história em quadrinhos: metodologia para o ensino do

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Versão On-line
ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
Ficha de Identificação - Produção Didático-pedagógica
Professor PDE/2013
Título
História em Quadrinhos: Metodologia para
o Ensino do Conteúdo Vírus com Auxílio
da Ferramenta Impress.
Autor
Dailde Silva Gonçalves
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Biologia
Escola de Implementação do Projeto e sua Colégio Estadual Professora
localização
Wright - Ensino Médio
Edimar
Rua Francisco Kruger, 5780 - Bairro
Cachoeira, Almirante Tamandaré - PR
CEP:83504-490
(41) 3657-8467
Município da Escola
Almirante Tamandaré
Núcleo Regional de Educação
Área Metropolitana Norte
Professor Orientador
M.Sc. Katia Elisa Prus Pinho
Instituição de Ensino Superior
Universidade Tecnológica Federal do
Paraná
Relação Interdisciplinar
Português e Artes
Resumo:
A dificuldade de interpretação no ensino
da Biologia é considerada um processo
desafiador e complexo, questionado no
universo escolar e no contexto do trabalho
docente. Esses aspectos fazem repensar
em metodologias que motivem o hábito de
leitura e interpretações de forma atraente,
instrutiva e de fácil interpretação. No
entanto, as Histórias em Quadrinhos
(HQs) pode ser adicionadas a esta
metodologia, pois é considerado um
veículo comunicativo que atinge pessoas
dentro e fora da escola. Além de
proporcionar criatividade ao educando e
incentivar a leitura. O presente material
didático propõe a construção de HQs com
produção de slides na ferramenta Impress
relacionada com o conteúdo vírus e sua
diversidade. A finalidade é aprimorar a
interpretação e o senso crítico por meio do
ensino da escrita e leitura, possibilitando a
assimilação e contextualização dos
conteúdos de Biologia.
Palavras-chave
Quadrinhos; Vírus; Interpretação; Leitura;
Impress
Formato do Material Didático
Caderno Pedagógico
Público Alvo
Alunos do 2° Ano do Ensino Médio
APRESENTAÇÃO
Este caderno pedagógico visa atender os anseios dos sujeitos do processo
ensino-aprendizagem fornecendo subsídios para orientação aos professores, sendo
uma ferramenta de ensino tecnológica e não formal auxiliando à contextualização do
ensino de vírus de maneira atrativa para alunos e professores, englobando a
interdisciplinaridade.
As considerações apresentadas neste caderno pedagógico com modalidades
diferenciadas efetivam a mediação de objetivos, conteúdos e métodos em função da
aprendizagem dos alunos. Este material aborda a evolução da consciência crítica e
transformadora dentro da sociedade em que vive, usando os conhecimentos
adquiridos em seu próprio benefício e na coletividade.
No entanto, propõe-se a construção de história em quadrinhos na ferramenta
Impress, contextualizando os conceitos biológicos sobre vírus, atendendo as
expectativas dos professores e alunos na construção do saber. Com atividades
práticas e participativas, substituindo o processo passivo de memorização na busca
de autonomia que resultem em intervenções positivas no seu cotidiano, objetivando
a capacidade de aprender, através da construção do seu próprio fazer.
CADERNO
PEDAGÓGICO
APRESENTff
HISTÓRIA
HISTÓRIA EM QUADRINHOS: METODOLOGIA PARA O ENSINO DO
CONTEÚDO VÍRUS COM AUXILIO DA FERRAMENTA IMPRESS.
INTRODUÇÃO
Este caderno pedagógico tem como objetivo geral utilizar a história em
quadrinhos para a contextualização do ensino de vírus, articulando o uso de
softwares educativos como ferramenta motivadora para as aulas de Biologia.
O caderno pedagógico está dividido em três unidades, intituladas:
Unidade 1 - Os Vírus: descreve a descoberta do vírus, sua estrutura,
características, classificação e importância, objetivando conhecer e fundamentar
sobre os vírus. Unidade 2 - Vírus e a Saúde Humana: apresenta conhecimento
sobre as características das infecções virais, multiplicação dos vírus, bacteriófagos e
algumas viroses humanas como a AIDS, Dengue, Gripe ou Influenza, Hepatite e
Herpes. Unidade 3 - Construindo História em Quadrinhos Sobre Viroses
Humanas objetiva conhecer os elementos estruturais dos quadrinhos, como fazer a
história em quadrinhos, informações básicas de como utilizar a ferramenta Impress
para a construção da história em quadrinhos.
Todas as unidades estão organizadas didaticamente contendo sugestões de
atividades para o professor, abordando:
Quantidade e duração de aulas proposta: Aborda o total de aula preciso para
atingir os objetivos.
 Objetivos: descreve a importância do conteúdo da respectiva unidade.
Materiais: aborda os recursos necessários para a realização da atividade.
Orientações Metodológicas: Descreve passo a passo a metodologia de trabalho.
 Avaliação : Consiste em sugestões de atividades avaliativas, para acompanhar o
progresso e desempenho do educando nas atividades propostas.
 Dicas para o professor: São apresentadas sugestões de sites e links para
aprofundar sobre o conteúdo trabalhado na unidade.:
UNIDADE 1 : OS VÍRUS
DESCOBERTA DOS VÍRUS
A descoberta dos vírus segundo Martho (1990), Linhares e Gewandsznajder
(2011), aconteceu em 1883 com a pesquisa do alemão Adolf Mayer ( 1843-1942),
uma doença conhecida como mosaico do tabaco no fumo, caracterizado por
despigmentação e manchas nas folhas. Após suas experiências com filtros capazes
de reter bactérias, concluiu que havia um agente infeccioso que afetava as plantas
do fumo que em contato com plantas sadias, manchava-as deixando áreas
necrosadas, ou seja, acontecia a infecção e poderia levá-las à morte. No entanto em
1892 o cientista russo Dmitri Ivanowsky, estudando a mesma doença chamada
mosaico do tabaco concluiu que não era uma bactéria, eram menores e que
continuavam
a
infectar
o
material
da
pesquisa,
especificando-os
como
microorganismos.
Black (2002), afirma que somente em 1935 Wendell M. Stanley, isolou o
vírus do mosaico do tabaco, possibilitando estudos estruturais e químicos com um
vírus purificado. Com auxilio do microscópio eletrônico, foi possível a sua
visualização e a sua replicação efetuada pela maquinaria celular do hospedeiro,
sintetizando cópias do genoma e formando partículas virais, conseguindo replicá-las.
No entanto, podem parasitar organismos como bactérias, plantas e animais,
provocando alterações graves no metabolismo da célula.
Segundo Black (2002), Vírus é uma palavra que tem sua origem no latim e
significa veneno ou toxina, são organismos acelulares, ou seja sua estrutura não
corresponde à de uma célula, portanto não estão incluídos em nenhum dos reinos.
Para este mesmo autor sobre a origem dos vírus, alguns virologistas têm descoberto
algumas relações de sequência de nucleotídeos comuns a certos vírus. Com base
nesta informação, estes vírus foram colocados em famílias com sequencias de
nucleotídeos e organização genética semelhante.
Somente em 1952, os cientistas Alfred Hershey e Martha Chase
comprovaram que o portador e duplicador da informação genética é o DNA e não as
proteínas. Esta descoberta aconteceu com a observação do mecanismo de
reprodução de um fago (vírus que infectam bactérias).
Também percebeu a
presença do ácido nucléico marcada com materiais radioativos, informação que
determina a hereditariedade (FUNDAÇÃO CECIERJ, 2009).
Os experimentos de Hershey e Chase contribuíram com os cientistas James
Watson e Francis Crick para decifrar a estrutura da molécula de DNA em 1953, bem
como a compreensão dos estudos de Gregor Mendel e Charles Darwin (COSTA e
BORÉM, 2003).
Estes serviram de base para compreender a transmissão das características
hereditárias e na produção de transgênicos e de Organismos Geneticamente
Modificados (OGMs).
Costa e Borém (2003) afirmam que OGM é toda entidade biológica cujo
material genético (RNA/DNA) sofre alteração por técnicas de engenharia genética,
não sendo, de forma espontânea.
