Processadores

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Processadores
Este curso destina-se a uso pessoal pelo cliente que o adquiriu na Laércio Vasconcelos
Computação. Ele não pode ser duplicado para ser repassado a outros usuários, nem pode ser
usado para ministrar aulas. Cursos e professores de hardware interessados em usar este
material didático em suas aulas devem contactar o autor para aquisição de uma licença
especial, em www.laercio.com.br/externos.htm
Índice
FSB, cache e clock interno
Como os processadores evoluem
Processadores para Socket A
Família Pentium 4
Hyper-Threading Technology
Memória dual channel
Athlon 64 e Sempron
FSB cache e clock interno
Índice
3
FSB – Front Side BUS
O FSB ou System Bus é o conjunto de pinos do processador que faz a
comunicação com a memória e outras partes da placa mãe.
A velocidade do FSB é chamada CLOCK EXTERNO.
É preciso saber identificar o FSB do processador e da placa mãe, caso
contrário o desempenho do processador será reduzido.
Vamos então estudar o assunto com detalhes.
Índice
4
Clock interno e clock externo
Todo processador tem
duas velocidades:
Clock interno:
Velocidade de execução
de programas
Clock externo:
Velocidade de acesso à
memória e outras partes
do computador.
Exemplo:
Pentium 4 de 2,8 GHz
Clock interno: 2,8 GHz
Clock externo: 800 MHz
Índice
5
Barramento de sistema
É o mesmo que SYSTEM BUS ou FRONT SIDE BUS (FSB)
Existem processadores com FSBs de diversas velocidades.
Exemplo:
Pentium 4: 400 MHz, 533 MHz, 800 MHz
Athlon XP: 266 MHz, 333 MHz, 400 MHz
Sempron: 333 MHz, 400 MHz
Celeron: 400 MHz, 533 MHz
Athlon 64: 400 MHz
Pentium III: 100 MHz, 133 MHz
…
Os fabricantes periodicamente lançam novos modelos com FSBs mais rápidos.
Índice
6
FSB da placa mãe
O FSB é na verdade a ligação entre pinos do processador e pinos de circuitos
da placa mãe (chipset).
Para comprar corretamente uma placa mãe é preciso saber o FSB desta
placa.
Índice
7
Regra geral
O FSB de placa mãe deve ser igual ou superior ao
FSB do processador.
Placas para Pentium 4, FSB de 400 MHz:
Aceitam Pentium 4 com FSB de 400 MHz
Placas para Pentium 4, FSB de 533 MHz:
Aceitam Pentium 4 com FSB de 533 ou 400 MHz
Placas para Pentium 4 com FSB de 800 MHz:
Aceitam Pentium 4 com FSB de 800, 533 ou 400 MHz
Placas para Athlon XP, FSB de 266 MHz:
Aceitam Athlon XP com FSB de 266 MHz
Placas para Athlon XP, FSB de 333 MHz:
Aceitam Athlon XP com FSB de 333 ou 266 MHz
Placas para Athlon XP, FSB de 400 MHz:
Aceitam Athlon XP com FSB de 400, 333 ou 266 MHz
Índice
8
Identificando O FSB da placa mãe
Está indicado na caixa da placa!!!
Índice
9
Identificando o FSB do Pentium 4
A) INDICADO NA CAIXA
Índice
10
Identificando o FSB do Pentium 4
B) INDICADO
NO CHIP
Observe a marcação
/800 estampada no
chip, indicando o FSB
de 800 MHz.
Índice
11
Identificando o FSB do Pentium 4
C) USE A TABELA
800 MHz: Para os modelos 2.40C, 2.60C, 2.80C, 2.80E, 3.0, 3.2, 3.4, 3.6,
3.8 GHz;
533 MHz: Para os modelos 2.26, 2.40A, 2.40B, 2.53, 2.66, 2.80, 2.80A e
3.06 GHz;
400 MHz: Para os modelos 2.0A, 2.20, 2.40, 2.50 e 2.60 GHz, e todos
aqueles abaixo de 2 GHz.
