Pesquisas recentes sobre OGM: queda da fertilidade, alterações

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Pesquisas recentes sobre OGM: queda da fertilidade, alterações
imunológicas e alergias
4 de dezembro de 2008
Gregory Damato
OGM´s são criados por meio da inexata ciência de bombardeamento do DNA de plantas e
animais com genes de bactérias, vírus, insetos, animais ou seres humanos. Tais métodos inseguros
pretendem suplantar milhões de anos de evolução, com pouca ou nenhuma justificação científica.
Na década de 1970, acreditava-se que o genoma era estático e os genes poderiam ser
alterados de forma uniforme, expressando somente as modificações pretendidas. Com o avanço da
investigação, na década de 1980, o modelo genômico estático foi superado pelo modelo dinâmico,
trazendo a compreensão de que a inserção de um novo gene em uma planta gera uma cascata de
conseqüências não intencionais. Dessa forma, foi verificado que não havia maneira possível de se
introduzir um novo gene em um organismo e só obter os resultados pretendidos.
Foi verificado que os genes mudam rapidamente, devido a uma miríade de circunstâncias
que não podem ser repetidas em laboratório, ainda que exatamente os mesmos procedimentos
fossem usados. Os níveis de instabilidade destes novos organismos eram esmagadores, mas muitos
cientistas foram silenciados.
A segurança é a prioridade para os consumidores quando se trata de OGM; do contrário, a
prioridade das empresas de sementes é aumentar os lucros a qualquer custo. Portanto, não é de se
surpreender que pesquisadores, objetivos e independentes, tenham recentemente tenham trazido
acúmulo para a base de conhecimentos sobre a instabilidade e as conseqüências imprevisíveis do
consumo de OGM´s.
Esses mesmos pesquisadores encontraram recentemente uma ligação clara entre o consumo
de milho GM e diminuição da fertilidade, alterações imunológicas no intestino, desenvolvimento e
aumento
de
alergias.
Fertilidade de ratos alimentados com GM
Cientistas na Áustria recentemente conduziram, pela primeira vez, estudo multi-geracional
de longo prazo sobre alimentação de ratos com milho GM (NK-MON 603 x 810) [7].
O estudo consistiu em dois grupos: um grupo experimental, que foi alimentado com ração
33% GM (milho), e um grupo controle, alimentado com milho não-GM. Os camundongos foram
autorizados a viver uma vida natural e foram monitorados durante quatro gerações. Foram avaliados
os resultados de peso dos órgãos, expressão gênica, massa corporal, metabolismo, duração da vida
e do número de descendentes dos dois grupos de camundongos. Os cientistas verificaram que ratos
alimentados com milho geneticamente modificado tiveram significativamente menos filhotes por
ninhada que o grupo controle, na terceira e quarta geração. Além disso, os pais cujos filhos foram
alimentados com GM pesavam menos e apresentaram taxa de mortalidade significativamente maior
os alimentados com milho não-GM.
O principal autor do estudo, Professor Zentek, relatou haver uma relação direta entre a
diminuição da fertilidade e a dieta GM, uma vez que ratos alimentados com milho não-GM
reproduziram
de
forma
mais
eficiente.
Expressão Gênica em camundongos geneticamente modificados para Fed
Usando análise de microarranjo, os cientistas relataram que 1016 genes se expressaram
diferentemente em ratos alimentados com milho GM, a maioria sendo super-expressos. Centenas de
proteínas - que são codificadas por genes – apresentaram redução ou aumento da quantidade, o que
alterou processos biológicos nos corpos dos ratos.
Por exemplo, percepção sensorial, transporte de íons e capacidade de desagregação proteínas
(proteólise),foram sub-expressos ou inferiormente regulados. Foram superexpressas a capacidade de
regulação de células-T (uma resposta imunológica primária especialmente na luta contra o câncer),
a regulação do ritmo circadiano e FAS apoptose (importante via para a apoptose celular e
importante para a eliminação dos cânceres) foram sobre-expressos. Este estudo explica que os
danos biológicos a partir de OGM não são manifestos até a terceira geração e indicam fortes
evidências de rotulagem obrigatória, ou mesmo a extinção desses alimentos altamente perigosos e
desnecessários.
Reações imunológicas em camundongos alimentados com GM
Pesquisadores do Instituto Nacional de Nutrição, em Roma, Itália, publicaram recentemente
um estudo analisando os efeitos de dieta 50% milho GM MON 810 sobre a resposta imunológica
intestinal de camundongos [8].
O estudo foi realizado durante 30 e 90, respectivamente, com dois grupos de camundongos,
idade de desmama (21 dias) e de idade avançada (15 meses). O estudo avaliou a resposta
imunológica periférica e intestinal ao consumo de longo prazo de milho GM e não-GM milho em
cada grupo, ao longo dos dois períodos. Os ratos jovens e velhos foram utilizadas devido à falta de
investigação sobre estes subgrupos, bem como seu potencial susceptibilidade a alterações
imunológicas.
Os resultados do estudo revelaram mudanças significativas no imunofenótipo do intestino,
baço, sangue circulante e do nível sérico de citocinas dos ratos alimentados com milho
geneticamente modificado. A imunofenotipagem essencialmente determina a expressão de
proteínas pelas células. As eventuais diferenças na expressão de proteínas entre o grupo controle e
experimental seriam atribuídas à dieta GM.
Especificamente, os pesquisadores descobriram um aumento da presença de diversas
citocinas em ratos alimentados com a GM, que são especificamente envolvidos em respostas
inflamatórias e alérgicas do corpo.
Descobriram também um aumento na expressão de linfócitos (TCRγδ + população). Nesta
população, as células γδT ficam no intestino e estão associadas com elementos regulatórios da
resposta imunológica, específica para agentes infecciosos [9-11]. Quantidades elevadas células
γδT têm sido encontrados em pacientes asmáticos, crianças que sofrem de alergias alimentares,
sintomas gastrointestinais e artrite juvenil [12].
Os ratos alimentados com GM também exibiram alterações significativas no número de
células T e B, indicando uma resposta imune anormal significativa ao alimento geneticamente
modificado.
Além disso, outros pesquisadores encontraram a expressão de uma nova proteína expressa
devido ao consumo de milho GM (50 kDa ZEIN-γ), que é amplamente conhecida como uma
proteína alergênica [13]. Em conclusão, a partir do recém-apresentado na investigação é evidente
que ingerir milho BT geneticamente modificado não só provoca no corpo uma resposta anafilática
(alergênica), mas também desregula várias proteínas, inibe a fertilidade e altera a resposta
imunológica global do organismo. Claramente, a Monsanto, cujo único objetivo é controlar o
mundo através dos alimentos, tem uma série de explicações a dar.
Resumo traduzido do inglês para o português
Versão original em inglês disponível em : http://www.naturalnews.com/025001.html
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