A modificação de um organismo ocorre através da Biotecnologia, por
transferências e técnicas para selecionar genes individuais de um organismo para
outro ou genes específicos de uma espécie doadora para outra receptora (COSTA e
BORÉM, 2003).
ESTRUTURAS DOS VÍRUS
Referindo-se a estrutura dos vírus, Fields (2002) reforça que uma partícula
viral, denominada virion, contem um cerne de DNA ou RNA circundado por uma
camada de proteína e, em alguns casos, por um envoltório lipídico.
No entanto o ácido nucleico viral é circundado por um capsídeo, que é o
envoltório proteico simples ou duplo. A esse conjunto (ácido nucleico e o capsídeo)
dá-se o nome de nucleocapsídio, que compreende o genoma viral.
Segundo Black, (2002) os capsídeos desempenham importante papel na
ligação de alguns vírus às células hospedeiras, sendo formados por um número de
subunidades proteicas e apresentando formas diversificadas que é determinada
pelos capsômeros ou pelo envelope, como : helicoidais, poliédricos, envelopados ou
complexos.
VÍRUS DE DNA
Os vírus de DNA estão diretamente ligados às células, para realizar seu
processo de replicação, transcrição de seus genes e reparo de DNA. Produzem
genes próprios e duplicam normalmente fabricando moléculas de RNAm ; que
produzem as proteínas do capsídeo.
Fields (2002) afirma também que os vírus que contêm DNA sintetizam o
RNAm utilizando estratégias semelhantes às das células eucarióticas.
De acordo com Black (2002), os vírus de DNA estão agrupados em famílias
com base na forma linear ou circular do DNA, bem como a presença ou ausência de
um envelope ou capsídeo. Os nomes das famílias dos vírus tem o sufixo viridae e as
principais
de
DNA
estão
classificadas
como
Parvoviridae,
Papovaviridae,
Adenoviridae, Hepadnaviridae, Herpesviridae e Poxviridae.
CURIOSIDADE:
Watson e Crick propôs o modelo do DNA
(sigla em inglês de ácido desoxirribonucleico),
especificando o encadeamento de nucleotídeos (unidades de DNA ), compostas por um grupo
fosfato, uma molécula de açúcar (desoxirribose) e uma base nitrogenada que podem ser púrica
(adenina ou guanina) ou pirimídica (timina ou citosina).
VÍRUS DE RNA
Para Black (2002) os vírus de RNA possuem uma enzima especial, chamada
transcriptase reversa que a partir do RNA viral permite a produção do DNA. Isso
acontece quando o genoma celular metaboliza DNA, funcionando como molde para
a construção do RNA, produzindo RNAm que são essenciais para a produção de
proteínas. E suas famílias são diferenciadas com base em seu ácido nucléico, na
presença ou ausência de seu envelope ou na forma de seu capsídeo.
Os vírus de RNA podem ter diversas variações de acordo com a transcrição
do genoma viral. Nesses casos, podem ser:
RNA de fita simples de polaridade positiva - A tradução consiste em o ácido
nucléico do virion funcionar diretamente como RNAm produzindo várias proteínas
virais;
RNA de fita simples de polaridade negativa - Não transporta sequências de
codificação para proteínas; o genoma é replicado por um RNA de fita simples
intermediário;
RNA de fita dupla - Contêm um RNA, transcriptase codificada pelo vírus que
transcreve os RNA de fita simples (+) a partir das fitas (-) do genoma viral;
RNA intermediário de DNA - Sua replicação consiste em utilizar um intermediário
de DNA, já que o RNA de fita simples (+) na polimerase (FIELDS, 2002).
VÍRUS MESTIÇO
Para Laurence (2005) os vírus caracterizam-se por apresentarem apenas um
tipo de ácido nucléico, podendo ser de DNA ou RNA. No entanto, estudos realizados
encontraram uma exceção a essa regra com a descoberta de um vírus contendo os
dois material genético (DNA e RNA), o citomegalovírus humano (HCMV), é um
agente infeccioso da família Herpesviridae.
O citomegalovírus afeta grande parte da população mundial, pois é muito
comum e apresenta sintomas que lembram os de uma gripe. Em pessoas saudáveis,
permanece inativo na maior parte do tempo e em pessoas com o sistema imune
comprometido, provoca problemas graves ou ser fatal.
CARACTÉRISTICA QUE DIFERENCIAM VÍRUS DE OUTROS MICROORGANISMOS
As características que diferenciam os vírus (LAURENCE, 2005):
1- Tamanho: os vírus são menores que qualquer outro organismo que só
podem ser visualizados
por microscopia
eletrônica, embora
possa variar
consideravelmente de tamanho - de 20 nm a 300 nm (nanômetro);
(1 nm equivale à bilionésima parte de um metro, a um milionésimo de
milímetro ou ainda a um milésimo de mícron).
2- Genoma: o material genético viral pode ser DNA ou RNA e os dois tipos
de ácidos nucleicos. É o ácido nucleico do vírus (RNA ou DNA) que contém as
informações (os genes) para se multiplicar e para produzir novas partículas virais;
3- Metabolismo: Não possuem atividades metabólicas fora da célula
hospedeira, pois não consegue produzir suas próprias proteínas, não se multiplicam
e nem apresentam nenhum tipo de atividade vital; são seres acelulares. Os
cientistas os chamam de sistemas moleculares auto-replicativos não vivos; outros os
consideram de sistemas biológicos, pois possuem ácidos nucleicos.
VÍRUS: SERES VIVOS OU NÃO?
Algumas discussões entre a comunidade científica defendem a ideia de que
os vírus não são vivos, porque não possuem características metabólicas; os seres
vivos as possuem. Para outros, os vírus são considerados "agentes infecciosos", ao
invés de seres vivos propriamente ditos. E ainda argumentam que os vírus são
considerados seres vivos, pois possuem uma forma extracelular por meio da qual o
material genético viral é transmitido de um hospedeiro a outro (BLACK, 2002).
Tortora, Funke e Case (2000) afirmam que não tem uma resposta ambígua
em relação aos vírus serem ou não organismos vivos, pois a vida pode ser definida
como um conjunto complexo que resulta da ação de proteínas codificadas por ácidos
nucléicos, que estão em atividades. Assim, quando os vírus penetram em uma célula
hospedeira, ocorre a multiplicação viral, porque o ácido nucléico está ativo. Nesse
ponto os autores afirmam que os vírus estão vivos e podem ser considerados seres
vivos, pois causam doenças e infecções. E não são considerados vivos, porque são
inertes fora da célula hospedeira.
CLASSIFICAÇÃO DOS VÍRUS
Os vírus não estão incluídos nos sistemas de classificação em reinos, suas
características diferem dos demais seres vivos, por não apresentarem estrutura
celular e são tratados como um grupo à parte (LAURENCE, 2005).
Fields (2002) classifica-os como os que adotam o tipo e a estrutura do ácido
nucleico encontrado (DNA ou RNA), a morfologia do capsídeo, a ausência ou a
presença de um envelope e a replicação do vírus através de etapas. Inclui-se
também a infecção de uma célula suscetível, a reprodução do ácido nucléico e das
proteínas e a variedade de estratégias utilizadas pelos vírus para a sua replicação.
VÍRUS E A SUA IMPORTÂNCIA
A maioria dos vírus é prejudicial, mas Black (2002) salienta a importância
dos vírus na produção de vacinas e medicamentos que podem ser usados em
benefício do ser humano, com o objetivo de curar doenças genéticas.
Existem projetos chamados geneterapia que transportam genes normais
para uma célula doente, substituindo os genes alterados de forma que as enzimas
de restrição promovem a fragmentação e recombinação do DNA em determinadas
regiões.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA PROFESSOR
ATIVIDADE 1 - VÍRUS: CARACTERÍSTICAS GERAIS
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos cada
OBJETIVOS:
1) Reconhecer um vírus, identificando suas estruturas;
2) Diferenciar vírus de DNA de RNA e, vírus Mestiço;
3) Construir um mapa conceitual da estrutura viral, dando sequência
significativa da aprendizagem.
