FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 Biossegurança O profissional da saúde, neste caso o estudante da área de saúde, deve desenvolver práticas de segurança própria e para com os pacientes. Atualmente tem crescido o interesse pela segurança pessoal principalmente acerca dos riscos em algumas doenças infectocontagiosas como a AIDS, Hepatite B Tuberculose, Varicela, Herpes, Meningite e Rubéola. Os cuidados necessários aos estudantes de medicina são discutidos abaixo A. Modos de transmissão para o estudante/trabalhador no setor saúde : Transmissão por contato: A forma mais comum de transmissão, divide-se em dois subgrupos: contato direto e contato indireto. 1. Transmissão por contato direto Ocorre quando microorganismos são transferidos de um paciente infectados ou em período de incubação para o trabalhador sem que haja uma pessoa ou objeto contaminado intermediário. As oportunidades para transmissão por contato direto entre pacientes e profissionais de saúde são: • Sangue ou outros fluidos corporais contendo sangue de um paciente entrando diretamente no corpo (acidente perfurante) com um profissional de saúde ou Por contato (aspersão acidental de gotículas muitas vezes diminutas e de difícil percepção) com uma membrana mucosa (conjuntiva ocular e boca) ou por soluções de continuidade (por ex.: cortes, abrasões) na pele. artrópodes podem ser adquiridos pelo profissional de um paciente com sarna durante contato direto sem luvas. a transmissão de Herpes simples (HSV) para um profissional de saúde ao tocar lesões em um paciente sem usar luvas. 1 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 2. Transmissão por contato indireto É a transmissão de um agente infeccioso por meio de uma pessoa ou objeto intermediário contaminado. São oportunidades para a transmissão por contato indireto: dispositivos para a assistência aos pacientes (por ex.: termômetros eletrônico, dispositivos de monitoração da glicose) desinfetados incorretamente geram contaminação ao trabalhador. instrumentos desinfetados incorretamente geram contaminação ao trabalhador (por ex.: endoscópios ou instrumentos cirúrgicos). Roupas, uniformes ou aventais de isolamento usados como equipamento de proteção individual (EPI) podem ficar contaminados por patógenos potenciais após o atendimento de um paciente colonizado ou infectado por um agente infeccioso (por ex.: MRSA, VRE, e C. difficile). 3. Transmissão por gotículas Gotículas são tradicionalmente definidas como sendo maiores do que 5 µm e são geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou conversa, bem como durante procedimentos tais como aspiração, entubação endotraqueal, indução da tosse e ressucitação cardiopulmonar. Todas estas situações são comuns em setores de emergência. A área de risco definido tem sido uma distância menor ou igual a 1 metro (3 pés) em torno do paciente. Entretanto, estudos experimentais com a varíola e investigações durante os surtos globais de SARS em 2003 sugerem que as gotículas dos pacientes com estas duas infecções podiam atingir pessoas a 2 metros (6 pés) ou mais de distância da fonte. A lista de doenças transmissíveis por gotículas que saem do paciente atingem aqueles que se aproximam a menos de 2 metros é extensa. 4. Transmissão aérea Ocorre pela disseminação de núcleos goticulares ou pequenas partículas que se propagam a uma distancia bem maior que as gotículas discutidas anteriormente. A prevenção da disseminação de patógenos transmitidos pela via aérea para os trabalhadores requer o uso de sistemas especiais de ventilação e manuseio de ar (por ex.: AIIRs – quartos para isolamento respiratório) para conter e remover com segurança o agente infeccioso. |O trabalhador que tem acesso ao ambiente em que se aloja o paciente portador deve fazer uso de máscaras especiais: N95 5. Outras fontes de infecção 2 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 