Uma Vontade Louca de Escrever

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Uma Vontade Louca de Escrever
Uma Vontade Louca de Escrever
Uma Vontade Louca de EscreverVoltei correndo da rua para casa.
Meu cérebro parecia querer explodir de tantas ideias, estuporando
minha caixa craniana. Pensei estar exagerando no ímpeto. Muitos
títulos vieram à tona. Com velocidade vertiginosa, meus neurônios
(Tico e Teco) percorreram o exíguo espaço físico entre o núcleo e a
crosta. Era o dito pelo não dito, bendito e maldito... Ditado... Dita
dura... Dita mole... Escambau! Até dentadura veio visitar o centro da
“moringa” (Cabeça... Para os que não conhecem gírias). Tinha que
escrever logo. Sem coordenar minhas emoções e os meus dedos,
comecei a teclar (Datilografar... Para os antigos). Antigamente eu
datilografava 150 palavras por minuto. Agora consigo escrever 1500!
Çalskhdfçoaiwefçalwebnf, mais ou menos assim! Sem respirar ou tirar
o dedo do teclado. Escrevendo tudo sem dizer nada com nada.
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