MATERIAL:
- Quadro, giz, apagador, multimídia , data show ou DVD, livro didático,
- Vídeo : Vírus - 3A
- Duração : 17ꞌ 59ꞌꞌ disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=qifjnVa3tCo
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
1ª AULA
- Iniciar com uma pequena explicação que abordará vírus e suas estruturas. Após
poderá passar o filme ¨Vírus. 3A ¨ para complementar o conteúdo;
Esses primeiros 6 minutos são suficientes para os objetivos propostos referente a
primeira aula;
- Após o vídeo, proponha um debate oral para analise do entendimento do conteúdo
e, em seguida orientar para que formem duplas e elaborem uma síntese sobre o
entendimento da aula.
2ª AULA
- Retomar o conteúdo de forma sucinta e solicitar para as duplas leiam oralmente a
síntese elaborada;
- Mediar, fazendo apontamentos, se necessário. Em seguida, encaminhar a
sugestão para que a mesma dupla construa um mapa conceitual (utilize o
equipamento multimídia para mostrar um mapa conceitual como mostra o Apêndice
1), orientá-los à construção do mesmo, e após fixar no mural da sala;
- O professor pode orientar o trabalho durante a aula e facilitar aos alunos que
apresentem ao grande grupo o mapa conceitual.
AVALIAÇÃO
- Através da participação e interação dos alunos em sala de aula;
- Compreensão, interpreção na elaboração da síntese de entendimento sobre
origem e as características gerais dos vírus;
- Construção do mapa conceitual e apresentação ao grupo.
SUGESTÕES E DICAS PARA O PROFESSOR
- No site de busca: http://www.google.com.br, clicar em imagens, digitar estrutura dos
vírus, observando as diferentes formas de vírus e mostrar aos alunos;
Para
construir
um
mapa
conceitual
poderá
acessar
o
site:
http://cmaptools.softonic.com.br/ e para complementar assistir o vídeo tutorial de
Mapa
Conceitual
e
o
CMap
Tools
disponível
em:
http://www.youtube.com/watch?v=9w lo8-Tszl&hd=1 ou acessar o tutorial no site:
http://www.ufpel.edu.br/lpd/ferramentas/cmaptools.pdf
A
reportagem
sobre
os
vírus
¨Mestiço¨
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0708200001.html
disponível
em:
IA
UNIDADE 2 : OS VÍRUS E A SAÚDE HUMANA
A história da humanidade é marcada por grandes epidemias. Desde 1883,
pesquisadores estudam formas de identificar os agentes causadores de inúmeras
doenças em plantas e animais. Para Black (2002) a possibilidade acontece com o
microscópio eletrônico, o desenvolvimento da microbiologia e o conhecimento de
que as epidemias são causadas por pequenos parasitas. Estas novas técnicas
contribuíram para ampliar o conhecimento a respeito dos vírus e de suas numerosas
doenças (viroses) que infectam a célula hospedeira.
CÉLULAS HUMANAS - CARACTERÍSTICAS DAS INFECÇÕES VIRAIS
Santos, Aguilar e Oliveira (2010) afirmam que quando o vírus infecta uma
célula animal, apresenta característica que difere de uma célula procariótica, pois
sua multiplicação apresentam as seguintes características:
* Infecção lítica - destruição da célula hospedeira;
* Latência - Ocorre intervalo entre o aparecimento dos sintomas e a
infecção pelo vírus;
* Modificações nas células - Não ocorre a morte da célula hospedeira,
ocorre modificações, produzindo tumor por reproduzir-se descontroladamente,
quando o genoma viral une-se a célula.
Para Fields (2002) após haver contato com a célula hospedeira, o vírus
interage para ocorrer a replicação primária, que resulta na morte da célula, ou seja,
infecção lítica.
A infecção latente para os mesmos autores ocorre durante o crescimento da
célula e a replicação do genoma do vírus, juntamente com os cromossomos da
célula hospedeira que são habitualmente causadas por vírus de DNA.
Já Fields (2002) afirma que a infecção crônica difere das infecções lítica e
latente, pois as partículas virais continuam sendo eliminadas, após ter passado o
período de doença aguda e que esse tipo de infecção está associado ao vírus de
RNA.
MULTIPLICAÇÃO DOS VÍRUS
A célula hospedeira é responsável pela multiplicação viral. Dependem das
proteínas que elas possuem e do domínio de seu metabolismo, por isso, ocorre a
paralisação do programa genético da célula hospedeira, já que o vírus obriga-a a
fabricar milhares de novos vírus que afetarão outras células (FIELDS, 2002).
Para Laurence (2005) sua multiplicação esta relacionada de acordo com os
seres vivos parasitados, podendo ser chamados de:
* Bacteriófagos - quando parasitam bactérias;
* Micrófagos - parasitam fungos;
* Vírus de animais - parasitam animais
* Vírus de plantas - parasitam plantas.
BACTERIÓFAGOS / CICLOS MULTIPLICATIVOS
Os bacteriófagos são vírus ou fagos que infectam bactérias, compostos de
DNA ou RNA de fita simples ou dupla, recobertos pelo capsídeo (capa de proteína)
que protege o material genético (Figura 1), possuindo uma estrutura de cauda e
fibras de cauda (FIELDS, 2002).
Figura 1 – Esquema representativo da estrutura do bacteriófago (DIA A DIA, 2013).
Para Tortura, Funke e Case (2000), Ernest Hanking e Fredericki Twort foram
os descobridores dos bacteriófagos, descrevendo suas características e atividades
antibacterianas.
Os mesmos autores descrevem que os vírus cujos hospedeiros são células
bacteriana facilmente se proliferam, já que podem crescer tanto em culturas em meio
líquido, em suspensão ou em meio sólido. Multiplicam-se, liberando centenas de
novos vírus que infectarão novas bactérias e destruição das que estão próximas do
vírus original. Assim, produzem-se clareiras ou placas e iniciam um ciclo vital (Figura
2) que pode ser lítico ou lisogênico;
* Ciclo lítico - O vírus é ativo, o genoma viral pode separar do genoma bacteriano e
multiplicar, ocorrendo uma ação chamada lise e liberando os vírus para o ambiente.
* Ciclo lisogênico - O vírus permanece dormente, porque não destrói a bactéria e
nem se multiplica. Quando ocorre a divisão do DNA bacteriano, se duplica e distribui
igualmente entre as células filhas, pois o seu DNA está unido ao cromossomo da
bactéria. Começa um novo ciclo viral, infectando toda sua descendência. Cada
reprodução ou uma transdução especializada é mediada por um fago lisogênico que
fagocita o DNA bacteriano num mesmo capsídeo.
A Figura 2 representa estes dois tipos de ciclos e seus respectivos estágios
de multiplicação viral.
Figura 2 – Esquema representativo para os ciclos do bacteriófago. Fonte: Adaptado de
Santos, Aguilar e Oliveira, 2010.
PRINCIPAIS VIROSES HUMANAS
A infecção viral humana ocorre através de sítios de absorção que se ligam
aos sítios receptores na superfície da célula hospedeira, que são as glicoproteínas
ou proteínas da membrana plasmática (TORTORA, FUNKE e CASE, 2000).
Os vírus modificam o metabolismo da célula hospedeira quando injeta o seu
material genético, degenerando ou provocando à morte, ou muitas das vezes entra
na célula por englobamento. Nestes casos ocorre a infecção viral, ou seja, a doença,
principalmente em plantas ou animais. Essas doenças são chamadas de viroses
(FIELDS, 2002).
AIDS (VÍRUS DA IMONODEFICIÊNCIA HUMANA OU HIV)
HISTÓRICO
Tortora,
Funke
e
Case
(2000),
descreveram
que
o
VÍRUS
DA
IMONODEFICIÊNCIA HUMANA ou HIV foi encontrado em amostra de sangues
conservado na África Central desde 1959, sendo benigno e infectou macacos.
O HIV adentrou-se na população humana, sofreu mutações resultantes do
crescimento urbano, dos transportes modernos e que tenham sido trazido à outros
países por práticas sexuais inseguras.
