Dinâmica Geo-Ambiental

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Dinâmica
Geo-Ambiental
Prof. Rondon Mamede Fatá
(Roteiro de Aulas)
1
SUMÁRIO
UNIDADE I – PLANÍCIES
CAP.1 – PRINCÍPIOS GERAIS DE FORMAÇÃO DE PLANÍCIES................ Pág 04
CAP.2 – FORMAÇÃO DE PLANÍCIES DE RESTINGAS............................... Pág 07
CAP.3 - FORMAÇÃO DE PLANÍCIES FLUVIAIS.......................................... Pág 16
CAP.4 - FORMAÇÃO DE PLANÍCIES EÓLICAS........................................... Pág 29
UNIDADE II – VERTENTES
CAP.1 – MORFOGÊNESE DE VERTENTES .................................................. Pág 39
1.1 – CONCEITO......................................................................................... Pág 39
1.2 – CLASSIFICAÇÃO DAS VERTENTES QUANTO À ORIGEM...... Pág 39
1.3 – PROCESSOS MORFOGENÉTICOS................................................. Pág 40
1.4 – SISTEMAS MORFOGENÉTICOS.................................................... Pág 45
CAP.2 – FORMAS DE VERTENTES................................................................ Pág 56
CAP.3 – DINÂMICA DE VERTENTES............................................................ Pág 60
CAP.4 – AS VERTENTES E A REDE HIDROGRÁFICA................................ Pág 64
CAP.5 – IMPORTÂNCIA GEOLÓGICA.......................................................... Pág 65
UNIDADE III – DINÂMICA DOS AMBIENTES AQUÁTICOS
CAP.1 – EVOLUÇÃO DOS RIOS...................................................................... Pág 69
CAP.2 – EVOLUÇÃO DOS LAGOS..................................................................Pág 70
CAP.3 – EVOLUÇÃO DOS MARES................................................................. Pág 70
CAP.4 – EVOLUÇÃO DAS RESTINGAS......................................................... Pág 71
CAP.5 – EVOLUÇÃO DAS LAGUNAS............................................................ Pág 71
CAP.6 – EVOLUÇÃO DOS MANGUES........................................................... Pág 72
ANEXOS
1 – MAPA POLÍTICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO................ Pág 74
2 – ORIENTAÇÃO PARA MONTAR RELATÓRIO.............................. Pág 75
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................Pág 81
2
UNIDADE I – PLANÍCIES
3
CAP.1 – PRINCÍPÍOS GERAIS DE FORMAÇÃO DE PLANÍCIES
DEVEMOS RETORNAR AO CONTINENTE ÚNICO QUE DEU ORIGEM A
TODOS DE HOJE.
HÁ, APROXIMADAMENTE, 225 MILHÕES DE ANOS, OS
CONTINENTES
ENCONTRAVAM-SE
UNIDOS,
FORMANDO
UM
MEGACONTINENTE CHAMADO DE PANGÉIA, QUE ESTAVA ENVOLVIDO
POR UM ÚNICO OCEANO CHAMADO DE PANTALASSA.
HÁ, APROXIMADAMENTE, 135 MILHÕES DE ANOS, OCORREU O
INÍCIO DA SEPARAÇÃO DA PANGÉIA EM DOIS GRANDES CONTINENTES:
LAURASÉA (PARA O NORTE) E GONDWANA (PARA O SUL).
HÁ, APROXIMADAMENTE, 100 MILHÕES DE ANOS, OCORREU O
INÍCIO DA SEPARAÇÃO DA LAURASÉA EM: AMÉRICA DO NORTE,
EUROPA E ÁSIA E A SEPARAÇÃO DO GONDWANA EM:ÁFRICA,
AMÉRICA DO SUL,ANTÁRTICA,AUSTRÁLIA,ARÁBIA E ÍNDIA.
OBSERVAÇÕES:
1- O PANTALASSA DEU ORIGEM AO OCEANO PACÍFICO
QUE TEM APROXIMADAMENTE 2 BILHÕES DE ANOS.
2- QUANDO NO GONDWANA SE SEPARAM A AMÉRICA
DO SUL DA ÁFRICA, FOI FORMADO O OCEANO
ATLÂNTICO.
3- O ENCAIXE ENTRE OS LITORAIS DA AMÉRICA DO SUL
E DA ÁFRICA NÃO É PERFEITO DEVIDO AO
INTEMPERISMO, QUE É MAIOR DO QUE NA
PLATAFORMA CONTINENTAL, ONDE O ENCAIXE
CONTINUA PRATICAMENTE PERFEITO.
4- AS ÚNICAS ROCHAS QUE PRATICAMENTE SOFRERAM
E SOFREM INTEMPERISMO NA PLATAFORMA
CONTINENTAL SÃO AS SEDIMENTARES QUÍMICAS
(EX: CARBONÁTICAS E SALINAS).
5- QUANDO OS CONTINENTES SE SEPARARAM, O
LITORAL ENCONTRAVA-SE TOTALMENTE NA FASE
JUVENIL, OU SEJA, ERA ROCHOSO.
4
PARA QUE AS PRIMEIRAS PLANÍCIES SE FORMASSEM FOI
NECESSÁRIO A OCORRÊNCIA DE ROCHAS PRÉ-EXISTENTES:
MAGMÁTICAS E METAMÓRFICAS, QUE SOFRERAM INTEMPERISMO E
SEUS SEDIMENTOS FORAM SE ACUMULANDO, DANDO ORIGEM ÀS
PLANÍCIES.