A maioria dos modelos novos têm FSB de 800 MHz. O ideal é consultar a
caixa do processador, já que sempre são lançados modelos novos e a
tabela acima fica desatualizada.
Existem tabelas mais detalhadas, mais adiante neste capítulo.
Índice
12
FSB do Athlon XP / Sempron / Duron
A) INDICADO NO CHIP
AXDA3200KV4E
B=200 MHz
C=266 MHz
D=333 MHz
E=400 MHz
Índice
13
FSB do Athlon XP / Sempron
B) USE A TABELA
266 MHz
333 MHz
400 MHz
XP 1500+
XP 1600+
XP 1700+
XP 1800+
XP 1900+
XP 2000+
XP 2100+
XP 2200+
XP 2400+
XP 2600+C
XP 2500+
XP 2600+D
XP 2700+
XP 2800+
XP 3000+D
SEMPRON
XP 3000+E
XP 3200+
A maioria dos modelos de Athlon XP têm FSB de 266 MHz. O modelo 2600 tem
versões de 266 e 333 MHz, o modelo 3000 têm versões de 333 e 400 MHz, é
preciso então consultar a indicação na face superior do chip (C=266, D=333,
E=400). Todos os modelos de SEMPRON com Socket A têm FSB de 333 MHz,
mas poderão surgir modelos futuros com FSB de 400 MHz.
Índice
14
Família Athlon 64
Até a data de lançamento deste curso (jul/2005), não existiam versões diferentes
de FSB para os processadores baseados no Socket 754, Socket 940 e Socket 939.
Em outras palavras:
a) Uma placa mãe com Socket 754 suportará qualquer processador para Socket
754 (Athlon 64 e Sempron)
b) Uma placa mãe com Socket 939 suportará qualquer processador para Socket
939 (Athlon 64, Athlon 64 FX)
É mais ou menos o que ocorria quando o Pentium 4 estava recém-lançado: todos
eram de 400 MHz.
A regra geral para comprar uma placa mãe e um processador da família Athlon 64
é consultar o manual da placa ou o site do fabricante, e verificar quais são os
modelos suportados.
Índice
15
“Dois FSBs”
Tradicionalmente, todos os processadores possuem um FSB para comunicação
com a memória e com os demais componentes da placa de CPU (disco rígido,
placa de vídeo, interfaces USB, placa de rede, placa de som, etc.)
Os processadores baseados no soquetes 754, 939 e 940 possuem uma
arquitetura diferente. Possuem dois barramentos independentes:

Barramento de memória

Barramento de sistema
Este barramento de sistema é chamado HyperTransport, e é uma espécie de
FSB, já que é usado para o mesmo propósito dos FSBs de outros processadores.
Índice
16
“Dois FSBs”
A tabela que se segue mostra as velocidades dos barramentos dos
processadores Athlon 64
Processador
Barramento de
memória
Barramento de sistema
(HyperTransport)
Sempron, Socket 754
400 MHz, 64 bits
800 MHz
Athlon 64, Socket 754
400 MHz, 64 bits
800 MHz
Athlon 64, Socket 939
400 MHz, 128 bits
1000 MHz
Athlon 64 FX, Socket 939
400 MHz, 128 bits
1000 MHz
Índice
17
Como os processadores evoluem
Índice
18
Transistores microscópicos
Os circuitos dos processadores
são formados por transistores
microscópicos. A cada dois
anos, aproximadamente, os
fabricantes de processadores
adotam métodos de fabricação
que resultam em transistores
30% menores. Com reduções
neste ritmo, em quatro ou cinco
anos os transistores ficam duas
vezes menores. Graças à
miniaturização é possível criar
chips cada vez mais
sofisticados, usando um
número cada vez maior de
transistores e de circuitos.
