Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS Ficha de Identificação - Produção Didático-pedagógica Professor PDE/2013 Título História em Quadrinhos: Metodologia para o Ensino do Conteúdo Vírus com Auxílio da Ferramenta Impress. Autor Dailde Silva Gonçalves Disciplina/Área (ingresso no PDE) Biologia Escola de Implementação do Projeto e sua Colégio Estadual Professora localização Wright - Ensino Médio Edimar Rua Francisco Kruger, 5780 - Bairro Cachoeira, Almirante Tamandaré - PR CEP:83504-490 (41) 3657-8467 Município da Escola Almirante Tamandaré Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Norte Professor Orientador M.Sc. Katia Elisa Prus Pinho Instituição de Ensino Superior Universidade Tecnológica Federal do Paraná Relação Interdisciplinar Português e Artes Resumo: A dificuldade de interpretação no ensino da Biologia é considerada um processo desafiador e complexo, questionado no universo escolar e no contexto do trabalho docente. Esses aspectos fazem repensar em metodologias que motivem o hábito de leitura e interpretações de forma atraente, instrutiva e de fácil interpretação. No entanto, as Histórias em Quadrinhos (HQs) pode ser adicionadas a esta metodologia, pois é considerado um veículo comunicativo que atinge pessoas dentro e fora da escola. Além de proporcionar criatividade ao educando e incentivar a leitura. O presente material didático propõe a construção de HQs com produção de slides na ferramenta Impress relacionada com o conteúdo vírus e sua diversidade. A finalidade é aprimorar a interpretação e o senso crítico por meio do ensino da escrita e leitura, possibilitando a assimilação e contextualização dos conteúdos de Biologia. Palavras-chave Quadrinhos; Vírus; Interpretação; Leitura; Impress Formato do Material Didático Caderno Pedagógico Público Alvo Alunos do 2° Ano do Ensino Médio APRESENTAÇÃO Este caderno pedagógico visa atender os anseios dos sujeitos do processo ensino-aprendizagem fornecendo subsídios para orientação aos professores, sendo uma ferramenta de ensino tecnológica e não formal auxiliando à contextualização do ensino de vírus de maneira atrativa para alunos e professores, englobando a interdisciplinaridade. As considerações apresentadas neste caderno pedagógico com modalidades diferenciadas efetivam a mediação de objetivos, conteúdos e métodos em função da aprendizagem dos alunos. Este material aborda a evolução da consciência crítica e transformadora dentro da sociedade em que vive, usando os conhecimentos adquiridos em seu próprio benefício e na coletividade. No entanto, propõe-se a construção de história em quadrinhos na ferramenta Impress, contextualizando os conceitos biológicos sobre vírus, atendendo as expectativas dos professores e alunos na construção do saber. Com atividades práticas e participativas, substituindo o processo passivo de memorização na busca de autonomia que resultem em intervenções positivas no seu cotidiano, objetivando a capacidade de aprender, através da construção do seu próprio fazer. CADERNO PEDAGÓGICO APRESENTff HISTÓRIA HISTÓRIA EM QUADRINHOS: METODOLOGIA PARA O ENSINO DO CONTEÚDO VÍRUS COM AUXILIO DA FERRAMENTA IMPRESS. INTRODUÇÃO Este caderno pedagógico tem como objetivo geral utilizar a história em quadrinhos para a contextualização do ensino de vírus, articulando o uso de softwares educativos como ferramenta motivadora para as aulas de Biologia. O caderno pedagógico está dividido em três unidades, intituladas: Unidade 1 - Os Vírus: descreve a descoberta do vírus, sua estrutura, características, classificação e importância, objetivando conhecer e fundamentar sobre os vírus. Unidade 2 - Vírus e a Saúde Humana: apresenta conhecimento sobre as características das infecções virais, multiplicação dos vírus, bacteriófagos e algumas viroses humanas como a AIDS, Dengue, Gripe ou Influenza, Hepatite e Herpes. Unidade 3 - Construindo História em Quadrinhos Sobre Viroses Humanas objetiva conhecer os elementos estruturais dos quadrinhos, como fazer a história em quadrinhos, informações básicas de como utilizar a ferramenta Impress para a construção da história em quadrinhos. Todas as unidades estão organizadas didaticamente contendo sugestões de atividades para o professor, abordando: Quantidade e duração de aulas proposta: Aborda o total de aula preciso para atingir os objetivos. Objetivos: descreve a importância do conteúdo da respectiva unidade. Materiais: aborda os recursos necessários para a realização da atividade. Orientações Metodológicas: Descreve passo a passo a metodologia de trabalho. Avaliação : Consiste em sugestões de atividades avaliativas, para acompanhar o progresso e desempenho do educando nas atividades propostas. Dicas para o professor: São apresentadas sugestões de sites e links para aprofundar sobre o conteúdo trabalhado na unidade.: UNIDADE 1 : OS VÍRUS DESCOBERTA DOS VÍRUS A descoberta dos vírus segundo Martho (1990), Linhares e Gewandsznajder (2011), aconteceu em 1883 com a pesquisa do alemão Adolf Mayer ( 1843-1942), uma doença conhecida como mosaico do tabaco no fumo, caracterizado por despigmentação e manchas nas folhas. Após suas experiências com filtros capazes de reter bactérias, concluiu que havia um agente infeccioso que afetava as plantas do fumo que em contato com plantas sadias, manchava-as deixando áreas necrosadas, ou seja, acontecia a infecção e poderia levá-las à morte. No entanto em 1892 o cientista russo Dmitri Ivanowsky, estudando a mesma doença chamada mosaico do tabaco concluiu que não era uma bactéria, eram menores e que continuavam a infectar o material da pesquisa, especificando-os como microorganismos. Black (2002), afirma que somente em 1935 Wendell M. Stanley, isolou o vírus do mosaico do tabaco, possibilitando estudos estruturais e químicos com um vírus purificado. Com auxilio do microscópio eletrônico, foi possível a sua visualização e a sua replicação efetuada pela maquinaria celular do hospedeiro, sintetizando cópias do genoma e formando partículas virais, conseguindo replicá-las. No entanto, podem parasitar organismos como bactérias, plantas e animais, provocando alterações graves no metabolismo da célula. Segundo Black (2002), Vírus é uma palavra que tem sua origem no latim e significa veneno ou toxina, são organismos acelulares, ou seja sua estrutura não corresponde à de uma célula, portanto não estão incluídos em nenhum dos reinos. Para este mesmo autor sobre a origem dos vírus, alguns virologistas têm descoberto algumas relações de sequência de nucleotídeos comuns a certos vírus. Com base nesta informação, estes vírus foram colocados em famílias com sequencias de nucleotídeos e organização genética semelhante. Somente em 1952, os cientistas Alfred Hershey e Martha Chase comprovaram que o portador e duplicador da informação genética é o DNA e não as proteínas. Esta descoberta aconteceu com a observação do mecanismo de reprodução de um fago (vírus que infectam bactérias). Também percebeu a presença do ácido nucléico marcada com materiais radioativos, informação que determina a hereditariedade (FUNDAÇÃO CECIERJ, 2009). Os experimentos de Hershey e Chase contribuíram com os cientistas James Watson e Francis Crick para decifrar a estrutura da molécula de DNA em 1953, bem como a compreensão dos estudos de Gregor Mendel e Charles Darwin (COSTA e BORÉM, 2003). Estes serviram de base para compreender a transmissão das características hereditárias e na produção de transgênicos e de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Costa