OBSERVAÇÕES:
1. PLANÍCIES SÃO REGIÕES APLAINADAS PRÓXIMAS AO
NÍVEL DO MAR.
2. PLANALTO SÃO REGIÕES APLAINADAS ACIMA DO
NÍVEL DO MAR.
3. BAIXADAS SÃO REGIÕES LITORÂNEAS QUE FORAM
SOTERRADAS, FORMANDO PLANÍCIES
PRATICAMENTE AO NÍVEL DO MAR. (O MAIOR
PROBLEMA DAS BAIXADAS É O ALAGAMENTO)
OS PLANALTOS SE FORMAM DE DOIS MODOS
1O – AS MONTANHAS COM O PASSAR DO TEMPO GEOLÓGICO
SOFREM INTEMPERISMO E OS SEDIMENTOS VÃO SE
ACUMULANDO NAS DEPRESSÕES QUE EXISTEM ENTRE
ELAS. COMO RESULTADO DESTE PROCESSO TEREMOS
UMA REGIÃO APLAINADA NO ALTO.
SEDIMENTOS
5
2O
–
ATRAVÉS DA EPIROGÊNESE POSITIVA OCORRE O
LEVANTAMENTO DE REGIÕES BAIXAS DEVIDO A
IMIGRAÇÃO DO MAGMA, QUE EXERCE UMA GRANDE
PRESSÃO DE BAIXO PARA CIMA, FAZENDO COM QUE A
REGIÃO SUBA.
NÍVEL FINAL
NÍVEL INICIAL
IMIGRAÇÃO
DO MAGMA
OBS.: SE O MAGMA EMIGRAR, A PRESSÃO BAIXA E O TERRENO
SOFRE REBAIXAMENTO, OCORRENDO UMA EPIROGÊNESE
NEGATIVA, QUE PODERÁ ORIGINAR UMA PLANÍCIE.
NÍVEL INICIAL
NÍVEL FINAL
EMIGRAÇÃO
DO MAGMA
6
CAP.2 – FORMAÇÃO DE PLANÍCIES DE RESTINGAS
∗ AS RESTINGAS SÃO CORDÕES ARENOSOS DEPOSITADOS POR
CORRENTES MARINHAS E SECUNDÁRIAS (DOS RIOS), PRÓXIMOS
AO LITORAL, FAZENDO O ISOLAMENTO PARCIAL DE UMA PARTE
DA ÁGUA, ORIGINANDO LAGUNAS (LAGOAS) OU BAÍAS.
∗ OS
CORDÕES
ARENOSOS
(PONTAIS)
PODEM
SER
CLASSIFICADOS DE DOIS TIPOS:
1. SPIT OU ESPORÃO
O PONTAL AVANÇA PELAS ÁGUAS SEM UM ALVO
APARENTE.
2. TÔMBOLO
O PONTAL VAI DA TERRA FIRME PARA UMA ILHA, OU
DA ILHA PARA TERRA FIRME OU LIGA ILHAS ENTRE SI.
OBS.: NO INÍCIO DA FORMAÇÃO DO TÔMBOLO ELE
TAMBÉM É CONSIDERADO UM ESPORÃO.
∗ QUANTO AO RESULTADO
RESTINGA TEREMOS DOIS CASOS:
FINAL
DA
FORMAÇÃO
DA
1.
RESTINGA ABERTA
APRESENTA UMA ABERTURA PARA A SAÍDA E OUTRO
PARA A ENTRADA DE ÁGUA. FORMA-SE ATRÁS DELA
UMA BAÍA.
EX.: RESTINGA DA MARAMBAIA (18km).
2.
RESTINGA FECHADA
APRESENTA APENAS UMA ABERTURA, QUE SERVE
PARA A ENTRADA E SAÍDA DA ÁGUA DO MAR.
FORMA-SE ATRÁS DELA LAGUNA(S).
EX.: RESTINGA DE MARAPENDI (40 km).
7
∗ CONDIÇÕES PARA SE FORMAR UMA RESTINGA:
4.5.1.1
MARES RASOS
POIS SE A PROFUNDIDADE FOR GRANDE O DEPÓSITO
DE AREIA NÃO CHEGARÁ ATÉ A SUPERFÍCIE,
PORTANTO A RESTINGA NÃO SE FORMARÁ E SIM
BANCOS DE AREIA, QUE SÃO SUBAQUÁTICOS.
4.5.1.2
CORRENTES LITORÂNEAS
QUE SE ATRITAM COM UMA ILHA OU COM O BORDO
CONTINENTAL E QUE TRANSPORTAM SEDIMENTOS.
4.5.1.3
CORRENTES SECUNDÁRIAS
PROVENIENTES DOS RIOS E QUE TRAZEM GRANDE
QUANTIDADE DE SEDIMENTOS ARENOSOS.
∗ DINÂMICA PARA SE FORMAR UMA RESTINGA:
1.
AS CORRENTES MARINHAS CARREGADAS DE
SEDIMENTOS SE CHOCAM COM AS CORRENTES
SECUNDÁRIAS
QUE
TAMBÉM
TRANSPORTAM
SEDIMENTOS.
RIO
ilhaS
correntes
secundárias
ilha
correntes litorâneas
8
2.
3.
NA PARTE POSTERIOR AO CHOQUE CRIA-SE UMA
ZONA MORTA.