Ao lado vemos o circuito
interno de um Pentium 4. Tem
cerca de 1 centímetro de lado,
mas em seu interior existem
mais de 50 milhões de
transistores.
Índice
19
Miniaturização dos transistores
Os transitores que formam os processadores têm seus tamanhos medidos em
micron, cujo símbolo é μ. Um mícron vale 1 milésimo de milímetro.
1 μ = 0,001 mm
Os atuais modelos de Pentium 4 são formados por transistores de 0,09 μ. Em
breve será introduzida a nova geração, que usará transitores de 0,065 μ.
Ao longo dos anos, esses transistores têm ficado cada vez menores. Os
primeiros modelos de Pentium III e de Athlon tinham transistores de 0,25 μ.
Antes disso foram usados tamanhos maiores, como 1 μ, 0,8 μ , 0,6 μ e 0,35 μ.
Ainda na época do Pentium III e dos primeiros modelos de Athlon, surgiu o
processo de 0,18 μ. O Pentium 4 foi inicialmente fabricado com 0,18 μ, depois
passando a ser fabricado com 0,13 μ e mais recentemente com 0,09 μ.
Processadores AMD seguem os mesmos passos.
Mais recentemente tem sido adotada uma nova unidade para medir esses
transistores: o nm (nanômetro). Um nm equivale a um milésimo do micron, o
mesmo que um milionésimo de milímetro. É correto então dizer que os
processadores Pentium 4 da atual geração são de 90 nanômetros. A próxima
geração será de 65 nanômetros.
Índice
20
Processadores para Socket A
Índice
21
Socket A ou Socket 462
Sem dúvida, ao lado do Socket
478 (Pentium 4), o Socket A ou
Socket 462 é um dos mais
populares dos micros produzidos
recentemente. Ao longo do
tempo, placas com este soquete
foram aumentando a velocidade
do FSB. Começaram com 200
MHz, depois passaram para 266
MHz, 333 MHz e finalmente 400
MHz.
Este soquete suporta
processadores Athlon, Duron,
Athlon XP e Sempron.
Mas no lançamento do Athlon,
não era usado o Socket A, e
sim, um conector chamado
SLOT A. Estávamos na era dos
processadores em forma de
cartucho.
Índice
22
Família K7
O processador AMD Athlon foi
lançado em meados de 1999.
Naquela época, a Intel
oferecia o Pentium III, porém
em encapsulamento diferente
do usado nos processadores
atuais. Tanto o Pentium III
como o Athlon, na época,
eram encapsulados em um
cartucho.
O cartucho do processador
Athlon era encaixado em um
conector da placa mãe
chamado SLOT A.
Processador AMD Athlon
Formato
SLOT A
Clock interno
500 MHz a 1000 MHz
Clock externo
200 MHz
Cache L1
128 kB
Cache L2
512 kB
Processo de fabricação
0,25μ
Índice
23
Athlon para SLOT A
Os processadores daquela
época tinham formato de
cartucho porque
precisavam reunir em
uma só placa, o
processador propriamente
dito e os chips que
formavam a memória
cache L2. A figura ao lado
mostra o cartucho de um
Athlon antigo, com a
placa de circuito no seu
interior. O processador é
o chip central, e os dois
chips laterais são os que
formam a cache L2.
Este tipo de Athlon foi
produzido com
freqüências de 500 a
1000 MHz.
Antes da era dos processadores em forma de
cartucho, os processadores tinham o formato muito
parecido com os atuais. Eram encaixados em
soquetes. Não era necessário usar cartuchos porque
a memória cache L2 era localizada na placa mãe, e
não integrada ao processador. Por isso era chamada
também de cache externa. Para aumentar a sua
velocidade foi preciso integrá-la ao processador.
Índice
24
Pentium III para SLOT 1
O Pentiium III,
principal processador
da Intel na época,
também tinha um
formato de cartucho,
devido à necessidade
de integrar a cache
L2 ao processador.