e Borém (2003) afirmam que OGM é toda entidade biológica cujo material genético (RNA/DNA) sofre alteração por técnicas de engenharia genética, não sendo, de forma espontânea. A modificação de um organismo ocorre através da Biotecnologia, por transferências e técnicas para selecionar genes individuais de um organismo para outro ou genes específicos de uma espécie doadora para outra receptora (COSTA e BORÉM, 2003). ESTRUTURAS DOS VÍRUS Referindo-se a estrutura dos vírus, Fields (2002) reforça que uma partícula viral, denominada virion, contem um cerne de DNA ou RNA circundado por uma camada de proteína e, em alguns casos, por um envoltório lipídico. No entanto o ácido nucleico viral é circundado por um capsídeo, que é o envoltório proteico simples ou duplo. A esse conjunto (ácido nucleico e o capsídeo) dá-se o nome de nucleocapsídio, que compreende o genoma viral. Segundo Black, (2002) os capsídeos desempenham importante papel na ligação de alguns vírus às células hospedeiras, sendo formados por um número de subunidades proteicas e apresentando formas diversificadas que é determinada pelos capsômeros ou pelo envelope, como : helicoidais, poliédricos, envelopados ou complexos. VÍRUS DE DNA Os vírus de DNA estão diretamente ligados às células, para realizar seu processo de replicação, transcrição de seus genes e reparo de DNA. Produzem genes próprios e duplicam normalmente fabricando moléculas de RNAm ; que produzem as proteínas do capsídeo. Fields (2002) afirma também que os vírus que contêm DNA sintetizam o RNAm utilizando estratégias semelhantes às das células eucarióticas. De acordo com Black (2002), os vírus de DNA estão agrupados em famílias com base na forma linear ou circular do DNA, bem como a presença ou ausência de um envelope ou capsídeo. Os nomes das famílias dos vírus tem o sufixo viridae e as principais de DNA estão classificadas como Parvoviridae, Papovaviridae, Adenoviridae, Hepadnaviridae, Herpesviridae e Poxviridae. CURIOSIDADE: Watson e Crick propôs o modelo do DNA (sigla em inglês de ácido desoxirribonucleico), especificando o encadeamento de nucleotídeos (unidades de DNA ), compostas por um grupo fosfato, uma molécula de açúcar (desoxirribose) e uma base nitrogenada que podem ser púrica (adenina ou guanina) ou pirimídica (timina ou citosina). VÍRUS DE RNA Para Black (2002) os vírus de RNA possuem uma enzima especial, chamada transcriptase reversa que a partir do RNA viral permite a produção do DNA. Isso acontece quando o genoma celular metaboliza DNA, funcionando como molde para a construção do RNA, produzindo RNAm que são essenciais para a produção de proteínas. E suas famílias são diferenciadas com base em seu ácido nucléico, na presença ou ausência de seu envelope ou na forma de seu capsídeo. Os vírus de RNA podem ter diversas variações de acordo com a transcrição do genoma viral. Nesses casos, podem ser: RNA de fita simples de polaridade positiva - A tradução consiste em o ácido nucléico do virion funcionar diretamente como RNAm produzindo várias proteínas virais; RNA de fita simples de polaridade negativa - Não transporta sequências de codificação para proteínas; o genoma é replicado por um RNA de fita simples intermediário; RNA de fita dupla - Contêm um RNA, transcriptase codificada pelo vírus que transcreve os RNA de fita simples (+) a partir das fitas (-) do genoma viral; RNA intermediário de DNA - Sua replicação consiste em utilizar um intermediário de DNA, já que o RNA de fita simples (+) na polimerase (FIELDS, 2002). VÍRUS MESTIÇO Para Laurence (2005) os vírus caracterizam-se por apresentarem apenas um tipo de ácido nucléico, podendo ser de DNA ou RNA. No entanto, estudos realizados encontraram uma exceção a essa regra com a descoberta de um vírus contendo os dois material genético (DNA e RNA), o citomegalovírus humano (HCMV), é um agente infeccioso da família Herpesviridae. O citomegalovírus afeta grande parte da população mundial, pois é muito comum e apresenta sintomas que lembram os de uma gripe. Em pessoas saudáveis, permanece inativo na maior parte do tempo e em pessoas com o sistema imune comprometido, provoca problemas graves ou ser fatal. CARACTÉRISTICA QUE DIFERENCIAM VÍRUS DE OUTROS MICROORGANISMOS As características que diferenciam os vírus (LAURENCE, 2005): 1- Tamanho: os vírus são menores que qualquer outro organismo que só podem ser visualizados por microscopia eletrônica, embora possa variar consideravelmente de tamanho - de 20 nm a 300 nm (nanômetro); (1 nm equivale à bilionésima parte de um metro, a um milionésimo de milímetro ou ainda a um milésimo de mícron). 2- Genoma: o material genético viral pode ser DNA ou RNA e os dois tipos de ácidos nucleicos. É o ácido nucleico do vírus (RNA ou DNA) que contém as informações (os genes) para se multiplicar e para produzir novas partículas virais; 3- Metabolismo: Não possuem atividades metabólicas fora da célula hospedeira, pois não consegue produzir suas próprias proteínas, não se multiplicam e nem apresentam nenhum tipo de atividade vital; são seres acelulares. Os cientistas os chamam de sistemas moleculares auto-replicativos não vivos; outros os consideram de sistemas biológicos, pois possuem ácidos nucleicos. VÍRUS: SERES VIVOS OU NÃO? Algumas discussões entre a comunidade científica defendem a ideia de que os vírus não são vivos, porque não possuem características metabólicas; os seres vivos as possuem. Para outros, os vírus são considerados "agentes infecciosos", ao invés de seres vivos propriamente ditos. E ainda argumentam que os vírus são considerados seres vivos, pois possuem uma forma extracelular por meio da qual o material genético viral é transmitido de um hospedeiro a outro (BLACK, 2002). Tortora, Funke e Case (2000) afirmam que não tem uma resposta ambígua em relação aos vírus serem ou não organismos vivos, pois a vida pode ser definida como um conjunto complexo que resulta da ação de proteínas codificadas por ácidos nucléicos, que estão em atividades. Assim, quando os vírus penetram em uma célula hospedeira, ocorre a multiplicação viral, porque o ácido nucléico está ativo. Nesse ponto os autores afirmam que os vírus estão vivos e podem ser considerados seres vivos, pois causam doenças e infecções. E não são considerados vivos, porque são inertes fora da célula hospedeira. CLASSIFICAÇÃO DOS VÍRUS Os vírus não estão incluídos nos sistemas de classificação em reinos, suas características diferem dos demais seres vivos, por não apresentarem estrutura celular e são tratados como um grupo à parte (LAURENCE, 2005). Fields (2002) classifica-os como os que adotam o tipo e a estrutura do ácido nucleico encontrado (DNA ou RNA), a morfologia do capsídeo, a ausência ou a presença de um envelope e a replicação do vírus através de etapas. Inclui-se também a infecção de uma célula suscetível, a reprodução do ácido nucléico e das proteínas e a variedade de estratégias utilizadas pelos vírus para a sua replicação. VÍRUS E A SUA IMPORTÂNCIA A maioria dos vírus é prejudicial, mas Black (2002) salienta a importância dos vírus na produção de vacinas e medicamentos que podem ser usados em benefício do ser humano, com o objetivo de curar doenças genéticas. Existem projetos chamados geneterapia que transportam genes normais para uma célula doente, substituindo os genes alterados de forma que as enzimas de restrição promovem a fragmentação e recombinação do DNA em determinadas regiões. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA PROFESSOR ATIVIDADE 1 - VÍRUS: CARACTERÍSTICAS GERAIS DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos cada OBJETIVOS: 1) Reconhecer um vírus, identificando suas estruturas; 2) Diferenciar vírus de DNA de RNA e, vírus Mestiço; 3) Construir um mapa conceitual da estrutura viral, dando sequência significativa da aprendizagem. MATERIAL: - Quadro, giz, apagador, multimídia , data show ou DVD, livro didático, - Vídeo : Vírus - 3A - Duração : 17ꞌ 59ꞌꞌ disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=qifjnVa3tCo ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS 1ª AULA - Iniciar com uma pequena explicação que abordará vírus e suas estruturas. Após poderá passar o filme ¨Vírus. 3A ¨ para complementar o conteúdo; Esses primeiros 6 minutos são suficientes para os objetivos propostos referente a primeira aula; - Após o vídeo, proponha um debate oral para analise do entendimento do conteúdo e, em seguida orientar para que formem duplas e elaborem uma síntese sobre o entendimento da aula. 2ª AULA - Retomar o conteúdo de forma sucinta e solicitar para as duplas leiam oralmente a síntese elaborada; - Mediar, fazendo apontamentos, se necessário. Em seguida, encaminhar a sugestão para que a mesma dupla construa um mapa conceitual (utilize o equipamento multimídia para mostrar um mapa conceitual como mostra o Apêndice 1), orientá-los à construção do mesmo, e após fixar no mural da sala; - O professor pode orientar o trabalho durante a aula e facilitar aos alunos que apresentem ao grande grupo o mapa conceitual. AVALIAÇÃO - Através da participação e interação dos alunos em sala de aula; - Compreensão, interpreção na elaboração da síntese de entendimento sobre origem e as características gerais dos vírus; - Construção do mapa conceitual e apresentação ao grupo. SUGESTÕES E DICAS PARA O PROFESSOR - No site de busca: http://www.google.com.br, clicar em imagens, digitar estrutura dos vírus, observando as diferentes formas de vírus e mostrar aos alunos; Para construir um mapa conceitual poderá acessar o site: http://cmaptools.softonic.com.br/ e para complementar assistir o vídeo tutorial de Mapa Conceitual e o CMap Tools disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=9w lo8-Tszl&hd=1 ou acessar o tutorial no site: http://www.ufpel.edu.br/lpd/ferramentas/cmaptools.pdf A reportagem sobre os vírus ¨Mestiço¨ http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0708200001.html disponível em: IA UNIDADE 2 : OS VÍRUS E A SAÚDE HUMANA A história da humanidade é marcada por grandes epidemias. Desde 1883, pesquisadores estudam formas de identificar os agentes causadores de inúmeras doenças em plantas e animais. Para Black (2002) a possibilidade acontece com o microscópio eletrônico, o desenvolvimento da microbiologia e o conhecimento de que as epidemias são causadas por pequenos parasitas. Estas novas técnicas contribuíram para ampliar o conhecimento a respeito dos vírus e de suas numerosas doenças (viroses) que infectam a célula hospedeira. CÉLULAS HUMANAS - CARACTERÍSTICAS DAS INFECÇÕES VIRAIS Santos, Aguilar e Oliveira (2010) afirmam que quando o vírus infecta uma célula animal, apresenta característica que difere de uma célula procariótica, pois sua multiplicação apresentam as seguintes características: * Infecção lítica - destruição da célula hospedeira; * Latência - Ocorre intervalo entre o aparecimento dos sintomas e a infecção pelo vírus; * Modificações nas células - Não ocorre a morte da célula hospedeira, ocorre modificações, produzindo tumor por reproduzir-se descontroladamente, quando o genoma viral une-se a célula. Para Fields (2002) após haver contato com a célula hospedeira, o vírus interage para ocorrer a replicação primária, que resulta na morte da célula, ou seja, infecção lítica. A infecção latente para os mesmos autores ocorre durante o crescimento da célula e a replicação do genoma do vírus, juntamente com os cromossomos da célula hospedeira que são habitualmente causadas por vírus de DNA. Já Fields (2002) afirma que a infecção crônica difere das infecções lítica e latente, pois as partículas virais continuam sendo eliminadas, após ter passado o período de doença aguda e que esse tipo de infecção está associado ao vírus de RNA. MULTIPLICAÇÃO DOS VÍRUS A célula hospedeira é responsável pela multiplicação viral. Dependem das proteínas que elas possuem e do domínio de seu metabolismo, por isso, ocorre a paralisação do programa genético da célula hospedeira, já que o vírus obriga-a a fabricar milhares de novos vírus que afetarão outras células (FIELDS, 2002). Para Laurence (2005) sua multiplicação esta relacionada de acordo com os seres vivos parasitados, podendo ser chamados de: * Bacteriófagos - quando parasitam bactérias; * Micrófagos - parasitam fungos; * Vírus de animais - parasitam animais * Vírus de plantas - parasitam plantas. BACTERIÓFAGOS / CICLOS MULTIPLICATIVOS Os bacteriófagos são vírus ou fagos que infectam bactérias, compostos de DNA ou RNA de fita simples ou dupla, recobertos pelo capsídeo (capa de proteína) que protege o material genético (Figura 1), possuindo uma estrutura de cauda e fibras de cauda (FIELDS, 2002). Figura 1 – Esquema representativo da estrutura do bacteriófago (DIA A DIA, 2013). Para Tortura, Funke e Case (2000), Ernest Hanking e Fredericki Twort foram os descobridores dos bacteriófagos, descrevendo suas características e atividades antibacterianas. Os mesmos autores descrevem que os vírus cujos hospedeiros são células bacteriana facilmente se proliferam, já que podem crescer tanto em culturas em meio líquido, em suspensão ou em meio sólido. Multiplicam-se, liberando centenas de novos vírus que infectarão novas bactérias e destruição das que estão próximas do vírus original. Assim, produzem-se clareiras ou placas e iniciam um ciclo vital (Figura 2) que pode ser lítico ou lisogênico; * Ciclo lítico - O vírus é ativo, o genoma viral pode separar do genoma bacteriano e multiplicar, ocorrendo uma ação chamada lise e liberando os vírus para o ambiente. * Ciclo lisogênico - O vírus permanece dormente, porque não destrói a bactéria e nem se multiplica. Quando ocorre a divisão do DNA bacteriano, se duplica e distribui igualmente entre as células filhas, pois o seu DNA está unido ao cromossomo da bactéria. Começa um novo ciclo viral, infectando toda sua descendência. Cada reprodução ou uma transdução especializada é mediada por um fago lisogênico que fagocita o DNA bacteriano num mesmo capsídeo. A Figura 2 representa estes dois tipos de ciclos e seus respectivos estágios de multiplicação viral. Figura 2 – Esquema representativo para os ciclos do bacteriófago. Fonte: Adaptado de Santos, Aguilar e Oliveira, 2010. PRINCIPAIS VIROSES HUMANAS A infecção viral humana ocorre através de sítios de absorção que se ligam aos sítios receptores na superfície da célula hospedeira, que são as glicoproteínas ou proteínas da membrana plasmática (TORTORA, FUNKE e CASE, 2000). Os vírus modificam o metabolismo da célula hospedeira quando injeta o seu material genético, degenerando ou provocando à morte, ou muitas das vezes entra na célula por englobamento. Nestes casos ocorre a infecção viral, ou seja, a doença, principalmente em plantas ou animais. Essas doenças são chamadas de viroses (FIELDS, 2002). AIDS (VÍRUS DA IMONODEFICIÊNCIA HUMANA OU HIV) HISTÓRICO Tortora, Funke e Case (2000), descreveram que o VÍRUS DA IMONODEFICIÊNCIA HUMANA ou HIV foi encontrado em amostra de sangues conservado na África Central desde 1959, sendo benigno e infectou macacos. O HIV