NA ZONA MORTA OS SEDIMENTOS TRAZIDOS PELAS
DUAS COMEÇAM A SE DEPOSITAR.
ZONA MORTA
ILHA
4.
NO INÍCIO, É LÓGICO, O DEPÓSITO É SUBAQUÁTICO,
MAS COM O PASSAR DO TEMPO PARTE DELE VAI SE
TORNANDO SUBAÉREO.
RESTINGA (PARTE SUBAÉREA)
BAÍA OU
LAGUNA
OCEANO
RESTINGA
(PARTE
SUBAQUÁTICA)
9
5.
6.
A SUA FORMA VAI DEPENDER: DO CURSO DAS DUAS
CORRENTES E TAMBÉM DA AÇÃO DO VENTO SOBRE
A PARTE DO DEPÓSITO SUBAÉREO.
O TAMANHO DAS RESTINGAS AUMENTA TAMBÉM
PELA AÇÃO DOS VENTOS, POIS QUANDO A MARÉ
BAIXA OS VENTOS TRANSPORTAM OS SEDIMENTOS.
∗ AS PLANÍCIES DE RESTINGA SÃO FORMADAS QUANDO UMA
LÍNGUA DE AREIA SE LIGA AO LITORAL (CONTINENTE).
∗ PARA EXEMPLIFICAR OS DOIS TIPOS DE RESTINGA (ABERTA
E FECHADA) VEREMOS A FORMAÇÃO DA MARAMBAIA E DE
MARAPENDI.
1O – RESTINGA DA MARAMBAIA
É UM GRANDE TÔMBOLO. FOI FORMADA PELOS DETRITOS
TRAZIDOS PELOS RIOS GUANDÚ E ITAGUAÍ, QUE AO DESAGUAREM, AS
SUAS ÁGUAS VÃO PARA OESTE,
MAS SÃO IMPEDIDAS DE
CONTINUAREM DEVIDO A PRESENÇA DE VÁRIAS ILHOTAS, PORTANTO
A CORRENTE SECUNDÁRIA MUDA O SENTIDO INDO PARA LESTE, SE
CHOCANDO COM A ILHA DE MARAMBAIA, QUE É ONDE PASSA
TAMBÉM A CORRENTE LITORÂNEA. OS SEDIMENTOS VÃO SE
DEPOSITANDO EM DIREÇÃO AO MACIÇO DA PEDRA BRANCA.
ATUALMENTE OCORRE A ENTRADA DE ÁGUA DO MAR PELO LADO
ESQUERDO DA ILHA DE MARAMBAIA, PASSANDO PELA BAÍA DE
SEPETIBA E A SAÍDA DA MESMA PELO CANAL EXISTENTE ENTRE A
RESTINGA E O MACIÇO DA PEDRA BRANCA, EM BARRA DE
GUARATIBA. DEVIDO A ISTO É CONSIDERADA UMA RESTINGA
ABERTA.
10
11
2O – RESTINGA DE MARAPENDI
É TAMBÉM UM GRANDE TÔMBOLO. FOI FORMADA PELA AÇÃO
DAS CORRENTES LITORÂNEAS QUE PASSAVAM PELA EXTREMIDADE
DO MACIÇO DA TIJUCA, DESLOCANDO-SE DE LESTE PARA OESTE, EM
DIREÇÃO AO MACIÇO DA PEDRA BRANCA. ESTAS CORRENTES SE
CHOCAVAM COM AS CORRENTES SECUNDÁRIAS QUE TRAZIAM
GRANDE QUANTIDADE DE SEDIMENTOS DOS RIOS PROVENIENTES DAS
MONTANHAS QUE CIRCUNDAVAM A ANTIGA ENSEADA. O PONTAL
GRADATIVAMENTE FOI SE FORMANDO, MAS DIFERENTEMENTE DA
MARAMBAIA, APRESENTAVA DUAS LÍNGUAS DE AREIA.
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A EXTREMIDADE OESTE ALCANÇOU O CONTINENTE E ÁGUA
REPRESADA ABRIU UMA SAÍDA NO ÍNICIO DA RESTINGA, HOJE
DENOMINADA DE CANAL DA BARRA DA TIJUCA. PRATICAMENTE
TODA A GRANDE ENSEADA FOI GRADATIVAMENTE SENDO
ASSOREADA, DANDO ORIGEM A BAIXADA DE JACAREPAGUÁ.
ENTRE A LÍNGUA EXTERNA E A LÍNGUA INTERNA FORMOU-SE A
LAGOA DE MARAPENDI E ENTRE A LÍNGUA INTERNA E O CONTINETE
FORMARAM-SE TRÊS LAGUNAS (LAGOAS): DA TIJUCA, DO CAMORIM E
DE JACAREPAGUÁ.
DEVIDO A RESTINGA APRESENTAR UMA ÚNICA ABERTURA (QUE
SERVE DE ENTRADA E DE SAÍDA PARA A ÁGUA, DEPENDENDO DA
MARÉ) ELA É CONSIDERADA UMA RESTINGA FECHADA.
