Revisional – Língua portuguesa- 2° bimestre- 8° ano 1-Leia esta tira. A frase do último quadrinho tem três orações. Observe. 1ª oração: Acho 2ª oração: que peguei essa mania 3ª oração: quando era moleque. a) Na oração “que peguei essa mania”: Identifique o sujeito e o predicado. O verbo pegar é significativo ou de ligação? Qual é a predicação desse verbo? Se tiver objetos, identifique-os. Classifique o predicado dessa oração. b) Na oração “quando era moleque”: Identifique o sujeito e o predicado. Identifique o verbo e classifique-o quanto à predicação. Qual é a função sintática de moleque? Classifique o predicado dessa oração 2. Circule os predicativos do sujeito das seguintes orações: a) Ele está abatido. b) Ele está triste. c) Os alunos são inteligentes. d) O Miguel é inteligente. e) Paciência e respeito são virtudes ignoradas nos dias de hoje. f) As crianças pareciam envergonhadas aos olhos do viajante. g) A bandeira é o símbolo da pátria. h) O portão permanecerá fechado. i) O Rio Branco permanecerá caudaloso. j) Rômulo está ausente. k) Ela parecia espantada 3- NAS FRASES ABAIXO, INDIQUE O QUE SE PEDE(não se esqueça de classificar o sujeito e o predicado): a) Acordava ainda no escuro. Sujeito: ___________________ Núcleo do sujeito: ____________ Predicado: ________________________ VERBO: ______________ b) Durante o dia, o vento e o frio brigavam com as folhas. Sujeito: ______________________________ Núcleo do sujeito: ______________________ Predicado: __________________________ Núcleo do predicado: ___________________ VERBO: _______________ c) E eis que o peixe estava na mesa. Sujeito: ____________________________ Núcleo do sujeito: ____________________ Predicado: ___________________________ Núcleo do predicado: ___________________ VERBO: _______________ d) O moço meteu a mão na maçaneta. Sujeito: _______________________________ Núcleo do sujeito: _________________ Predicado: _________________ Núcleo do predicado: ____________________ VERBO: _____________ e) Uma casa melhor é necessária. sujeito: ___________________ núcleo do sujeito: ______________________ predicado: _______________________________ núcleo do predicado: _______________________ VERBO: _______________ 4-Justifique porque o predicado desta oração é nominal: "Os olhos não estavam bem fechados." a) O seu núcleo é um nome. b) O seu núcleo é verbo intransitivo. c) O seu núcleo é um verbo de ligação. d) O núcleo nada tem a ver com o tipo do predicado. 5-Identifique a alternativa em que aparece um predicado verbo-nominal: A) Os viajantes chegaram cedo ao destino .B) Demitiram o secretário da instituição. C)Nomearam as novas ruas da cidade. D)Compareceram todos atrasados à reunião. E) Estava irritado com as brincadeiras. 6- Na expressão: "Eles têm poder; nós, dinheiro", a figura de construção empregada é: a) anástrofe b) elipse c) zeugma d) anacoluto e) hipérbole 7-Assinale a opção onde “se” exerce a função de índice de indeterminação do sujeito: A) B) C) D) E) Gosta-se muito de doces por aqui. Comprou-se um novo prédio para a loja. Emprestou-se o dinheiro ao professor. Deixou-se sentar na soleira da porta. As roupas, os varais, tudo isso se foi, levado pela correnteza. 8-Em todas as orações abaixo, a palavra “se” aparece como pronome reflexivo, exceto em: A) B) C) D) E) Os namorados beijavam-se calorosamente. Mãe e filha queriam-se muito. Suicidou-se numa noite de verão. Era-se feliz na fazenda. Cortou-se a pobre menina nos arames farpados. 