A descrição da AIDS aconteceu nos Estados Unidos em 1978. Em 1981, foi
descrita entre homens com vários parceiros (gays) e no final de 1981 em usuários de
drogas intravenenosas heterossexuais. Em 1982, observou-se entre indivíduos com
hemofilia que faziam transfusões. Ocorrendo infecções secundárias que na maioria
das vezes eram fatais (MEISSNER,2002).
O HIV é um retrovírus, circundado por um envoltório lipídico, contendo duas
moléculas de RNA idênticas, de fita simples, uma enzima lipoproteica de GP 120,
que se fixam ao CD4 da célula hospedeira.
Libera o RNA viral e transcreve em DNA pela enzima transcriptase reversa,
integrando-se ao cromossomo do hospedeiro, sintetizando novos vírus ou
permanecendo latente como um provírus (TORTURA, FUNKE e CASE, 2002).
ESTÁGIOS DA INFECÇÃO
Classificam-se em três estágios a infecção por HIV:
1º - A infecção pode causar linfodenopatia persistentes ( linfonodos aumentados) ou
ser assintomática;
2º - Caracterizado por persistência da infecção, aparecendo infecções secundárias,
como Candida albicans que surge na boca, vagina, garganta e certas condições
cancerosas ou pré-cancerosas da cérvice, ocorrendo febre e diarréias;
3º - Estágio final, com inúmeras infecções secundárias, afeta o esôfago, brônquios,
pulmões, tuberculose, oculares, pneumonia entre outros (TORTURA, FUNKE e
CASE, 2002).
TRANSMISSÃO
A transmissão do HIV ocorre por contato direto com líquidos corporais
infectados que são transferidos principalmente pelo sangue e o sêmen. Estes
transportam os vírus presentes nos macrófagos localizados dentro da célula e ocorre
a propagação (TORTURA, FUNKE e CASE, 2002).
Afirmam também que o contato sexual íntimo inseguro (intercurso anal
receptivo, lesões genitais), a infecção transplacentária de um feto, o leite materno,
transplantes de órgãos, agulhas contaminadas com sangue, transfusões sanguíneas
e inseminação artificial são as vias de transmissão do HIV.
SINTOMAS
Os principais sintomas da AIDS no início são confundidos como uma gripe.
Após 10 anos de contaminação começam aparecer febre persistente; gânglios
linfáticos alterados; tosse prolongada; suor noturno, dores nos músculos, cabeça e
articulações; diarreias; cansaço; emagrecimento e erupções na pele.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Minimizar a transmissão é o método mais eficaz e prático para controlar a
doença, exige-se uma mudança no estilo de vida para restringir as práticas de alto
risco. Assim a educação se torna primordial para promover a disseminação da AIDS.
Através de práticas educativas e informativas, principalmente em relação ao uso de
preservativos em práticas sexuais, bem como, desestimular a promiscuidade sexual
e estimulando a usar agulhas descartáveis quando necessário.
No entanto, Meissner (2002) demonstra que a mutação rápida do vírus HIV,
dificulta o desenvolvimento de vacinas.
Essa alteração ocorre pelo fato de que o vírus é transmitido de pessoas para
pessoas pelos linfócitos ou macrófagos das células infectadas. Evadindo-se de
abordagens
imunoterapêuticas
em
virtude
da
variabilidade
dos
antígenos
superficiais.
CURIOSIDADE:
A saliva contém menos de 1 vírus por milímetro, não sendo então, o beijo
transmissor do vírus HIV.
DENGUE
HISTÓRICO
O significado da palavra dengue é de origem espanhola, conhecida como
“melindre” ou “manha”,
devido
as características de prostração e moleza
apresentadas pelas pessoas contaminadas pelo arbovírus ( arthropod-bornvírus,
abreviatura do inglês do vírus oriundo dos artrópodes).
O dengue é um vírus RNA da família Flaviviridae; gênero Flavivirus, causada
por um arbovírus, é uma doença infecciosa, transmitida pela picada do mosquito
Aedes aegypti, uma espécie hematófaga de origem africana.
Existem quatro tipos de vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o
DEN-4, com sintomas iguais, que quando uma pessoa é infectada por um desses
vírus, fica imune e não pode ser infectado por ele novamente.
ESTÁGIO DA INFECÇÃO
A infecção pode ser provocada após a picada de um mosquito infectado e a
manifestação pode ser por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da
dengue. Sua incubação varia entre três e quinze dias, causando dores de cabeça,
no corpo e febre alta. Após o início da febre, pode surgir manchas vermelhas na
pele, bem como, sangramentos nas gengivas e nariz.
TRANSMISSÃO
Segundo os autores Santos, Aguilar e Oliveira (2010), o principal transmissor
da dengue no Brasil é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Sua contaminação
acontece ao picar uma pessoa afetada, transmitindo por toda sua vida o vírus. Isso
acontece após o período de incubação.
Essa virose pode manifestar sob duas formas: a clássica e a hemorrágica.
* Dengue clássica- inicia-se de maneira súbita e os sintomas são confundidos com
os de uma gripe por ocorrer falta de apetite, fraqueza, dores de cabeça, musculares
e nas articulações, manchas na pele, febre que dura cerca de
cinco
dias
melhorando progressivamente entre dez dias, entre outros, raramente leva à óbito
* Dengue hemorrágica -
afeta as pessoas que já tiveram a dengue comum,
podendo levar à morte. Evolui de forma grave, inicialmente com os sintomas da
clássica, após o quinto dia da doença podem ocorrer dores abdominais, queda de
pressão e sangramentos em vários órgãos, necessitando sempre de avaliação
médica.
SINTOMAS
Após a picada do mosquito da dengue, no período de três dias surgem os
sintomas que são: dores abdominais, nos olhos, cabeça e no corpo todo; enjoo e
vômitos; febre acima de 39º Celsius e manchas vermelhas na pele.
Quando acontece de ser novamente contaminado (dengue hemorrágica), o
indivíduo além de ter os sintomas da dengue clássica, também apresenta
sangramento nas gengivas e no nariz; pele úmida, fria e pálida; olhos vermelhos;
sonolência; agitação e confusão mental.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
A melhor maneira de prevenir é evitar a proliferação dos mosquitos
transmissores, que ocorre geralmente em água paradas. No entanto é essencial que
elimine locais de focos, como: recipientes, depressões no chão, caixas d` água
aberta que servem de reservatórios para acumular água limpa, evitando a sua
reprodução.
Não existe tratamento específico para dengue, no entanto faz-se necessário o
equilíbrio hídrico (hidratação), e administração de paracetamol ou dipirona, para
aliviar os sintomas.
É recomendável às pessoas com sintomas da dengue, que procurem
atendimento médico.
SAIBA MAIS:
Vídeo explicativo: Dengue-Ciclo vital do mosquito no site\:
http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15569
GRIPE OU INFLUENZA
GRIPE OU INFLUENZA
HISTÓRICO
Straus (2002), define Influenza como uma palavra italiana que identifica o
vírus da gripe e descreve que a sua propagação é devido ao desenvolvimento do
comércio em 1580. Esse fato favoreceu o aumento de viagens pelo mundo,
facilitando a transmissão do vírus e ocorrendo a primeira pandemia chamada de
influenza, com origem na Ásia , sendo disseminada pelas Américas e Europa. Essa
pandemia resultou em várias endemias de influenza nas regiões.
No entanto, o mesmo autor citado acima, afirma que em 1918 foi registrado
outra pandemia da influenza espanhola, resultando na morte de 20 milhões de
pessoas no mundo todo. E em 1933 a etiologia viral da influenza foi realmente
comprovada e identificada e em 1950 foram identificados sorotipos do vírus da
influenza.
Straus (2002) define:
Uma epidemia se caracteriza em curto tempo, pela incidência de casos de doenças elevados;
Uma pandemia é uma extensão em todo continente de uma epidemia;
Uma endemia uma doença que ocorre constantemente em uma determinada região .
ESTÁGIO DA INFECÇÃO
Pertencem à família Ortomixoviridae, incluem os tipos A, B e C, que são os
sorotipos identificados que infectam seres humanos.