13
14
15
TEORIAS SOBRE A ORIGEM DAS RESTINGAS
FORAM PROPOSTAS DUAS TEORIAS:
1ª - QUE AS RESTINGAS SE FORMARIAM PELO TRANSPORTE DE
AREIA, POR ONDAS DIRIGIDAS PARA A COSTA, ATRAVÉS DE
ÁGUAS RASAS. AS ONDAS TRARIAM GRANDE QUANTIDADE
DE SEDIMENTOS REVOLVIDOS DO FUNDO E QUE NA LINHA
DE
REBENTAÇÃO
DEPOSITARIAM
OS
MESMOS,
PARALELAMENTE AO LITORAL
2ª - QUE AS RESTINGAS SE FORMARIAM ATRAVÉS DO
TRANSPORTE DE AREIAS EFETUADOS PELAS CORRENTES
LONGITUDIANAIS
(
CORRENTES
LITORÂNEAS
E
SECUNDÁRIAS) PARALELAMENTE AO LITORAL.
OBS: ALBERTO RIBEIRO LAMEGO, EM SEU LIVRO: O HOMEM E A
RESTINGA, É DE OPINIÃO QUE TODOS OS EXEMPLOS
BRASILEIROS ESTUDADOS POR ELE CORRESPONDEM Á 2ª
TEORIA.
16
CAP.3 – FORMAÇÃO DE PLANÍCIES FLUVIAIS
3.1. VAMOS
INICIALMENTE
RELEMBRAR
ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS, AÇÕES E OUTROS ACONTECIMENTOS
RELATIVOS AOS RIOS DE HOJE:
3.1.1. FASES DE UM RIO (OU IDADES DO RIO)
DEPENDE DA AÇÃO QUE O RIO ESTIVER
DESENVOLVENDO, PORTANTO NÃO ESTÃO LIGADAS
AO TEMPO:
 SÃO TRÊS FASES: JUVENIL, MADURA E SENIL
3.1.1.1. NA JUVENIL O INTEMPERISMO
EM PROFUNDIDADE É MAIOR DO QUE NAS
LATERAIS.
3.1.1.2. NA MADURA O INTEMPERISMO NAS LATERAIS É
MAIOR DO QUE EM PROFUNDIDADE
3.1.1.3. NA SENIL PRATICAMENTE NÃO OCORRE
INTEMPERISMO,POIS A VELOCIDADE DA ÁGUA
É BEM MENOR,SENDO ASSIM VAI OCORRER O
DEPÓSITO DOS MATERIAIS TRANSPORTADOS.
OBS: AS TRÊS FASES COMPLETAM UM CICLO.
3.1.2. INTEMPERISMO
3.1.2.1. A ÁGUA TEM A CAPACIDADE DE DISSOLVER
SUBSTÂNCIAS QUE SÃO FORMADAS POR
ELEMENTOS OU RADICAIS QUE SE LIGAM
POR ELETROVALÊNCIA, FORMANDO OS ÍONS.
3.1.2.2. NO CASO DE MINERAIS QUE NÃO SE
DISSOCIAM, OS MESMOS SÃO RETIRADOS
DAS ROCHAS ATRAVÉS DA DIMINUIÇÃO DA
FORÇA DE COESÃO, QUE OS UNE AOS
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OUTROS MINERAIS. A FORÇA DE COESÃO É
DIMINUÍDA
DEVIDO
AS
PANCADAS
CONTÍNUAS QUE RECEBE DAS SUBSTÂNCIAS
QUE SÃO TRANSPORTADAS PELA ÁGUA.
3.1.3. TRANSPORTE DE MATERIAIS
OS MATERIAIS PODEM SER TRANSPORTADOS DE
TRÊS MODOS DISTINTOS:
3.1.3.1. SOLUÇÃO VERDADEIRA
 PERMITE A FORMAÇÃO DE ESQUELETOS
 FORMAÇÃO DE SEDIMENTOS BIOCLÁSTICOS
 OCORRENDO ESTIAGEM, HAVERÁ MAIOR
CONCENTRAÇÃO DE SOLUTO
 NAS REGIÕES CHUVOSAS PREDOMINAM OS
CARBONATOS.
 NAS REGIÕES SEMI-ÁRIDAS PREDOMINAM OS
SULFATOS E OS CLORETOS.
3.1.3.2. SUSPENSÃO MECÂNICA E SUSPENSÃO COLOIDAL
 OCORRE
A
SUSPENSÃO
DEVIDO
VELOCIDADE E A TURBULÊNCIA.
A
3.1.3.3. ARRASTAMENTO
 OCORRE
POR
ROLAMENTO
(SEM
OBSTÁCULOS)
E
POR
SALTO
(COM
OBSTÁCULO), FORMANDO-SE OS SEIXOS
(APRESENTAM UM DIÂMETRO MENOR QUE
25cm)
 QUANTO MAIOR A PARTÍCULA, MAIOR SERÁ A
FACILIDADE PARA O ARRENDONDAMENTO.
 FORMAM-SE
DEPÓSITOS
DE:
OURO,
DIAMANTE, CORÍNDON, MONAZITA, ETC.
18
3.1.4. REJUVENESCIMENTO
 OCORRE QUANDO O RIO PODE REPETIR O CICLO,
PORTANTO PASSANDO PELAS NOVAS FASES:
JUVENIL, MADURA E SENIL.
 ESTA REPETIÇÃO OCORRERÁ QUANDO O MESMO
PASSAR POR UMA QUEDA D’ÁGUA, CASCATA OU
CACHOEIRA.
 UM MESMO RIO PODERÁ TER VÁRIOS CICLOS.
3.1.5. CACHOEIRAS
FORMADAS POR DIVERSOS PROCESSOS:
3.1.5.1. POR EFEITO CAPILARIDADE
CACHOEIRA
3.1.5.2. POR INTEMPERISMO
TERRENO
SUPERF.
