hidrográfica do rio Paraíba. Revista Brasileira de Meteorologia, v.23, n.2, 2008.p. 162-169. Em: http://www.rbmet.org.br/port/revista/revista_artigo.php?id_artigo=877. Acesso junho de 2012. BARBOSA, João Paulo Macieira Barbosa. Estudo sobre a evolução dos eventos extremos de precipitação no setor paulista da serra do mar. Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, XVII, São Paulo/SP, 2007. Disponível em: http://www.abrh.org.br/novo/xevii_simp_bras_rec_hidric_sao_paulo.php. Em: Acesso maio de 2012. CALVETTI, L; BENETI, C; GONÇALVES, J. E; MOREIRA, I. A.; DUQUIA, C; BREDA, Â; ALVES, T. A. 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