Para Straus (2002), o vírus da influenza tipo A e B são de RNA, contendo oito
segmentos
de
fita
única
com
polaridade
negativa,
duas
glicoproteínas
(hemaglutinina e neuraminidase), são envelopados e sofrem mutações . O tipo A
pode causar pandemias e o tipo B epidemias por não ter reservatório animal. Já o
tipo C possui uma única proteína, sendo portando sua manifestação esporádica.
Ainda de acordo com este autor, a proteína hemaglutinina é responsável pela
infecção da influenza, quando se liga aos componentes ácido N-acetilneuramíco das
glicoproteínas e glicolipídeos.
TRANSMISSÃO
Straus (2002) afirma que a transmissão do vírus influenza ocorre por via
respiratória de pessoa para pessoa, de forma direta pela inalação de partículas de
aerossóis, liberadas no espirro ou na tosse.
E a forma indireta acontece através da mucosa do nariz com contato da boca
e olhos, sendo as mãos responsáveis pelo contato com superfícies contaminadas.
Nesse processo o envelope lipoproteico do vírus junta-se a membrana do
endossomo e o nucleocapsídio entra em contato direto com o citosol. Liberam-se
então as moléculas de RNA viral ( AMABIS e MARTHO, 2010).
A transmissibilidade ocorre de dois antes até cinco dias após o início dos
sintomas. E pode provocar um aumento de secreções formando corizas, espirros,
dores na cabeça e nos músculos, calafrios, fraquezas, tosse seca ou até mesmo
irritação na árvore traqueobrônquica e estimulando a produção de muco. Ainda
podem surgir complicações como a pneumonia.
SINTOMAS
Após a infecção, os sintomas são percebidos pela presença de dores no
corpo, na cabeça; olhos doloridos e lacrimejantes; calafrios podendo evoluir para
febre e dor na garganta; tosse seca e coriza.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
A medida de precaução é a higiene das mãos e evitar ambientes cheios e não
ventilados, ter hábitos saudáveis de alimentação, ingerir bastante líquidos e realizar
atividades físicas. Já o tratamento consiste no tempo ratificado que envolve a
hidratação,
antipiréticos
e
repouso,
que
devem
ser
monitorados
por
acompanhamento médico. O vírus sofre alterações frequentes em organismo
diferentes, sendo primordial a vacinação, que deve ser repetidos anualmente
principalmente em crianças, idosos e outros grupos de risco (STRAUS, 2002).
SAIBA MAIS :
PESQUISE NO SITE:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31244
HEPATITE VIRAL
HISTÓRICO
Black (2002) descreve a hepatite como uma infecção degenerativa no fígado,
podendo ser originada pelo álcool, agentes tóxicos ou pelos patógenos.
Segundo Lazinski (2002), algumas infecções pelo vírus da hepatite
apresentam-se assintomáticas, outras causam debilitação ou á morte, de acordo
com o grupo apresentado:
- Hepatite A - Linear; RNA de fita simples; família - Picornaviridae;
- Hepatite B - Circular; DNA de fita dupla; família - Hepadnaviridae;
- Hepatite C - Linear; RNA de fita simples; família - Flaviviridae;
- Hepatite C - Circular; RNA de fita simples; família - Deltaviridae;
- Hepatite E - Linear; RNA de fita simples; família – Caliciviridae.
No entanto, Lazinski (2002) afirma que as mais comuns são A, B e C que
podem ser transmitidos para outros organismos mais facilmente, já que a infecção é
rápida e produz grandes quantidades de virions.
ESTÁGIO DA INFECÇÃO
A infecção viral depende do tipo de vírus que causa a hepatite. A mais
frequente é a transmitida pelo vírus da hepatite A ou HAV ( hepatite A vírus).
Quando surge o vírus, este pode ficar encubado de 10 a 50 dias, após o
período de incubação, deixando a pessoa afetada ictérica, sua evolução não
ultrapassa 2 meses ( LAZINSKI, 2002).
O mesmo autor mencionado acima descreve que as manifestações das
hepatites B e C, na maioria das vezes são descobertas após anos ou em testes para
estes vírus. Quando aparece esta infecção, é similar a hepatite A. Pode evoluir para
uma fase crônica como cirrose e câncer de fígado.
TRANSMISSÃO
Para Lazinski (2002) a hepatite A tem como hospedeiro único o homem.
Portanto, a transmissão ocorre de pessoa a pessoa por via fecal-oral, podendo ser
por alimentos e água contaminados, ou pessoas infectadas sem normas de higiene,
transfusões sanguíneas e uso compartilhado de seringas e agulhas.
A hepatite B ou HBV transmite-se por via sexual, sangue, objetos cortantes ou
perfurantes, como agulhas entre consumidores de drogas intravenosas e
tratamentos odontológicos.
O HBV sobrevive até sete dias fora do hospedeiro, aumentando as chances
de contágio.
A transmissão da hepatite C ocorre por via sanguínea e pode ser devastadora
quanto às do HBV, por ser semelhante e sofrer mutações frequentes.
No entanto, a hepatite E ou HEV é semelhante à hepatite A, distinguida
apenas sorologicamente.
SINTOMAS
Os sintomas gerais da hepatite são: urina escura; olhos e pele amarelados;
falta de apetite e enjoo; fezes de cor clara; dores abdominais e calafrios.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Para prevenção da doença é necessário regras de higiene individual e
coletiva. Principalmente antes das refeições, no preparo das mesmas e quando fizer
usos de instalações sanitárias.
São prioridades para evitar a hepatite: saneamento básico, restrição à
ingestão de álcool, cozinhar bem os alimentos, principalmente os aquáticos.
No entanto, Lazinski (2002) recomenda a importância de usar preservativos
em relações sexuais com vários parceiros, não partilhar agulhas, escovas de dente,
tesouras e evitar o contato com sangue infectado. É essencial também o controle
efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica.
Para o tratamento é necessário alimentação balanceada e repouso.
Além dessas medidas a vacina (HBV e HAV) e o controle da doença são
essenciais para inibir a replicação viral.
HERPES SIMPLES
HISTÓRICO
Os herpes vírus existem no Brasil desde a antiguidade e sua análise mais
completa foi através de teste sorológico. Estes testes confirmam que a herpes é
constituída de DNA. E que o DNA existente codifica de 70 a 140 proteínas. Ao
codificar as proteínas é identificando e classificam os dois tipos de herpes existentes
como oral e genital. No entanto, o vírus do herpes surge após a infecção primária e
persistem durante toda a vida do indivíduo infectado (STRAUS, 2002).
ESTÁGIO DA INFECÇÃO
Os vírus HSV1 (herpes oral) e HSV2 (herpes genital) são responsáveis pela
infecção ao entrar na célula do músculo e se reproduzir. Eles destroem as fibras
nervosas, causando dores, inflamações e sensação de dormência que resultam em
manchas vermelhas do tipo inflamatórias e vesículas contendo líquido rico em
virions (STRAUS, 2002).
Algumas pessoas possuem o vírus sem sofrer surtos de lesões, outras
apresentam erupções que duram de nove a doze dias.
TRANSMISSÃO
Herpes vírus é frequentemente transmitido pelo beijo que se inicia na infância
ou pela troca de saliva, acontecendo também por mucosas, olhos, boca, órgãos
genitais, ânus e vias respiratórias.
Ou forma de contágio é por contato direto com objetos contaminados ou
lesões ou até mesmo mãe com o vírus na hora do parto podendo infectar o bebê.
Straus (2002) descreve que no início da infecção por herpes, ocorre a
sensação de dormência, dor e inflamação com aparecimento de bolhas cheias de
líquido amarelado. Formam crostas e se rompem causando uma pequena
hemorragia. Essa crosta desfaz-se e começa a cicatrização.
SINTOMAS
O herpes de maneira geral causa inflamação e sensação de dormência que
resultam em manchas vermelhas inflamatórias e vesícula. Ainda pode complicar
quando é do tipo genital aparecendo mais alguns sintomas como: dor e ardor ao
urinar ou defecar; coceiras; ínguas na virilha; perda de apetite e mal estar.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Para preveni-la é necessário evitar contato labial quando o herpes estiver
ativo, tocar e partilhar objetos quando perceber lesões aparentes e abster-se de
relação sexual. No entanto, a hidratação labial é importante para revestir o epitélio
evitando a entrada do vírus.