DA
SUPERFÍCIE
DO
PARTE
INTEMPERIZADA
NÍVEL
FREÁTICO
CACHOEIRA
19
3.1.5.3. POR FALHAS
PRESSÃO
3.1.5.4. POR DIFERENÇA DE RESISTÊNCIA DAS ROCHAS
QUE SÃO ATRAVESSADAS PELO RIO
RIO
CACHOEIRA
ROCHA
MUITO
RESISTENTE
ROCHA
POUCO
RESISTENTE
R. P. R.
R. M. R.
3.1.5.5. DEVIDO A EPIROGÊNESE NEGATIVA
RIO
CACHOEIRA
3.1.5.6. DEVIDO A UMA DOBRA MONOCLINAL OU DE
FLEXÃO
RIO
CACHOEIRA
3.1.6. ATIVIDADES
20
PODEM SER DE DOIS TIPOS: CONSTRUTIVAS E
DESTRUTIVAS
3.1.6.1. CONSTRUTIVAS → QUANDO OCORRE DEPÓSITOS
DE MATERIAL.
EXEMPLOS: BANCOS DE AREIA, PRAIAS DE RIO,
DEPÓSITOS DE SEIXOS, ETC.
3.1.6.2. DESTRUTIVAS → QUANDO OCORRE RETIRADAS
DE MATERIAIS.
EXEMPLOS: INTEMPERISMO
FORMAÇÃO DOS SEIXOS, ETC.
DAS
ROCHAS,
3.1.7. DELTAS
 SÃO OS DEPÓSITOS SEDIMENTARES FORMADOS
NA
DESEMBOCADURA
DOS
RIOS;
É
PRATICAMENTE FORMADO PELO MATERIAL QUE
ESTAVA EM SUSPENSÃO.
 OS DEPÓSITOS SÃO FORMADOS SE POR VENTURA
NÃO HOUVER CORRENTES MARINHAS.
 OS DELTAS DARÃO ORIGEM AS ILHAS DELTÁICAS.
21
DESEMBOCADURA
PROTEGIDA.
PODE-SE FORMAR
UM DELTA
DESEMBOCADURA
SEM PROTEÇÃO.
NÃO SE FORMA
UM DELTA
3.1.8. GRADIENTE


É A QUANTIDADE DE CENTÍMETRO OU METROS
QUE O RIO BAIXA EM CADA QUILÔMETRO
PERCORRIDO.
O RIO AMAZONAS, NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
APRESENTA UM GRADIENTE MÉDIO DE 2cm/km.
3.1.9. NÍVEL DE BASE
É O NÍVEL ONDE CESSA O TRABALHO EROSIVO DO
RIO (É APROXIMADAMENTE O NÍVEL DO OCEANO);
DIZEMOS ENTÃO QUE O MESMO SE ENCONTRA EM
PERFIL DE EQUILÍBRIO.
22
3.2. TERRAÇOS FLUVIAIS
3.2.1. CONCEITO
 SÃO ANTIGAS PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO QUE
FORAM
ABANDONADAS;
APARECEM
COMO
PATAMARES APLAINADOS, DE LARGURA VARIADA,
LIMITADOS POR ESCARPAS EM DIREÇÃO AO CURSO
DA ÁGUA. ESTÃO SITUADAS ACIMA DO CURSO DE
ÁGUA ATUAL, NÃO SENDO RECOBERTO PELAS
ÁGUAS NEM MESMO NO PERÍODO DAS CHEIAS.
 QUANDO OS TERRAÇOS FOREM COMPOSTOS DE
MATERIAIS QUE COBRIRAM A ANTIGA PLANÍCIE DE
INUNDAÇÃO,
ELES
SERÃO
CHAMADOS
DE
TERRAÇOS ALUVIAIS.
Planície de Inundação normal e canal do rio
23
3.2.2. DIFERENÇA
ENTRE
ESTRUTURAIS
TERRAÇOS
ROCHOSOS
E
3.2.2.1. TERRAÇOS ROCHOSOS
SÃO TERRAÇOS CONSTRUÍDOS ATRAVÉS DA
MORFOGÊNESE FLUVIAL SOBRE AS ROCHAS
COMPONENTES DAS ENCOSTAS DOS VALES.
AÇÃO DO
INTEMPERISMO
3.2.2.2. TERRAÇOS ESTRUTURAIS
SÃO PATAMARES AO LONGO DAS VERTENTES E
QUE FORAM MANTIDOS PELA EXISTÊNCIA DE
ROCHAS RESISTENTES.
ROCHAS
RESISTENTES
3.2.3. TIPOS DE TERRAÇOS QUANTO À POSIÇÃO DOS
MESMOS
3.2.3.1. FORMA-SE UM TERRAÇO EMBUTIDO
QUANDO OCORRER A DIMINUIÇÃO DO DÉBITO,
FORMA-SE UMA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO, EM
NÍVEL MAIS BAIXO, EMBUTIDO NA ANTERIOR.
Terraço ou planície abandonada
Planície nova
RIO
24
Terraço embutido
3.2.3.2. FORMA-SE UM TERRAÇO DE RECOBRIMENTO
QUANDO OCORRER MAIOR QUANTIDADE DE
DETRITOS E UM EXCESSO DE ÁGUA, FORMA-SE
UMA PLANÍCIE NOVA SOBRE A ANTIGA.