A transmissão de infecção a partir de fontes outras que não indivíduos infectados incluem aquelas associadas a fontes ou veículos ambientais comuns, como por exemplo, alimento, água ou medicamentos (por ex.: líquidos para uso intravenoso) contaminados. A transmissão de agentes infecciosos por vetores tais como mosquitos, moscas, ratos e outros vermes pode também ocorrer no contexto da assistência à saúde. B. Modos de proteção para o estudante/trabalhador no setor saúde: 1.Precauções padrão Lavar a mão antes e depois de tocar o paciente após retirar luvas após tocar sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções e ou objetos contaminados Usar Luvas Para tocar ou em situações de risco de contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções e ou objetos contaminados Óculos de proteção, máscara cirúrgica Quando houver risco de respingos em mucosa nasal, oral e conjuntival de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções Capote Quando houver risco de respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções. Retira-lo imediatamente após o uso 2.Precauções para patógenos de transmissão por contato Precaução padrão sendo que as luvas e capotes são usados em qualquer contato com o paciente e não só nas situações de risco descritas (Para tocar ou em situações de risco de contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções e ou objetos contaminados) 3.Precauções para patógenos de transmissão por gotículas Precaução padrão sendo que a mascara cirúrgica comum deve ser usada sempre que trabalhador aproximar a uma distancia menor ou igual a 1 metro do paciente fonte. 4.Precauções para patógenos de transmissão aérea 3 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 O quarto de isolamento deve ter pressão negativa e uma serie de requisitos de segurança. Usar mascar N95 ou similar para entrar no quarto C. Modo de transmissão de acordo com o Patógeno: 1. Hepatite B Transmissão por contato direto ou indireto com sangue e fluidos corpóreos do paciente fonte. 2. Hepatite C Transmissão por contato direto ou indireto com sangue e fluidos corpóreos do paciente fonte. 3. Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) Transmissão por contato direto com sangue e fluidos corpóreos do paciente fonte. 4. Conjuntivite A ceratoconjuntivite epidêmica ou conjuntivite purulenta causada por outros microorganismos pode ser adquirida por contato direto com o paciente e do ambiente em torno dele, enquanto durarem os sintomas. 5. Citomegalovírus A citomegalovirose pode ser adquirida por contato direto enquanto durarem os sintomas. 6. Difteria A transmissão do paciente para o trabalhador ocorre por gotículas a uma distancia de até 1 metro. 7. Gastrenterite Transmissão por contato direto ou indireto com fluidos corpóreos do paciente fonte. 8. Vírus da Hepatite A (HAV) Transmissão por contato direto ou indireto com fluidos gastro intestinais do paciente fonte. 9. Herpes Simples Vírus Transmissão por contato direto com lesões do paciente fonte. 10. Sarampo 4 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 Transmissão por gotículas muito pequenas em distancias muito maiores que 2 metros entre a paciente fonte e o trabalhador. 11. Doença Meningocócica Transmissão por gotículas oriundas de paciente fonte quando o trabalhador se aproxima a uma distancia menor que 1 metro 12. Parotidite Epidêmica (caxumba) Transmissão por gotículas oriundas de paciente fonte quando o trabalhador se aproxima a uma distancia menor que 1 metro 13. Pertussis (coqueluche) Transmissão por gotículas oriundas de paciente fonte quando o trabalhador se aproxima a uma distancia menor que 1 metro 14. Poliomielite Transmissão por contato direto ou indireto com fluidos gastro intestinais do paciente fonte. 15. Rubéola Transmissão por gotículas oriundas de paciente fonte quando o trabalhador se aproxima a uma distancia menor que 1 metro 16. Escabiose e Pediculose Transmissão por contato direto ou indireto com a paciente fonte. 