9- Comente a figura de linguagem utilizada na placa abaixo: 10- Observe a tirinha abaixo: Analise a charge acima: a) Que resposta o professor esperava ouvir? b) Como a frase foi interpretada pelo aluno? c) Qual a crítica implícita na resposta do aluno? d) Destaque o complemento nominal presente na charge 11- Observe o anúncio abaixo: Qual a figua de linguagem presente nele? 12- No título da charge, a expressão “dos pobres” exerce função sintática de: a) adjunto adnominal b) complemento nominal c) objeto indireto d) agente da passiva Como diz a própria palavra, o complemento nominal é o termo que complementa ou completa o sentido de um nome – um substantivo (cognato de verbo), um advérbio ou um adjetivo. – No caso do advérbio e do adjetivo, não há dúvida, o termo que a eles se liga por preposição é, SEMPRE, complemento nominal. Ofensivo à honra, prejudicial à saúde, útil à coletividade, desfavoravelmente a nós. Obs.: É preciso ter cuidado para não confundir o adjunto adnominal com o complemento nominal. O adjunto adnominal será sempre um substantivo concreto, ao passo que o complemento nominal, um substantivo abstrato (cognato de um verbo, como dito antes). A invasão da cidade, a certeza da vitória. Exemplos: – A invenção de palavras caracteriza o estilo de Guimarães Rosa. Complemento nominal – o complemento nominal guarda uma idéia de transitividade. Na oração acima, podemos transformar o substantivo em verbo e fazer a seguinte pergunta: Inventar o quê? A resposta é: palavras, que é o objeto, o paciente da ação contida no substantivo. Obs.: tais complementos nominais designam a pessoa ou coisa “como objeto da ação ou sentimento que o substantivo ou adjetivo significa”: temor do perigo, amor da pátria, execução de uma ordem, cobiçoso de honras (que significa a temer o perigo, amor a pátria). – A invenção de Santos Dumont abriu caminho à era interplanetária. Adjunto adnominal – Já aqui não há a idéia de transitividade que encontramos no complemento nominal. Santos Dumont não é o objeto ou o paciente da ação de inventar, mas o seu agente. Sempre que o termo seguido da preposição trouxer a idéia de agente da ação teremos um adjunto adnominal. – A plantação de cana enriqueceu a economia do país. Complemento nominal – plantação = substantivo abstrato, o ato de plantar. Pergunta: plantar o quê? Cana, mas a cana não planta, alguém planta a cana. Logo, a cana é o paciente da ação de plantar. Por isso, temos nesta oração um complemento nominal. – Em poucas horas, o fogo destruiu toda a plantação de cana. Adjunto adnominal – é importante percebermos a situação em que se insere uma palavra. O fogo destruiu o que estava plantado, portanto a plantação é substantivo concreto, diferente do exemplo anterior. O que justifica o adjunto adnominal. Por que não podemos confundir o Complemento Nominal com o Objeto Indireto? A resposta é clara. O complemento nominal, como já foi dito, completa o sentido de um nome. Já o objeto indireto é um complemento verbal introduzido por preposição necessária. Se o complemento nominal completa o sentido do nome, o complemento verbal completa o sentido do verbo. Por isso, não podemos confundir. Ex: – Eu preciso de você. Objeto Indireto – neste caso, devemos fazer a pergunta ao verbo. Preciso de quê? De você. Logo de você completa o sentido do verbo. Diferente de todos os exemplos que vimos acima. 13- Leia o texto abaixo: “(...) Eu sonho. Com uma linguagem composta unicamente De adjetivos. Como decerto é a linguagem das plantas e Dos animais. Ainda mais: Eu sonho com um poema Cujas palavras sumarentas escorram Como a polpa de um fruto maduro em Tua boca, Um poema que te mate de amor Antes mesmo que saibas o misterioso Sentido: Basta provares o seu gosto...” (Mário Quintana) a- Indique a função sintática exercida pelos termos em destaque no texto acima: ___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 14- Que função sintática desempenha os termos grifados? a) O Brasil anseia a convocação do craque Romário. b) “Desejar ser cool é o beijo da morte.” (SM) c) “Os adjetivos são necessários à poesia.” (MQ) d) Tudo foi somente um abandono de princípios morais. e) O Modernismo foi o criador de um estado de espírito revolucionário. f) As convocações de Felipão tem procurado revolta na torcida brasileira. 15- Na charge, que função sintática desempenha os termos sublinhados? Justifique sua resposta. (Extra, 23.6.2001)