Terraço recoberto
Planície nova
RIO
“Terraço” de recobrimento
25
3.2.3.3. FORMA-SE UM TERRAÇO ENCAIXADO
QUANDO OCORRER A POSSIBILIDADE DE
FORMAR UMA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO EM
NÍVEL MAIS BAIXO, ACOMPANHADA DE NOVA
FASE EROSIVA SOBRE O EMBASAMENTO
ROCHOSO.
Terraço antigo
Terraço novo
RIO
Terraço encaixado
OBSERVAÇÕES:
1. SÓ OS TERRAÇOS EMBUTIDOS E OS ENCAIXADOS
PODEM SER OBSERVADOS, POIS O DE RECOBRIMENTO
NÃO PODE.(A NÃO SER POR SONDAGEM)
2. TERRAÇOS QUE SE DISPÕEM DE MODO SEMELHANTE
AO LONGO DAS VERTENTES, SÃO DENOMINADOS DE
PARELHADOS (DISTRIBUIÇÃO SIMÉTRICA).
26
3. TERRAÇOS DE DISTRIBUIÇÃO NÃO SIMÉTRICA SÃO
DENOMINADOS DE ISOLADOS.
27
4. OS TERRAÇOS NÃO SÃO COMUNS
ROCHAS SEDIMENTARES.
NAS ÁREAS DE
5. ROCHAS
RESISTENTES
TAMBÉM
SOFREM
INTEMPERISMO DEVIDO A MAIOR COMPETÊNCIA DO
RIO.
6. QUANDO O RIO CHEGAR EM ROCHAS TENRAS (NOVAS)
JÁ ESTÁ NA FASE SENIL (QUE É FASE DE DEPÓSITO E
NÃO DE INTEMPERISMO)
7. AS PLANÍCIES FLUVIAIS SÃO AS REGIÕES APLAINADAS
PELO RIO E QUE DEPOIS FORAM ABANDONADAS.
3.3. HIPÓTESES SOBRE O SURGIMENTO DOS TERRAÇOS
3.3.1. TENDÊNCIA CONTÍNUA DO ENTALHAMENTO FLUVIAL
ATÉ ATINGIR O PERFIL DE EQUILÍBRIO (NÍVEL DE
BASE)
3.3.2. DEVIDO
AS
MUDANÇAS
CLIMÁTICAS,
QUE
OCASIONARAM
AS
GLACIAÇÕES.
CONSEQUENTEMENTE,
OCORRENDO
A
TRANSGRESSÃO (INVASÃO DA ÁGUA DO MAR NOS
CONTINENTES, TAMBÉM CHAMADA DE FASE
DEPOSICIONAL) E POSTERIORMENTE, OCORRENDO A
REGRESSÃO (RETORNO DA ÁGUA PARA O MAR, FASE
EROSIVA).
3.3.3. ESTÁ BASEADA EM OSCILAÇÕES CLIMÁTICAS
(SAZONALIDADE). QUANDO O CLIMA ESTÁ ÚMIDO E
CHOVE MUITO OCORRE O ENTALHAMENTO FLUVIAL.
JÁ, QUANDO O CLIMA ESTÁ SECO E QUASE NÃO
CHOVE, O NÍVEL DO RIO ABAIXA. A ÁGUA DA CHUVA
QUE DESCE PELAS VERTENTES DAS MONTANHAS É
QUE SE RESPONSABILIZA PELO TRANSPORTE DE
SEDIMENTOS, QUE DEPOSITAM-SE NAS REGIÕES
ENTALHADAS FORMANDO OS TERRAÇOS FLUVIAIS.
28
OBSERVAÇÕES:
1. A TRANGRESSÃO É MAIS RÁPIDA E TRAZ MUITO
MAIS SEDIMENTOS QUE A REGRESSÃO.
2. AS
ROCHAS
POUCO
RESISTENTES
E
HETEROGÊNEAS SOFREM MAIS INTEMPERISMO
DEPENDENDO DA COMPETÊNCIA DO RIO.
3. COMUMENTE OS TERRAÇOS SÃO ENCONTRADOS
NA FASE SENIL DO RIO ( MENOR COMPETÊNCIA) E
EM ROCHAS SEDIMENTARES NOVAS, QUE SÃO
RESULTANTES DOS DEPÓSITOS DE SEDIMENTOS
TRAZIDOS PELO RIO DO PASSADO
29
CAP.4 – FORMAÇÃO DE PLANÍCIES EÓLICAS
CORRESPONDEM AS DUNAS E OS CAMPOS DE AREIA. SABEMOS
HOJE QUE 1/5 DOS DESERTOS SÃO COBERTOS DE AREIA;
PORTANTO A MAIOR PARTE DOS DESERTOS NÃO É FORMADA
DE PLANÍCIES.
PARA COMPREENDERMOS COMO SE FORMAM AS PLANÍCIES
EÓLICAS É NECESSÁRIO CONHECER:
4.1 – TIPOS DE DESERTO
4.1.1 – ROCHOSO
SUPERFÍCIE ROCHOSA EXPOSTA
SOLAPAMENTO CONSTANTE.
OCORRENDO
4.1.2 – PEDREGOSO
SUPERFÍCIE COBERTA POR FRAGMENTOS
PREDOMINAM OS SEIXOS (COM MENOS DE 25 cm
DE DIÂMETRO) E OS MATACÕES (COM MAIS DE 25
cm DE DIÂMETRO). (ESTES SEIXOS E MATACÕES
SÃO DENOMINADOS DE VENTIFACTOS).