17. Tuberculose Transmissão por gotículas muito pequenas em distancias muito maiores que 2 metros entre a paciente fonte e o trabalhador. 18. Varicela Transmissão por gotículas muito pequenas em distancias muito maiores que 2 metros entre a paciente fonte e o trabalhador. 19. Infecções viróticas do trato respiratório por Influenza 5 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 Transmissão por gotículas oriundas de paciente fonte quando o trabalhador se aproxima a uma distancia menor que 1 metro D. VACINAÇÃO . Como em recomendações prévias do CDC, cada recomendação é categorizada baseada em dados científicos disponíveis, na racionalidade teórica, aplicabilidade, e no impacto econômico potencial. Segue-se o sistema de categorização das recomendações: Categoria IA. Fortemente recomendada para todos os hospitais e fortemente apoiada por estudos experimentais bem-desenhados ou estudos epidemiológicos. Categoria IB. Fortemente recomendada para todos os hospitais e revista por especialistas, embora estudos científicos definitivos não tenham sido feitos. Categoria II. Sugerida para implementação em muitos hospitais. As recomendações podem ser apoiadas em estudos clínicos ou epidemiológicos sugestivos, numa forte racionalidade teórica, ou em estudos definitivos aplicáveis a alguns, mas não a todos os hospitais. Sem recomendação; matéria não resolvida. Práticas para as quais não existam evidências ou consenso de eficiência. a) Hepatite B a. Administrar vacina anti hepatite B Categoria IA. b. Realizar o teste de imunidade pós-vacinal para hepatite B, 1 a 2 meses após a 3a dose da vacina IA. c. Revacinar os indivíduos que não apresentarem resposta imunitária adequada após a primeira série vacinal, com uma segunda série de 3 doses da vacina. Se mesmo assim não ocorrer uma resposta imunitária ideal, encaminhar para avaliação de causas de não-resposta (ex: infecção crônica pelo vírus da hepatite B). Categoria IB. b) Difteria Estimular a vacinação com a vacina dupla adulta (difteria /tétano) a cada 10 anos. Categoria IB. c) Vírus da Hepatite A (HAV) 6 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 Não vacinar rotineiramente contra a hepatite A. Os indivíduos susceptíveis, residentes em áreas onde a hepatite A seja altamente endêmica, devem ser vacinados para se prevenir a aquisição comunitária da doença. Categoria IB. d) Sarampo a) Assegurar que todo TAS tenha imunidade documentada ao sarampo. 1. Administrar vacina contra sarampo (MMR é a vacina de escolha; se for sabidamente imune a um ou a mais componentes, vacina monovalente ou bivalente pode ser usada) a pessoas nascidas a partir de 1957, a menos que elas apresentem evidência de imunidade ao sarampo. Categoria IA. e) Parotidite Epidêmica (caxumba) Administrar vacina contra caxumba (MMR é a vacina de escolha) para todos os indivíduos sem imunidade comprovada à doença, a menos que haja contra-indicação Categoria IA. f). Pertussis (coqueluche) 1) Não administrar vacina da coqueluche. Categoria IB. 2) Sem recomendação a administração rotineira de vacina acelular da coqueluche. Matéria não resolvida. 3) Oferecer, imediatamente, profilaxia antimicrobiana contra coqueluche a quem tenha tido contato sem o uso de precauções padrão e intenso (isto é, íntimo, face-a-face) com paciente que tenha síndrome clínica altamente sugestiva de coqueluche e cujas culturas ainda estejam em andamento. Suspender a profilaxia se os resultados de culturas ou outros testes forem negativos para coqueluche e o curso clínico seja sugestivo de outra patologia Categoria IA. g) Rubéola 1) Vacinar aqueles sem imunidade documentada à rubéola. Categoria IA. h) BCG 1. Em locais associados com alto risco de transmissão do M. tuberculosis: a) Considerar a vacinação com BCG em bases individuais, e apenas em locais