Estão sendo testadas vacinas, mas até o momento não há eficácia. O
tratamento pode ser feito com medicamentos antivirais receitados pelo médico, para
diminuir os sintomas e a evolução do herpes.
SAIBA MAIS :
PESQUISE NO SITE:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/herpes-simples
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA PROFESSOR
ATIVIDADE 2 - PRINCIPAIS VIROSES
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos cada
OBJETIVOS:
1) Relacionar o vírus, sua forma de contágio e a propagação da doença;
2) Identificar os mecanismos de transmissão, principais sintomas, tratamentos
e meios de prevenções;
3) Diferenciar pandemia, epidemia e endemia;
4) Analisar as principais viroses comparando-as através da construção de
uma tabela;
5) Interpretar as informações e produzir uma história em quadrinho sobre
uma virose escolhida.
MATERIAL:
- Quadro, giz, apagador, multimídia , data show ou DVD, livro didático,
Vídeo
:
Vírus
duração
:
17ꞌ
59ꞌꞌ
disponível
http://www.youtube.com/watch?v=qifjnVa3tCo
em:
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
1ª AULA
- Explicar sobre as principais viroses, bem como suas prevenções. Sugestão utilizar
a sequência do Vídeo : Vírus - 3A, duração : 17ꞌ 59ꞌꞌ, continuando após os 6ꞌ
primeiros minutos, o mesmo explica sobre estas viroses e seus riscos, contribuindo
para compreensão dos cuidados e prevenções necessárias ao educando.
- Discutir os fatos apresentados no filme, enfatizando os pontos positivos e
negativos, e incitá-los com perguntas para facilitar, o entendimento do conteúdo.
- Após a explanação, orientá-los à construção da tabela ( Anexo 1 ) para fixação dos
conceitos e contribuição da aprendizagem sobre infecções humanas transmitidas
por vírus.
2ª AULA
- Depois da construção da tabela, organizar equipes de quatro alunos e socializar
suas pesquisas. Escolher uma doença transmitida por vírus para produção de uma
história em quadrinhos que não poderá repetir-se em outro grupo;
- Orientar à construção da história em quadrinhos, bem como os direitos autoriais (
Apêndice 2), para não copiarem e sim criarem seus próprios personagens e
cenários. Incentivando-os e valorizando-os, que terão capacidade para fazer suas
produções.
AVALIAÇÃO
- Através da participação e interação dos alunos em sala de aula;
- Interpreção na elaboração da tabela sobre as principais viroses;
- Construção da história em quadrinhos sobre uma virose e apresentação ao grupo.
SUGESTÕES E DICAS PARA O PROFESSOR
- Para saber mais sobre ¨viroses¨ visitar os sites:
http://ciencia hoje.uol.com.br/125440
http://www.youtube.com/watch?v=JtHAnsFxqQQ&hd=1
- Quanto ao quadro comparativo relacionado a viroses:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/parasitoses/virose
s/viroses_quadro_resumo
- Como construir uma história em quadrinhos no site:
http://divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html
UNIDADE 3 : CONTRUINDO HISTÓRIA EM
QUADRINHOS SOBRE VIROSES HUMANA
As histórias em quadrinhos surgiram na pré-história, sendo utilizada
atualmente como inspiração para filmes, fascinando crianças, jovens e idosos. E na
educação começou de forma lenta, expandindo-se por meio de ilustrações em
textos,
livros
didáticos
assim
enriquecendo
o
ensino
por meio
de
sua
contextualização. Ramos (2010), afirma que:
Ler quadrinhos é ler sua linguagem, tanto em seu
aspecto verbal ( ou não verbal). A expectativa é que a
leitura - da obra e dos quadrinhos - ajuda a observar
essa rica linguagem de um outro ponto de vista, mais
crítico e fundamentado (RAMOS, 2010. p. 14).
Dessa forma, o professor contextualiza os conceitos prévios dos alunos e
estimula o saber científico, facilitando o entendimento biológico, ”ou seja ,
desempenhando uma função utilitária e não apenas de entretenimento " (RAMA e
VERGUEIRO, 2010, p. 17).
A leitura e a escrita são essenciais para aquisição do conhecimento científico,
e quando associadas às imagens a sua contribuição é maior, facilitando a produção
do conhecimento.
As histórias em quadrinhos para as aulas de Biologia serão ferramentas
auxiliares que o professor pode utilizar como apoio à sua prática. Os textos simples
e curtos permitem uma leitura rápida e dinâmica da mensagem transmitida.
No entanto, é essencial que se conheça os principais elementos de sua
linguagem, bem como os recursos disponíveis para a representação do imaginário e
as especialidades do processo de produção e distribuição dos quadrinhos (RAMA e
VERGUEIRO, 2010).
SAIBA MAIS. PESQUISE NOS SITES:
http://criandohqs.blogspot.com.br/2011/12/baloes-nos-quadrinhos.html
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=45093
COMO FAZER UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Como o próprio nome diz ¨ História em Quadrinhos ¨, ou seja, contada em
quadros, com textos e ilustradas com desenhos. No entanto, algumas dicas são
essenciais para a produção:
- Planejar a história, criar os personagens, definindo a personalidade de cada um
são os primeiros passos para fazer uma história em quadrinhos;
- Nos quadrinhos, desenhem primeiro os balões para escrever o texto, após faça os
desenhos inicialmente a lápis;
- Dê preferência às letras maiúsculas, tendo o cuidado de todas estarem na mesma
proporção, destacando palavras importantes com cores diferenciadas;
- Os balões (Figura 3) servem para representar as falas dos personagens, variando
conforme a mensagem.
Figura 3 – balões utilizados para representar as falas e expressões dos personagens na história em
quadrinhos (Fonte: Adaptado de PORTAL DO PROFESSOR-MEC, 2013).
Alguns tipos de balões surgem em lugar do som, priorizando o sentido da
visão por transmitir todas as sensações presentes nos quadrinhos.
Não esquecer que algumas palavras imitam os sons e são chamadas de
Onomatopeias. Já o balão serrilhado identifica o sussurro; o grito é representado
pelo dentado; a nuvem simula o pensamento e o tracejado representa a fala normal.
Assim outro traçado pode ser apresentado pelo autor, dependendo de sua
criatividade.
No entanto, Rama e Vergueiro (2010) dizem que não existem regras, para um
bom aproveitamento em sala de aula. É essencial a criatividade para atingir os
objetivos e dominar adequadamente todos estes elementos.
ELEMENTOS DOS QUADRINHOS
VINHETAS - Pequenas gravuras que representam o significado real da história em
quadrinhos, com sequência narrativa e vida às ações dos personagens (Figura 4).
Figura 4 – Tirinha, representando vinheta (DIA A DIA, 2013).
LETRAS - A Figura 5 está representada pelo autor da história em quadrinhos para
dar ação aos diálogos dos personagens.
.
Figura 5 – Quadrinho, representando a fala do personagem (DIA A DIA,2013).
BALÕES - Espaços onde são colocadas as letras e seu contorno representam as
expressões dos personagens como mostra a Figura 6.
Figura 6
- Exemplo de balões e expressões utilizados nos quadrinhos (DIA A DIA, 2013).
RECURSOS GRÁFICOS - Movimentos e ações dos personagens ilustrados (Figura
7). Exemplos: estrelinhas, bolinhas, nuvens, brilhos, close de primeiro e segundo
plano entre outros.
Figura 7 – Representação de recursos gráficos (DIA A DIA,2013).
NARRADOR/ NARRAÇÃO - Personagem invisível representado pelo narrador e
com interpretação própria do leitor (Figura 8).
Figura 8 – Quadrinho interpretado pelo leitor ou narrador (DIA A DIA,2013).
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA IMPRESS PARA A
CONTRUÇÃO DA HISTÓRIA EM QUADRINHO
Impress é o programa de apresentação do LibreOffice. Uma ferramenta que
se podem criar slides, incluindo textos, corretor ortográfico, clipart, entre outros, com
recursos necessários para a produção de materiais de apresentação.