adentrou-se na população humana, sofreu mutações resultantes do crescimento urbano, dos transportes modernos e que tenham sido trazido à outros países por práticas sexuais inseguras. A descrição da AIDS aconteceu nos Estados Unidos em 1978. Em 1981, foi descrita entre homens com vários parceiros (gays) e no final de 1981 em usuários de drogas intravenenosas heterossexuais. Em 1982, observou-se entre indivíduos com hemofilia que faziam transfusões. Ocorrendo infecções secundárias que na maioria das vezes eram fatais (MEISSNER,2002). O HIV é um retrovírus, circundado por um envoltório lipídico, contendo duas moléculas de RNA idênticas, de fita simples, uma enzima lipoproteica de GP 120, que se fixam ao CD4 da célula hospedeira. Libera o RNA viral e transcreve em DNA pela enzima transcriptase reversa, integrando-se ao cromossomo do hospedeiro, sintetizando novos vírus ou permanecendo latente como um provírus (TORTURA, FUNKE e CASE, 2002). ESTÁGIOS DA INFECÇÃO Classificam-se em três estágios a infecção por HIV: 1º - A infecção pode causar linfodenopatia persistentes ( linfonodos aumentados) ou ser assintomática; 2º - Caracterizado por persistência da infecção, aparecendo infecções secundárias, como Candida albicans que surge na boca, vagina, garganta e certas condições cancerosas ou pré-cancerosas da cérvice, ocorrendo febre e diarréias; 3º - Estágio final, com inúmeras infecções secundárias, afeta o esôfago, brônquios, pulmões, tuberculose, oculares, pneumonia entre outros (TORTURA, FUNKE e CASE, 2002). TRANSMISSÃO A transmissão do HIV ocorre por contato direto com líquidos corporais infectados que são transferidos principalmente pelo sangue e o sêmen. Estes transportam os vírus presentes nos macrófagos localizados dentro da célula e ocorre a propagação (TORTURA, FUNKE e CASE, 2002). Afirmam também que o contato sexual íntimo inseguro (intercurso anal receptivo, lesões genitais), a infecção transplacentária de um feto, o leite materno, transplantes de órgãos, agulhas contaminadas com sangue, transfusões sanguíneas e inseminação artificial são as vias de transmissão do HIV. SINTOMAS Os principais sintomas da AIDS no início são confundidos como uma gripe. Após 10 anos de contaminação começam aparecer febre persistente; gânglios linfáticos alterados; tosse prolongada; suor noturno, dores nos músculos, cabeça e articulações; diarreias; cansaço; emagrecimento e erupções na pele. PREVENÇÃO E TRATAMENTO Minimizar a transmissão é o método mais eficaz e prático para controlar a doença, exige-se uma mudança no estilo de vida para restringir as práticas de alto risco. Assim a educação se torna primordial para promover a disseminação da AIDS. Através de práticas educativas e informativas, principalmente em relação ao uso de preservativos em práticas sexuais, bem como, desestimular a promiscuidade sexual e estimulando a usar agulhas descartáveis quando necessário. No entanto, Meissner (2002) demonstra que a mutação rápida do vírus HIV, dificulta o desenvolvimento de vacinas. Essa alteração ocorre pelo fato de que o vírus é transmitido de pessoas para pessoas pelos linfócitos ou macrófagos das células infectadas. Evadindo-se de abordagens imunoterapêuticas em virtude da variabilidade dos antígenos superficiais. CURIOSIDADE: A saliva contém menos de 1 vírus por milímetro, não sendo então, o beijo transmissor do vírus HIV. DENGUE HISTÓRICO O significado da palavra dengue é de origem espanhola, conhecida como “melindre” ou “manha”, devido as características de prostração e moleza apresentadas pelas pessoas contaminadas pelo arbovírus ( arthropod-bornvírus, abreviatura do inglês do vírus oriundo dos artrópodes). O dengue é um vírus RNA da família Flaviviridae; gênero Flavivirus, causada por um arbovírus, é uma doença infecciosa, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, uma espécie hematófaga de origem africana. Existem quatro tipos de vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4, com sintomas iguais, que quando uma pessoa é infectada por um desses vírus, fica imune e não pode ser infectado por ele novamente. ESTÁGIO DA INFECÇÃO A infecção pode ser provocada após a picada de um mosquito infectado e a manifestação pode ser por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue. Sua incubação varia entre três e quinze dias, causando dores de cabeça, no corpo e febre alta. Após o início da febre, pode surgir manchas vermelhas na pele, bem como, sangramentos nas gengivas e nariz. TRANSMISSÃO Segundo os autores Santos, Aguilar e Oliveira (2010), o principal transmissor da dengue no Brasil é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Sua contaminação acontece ao picar uma pessoa afetada, transmitindo por toda sua vida o vírus. Isso acontece após o período de incubação. Essa virose pode manifestar sob duas formas: a clássica e a hemorrágica. * Dengue clássica- inicia-se de maneira súbita e os sintomas são confundidos com os de uma gripe por ocorrer falta de apetite, fraqueza, dores de cabeça, musculares e nas articulações, manchas na pele, febre que dura cerca de cinco dias melhorando progressivamente entre dez dias, entre outros, raramente leva à óbito * Dengue hemorrágica - afeta as pessoas que já tiveram a dengue comum, podendo levar à morte. Evolui de forma grave, inicialmente com os sintomas da clássica, após o quinto dia da doença podem ocorrer dores abdominais, queda de pressão e sangramentos em vários órgãos, necessitando sempre de avaliação médica. SINTOMAS Após a picada do mosquito da dengue, no período de três dias surgem os sintomas que são: dores abdominais, nos olhos, cabeça e no corpo todo; enjoo e vômitos; febre acima de 39º Celsius e manchas vermelhas na pele. Quando acontece de ser novamente contaminado (dengue hemorrágica), o indivíduo além de ter os sintomas da dengue clássica, também apresenta sangramento nas gengivas e no nariz; pele úmida, fria e pálida; olhos vermelhos; sonolência; agitação e confusão mental. PREVENÇÃO E TRATAMENTO A melhor maneira de prevenir é evitar a proliferação dos mosquitos transmissores, que ocorre geralmente em água paradas. No entanto é essencial que elimine locais de focos, como: recipientes, depressões no chão, caixas d` água aberta que servem de reservatórios para acumular água limpa, evitando a sua reprodução. Não existe tratamento específico para dengue, no entanto faz-se necessário o equilíbrio hídrico (hidratação), e administração de paracetamol ou dipirona, para aliviar os sintomas. É recomendável às pessoas com sintomas da dengue, que procurem atendimento médico. SAIBA MAIS: Vídeo explicativo: Dengue-Ciclo vital do mosquito no site\: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15569 GRIPE OU INFLUENZA GRIPE OU INFLUENZA HISTÓRICO Straus (2002), define Influenza como uma palavra italiana que identifica o vírus da gripe e descreve que a sua propagação é devido ao desenvolvimento do comércio em 1580. Esse fato favoreceu o aumento de viagens pelo mundo, facilitando a transmissão do vírus e ocorrendo a primeira pandemia chamada de influenza, com origem na Ásia , sendo disseminada pelas Américas e Europa. Essa pandemia resultou em várias endemias de influenza nas regiões. No entanto, o mesmo autor citado acima, afirma que em 1918 foi registrado outra pandemia da influenza espanhola, resultando na morte de 20 milhões de pessoas no mundo todo. E em 1933 a etiologia viral da influenza foi realmente comprovada e identificada e em 1950 foram identificados sorotipos do vírus da influenza. Straus (2002) define: Uma epidemia se caracteriza em curto tempo, pela incidência de casos de doenças elevados; Uma pandemia é uma extensão em todo continente de uma epidemia; Uma endemia uma doença que ocorre constantemente em uma determinada região . ESTÁGIO DA INFECÇÃO Pertencem à família Ortomixoviridae, incluem os tipos A, B e C, que são os sorotipos identificados que infectam seres humanos. Para Straus (2002), o vírus da influenza tipo A e B são de RNA, contendo oito segmentos de fita única com polaridade negativa, duas glicoproteínas (hemaglutinina e neuraminidase), são envelopados e sofrem mutações . O tipo A pode causar pandemias e o tipo B epidemias por não ter reservatório animal. Já o tipo C possui uma única proteína, sendo portando sua manifestação esporádica. Ainda de acordo com este autor, a proteína hemaglutinina é responsável pela infecção da influenza, quando se liga aos componentes ácido N-acetilneuramíco das glicoproteínas e glicolipídeos. TRANSMISSÃO Straus (2002) afirma que a transmissão do vírus influenza ocorre por via respiratória de pessoa para pessoa, de forma direta pela inalação de partículas de aerossóis, liberadas no espirro ou na tosse. E a forma indireta acontece através da mucosa do nariz com contato da boca e olhos, sendo as mãos responsáveis pelo contato com superfícies contaminadas. Nesse processo o envelope lipoproteico do vírus junta-se a membrana do endossomo e o nucleocapsídio entra em contato direto com o citosol. Liberam-se então as moléculas de RNA viral ( AMABIS e MARTHO, 2010). A transmissibilidade ocorre de dois antes até cinco dias após o início dos sintomas. E pode provocar um aumento de secreções formando corizas, espirros, dores na cabeça e nos músculos, calafrios, fraquezas, tosse seca ou até mesmo irritação na árvore traqueobrônquica e estimulando a produção de muco. Ainda podem surgir complicações como a pneumonia. SINTOMAS Após a infecção, os sintomas são percebidos pela presença de dores no corpo, na cabeça; olhos doloridos e lacrimejantes; calafrios podendo evoluir para febre e dor na garganta; tosse seca e coriza. PREVENÇÃO E TRATAMENTO A medida de precaução é a higiene das mãos e evitar ambientes cheios e não ventilados, ter hábitos saudáveis de alimentação, ingerir bastante líquidos e realizar atividades físicas. Já o tratamento consiste no tempo ratificado que envolve a hidratação, antipiréticos e repouso, que devem ser monitorados por acompanhamento médico. O vírus sofre alterações frequentes em organismo diferentes, sendo primordial a vacinação, que deve ser repetidos anualmente principalmente em crianças, idosos e outros grupos de risco (STRAUS, 2002). SAIBA MAIS : PESQUISE NO SITE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31244 HEPATITE VIRAL HISTÓRICO Black (2002) descreve a hepatite como uma infecção degenerativa no fígado, podendo ser originada pelo álcool, agentes tóxicos ou pelos patógenos. Segundo Lazinski (2002), algumas infecções pelo vírus da hepatite apresentam-se assintomáticas, outras causam debilitação ou á morte, de acordo com o grupo apresentado: - Hepatite A - Linear; RNA de fita simples; família - Picornaviridae; - Hepatite B - Circular; DNA de fita dupla; família - Hepadnaviridae; - Hepatite C - Linear; RNA de fita simples; família - Flaviviridae; - Hepatite C - Circular; RNA de fita simples; família - Deltaviridae; - Hepatite E - Linear; RNA de fita simples; família – Caliciviridae. No entanto, Lazinski (2002) afirma que as mais comuns são A, B e C que podem ser transmitidos para outros organismos mais facilmente, já que a infecção é rápida e produz grandes quantidades de virions. ESTÁGIO DA INFECÇÃO A infecção viral depende do tipo de vírus que causa a hepatite. A mais frequente é a transmitida pelo vírus da hepatite A ou HAV ( hepatite A vírus). Quando surge o vírus, este pode ficar encubado de 10 a 50 dias, após o período de incubação, deixando a pessoa afetada ictérica, sua evolução não ultrapassa 2 meses ( LAZINSKI, 2002). O mesmo autor mencionado acima descreve que as manifestações das hepatites B e C, na maioria das vezes são descobertas após anos ou em testes para estes vírus. Quando aparece esta infecção, é similar a hepatite A. Pode evoluir para uma fase crônica como cirrose e câncer de fígado. TRANSMISSÃO Para Lazinski (2002) a hepatite A tem como hospedeiro único o homem. Portanto, a transmissão ocorre de pessoa a pessoa por via fecal-oral, podendo ser por alimentos e água contaminados, ou pessoas infectadas sem normas de higiene, transfusões sanguíneas e uso compartilhado de seringas e agulhas. A hepatite B ou HBV transmite-se por via sexual, sangue, objetos cortantes ou perfurantes, como agulhas entre consumidores de drogas intravenosas e tratamentos odontológicos. O HBV sobrevive até sete dias fora do hospedeiro, aumentando as chances de contágio. A transmissão da hepatite C ocorre por via sanguínea e pode ser devastadora quanto às do HBV, por ser semelhante e sofrer mutações frequentes. No entanto, a hepatite E ou HEV é semelhante à hepatite A, distinguida apenas sorologicamente. SINTOMAS Os sintomas gerais da hepatite são: urina escura; olhos e pele amarelados; falta de apetite e enjoo; fezes de cor clara; dores abdominais e calafrios. PREVENÇÃO E TRATAMENTO Para prevenção da doença é necessário regras de higiene individual e coletiva. Principalmente antes das refeições, no preparo das mesmas e quando fizer usos de instalações sanitárias. São prioridades para evitar a hepatite: saneamento básico, restrição à ingestão de álcool, cozinhar bem os alimentos, principalmente os aquáticos. No entanto, Lazinski (2002) recomenda a importância de usar preservativos em relações sexuais com vários parceiros, não partilhar agulhas, escovas de dente, tesouras e evitar o contato com sangue infectado. É essencial também o controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica. Para o tratamento é necessário alimentação balanceada e repouso. Além dessas medidas a vacina (HBV e HAV) e o controle da doença são essenciais para inibir a replicação viral. HERPES SIMPLES HISTÓRICO Os herpes vírus existem no Brasil desde a antiguidade e sua análise mais completa foi através de teste sorológico. Estes testes confirmam que a herpes é constituída de DNA. E que o DNA existente codifica de 70 a 140 proteínas. Ao codificar as proteínas é identificando e classificam os dois tipos de herpes existentes como oral e genital. No entanto, o vírus do herpes surge após a infecção primária e persistem durante toda a vida do indivíduo infectado (STRAUS, 2002). ESTÁGIO DA INFECÇÃO Os vírus HSV1 (herpes oral) e HSV2 (herpes genital) são responsáveis pela infecção ao entrar na célula do músculo e se reproduzir. Eles destroem as fibras nervosas, causando dores, inflamações e sensação de dormência que resultam em manchas vermelhas do tipo inflamatórias e vesículas contendo líquido rico em virions (STRAUS, 2002). Algumas pessoas possuem o vírus sem sofrer surtos de lesões, outras apresentam erupções que duram de nove a doze dias. TRANSMISSÃO Herpes vírus é frequentemente transmitido pelo beijo que se inicia na infância ou pela troca de saliva, acontecendo também por mucosas, olhos, boca, órgãos genitais, ânus e vias respiratórias. Ou forma de contágio é por contato direto com objetos contaminados ou lesões ou até mesmo mãe com o vírus na hora do parto podendo infectar o bebê. Straus (2002) descreve que no início da infecção por herpes, ocorre a sensação de dormência, dor e inflamação