4.1.3 – ARENOSO
FORMAM-SE AS DUNAS E OS CAMPOS DE
AREIA.
4.2 – FASES DO DESERTO (= IDADE)
CORRESPONDE AOS FENÔMENOS QUE ESTEJAM
OCORRENDO E NÃO A IDADE TEMPORAL.
30
4.2.1 – JUVENIL
GRANDES ELEVAÇÕES (DESERTO ROCHOSO OU
HAMADA)
4.2.2 – MADURO
DIMINUIÇÃO DAS ELEVAÇÕES E GRANDE QUANTIDADE
DE SEIXOS, MATACÕES E AREIA (DESERTO PEDREGOSO
OU REG).
4.2.3 – SENIL
GRANDES ÁREAS APLAINADAS (DESERTO ARENOSO OU
ERG)
OBS.:NESTE DESERTO ENCONTRAMOS ROCHAS
RESISTENTES CHAMADAS DE INSELBERGS
4.3 – MUDANÇA DE FASES
OCORRE ATRAVÉS DO INTEMPERISMO (PROCESSOS FÍSICOS,
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS QUE TRANSFORMAM UMA ROCHA
PRÉ-EXISTENTE EM SEDIMENTOS).
O PODER DESTRUTIVO DO VENTO ESTÁ NAS PARTÍCULAS
EM SUSPENSÃO E A COMPETÊNCIA DELAS ESTÁ NA
VELOCIDADE DO VENTO.
O VENTO COM PARTÍCULAS DE AREIA CHOCA-SE CONTRA
AS ROCHAS, PROVOCANDO DESGASTE.
QUANDO ISTO OCORRE AS ROCHAS FICAM POLIDAS, E
SOFREM ARREDONDAMENTO.
QUANDO O VENTO PREDOMINA EM UMA CERTA DIREÇÃO,
FORMAM-SE SULCOS ORIENTADOS; QUE SÃO CHAMADOS
DE SULCOS DE CORRASÃO.
OCORRE COM QUALQUER TIPO DE ROCHA, MAS EM ROCHAS
SEDIMENTARES
QUE
FORAM
CIMENTADAS
IRREGULARMENTE PRODUZEM FORMAS CURIOSAS.
31
SUPERFÍCIE.
EXEMPLO: VILA VELHA (PARANÁ)
FORMAS DIVERSAS PRODUZIDAS
ARENITO
OBS.:
NA
ROCHA
SEDIMENTAR
AO OBSERVARMOS OS SULCOS DE CORRASÃO
PODEMOS DESCOBRIR A ORIENTAÇÃO DO VENTO.
VISTA
SUPERIOR
N
O
S
VENTO
DE
NORTE
PARA
SUL
OU
DE
SUL
PARA
NORTE
L
VENTO
DE
LESTE
PARA
OESTE
OU
DE
OESTE
PARA
LESTE
VENTO
EM
TODAS
DIREÇÕES
E SENTIDOS
4.4 – EROSÃO
PROCESSO DE REBAIXAMENTO DO TERRENO NUM SOLO
DESÉRTICO. O TERRENO VAI PERDENDO MATERIAL E É
REBAIXADO PODENDO ATINGIR O NÍVEL DO LENÇOL
FREÁTICO; FORMANDO LAGOS QUE PODEM SER
TRANSFORMADOS EM OÁSIS.
ESTE PROCESSO DE EROSÃO DENOMINA-SE DE DEFLAÇÃO.
32
4.5 – TRANSPORTE EÓLICO
SÃO DE DOIS TIPOS:
4.5.1
SUSPENSÃO
PEQUENAS PARTÍCULAS SÃO TRANSPORTADAS
PELA AÇÃO DO VENTO; DEPENDE PORTANTO
DA SUA ENERGIA CINÉTICA.
4.5.2
ARRASTO
OS
MATERIAIS
PESADOS
SOFREM
ARRASTAMENTO, PODENDO OCORRER DE DUAS
MANEIRAS:
4.5.2.1
VENTO
SEIXO
4.5.2.2
VENTO
ROLAMENTO  OS PEDAÇOS DE
ROCHAS
SE
DESLOCAM
PELA
SUPERFÍCIE,
SEM
QUE
HAJA
OBSTÁCULOS.
SALTO  OS PEDAÇOS DE ROCHAS
SE DESLOCAM PELA SUPERFÍCIE, QUE
APRESENTA OBSTÁCULOS.
SEIXO
33
4.6
OBS.1:
INDEPENDENTE DO TIPO DE ARRASTO A ROCHA
FICARÁ COM A FORMA ARREDONDADA (CHAMADAS
SEIXO ROLADO)
OBS.2:
A FORMAÇÃO DO SEIXO ROLADO É MAIS RÁPIDA
QUANDO OCORREREM SALTOS.
OBS.3:
OS FURACÕES PODEM TRANSPORTAR BLOCOS DE 10
cm DE DIÂMETRO.
– DUNAS
4.6.1
ORIGEM DO MATERIAL
 DE ERUPÇÕES VULCÂNICAS.
 DE PRAIAS
 DE REGIÕES ÁRIDAS
 DE ÁREAS PERIGLACIAIS (LOESS)
4.6.2
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMAÇÃO
4.6.2.1
FALSAS  FORMAM-SE GRAÇAS A UM
OBSTÁCULO.
