1- Como era organizado o governo no Egito antigo?. Destaque do

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3º
H61
Esta prova contém
T
5
B
01/09/2009
questões.
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Sapere Aude!
Leia o texto, nas páginas 2 e 3, e responda as questões 1 a 3 de acordo com ele e com seus
conhecimentos sobre o assunto.
1- Como era organizado o governo no Egito antigo?. Destaque do texto um exemplo
que comprove sua explicação. (2,0)
2- O que é uma religião politeísta e antropozoomórfica? Destaque do texto um
exemplo que comprove uma dessas características.(2,0)
Religião: base da civilização egípcia:
A religião era onipresente na vida egípcia e explica as
destacadas realizações dessa civilização. As crenças religiosas eram a
base da arte, medicina astronomia, literatura e governo. As grandes
pirâmides eram túmulos para os faraós, os homens-deuses. As frases
mágicas eram comuns nas práticas médicas, pois se atribuíam as doenças aos deuses. A astronomia evoluiu a fim de determinar a época
correta da realização de ritos e sacrifícios religiosos. Os mais antigos
exemplos de literatura relacionam-se totalmente com temas religiosos.
O faraó era um monarca sagrado, que servia de intermediário entre os
deuses e os seres humanos. Os egípcios criaram um código ético que,
segundo acreditavam, fora sancionado pelos deuses.
O politeísmo egípcio revestiu-se de muitas formas, inclusive
a adoração de animais, pois os egípcios acreditavam que os deuses
também se manifestavam na forma de bichos. Os egípcios também
atribuíam às grandes forças da natureza — céu, Sol, terra, o Nilo — a
condição de deuses. Assim, o Universo estava cheio de divindades, e as
vidas humanas estavam ligadas aos movimentos do Sol, da Lua e ao
ritmo das estações. Nos céus cheios de deuses, os egípcios
encontravam respostas para os grandes problemas da existência
humana.
Um aspecto crucial da religião egípcia era a vida após a morte.
Por meio das pirâmides-túmulos, da mumificação para preservar os
mortos, e da arte funerária, mostravam a sua ânsia de eternidade e
seu desejo de superar a morte. Os sacerdotes que conduziam as
cerimônias fúnebres recitavam encantamentos para garantir a
preservação do cadáver e a continuidade da existência. Nas paredes interiores das pirâmides havia textos escritos em hieróglifo — uma forma
de escrita pictórica em que figuras como crocodilos, barcos a vela, olhos
etc. simbolizavam palavras ou sons que, combinados, formavam
palavras. Os textos consistiam em fragmentos de mitos, crônicas
históricas e conhecimentos de magia e forneciam fórmulas mágicas para
auxiliar o rei a ascender aos céus. Para os egípcios, o outro mundo
encerrava os mesmos prazeres desfrutados na Terra — amigos,
criados, pesca, caça, remar uma canoa, excursões com a família,
entretenimento com músicos e dançarinas e boa comida. Como a
existência terrena não era fundamentalmente infeliz, os egípcios não
ansiavam pela morte.
A realeza divina era a instituição básica da civilização egípcia.
Para os egípcios, a realeza divina era a única estrutura política
aceitável: estava em harmonia com a ordem do Universo e trazia justiça
e segurança à nação.
O poder do faraó estendia-se a todos os setores da
sociedade. Os camponeses eram recrutados para servir como
mineiros ou trabalhadores em construção. O comércio exterior era
monopólio do Estado e conduzido de acordo com as necessidades
do reino. Como senhor supremo, o faraó superintendia um exército
de funcionários que recolhiam impostos, administravam projetos de
construção, fiscalizavam obras de irrigação, faziam levantamento
topográfico das terras, mantinham registros, conduziam o comércio
externo e supervisionavam os armazéns governamentais, onde o cereal
era guardado para garantir o alimento em épocas de má colheita.
Todos os egípcios estavam sujeitos ao faraó, cuja palavra era considerada um mandamento divino. A maioria dos faraós levava a sério
suas responsabilidades e tentava governar como protetores benévolos
do povo.
Para os egípcios, o faraó governava de acordo com o Ma'at,
que significa justiça, lei, direito e verdade. Opor-se a ele era violar a
ordem de Ma'at e trazer a desordem à sociedade. Como os egípcios
consideravam o Ma’at como a verdadeira ordem da natureza,
acreditavam que sua preservação deveria ser o objetivo da atividade
humana – a norma orientadora do Estado e o padrão pelo qual os
homens conduziam suas vidas. Os que agissem e falassem segundo
Ma'at seriam justamente recompensados. O que poderia ser mais
tranquilizador do que essa convicção de que a verdade divina estava
representada na pessoa do faraó?
(PERRY, M. Civilização Ocidental- uma história concisa. São Paulo Martins
Fontes, 1999.pp.15-17)
Vocabulário:
Onipresente: que está em todas as partes.
3- De que maneira era organizada a sociedade egípcia?(2,0)
4- Explique como era o processo de mumificação no Egito antigo.(2,0)
5- Explique qual foi a principal contribuição de Hamurabi, governante da Babilônia.(2,0)
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