Entretanto os
cartuchos do Pentium
III e do Athlon não
eram compatíveis. O
conector do Pentium
III era chamado SLOT
1, enquanto o do
Athlon era chamado
SLOT A.
Índice
25
Athlon Thunderbird
A miniaturização dos
circuitos permitiu que a
cache L2 fosse construída
no próprio núcleo do
processador. Primeiro foi a
Intel, que adotou para o
Pentium III o formato PGA
(Pin Grid Array). Este tipo
de Pentium III era instalado
em um soquete parecido
com os modelos modernos,
e era chamado Socket 370.
Alguns meses depois o
Athlon também teve sua
cache integrada ao núcleo,
passando a se chamar
Athlon Thunderbird (T-Bird).
Em geral era chamado
simplesmente de Athlon.
Seu soquete é o Socket A,
ou Socket 462.
O Athlon T-Bird tinha uma cache L1 com 128 kB,
cache L2 com 256 kB, e um FSB operando a 100
MHz em modo DDR, o que equivale a 200 MHz.
Índice
26
Athlon T-Bird: Ficha técnica
Processador AMD Athlon
Formato
Socket A
Clock interno
850 MHz a 1400 MHz
Clock externo
200 ou 266 MHz
Cache L1
128 kB
Cache L2
256 kB
Processo de fabricação
0,18μ
Índice
27
AMD Duron
Além do Athlon T-Bird, a AMD
lançou também o processador
Duron. Tinha o mesmo formato do
Athlon, e era destinado ao mesmo
tipo de soquete (Socket A, também
chamado de Socket 462).
A diferença entre o Duron e o Athlon
era a sua cache L2 menor. Assim
como o Athlon, o Duron tinha cache
L1 de 128 kB e FSB de 200 MHz,
mas sua cache L2 tinha apenas 64
kB. Isto tornava o Duron mais lento,
mas em compensação era mais
barato.
Índice
28
Freqüências do Athlon T-Bird
O Athlon T-Bird foi fabricado com
freqüências de 850 a 1400 MHz (1.4
GHz). Os primeiros modelos tinham
FSB de 200 MHz. A partir do modelo
de 1 GHz, foram criados modelos com
FSB de 266 MHz. Por exemplo, existia
um modelo de 1 GHz com FSB de 200
MHz, e outro com FSB de 266 MHz.
Modelos com FSB de 266 MHz
deveriam ser instalados somente em
placas de CPU capazes de operar com
FSB de 266 MHz. As primeiras placas
tinham FSB de 200 MHz, então
obrigatoriamente deveriam usar chips
com FSB de 200 MHz.
Clock interno
FSB
850 MHz
200 MHz
900 MHz
200 MHz
950 MHz
200 MHz
1000 MHz
200/266 MHz
1100 MHz
200 MHz
1133 MHz
266 MHz
1200 MHz
200/266 MHz
1300 MHz
200 MHz
1333 MHz
266 MHz
1400 MHz
200/266 MHz
Índice
29
Freqüências do Duron
Processadores Duron foram muito
populares em micros de baixo custo,
entre 2001 e 2003. Foram
produzidos com freqüências de 550 a
1300 MHz (1.3 GHz). Todos tinham
cache L2 de 64 kB e FSB de 200
MHz. Devido à sua cache L2 menor,
o Duron era de 20 a 30% mais lento
que um Athlon T-Bird de mesmo
clock.