com aparecimento de bolhas cheias de líquido amarelado. Formam crostas e se rompem causando uma pequena hemorragia. Essa crosta desfaz-se e começa a cicatrização. SINTOMAS O herpes de maneira geral causa inflamação e sensação de dormência que resultam em manchas vermelhas inflamatórias e vesícula. Ainda pode complicar quando é do tipo genital aparecendo mais alguns sintomas como: dor e ardor ao urinar ou defecar; coceiras; ínguas na virilha; perda de apetite e mal estar. PREVENÇÃO E TRATAMENTO Para preveni-la é necessário evitar contato labial quando o herpes estiver ativo, tocar e partilhar objetos quando perceber lesões aparentes e abster-se de relação sexual. No entanto, a hidratação labial é importante para revestir o epitélio evitando a entrada do vírus. Estão sendo testadas vacinas, mas até o momento não há eficácia. O tratamento pode ser feito com medicamentos antivirais receitados pelo médico, para diminuir os sintomas e a evolução do herpes. SAIBA MAIS : PESQUISE NO SITE: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/herpes-simples SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA PROFESSOR ATIVIDADE 2 - PRINCIPAIS VIROSES DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos cada OBJETIVOS: 1) Relacionar o vírus, sua forma de contágio e a propagação da doença; 2) Identificar os mecanismos de transmissão, principais sintomas, tratamentos e meios de prevenções; 3) Diferenciar pandemia, epidemia e endemia; 4) Analisar as principais viroses comparando-as através da construção de uma tabela; 5) Interpretar as informações e produzir uma história em quadrinho sobre uma virose escolhida. MATERIAL: - Quadro, giz, apagador, multimídia , data show ou DVD, livro didático, Vídeo : Vírus duração : 17ꞌ 59ꞌꞌ disponível http://www.youtube.com/watch?v=qifjnVa3tCo em: ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS 1ª AULA - Explicar sobre as principais viroses, bem como suas prevenções. Sugestão utilizar a sequência do Vídeo : Vírus - 3A, duração : 17ꞌ 59ꞌꞌ, continuando após os 6ꞌ primeiros minutos, o mesmo explica sobre estas viroses e seus riscos, contribuindo para compreensão dos cuidados e prevenções necessárias ao educando. - Discutir os fatos apresentados no filme, enfatizando os pontos positivos e negativos, e incitá-los com perguntas para facilitar, o entendimento do conteúdo. - Após a explanação, orientá-los à construção da tabela ( Anexo 1 ) para fixação dos conceitos e contribuição da aprendizagem sobre infecções humanas transmitidas por vírus. 2ª AULA - Depois da construção da tabela, organizar equipes de quatro alunos e socializar suas pesquisas. Escolher uma doença transmitida por vírus para produção de uma história em quadrinhos que não poderá repetir-se em outro grupo; - Orientar à construção da história em quadrinhos, bem como os direitos autoriais ( Apêndice 2), para não copiarem e sim criarem seus próprios personagens e cenários. Incentivando-os e valorizando-os, que terão capacidade para fazer suas produções. AVALIAÇÃO - Através da participação e interação dos alunos em sala de aula; - Interpreção na elaboração da tabela sobre as principais viroses; - Construção da história em quadrinhos sobre uma virose e apresentação ao grupo. SUGESTÕES E DICAS PARA O PROFESSOR - Para saber mais sobre ¨viroses¨ visitar os sites: http://ciencia hoje.uol.com.br/125440 http://www.youtube.com/watch?v=JtHAnsFxqQQ&hd=1 - Quanto ao quadro comparativo relacionado a viroses: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/parasitoses/virose s/viroses_quadro_resumo - Como construir uma história em quadrinhos no site: http://divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html UNIDADE 3 : CONTRUINDO HISTÓRIA EM QUADRINHOS SOBRE VIROSES HUMANA As histórias em quadrinhos surgiram na pré-história, sendo utilizada atualmente como inspiração para filmes, fascinando crianças, jovens e idosos. E na educação começou de forma lenta, expandindo-se por meio de ilustrações em textos, livros didáticos assim enriquecendo o ensino por meio de sua contextualização. Ramos (2010), afirma que: Ler quadrinhos é ler sua linguagem, tanto em seu aspecto verbal ( ou não verbal). A expectativa é que a leitura - da obra e dos quadrinhos - ajuda a observar essa rica linguagem de um outro ponto de vista, mais crítico e fundamentado (RAMOS, 2010. p. 14). Dessa forma, o professor contextualiza os conceitos prévios dos alunos e estimula o saber científico, facilitando o entendimento biológico, ”ou seja , desempenhando uma função utilitária e não apenas de entretenimento " (RAMA e VERGUEIRO, 2010, p. 17). A leitura e a escrita são essenciais para aquisição do conhecimento científico, e quando associadas às imagens a sua contribuição é maior, facilitando a produção do conhecimento. As histórias em quadrinhos para as aulas de Biologia serão ferramentas auxiliares que o professor pode utilizar como apoio à sua prática. Os textos simples e curtos permitem uma leitura rápida e dinâmica da mensagem transmitida. No entanto, é essencial que se conheça os principais elementos de sua linguagem, bem como os recursos disponíveis para a representação do imaginário e as especialidades do processo de produção e distribuição dos quadrinhos (RAMA e VERGUEIRO, 2010). SAIBA MAIS. PESQUISE NOS SITES: http://criandohqs.blogspot.com.br/2011/12/baloes-nos-quadrinhos.html http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=45093 COMO FAZER UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS Como o próprio nome diz ¨ História em Quadrinhos ¨, ou seja, contada em quadros, com textos e ilustradas com desenhos. No entanto, algumas dicas são essenciais para a produção: - Planejar a história, criar os personagens, definindo a personalidade de cada um são os primeiros passos para fazer uma história em quadrinhos; - Nos quadrinhos, desenhem primeiro os balões para escrever o texto, após faça os desenhos inicialmente a lápis; - Dê preferência às letras maiúsculas, tendo o cuidado de todas estarem na mesma proporção, destacando palavras importantes com cores diferenciadas; - Os balões (Figura 3) servem para representar as falas dos personagens, variando conforme a mensagem. Figura 3 – balões utilizados para representar as falas e expressões dos personagens na história em quadrinhos (Fonte: Adaptado de PORTAL DO PROFESSOR-MEC, 2013). Alguns tipos de balões surgem em lugar do som, priorizando o sentido da visão por transmitir todas as sensações presentes nos quadrinhos. Não esquecer que algumas palavras imitam os sons e são chamadas de Onomatopeias. Já o balão serrilhado identifica o sussurro; o grito é representado pelo dentado; a nuvem simula o pensamento e o tracejado representa a fala normal. Assim outro traçado pode ser apresentado pelo autor, dependendo de sua criatividade. No entanto, Rama e Vergueiro (2010) dizem que não existem regras, para um bom aproveitamento em sala de aula. É essencial a criatividade para atingir os objetivos e dominar adequadamente todos estes elementos. ELEMENTOS DOS QUADRINHOS VINHETAS - Pequenas gravuras que representam o significado real da história em quadrinhos, com sequência narrativa e vida às ações dos personagens (Figura 4). Figura 4 – Tirinha, representando vinheta (DIA A DIA, 2013). LETRAS - A Figura 5 está representada pelo autor da história em quadrinhos para dar ação aos diálogos dos personagens. . Figura 5 – Quadrinho, representando a fala do personagem (DIA A DIA,2013). BALÕES - Espaços onde são colocadas as letras e seu contorno representam