4.6.2.2
VERDADEIRAS  FORMAM-SE SEM QUE
HAJA UM OBSTÁCULO
GRÃOS
GROSSEIROS
GRÃOS
MÉDIOS
GRÃOS
FINOS
34
4.6.3
FORMA
A FORMA DE DUNAS DEPENDE:
4.6.4
•
SUPRIMENTO DE AREIA
•
VELOCIDADE DO VENTO
•
CONSTÂNCIA DO SENTIDO DO VENTO
•
DISTRIBUIÇÃO DA COBERTURA VEGETAL.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA
4.6.4.1
SEIF
• FORMA ONDULADA
• PEQUENA ALTURA
• ONDULAÇÕES PARALELAS
• POUCA QUANTIDADE DE MATERIAIS
• COBREM A MAIOR PARTE DO DESERTO
SENIL.
35
4.6.4.2 BARCANA
•
FORMA DE LUA CRESCENTE
•
GRANDE ALTURA (ATÉ 100 m)
•
GRANDE QUANTIDADE DE MATERIAIS
•
COBREM ALGUMAS PARTES DO DESERTO SENIL.
VENTO
VISTA
DE
CIMA
VISTA
DE
PERFIL
OBS.: SOBRE AS BARCANAS
VENTO
1
BARLAVENTO
MENOR ÂNGULO
2
SOTAVENTO
MAIOR ÂNGULO
GRÃOS
1
2
VENTO
α
β
• AS BARCANAS SE DESLOCAM PELO DESERTO
• MUDAM DE SENTIDO CONFORME O SENTIDO DO VENTO
• A REGIÃO DE SOTAVENTO É USADA COMO PROTEÇÃO
CONTRA OS VENTOS.
• AS BARCANAS PODEM SER COBERTAS POR SEIF.
36
4.7- LAGOS DESÉRTICOS
SÃO GERALMENTE TEMPORÁRIOS
FORMAM-SE EM BACIAS DESÉRTICAS
PELA AÇÃO DO VENTO O NÍVEL DA SUPERFÍCIE DO TERRENO
ALCANÇA O NÍVEL FREÁTICO.
POSTERIORMENTE OUTROS MATERIAIS SÃO DEPOSITADOS
RITMICAMENTE.
SOTERRAMENTO DO LAGO.
OCORRE A EVAPORAÇÃO DA ÁGUA
FORMAM-SE DEPÓSITOS DE DIVERSOS SAIS
VENTO
SUPERF.
N.F.
VENTO
LAGO
DESÉRTICO
SUPERF.
N.F.
OBS.: PORTANTO OS LAGOS DESÉRTICOS SÃO GERALMENTE
TEMPORÁRIOS.
37
4.8- OÁSIS
É NECESSÁRIO QUE NO LUGAR QUE OCORREU A AÇÃO DO
VENTO, COM A FORMAÇÃO DE UMA DEPRESSÃO QUE
ALCANÇA O NÍVEL FREÁTICO, EXISTA ROCHAS.
ESTAS ROCHAS IRÃO PROTEGER AS SEMENTES CONTRA A
AÇÃO DO PRÓPRIO VENTO.
COM A PRESENÇA DA ÁGUA, AS SEMENTES VÃO GERMINAR,
PRODUZINDO VEGETAIS QUE SERVIRÃO DE PROTEÇÃO
CONTRA O VENTO.
COM
ISTO
O
LAGO
NÃO
SERÁ
SOTERRADO;
TRANSFORMANDO-SE EM UM OÁSIS; QUE SE NÃO FOR
PERMANENTE ELE SERÁ INTERMITENTE.
ROCHAS
VENTO
ROCHAS
ÁGUA
ÁGUA
SUPERF.
N.F.
OBS:
1.
NOS DESERTOS EXISTEM GRANDES QUANTIDADES
DE MATERIAIS ORGÂNICAS, ISTO PORQUE A SUA
VOLTA ENCONTRAM-SE FLORESTAS E OS VENTOS
TRANSPORTAM AS SEMENTES.
2.
OS OÁSIS COMEÇAM A SUA FORMAÇÃO ATRAVÉS
DE BARREIRAS ROCHOSAS E PARA QUE AS
SEMENTES
GERMINEM
SÃO
NECESSÁRIOS:
UMIDADE, OXIGÊNIO E CALOR.
PROF. RONDON MAMEDE FATÁ:
38
BACHAREL E LICENCIADO EM HISTÓRIA NATURAL PELA UNIVERSIDADE GAMA FILHO DE 1967 A 1970.
MESTRADO (PARTE ACADÊMICA) ÁREA DE PALEONTOLOGIA, NA UFRJ - DE 1976 A 1979.
PROFESSOR DE GEOLOGIA DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO - DE 1982 A 2001.
PROFESSOR DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DO RIO DE JANEIRO - DE 1972 A 2006.
COORDENADOR ESTADUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO RIO DE JANEIRO - DE 1999 A
2005.
EQUIPE DE PROFESSORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DO ESTADO DA GUANABARA
(CECIGUA), DEPOIS CENTRO DE CIÊNCIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CECI-RJ) E
ATUALMENTE
FUNDAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS E DE ENSINO SUPERIOR À DISTÂNCIA DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO (CECIERJ) - (ESPORADICAMENTE EM ATIVIDADES DIVERSAS).- DE 1967
A 2010.
COORDENADOR DO OBSERVATÓRIO MUNICIPAL DA PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA
IGUAÇU/RJ - DE 2013 ATÉ HOJE.
39
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