O Impress proporciona efeitos especiais, ferramentas de desenhos e
animações que podem ser gravadas em vários formatos gráficos, e assemelha-se
com a Microsoft PowerPoint do Windows.
Usar o Impress para apresentação de slides requer conhecimento dos
elementos que o contém. Portanto, para utilizá-lo como material didático, deve-se
elencar o que deseja abordar e então fazer um download do programa no site:
http://www.nre.seed.pr.gov.br/goioere/arquivos/File/CRTE/BrOfficeImpress-CRTE-NRE-GRE.pdf
INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA UTILIZAR O IMPRESS
Matuissi (2011) descreve em seu tutorial que ao iniciar a ferramenta Impress,
primeiramente aparece uma tela que propicia a escolha da apresentação que deseja
fazer. Devem-se analisar as três alternativas:
1ª Apresentação vazia - documento em branco permite criar e formatar o slide;
2ª Apresentação modelo – serve de modelo para criar uma nova apresentação;
3ª Apresentação existente - poderá abrir, modificar dependendo da necessidade do
usuário.
A partir da escolha de apresentação (Figura 9) o usuário irá avançar para
configurar os efeitos que se fizerem necessário nos slides.
No entanto, ao acessar o tutorial encontrará os passos disponibilizados de
acordo com a necessidade do apresentador, poderá usufruir dos recursos e
ferramentas existentes no ambiente.
Figura 9- Tela de apresentação do programa ( NÚCLEO DE GOIOERE).
É possível colocar informações associadas as imagens, bem como balões,
clicando em INSERIR/FIGURA/DE UM ARQUIVO existente na barra de menu
(Figura 10). Para tanto, é essencial ter as imagens salvas em uma pasta.
Figura 10 - Tela de apresentação do programa (NÚCLEO DE GOIOERE).
Após o domínio da ferramenta você poderá salvar a pasta criada em um pendrive e exibi-los utilizando multimídia de em sua escola.
NOS SITES ABAIXO VOCÊ ENCONTRARÁ UMA APOSTILA QUE IRÁ
ENCAMINHAR E DAR SUPORTE PARA A UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA
IMPRESSS:
http://www.nre.seed.pr.gov.br/goioere/arquivos/File/CRTE/BrOfficeImpress-CRTE-NREGRE.pdf
ftp://ftp.feis.unesp.br/softwarelivre/libreoffice/Impress/Apostila/Apostila%20Impress.pdf
http://www.slideshare.net/MentesEmRede/apostila-br-officeorgimpress
http://proinfosm.blogspot.com.br/
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA PROFESSOR- 3 AULAS DE 50 MINUTOS
ATIVIDADE 3 - EXPLORANDO A FERRAMENTA IMPRESS
DURAÇÃO: 3 aulas de 50 minutos cada
OBJETIVOS:
- Conhecer e utilizar a linguagem da história em quadrinhos;
- Oferecer requisitos para uso dos principais recursos e ferramenta de aplicativo
LibreOffice Impress para as criações de apresentações de slides, referentes a
história em quadrinhos;
- Registrar, salvar e interpretar a imagem da história em quadrinhos, como forma de
compreensão do conteúdo produzido;
- Utilizar as imagens salvas para produzir os slides da história em quadrinhos;
- Criar e salvar as apresentações dos slides da história em quadrinhos sobre virose
e, apresentá-la ao grande grupo.
MATERIAL:
- Quadro, giz, apagador, multimídia, computador e data show
- Câmara de celular ou máquina fotográfica.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
1ª AULA
- Usando multimídias, apresentar aos alunos exemplos de balõezinhos, com o
significado de cada expressão,sentimento ou Onomatopeias, deixando que os
mesmos verbalizem oralmente alguns exemplos;
- Em seguida, indicar os passos essenciais para a construção da história em
quadrinhos, podendo o professor utilizar o vídeo: ¨ Dicas para criar histórias em
quadrinhos ¨ - duração: 6ꞌ 12ꞌꞌ disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=zEi-gV0Gwbo&hd=1
-
Após o domínio da linguagem da história em quadrinhos, os alunos divididos em
grupo de quatro componentes cada, continuarão com as produções da história em
quadrinho proposta na aula anterior sobre uma virose.
2ª AULA
- Na sequência, orientados pelo professor, deverão fotografar suas produções. Em
seguida, conduzidos ao laboratório de informática reproduzir suas histórias em
quadrinhos utilizando o Impress.
- Deverá capacitá-los ao domínio da ferramenta de aplicativo LibreOffice Impress
para que os mesmos criem as apresentações dos slides referentes a história em
quadrinhos.
3ª AULA
- Ainda no laboratório de informática o professor orientará à conclusão dos slides.
Após a produção final, os estudantes deverão salvar suas produções em pendrive e
apresentá-la ao grande grupo.
AVALIAÇÃO
- Através da participação, interação e produção dos alunos em sala de aula;
- Compreensão, interpretação na linguagem da história em quadrinhos, bem como
ao domínio da ferramenta Impress;
- Conclusão da história em quadrinhos sobre uma virose e apresentação ao grande
grupo.
SUGESTÕES E DICAS PARA O PROFESSOR
- É essencial que o professor domine o uso da linguagem dos quadrinhos e das
palavras que expressam sons (Onomatopeias );
- Poderá manter a interdisciplinaridade com os professores de Língua Portuguesa
que trabalhará os tipos de linguagens, ortografia, leitura e as variedades linguísticas.
E ainda na disciplina de Artes conceituar o uso das histórias em quadrinhos, as
onomatopeias, os tipos de balões, as metáforas e a ordem sequencial dos quadros;
- Para mais informações do uso dos principais balões utilizados na história em
quadrinhos visite os sites:
http://www.opa.org.br/arquivos/downloads/apostila.pdf (dicas para criar história em
quadrinhos)
http://www.saposvoadores.net/2012/06/6-elementos-basicos-para-uma-historia.html (
elementos básicos para construir uma história em quadrinhos).
- Sobre a ferramenta Impress, acesse os sites:
ftp://ftp.feis.unesp.br/softwarelivre/libreoffice/Impress/Apostila/Apostila%20Impress.p
df
OBSERVAÇÕES:
Pretextos clássicos entre os alunos podem surgir por não desenhar. No
entanto, estão acostumados a rabiscar desde a infância, e isso não é justificativa.
Alguns praticam e aperfeiçoam seus desenhos mais do que o outro, porém, todos
são competentes para representar o conteúdo proposto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume
único. 4 ed. São Paulo: Editora Moderna, 2007.
BACTERIÓFAGO,
Estrutura.
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http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/imagem. Acesso em 19/09/2013
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Imagens.
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http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=45093. Acesso em
23/09/2013.
BLACK, J. G. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
CONCEITUAL,
Elaboração
de
Mapa.
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http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivo/File/tutorial/cmap.tools.pdf.Acesso
em 06/11/2013.
COSTA, N. M. B.; BORÉM, A. Biotecnologia e Nutrição: Saiba Como o DNA Pode
Enriquecer os Alimentos. São Paulo: Nobel, 2003.
DENGUE.
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EISWNSTEIN, B.; ENGLEBERG, N. C.; MEDOFF, G..; SCHAECHTER, M.;
(Colaboradores: COFFIN, J. M.; FIELDS, N.B. LAZINSKI. D. W.; MEISSNER, C.;
STRAUS. S. E. Microbiologia: mecanismos de doenças infecciosas. 3. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
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<http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/biologia/experimentos1/animacoes/o_
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Cuidados
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http://www.minhavida.com.br/saude/temas/herpes-simples. Acesso em 19/09/2013.
IMPRESS,
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MARTHO, G. Pequenos Seres Vivos: Viagem ao Mundo dos Microorganismos.
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MATUISSI.
J.
R.
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Impress,
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Elementos
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uma
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htpp://www.saposvoadores.net/2012/06/6-elementos-basicos-para-uma-historia.html
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de
Linguagem.
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http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/imagem. Acesso em 23/09/2013.
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Principais
balões
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htpp://www.opa.org.br/arquivos/downloads/apostila.pdf. Acesso em 05/11/2013.