onde (1) uma alta proporção de isolados de M. tuberculosis seja resistente à isoniazida e à rifampicina, (2) exista uma forte associação entre transmissão e infecção pelas cepas resistentes, e (3) 7 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 tenham sido implementadas medidas de controle corretas mas que tenham falhado na prevenção da transmissão nosocomial de TB.. Categoria II. b) Não requisitar a vacinação com BCG como fator para emprego ou colocação em posto de trabalho específico. Categoria II. 2. Explicar ao candidato à vacinação com BCG sobre os riscos e benefícios tanto da vacinação quanto da profilaxia com drogas, incluindo (a) os dados variáveis sobre a eficácia da vacinação, (b) as sérias complicações potenciais da vacinação em imunocomprometidos, tais como os HIV-infectados, (c) falta de informação sobre quimioprofilaxia para TB por cepas multirresistentes, (d) os riscos de toxicidade por droga em regimes de profilaxia com múltiplas drogas, e (e) o fato da vacinação com BCG interferir no diagnóstico de TB recentemente adquirida. Categoria IB. 3. Não vacinar aqueles de locais com baixo risco de transmissão do M. tuberculosis. Categoria IB. 4. Não vacinar as grávidas ou imunocomprometidos com teste de PPD não reator. Categoria II. i) Varicela a) Administrar a vacina aos suscetíveis, especialmente àqueles que terão contato com pacientes de alto risco para complicações graves. Categoria IA. j) Infecções viróticas do trato respiratório a) Administrar anualmente a vacina contra influenza a todos, incluindo a gestante, antes do período de ocorrência da doença, a menos que haja contra-indicação. Categoria I B. b) Considerar o uso de profilaxia antiviral (ex: amantadina ou rimantadina) pós-exposição para aqueles não vacinados durante epidemias de influenza, tanto na comunidade quanto dentro dos hospitais, ou considerar administrar a vacina ao TAS não vacinado associado à profilaxia antiviral pós-exposição durante 2 semanas após a vacinação. Categoria I B. E. PROFILAXIA APÓS A EXPOSIÇÃO 1-Acidentes envolvendo perfuração com agulhas e similares contaminados com fluidos corpóreos ou sangue e aspersão de gotículas de fluidos corpóreos ou sangue em mucosas 8 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 Quimioprofilaxia para HIV pode ser necessária e o tempo ótimo é até 2 horas após a exposição. Imunoglobulina e vacina para hepatite B pode ser necessária. Recorra aos protocolos e suporte do local do acidente 2-Difteria Administrar profilaxia antimicrobiana para quem tenha tido contato com gotículas respiratórias ou com lesões cutâneas de pacientes infectados com difteria. Também administrar uma dose da vacina dupla adulta para aquele exposto e previamente imunizado, que não tenha sido revacinado dentro dos 5 anos precedentes. Categoria IB. 3- Hepatite A Administrar imunoglobulina (0,02 mL/kg) aos que tenham tido exposição oral à excretas fecais de pessoa agudamente infectada com o HAV. Categoria IA. 4- Sarampo Administrar vacina contra sarampo pós-exposição aos susceptíveis que tenham tido contato com indivíduos com sarampo até 72 horas após a exposição. Categoria IA. 5- Doença meningocócica Oferecer profilaxia antimicrobiana imediata aos que tenham tido contato intenso e íntimo (ex: ressuscitação boca-a-boca, entubação endotraqueal, manuseio de tubo endotraqueal) com paciente portador de doença meningocócica antes da administração de antibióticos, ou sem o uso das precauções padrão apropriadas. Categoria IB. 6- Pertussis (coqueluche) Oferecer, imediatamente, profilaxia antimicrobiana contra coqueluche ao que tenha tido contato sem o uso de precauções padrão e intenso (isto é, íntimo, face-a-face) com paciente que tenha síndrome clínica altamente sugestiva de coqueluche e cujas culturas ainda estejam em andamento. Suspender a profilaxia se os resultados de culturas ou outros testes forem 9 