as expressões dos personagens como mostra a Figura 6. Figura 6 - Exemplo de balões e expressões utilizados nos quadrinhos (DIA A DIA, 2013). RECURSOS GRÁFICOS - Movimentos e ações dos personagens ilustrados (Figura 7). Exemplos: estrelinhas, bolinhas, nuvens, brilhos, close de primeiro e segundo plano entre outros. Figura 7 – Representação de recursos gráficos (DIA A DIA,2013). NARRADOR/ NARRAÇÃO - Personagem invisível representado pelo narrador e com interpretação própria do leitor (Figura 8). Figura 8 – Quadrinho interpretado pelo leitor ou narrador (DIA A DIA,2013). COMO UTILIZAR A FERRAMENTA IMPRESS PARA A CONTRUÇÃO DA HISTÓRIA EM QUADRINHO Impress é o programa de apresentação do LibreOffice. Uma ferramenta que se podem criar slides, incluindo textos, corretor ortográfico, clipart, entre outros, com recursos necessários para a produção de materiais de apresentação. O Impress proporciona efeitos especiais, ferramentas de desenhos e animações que podem ser gravadas em vários formatos gráficos, e assemelha-se com a Microsoft PowerPoint do Windows. Usar o Impress para apresentação de slides requer conhecimento dos elementos que o contém. Portanto, para utilizá-lo como material didático, deve-se elencar o que deseja abordar e então fazer um download do programa no site: http://www.nre.seed.pr.gov.br/goioere/arquivos/File/CRTE/BrOfficeImpress-CRTE-NRE-GRE.pdf INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA UTILIZAR O IMPRESS Matuissi (2011) descreve em seu tutorial que ao iniciar a ferramenta Impress, primeiramente aparece uma tela que propicia a escolha da apresentação que deseja fazer. Devem-se analisar as três alternativas: 1ª Apresentação vazia - documento em branco permite criar e formatar o slide; 2ª Apresentação modelo – serve de modelo para criar uma nova apresentação; 3ª Apresentação existente - poderá abrir, modificar dependendo da necessidade do usuário. A partir da escolha de apresentação (Figura 9) o usuário irá avançar para configurar os efeitos que se fizerem necessário nos slides. No entanto, ao acessar o tutorial encontrará os passos disponibilizados de acordo com a necessidade do apresentador, poderá usufruir dos recursos e ferramentas existentes no ambiente. Figura 9- Tela de apresentação do programa ( NÚCLEO DE GOIOERE). É possível colocar informações associadas as imagens, bem como balões, clicando em INSERIR/FIGURA/DE UM ARQUIVO existente na barra de menu (Figura 10). Para tanto, é essencial ter as imagens salvas em uma pasta. Figura 10 - Tela de apresentação do programa (NÚCLEO DE GOIOERE). Após o domínio da ferramenta você poderá salvar a pasta criada em um pendrive e exibi-los utilizando multimídia de em sua escola. NOS SITES ABAIXO VOCÊ ENCONTRARÁ UMA APOSTILA QUE IRÁ ENCAMINHAR E DAR SUPORTE PARA A UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA IMPRESSS: http://www.nre.seed.pr.gov.br/goioere/arquivos/File/CRTE/BrOfficeImpress-CRTE-NREGRE.pdf ftp://ftp.feis.unesp.br/softwarelivre/libreoffice/Impress/Apostila/Apostila%20Impress.pdf http://www.slideshare.net/MentesEmRede/apostila-br-officeorgimpress http://proinfosm.blogspot.com.br/ SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA PROFESSOR- 3 AULAS DE 50 MINUTOS ATIVIDADE 3 - EXPLORANDO A FERRAMENTA IMPRESS DURAÇÃO: 3 aulas de 50 minutos cada OBJETIVOS: - Conhecer e utilizar a linguagem da história em quadrinhos; - Oferecer requisitos para uso dos principais recursos e ferramenta de aplicativo LibreOffice Impress para as criações de apresentações de slides, referentes a história em quadrinhos; - Registrar, salvar e interpretar a imagem da história em quadrinhos, como forma de compreensão do conteúdo produzido; - Utilizar as imagens salvas para produzir os slides da história em quadrinhos; - Criar e salvar as apresentações dos slides da história em quadrinhos sobre virose e, apresentá-la ao grande grupo. MATERIAL: - Quadro, giz, apagador, multimídia, computador e data show - Câmara de celular ou máquina fotográfica. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS 1ª AULA - Usando multimídias, apresentar aos alunos exemplos de balõezinhos, com o significado de cada expressão,sentimento ou Onomatopeias, deixando que os mesmos verbalizem oralmente alguns exemplos; - Em seguida, indicar os passos essenciais para a construção da história em quadrinhos, podendo o professor utilizar o vídeo: ¨ Dicas para criar histórias em quadrinhos ¨ - duração: 6ꞌ 12ꞌꞌ disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zEi-gV0Gwbo&hd=1 - Após o domínio da linguagem da história em quadrinhos, os alunos divididos em grupo de quatro componentes cada, continuarão com as produções da história em quadrinho proposta na aula anterior sobre uma virose. 2ª AULA - Na sequência, orientados pelo professor, deverão fotografar suas produções. Em seguida, conduzidos ao laboratório de informática reproduzir suas histórias em quadrinhos utilizando o Impress. - Deverá capacitá-los ao domínio da ferramenta de aplicativo LibreOffice Impress para que os mesmos criem as apresentações dos slides referentes a história em quadrinhos. 3ª AULA - Ainda no laboratório de informática o professor orientará à conclusão dos slides. Após a produção final, os estudantes deverão salvar suas produções em pendrive e apresentá-la ao grande grupo. AVALIAÇÃO - Através da participação, interação e produção dos alunos em sala de aula; - Compreensão, interpretação na linguagem da história em quadrinhos, bem como ao domínio da ferramenta Impress; - Conclusão da história em quadrinhos sobre uma virose e apresentação ao grande grupo. SUGESTÕES E DICAS PARA O PROFESSOR - É essencial que o professor domine o uso da linguagem dos quadrinhos e das palavras que expressam sons (Onomatopeias ); - Poderá manter a interdisciplinaridade com os professores de Língua Portuguesa que trabalhará os tipos de linguagens, ortografia, leitura e as variedades linguísticas. E ainda na disciplina de Artes conceituar o uso das histórias em quadrinhos, as onomatopeias, os tipos de balões, as metáforas e a ordem sequencial dos quadros; - Para mais informações do uso dos principais balões utilizados na história em quadrinhos visite os sites: http://www.opa.org.br/arquivos/downloads/apostila.pdf (dicas para criar história em quadrinhos) http://www.saposvoadores.net/2012/06/6-elementos-basicos-para-uma-historia.html ( elementos básicos para construir uma história em quadrinhos). - Sobre a ferramenta Impress, acesse os sites: ftp://ftp.feis.unesp.br/softwarelivre/libreoffice/Impress/Apostila/Apostila%20Impress.p df OBSERVAÇÕES: Pretextos clássicos entre os alunos podem surgir por não desenhar. No entanto, estão acostumados a rabiscar desde a infância, e isso não é justificativa. Alguns praticam e aperfeiçoam seus desenhos mais do que o outro, porém, todos são competentes para representar o conteúdo proposto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. 4 ed. São Paulo: Editora Moderna, 2007. BACTERIÓFAGO, Estrutura. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/imagem. Acesso em 19/09/2013 BALÕES, Imagens. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=45093. Acesso em 23/09/2013. BLACK, J. G. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CONCEITUAL, Elaboração de Mapa. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivo/File/tutorial/cmap.tools.pdf.Acesso em 06/11/2013. COSTA, N. M. B.; BORÉM, A. Biotecnologia e Nutrição: Saiba Como o DNA Pode Enriquecer os Alimentos. São Paulo: Nobel, 2003. DENGUE. Ciclo vital do mosquito. Disponível em: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15569. Acesso em 19/09/2013. EISWNSTEIN, B.; ENGLEBERG, N. C.; MEDOFF, G..; SCHAECHTER, M.; (Colaboradores: COFFIN, J. M.; FIELDS, N.B. LAZINSKI. D. W.; MEISSNER, C.; STRAUS. S. E. Microbiologia: mecanismos de doenças infecciosas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. FUNDAÇÃO CECIERJ. Grandes experimentos da ciência I, 2009. Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/biologia/experimentos1/animacoes/o_ experimento_de_hershey_e_chase.html>. Acesso em: 20/05/2013. HERPES, Cuidados e prevenções. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/herpes-simples. Acesso em 19/09/2013. IMPRESS, Apostila. Disponível em: ftp:ttp.feis.unesp.br/softwarelivre/libreoffice/Iimpress/Apostila%20impress.pdf.Acesso em 04/11/2013. IMPRESS, BrOffice.Org. Disponível em: http//www.slideshare.net/MentesEmRede/apostila-br-officeorgimpress. Acesso em 04/11/2013. IMPRESS, Vídeo criando apresentações. Disponível em: http//proinfosm.blogspot.com.br/ Acesso em : 04/11/2013. IMPRESS, Vídeo. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zEi- gV0Gwbo&hd=1. Acesso em 05/11/2013. LINHARES, S.; GEWANDSNAJDER, F. Biologia Hoje: Os Seres Vivos. vol. 2. 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Contrato de Cessão Gratuita de Direitos Autorais PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CEDENTE Aluno:......................................................................................................Série:........................Colégio:............................................. ........................................................................................Nacionalidade:...................................................Estado civil.....................................................RG:.............................................................CPF:.............................................................Resi dente e domiciliado na Rua ............................................................................................................nº.......................................... Cidade................................................................CEP:...................................................Estado:........................................................ Telefone:.........................................................Filho(a):.................................................................................................................e de..................................................................................................................................................................................................... Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da historia em quadrinhos (título ou descrição do texto / ilustração / fotografia / filme / pintura / obra / outros arquivos de áudio / etc.), cede, a título gratuito e universal, à CESSIONÁRIA todos os direitos patrimoniais da obra objeto desse contrato, como exemplificativamente os direitos de edição, reprodução, impressão, publicação e distribuição para fins específicos, educativos, técnicos e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 – sem que isso implique em qualquer ônus à CESSIONÁRIA Cláusula 2ª – O CEDENTE declara ser autor e autoriza a CESSIONÁRIA a publicar a história em quadrinho por impressão em papel, por meio eletrônico, mediante o emprego de qualquer tecnologia ao qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato, bem como utilizá-la para fins específicos, educativos, técnicos e culturais. Cláusula 3ª – A indicação de autoria nas publicações é garantida pela CESSIONÁRIA, bem como se compromete a respeitar todos os direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988. E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato. Curitiba, de ______________________________________ CEDENTE ______________________________________ CESSIONÁRIA ______________________________________ TESTEMUNHA 1 ______________________________________ TESTMUNHA ANEXO 1 - Modelo do Quadro Comparativo sobre Viroses. VIROSES TRANSMISSÃO ESTÁGIO DA INFECÇÃO AIDS OU HIV DENGUE GRIPE OU Influenza HEPATITE HERPES SIMPLES PRINCIPAIS SINTOMAS COMO PREVENIR Os principais sintomas da AIDS no início são confundidos como uma gripe. Após 10 anos de contaminação começam a terem febre persistentes; gânglios linfáticos alterados; tosse prolongada; suor noturno, dores nos músculos, cabeça e articulações; diarreias; cansaço; emagrecimento; erupções na pele, entre outros Causando dores de cabeça, no corpo e febre alta. Após o início da febre, pode surgir na pele manchas vermelhas, bem como, sangramentos nas gengivas e nariz. Minimizar a transmissão é o método mais eficaz e prático para controlar a doença. Práticas educativas e informativas, em relação ao uso de preservativos para desestimular a promiscuidade sexual e, orientando a usar agulhas descartáveis quando necessário. Ocorre por contato direto com líquidos corporais infectados que são transferidos principalmente pelo sangue. 1º - A infecção pode causar linfodenopatia; 2º Aparece infecções secundárias; 3º - Estágio final, com inúmeras infecções secundárias. Picada de um mosquito fêmêa do Aedes aegypt A infecção provocada após a picada de um mosquito infectado. Por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus do dengue. Sua incubação varia entre 3 e 15 dias, via respiratória de pessoa para pessoa pela inalação de partículas de aerossóis, liberadas no espirro ou na tosse. Através da mucosa do nariz, boca e olhos, sendo as mãos responsáveis pelo contato com superfícies contaminadas. proteína hemaglutinina é responsável pela infecção por influenza, quando se liga aos componentes ácido Nacetilneuramíco das glicoproteínas e glicolipídeos da superfície das células hospedeiras, Febre alta; dores musculares, na cabeça e na garganta; prostação e coriza A medida de precaução, a higiene das mãos, locais cheios e não ventilados, ter hábitos saudáveis de alimentação, ingerir bastante líquidos e ter atividades físicas Transmissão ocorre de pessoa à pessoa por via focal-oral, podendo ser alimentos e água contaminados por pessoas infectadas sem normas de higiene, transfusões e uso compartilhado de seringas e agulhas A infecção viral depende do tipo de vírus que causa a hepatite. A mais frequente é o vírus da hepatite A ou HAV ( hepatite A vírus). Quando surgem o vírus pode ficar encubado de 10 a 50 dias Urina escura, olhos e pele amarelados, fraqueza, fezes de cor clara, falta de apetite. Pelas mucosas, olhos, boca, órgãos genitais, ânus e vias respiratórias. Os vírus HSV1 (herpes oral) e HSV2 (herpes genital) são responsáveis pela infecção do músculo, destruindo as fibras nervosas. causando dores, inflamações e sensação de dormência que resultam em manchas vermelhas inflamatória e vesículas regras de higiene individual e coletiva. Principalmente no preparo e antes das refeições, quando fazer usos de instalações sanitárias. saneamento básico, restrição à ingestão de álcool, cozinhar bem os alimentos, principalmente os aquáticos. evitar contato labial quando o herpes estiver ativo, tocar e partilhar objetos quando perceber lesões e abster-se de relação sexual evitar a proliferação dos mosquitos transmissores, que ocorre em água paradas; eliminar locais de focos, como recipientes, depressões no chão, caixas d água aberta que servem de reservatórios para acumular água limpa, evitando a sua reprodução.