RAMA, A.; VERGUEIRO, W. Como Usar as Histórias em Quadrinhos em sala de
aula. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2010.
RAMOS, P. A Leitura dos Quadrinhos. 1ed. São Paulo: Contexto, 2010.
SANTOS, F. S.; AGUILAR, J. B. V.; OLIVEIRA, M. A. Biologia: ensino médio, 2º
ano. São Paulo: Edições SM, 2010.
TIRINHAS,
Imagens
da
Linguagem
dos
Quadrinhos.
Disponível
em:
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=1 Acesso em
04/11/2013.
TORTORA, G. J. ; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 6 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
TUTORIAL,
LibreOffice
Impress
-
Disponível
em:
ftp://ftp.feis.unesp.br/softwarelivre/libreoffice/Impress/Apostila/Apostila%20Impress.p
df Acesso em 04/11.
TUTORIAL, Vídeo: Mapa Conceitual e o CMap Tools. Disponível em :
http://www.youtube.com/watch?v=9w lo8-Tszl&hd=1 Acesso em 19/09/2013.
VIDEO,
Dicas
para
criar
histórias
em
quadrinhos.
Disponível
em:
http://www.youtube.com/watch?v=zEi-gV0Gwbo&hd=1 Acesso em 23/09/2013.
VIDEO, Vírus 3A.
Disponível em : http://www.youtube.com/watch?v=qifjnVa3tCo
Acesso em 22/10/2013.
VIROSES,
Quadro
comparativo.
Disponível
http://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/diversos/viroses
Acesso
em:
em
19/09/2013.
VIROSES, Principais tipos. Disponível em : http://ciencia hoje.uol.com.br/125440
Acesso em 19/09/2013.
VIROSES,
Prevenções
e
Tratamento.
Disponível
em:
http://www.youtube.com/watch?v=JtHAnsFxqQQ&hd=1 Acesso em: 19/09/2013.
VÍRUS, Imagem da estrutura. Disponível em: http://www.google.com.br Acesso em
22/10/2013.
VÍRUS,
Principais
Viroses.
Disponível
em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31244
Acesso em 19/09/2013.
APÊNDICE 1: Mapa Conceitual.
Fonte: Autora.
APÊNDICE 2: Modelo do Contrato de Cessão Gratuita de Direitos Autorais.
Contrato de Cessão Gratuita de Direitos Autorais
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES
CEDENTE
Aluno:......................................................................................................Série:........................Colégio:.............................................
........................................................................................Nacionalidade:...................................................Estado
civil.....................................................RG:.............................................................CPF:.............................................................Resi
dente e domiciliado na Rua ............................................................................................................nº..........................................
Cidade................................................................CEP:...................................................Estado:........................................................
Telefone:.........................................................Filho(a):.................................................................................................................e
de.....................................................................................................................................................................................................
Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da historia em quadrinhos (título ou descrição do texto / ilustração /
fotografia / filme / pintura / obra / outros arquivos de áudio / etc.), cede, a título gratuito e universal, à CESSIONÁRIA todos
os direitos patrimoniais da obra objeto desse contrato, como exemplificativamente os direitos de edição, reprodução,
impressão, publicação e distribuição para fins específicos, educativos, técnicos e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de
fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 – sem que isso implique em qualquer ônus à CESSIONÁRIA
Cláusula 2ª – O CEDENTE declara ser autor e autoriza a CESSIONÁRIA a publicar a história em quadrinho por impressão em
papel, por meio eletrônico, mediante o emprego de qualquer tecnologia ao qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato, bem
como utilizá-la para fins específicos, educativos, técnicos e culturais.
Cláusula 3ª – A indicação de autoria nas publicações é garantida pela CESSIONÁRIA, bem como se compromete a respeitar
todos os direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988.
E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE
assinam o presente contrato.
Curitiba,
de
______________________________________
CEDENTE
______________________________________
CESSIONÁRIA
______________________________________
TESTEMUNHA 1
______________________________________
TESTMUNHA
ANEXO 1 - Modelo do Quadro Comparativo sobre Viroses.
VIROSES
TRANSMISSÃO
ESTÁGIO DA
INFECÇÃO
AIDS OU HIV
DENGUE
GRIPE OU Influenza
HEPATITE
HERPES SIMPLES
PRINCIPAIS
SINTOMAS
COMO PREVENIR
Os principais sintomas
da AIDS no início são
confundidos como uma
gripe. Após 10 anos de
contaminação começam
a
terem
febre
persistentes;
gânglios
linfáticos
alterados;
tosse prolongada; suor
noturno,
dores
nos
músculos, cabeça e
articulações; diarreias;
cansaço;
emagrecimento;
erupções na pele, entre
outros
Causando dores de
cabeça, no corpo e
febre alta.
Após o início da febre,
pode surgir na pele
manchas
vermelhas,
bem
como,
sangramentos
nas
gengivas e nariz.
Minimizar a
transmissão
é
o
método mais eficaz e
prático para controlar
a doença. Práticas
educativas
e
informativas,
em
relação ao uso de
preservativos
para
desestimular
a
promiscuidade sexual
e, orientando a usar
agulhas descartáveis
quando necessário.
Ocorre
por
contato
direto
com
líquidos
corporais
infectados
que são transferidos
principalmente
pelo
sangue.
1º - A infecção pode
causar
linfodenopatia;
2º
Aparece
infecções
secundárias;
3º - Estágio final, com
inúmeras infecções
secundárias.
Picada de um mosquito
fêmêa
do
Aedes
aegypt
A infecção provocada
após a picada de um
mosquito infectado.
Por qualquer um dos
quatro tipos (1, 2, 3 e
4)
do
vírus
do dengue.
Sua
incubação varia entre
3 e 15 dias,
via
respiratória
de
pessoa para pessoa
pela
inalação
de
partículas de aerossóis,
liberadas no espirro ou
na tosse.
Através da mucosa do
nariz, boca e olhos,
sendo
as
mãos
responsáveis
pelo
contato com superfícies
contaminadas.
proteína
hemaglutinina é
responsável pela
infecção por
influenza, quando se
liga aos componentes
ácido Nacetilneuramíco das
glicoproteínas e
glicolipídeos da
superfície das células
hospedeiras,
Febre alta; dores
musculares, na
cabeça e na
garganta;
prostação e coriza
A
medida
de
precaução, a higiene
das
mãos,
locais
cheios
e
não
ventilados, ter hábitos
saudáveis
de
alimentação, ingerir
bastante líquidos e ter
atividades físicas
Transmissão ocorre de
pessoa à pessoa por via
focal-oral, podendo ser
alimentos e água
contaminados por
pessoas infectadas sem
normas de higiene,
transfusões e uso
compartilhado de
seringas e agulhas
A
infecção
viral
depende do tipo de
vírus que causa a
hepatite.
A
mais
frequente é o vírus da
hepatite A ou HAV (
hepatite A vírus).
Quando surgem o
vírus pode ficar
encubado de 10 a 50
dias
Urina
escura, olhos
e pele
amarelados,
fraqueza,
fezes de cor
clara, falta de
apetite.
Pelas mucosas, olhos,
boca, órgãos genitais,
ânus
e
vias
respiratórias.
Os
vírus
HSV1
(herpes oral) e HSV2
(herpes genital) são
responsáveis
pela
infecção do músculo,
destruindo
as fibras nervosas.
causando
dores,
inflamações e
sensação de
dormência
que resultam
em manchas
vermelhas
inflamatória e
vesículas
regras de higiene
individual e coletiva.
Principalmente
no
preparo e antes das
refeições,
quando
fazer
usos
de
instalações sanitárias.
saneamento
básico, restrição à
ingestão de álcool,
cozinhar
bem
os
alimentos,
principalmente
os
aquáticos.
evitar contato labial
quando o herpes
estiver ativo, tocar e
partilhar
objetos
quando
perceber
lesões e abster-se de
relação sexual
evitar a proliferação
dos
mosquitos
transmissores,
que
ocorre
em
água
paradas;
eliminar
locais de focos, como
recipientes,
depressões no chão,
caixas d água aberta
que
servem
de
reservatórios
para
acumular água limpa,
evitando
a
sua
reprodução.
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