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 negativos para coqueluche e o curso clínico seja sugestivo de outra patologia (ver tabela IV). Categoria II. 7- Infecções viróticas do trato respiratório Considerar o uso de profilaxia antiviral (ex: amantadina ou rimantadina) pós-exposição para o não vacinado durante epidemias de influenza, tanto na comunidade quanto dentro dos hospitais, ou considerar administrar a vacina ao não vacinado associado à profilaxia antiviral pós-exposição durante 2 semanas após a vacinação. Categoria I B. " Avalie seu cartão de vacina. Em caso de dúvida, encaminhe seu e-mail para [email protected] " VACINA PARA: REVACINAÇÃO Hepatite B Apenas caso Anti-HBs seja negativo Difteria A cada 10 anos Tétano A cada 10 anos Sarampo Doses habituais da infância Parotidite Epidêmica (caxumba) Doses habituais da infância Pertussis (coqueluche) Doses habituais da infância Rubéola Uma vez apenas BCG Uma vez apenas Varicela Uma vez apenas Febre Amarela A cada 10 anos Influenza Anualmente Vírus da Hepatite A (HAV) Uma vez apenas 10 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 E. BIBLIOGRAFIA 1. GERBERDING, J.L. Management of Occupational Exposures to Blood - Borne Viruses. N Eng. J Med. 332 (7): 444 - 451, 1995 2. CARVALHO CMRS; MADEIRA MZA; TAPETY FI; et al. Aspectos de biossegurança relacionados ao uso do jaleco pelos profissionais de saúde: uma revisão da literatura. Texto e contexto.18 (2) June 2009. 3. DOEBBELING, B. N.; WENZEL, R. P. Nosocomial Viral Hepatitis and Infections Transmitted by Blood and Blood Products. In: Practice of Infectious Diseases. MANDELL, G. L.; BENNETT, J. E.; DOLIN. R. ( eds ). Churchill Livingstone, New York. 4ª edição, 2000. 4. CARPENTER, C. J.; FISCHL, M. A.; HAMMER,S. M.; VOLBERDING, P. A. et cols. Antiretroviral Therapy for HIV Infection in 1997. Updated Recommendations of the International AIDS Society-USA Panel. JAMA, 277: 1962-1969, 1997. 5. BELL, D. M.; GEBERDING,J. L. (eds). Human Immunodeficiency Virus (HIV) Postexposure Management of Healthcare Workers. The American Journal of Medicine, 102 (5B):1-126, May 19, 1997. 6. Report of the Committee on Infectious Diseases. American Academy of Pediatrics. 24th edition, 1997. 7. HERWALDT, L. A.; POTTINGER, J. M.; CARTER, C. D. et cols. Exposure Worshops. Infection Control and Hospital Epidemiology, 18 (12):850-871, 1997. 8. CARDO, D. M.; CULVER, D. H.; CIESIELSKI,C. A. and cols. A Case-Control Study of HIV Seroconversion in Health Care Workers After Percutaneous Exposure. The New England Journal of Medicine, 337 21): 1485- 1490, 1997. 9. Imunization on Health-Care Workers. Recommendatios of the advisory committee on Iminunization Practices (ACIP) and the Hospital Infection Control Practices Advisory Committee (HICPAC). MMWR, 46(RR-18):1-34, December 26, 1997. 11 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG-DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SETEMBRO/2009 10. FREIRE, H. B. M. Hepatite A - Profilaxia. Documentos científicos da SBP. Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. N 2, 1998. 11. BOLYARD, E.A.; TABLAN, VO.C.; et cols e HIC PAC. Guideline for Infection Control in Healthcare Personal, 1998. Infect Control and Hosp Epidemiol 19(6):407 - 463, June 1998. 12. Public Health Service Guidelines for the management of Health-Care Work Exposures to HIV and Recomendations for Postexposure Prophylaxis. MMWR 47 (RR-7): 1 - 24, May 1998. 13. Updated U.S. Public Health Service Guidelines for the Management of Ocupational Exposures to HBV, HCV and HIV and Recommendations for Postexposure Prophylaxis. MMWR 50 (RR11): 142; june 2001. 14. Norma regulamentadora (NR 32)novembro de 2005- Ministério do trabalho e emprego – Portaria nº 485 15. BLOM BC, PEDROSA TMG. Lavagem das Mãos. In: Couto RC, Pedrosa TMG, Nogueira JM. Infecção Hospitalar Epidemiologia e Controle. Rio de Janeiro (RJ): Medsi, 1999. p. 253-8. 12