Clock interno
FSB
550 MHz
200 MHz
600 MHz
200 MHz
650 MHz
200 MHz
700 MHz
200 MHz
750 MHz
200 MHz
800 MHz
200 MHz
850 MHz
200 MHz
900 MHz
200 MHz
950 MHz
200 MHz
1000 MHz
200 MHz
1100 MHz
200 MHz
1200 MHz
200 MHz
1300 MHz
200 MHz
Índice
30
Processador AMD Duron: Ficha técnica
Processador AMD Duron
Formato
Socket A
Clock interno
550 MHz a 1300 MHz
Clock externo
200 MHz
Cache L1
128 kB
Cache L2
64 kB
Processo de fabricação
0,18μ
Índice
31
Athlon XP (Palomino)
O Athlon XP foi lançado em 2001, na
mesma época em que foi lançado o
Windows XP. Mas o “XP” do Windows
vem de “eXPerience”, e o “XP” do
Athlon ven de “eXtra Performance”.
Foram feitos alguns melhoramentos
no projeto do processador, mas a
principal alteração foi a adoção de
um novo modo de indicar a
velocidade. Um Athlon T-Bird 1000
operava com 1000 MHz, mas no caso
do Athlon XP, o número não indica o
clock, e sim o modelo. Por exemplo,
um Athlon XP 1600 na verdade opera
com 1400 MHz (1.4 GHz).
Assim como o Athlon T-Bird e o
Duron, o Athlon XP também usava o
Socket A.
Esta primeira versão do Athlon XP
também era chamada de Palomino.
Índice
32
Freqüências do Athlon XP Palomino
Nesta primeira geração, o
Athlon XP foi produzido com
clocks entre 1333 MHz e
1733 MHz. Note a
correspondência entre o
clock o o modelo. Por
exemplo, o Athlon XP 1900
é na verdade de 1600 MHz
(o mesmo que 1.6 GHz).
Modelo
Clock interno
FSB
1500+
1333 MHz
266 MHz
1600+
1400 MHz
266 MHz
1700+
1467 MHz
266 MHz
1800+
1533 MHz
266 MHz
1900+
1600 MHz
266 MHz
2000+
1667 MHz
266 MHz
2100+
1733 MHz
266 MHz
Um dos motivos da AMD ter adotado esta nova
nomenclatura era fazer uma comparação mais justa
com o Pentium 4. Por exemplo, o Athlon de 1400
MHz era sensivelmente mais veloz que um Pentium
4 de 1.6 GHz. Por isto foi chamado de Athlon XP
1600. O mesmo se aplica aos demais modelos.
Note entretanto que é errado usar termos como
“Athlon XP 1.6”. O correto é “Athlon XP 1600”.
Índice
33
Athlon XP Palomino: Ficha técnica
Processador AMD Athlon XP (Palomino)
Formato
Socket A
Clock interno
1333 MHz a 1733 MHz
Clock externo
266 MHz
Cache L1
128 kB
Cache L2
256 kB
Processo de fabricação
0,18μ
Note que apesar de ser um novo modelo, o
Athlon XP Palomino ainda usava o mesmo
processo de fabricação do Athlon T-Bird: 0,18
micron. Por isso não era possível obter
aumentos significativos no seu clock, nem
aumentar a cache L2.
Índice
34
Athlon T-Bred e Barton
Quando finalmente adotou o
processo de fabricação de 0,13
micron, a AMD viabilizou a
produção do Athlon XP com clocks
um pouco maiores. Também
foram produzidos modelos com
cache L2 com 512 kB. Os modelos
de 0,13 micron com cache L2 de
256 kB eram chamados de
Thoroughbred (ou T-Bred). Os
modelos com cache L2 de 512 kB
eram chamados de Barton.
Índice
35
Freqüências do Athlon XP T-Bred
O Athlon XP T-Bred foi
fabricado com clocks internos
de 1467 MHz 2167 MHz. Note
que a maioria deles têm FSB de
266 MHz, mas existem dois
modelos com FSB de 333 MHz:
o 2600D e o 2700.
Modelo
Clock interno
FSB
XP 1700
1467 MHz
266 MHz
XP 1800
1533 MHz
266 MHz
XP 1900
1600 MHz
266 MHz
XP 2000
1667 MHz
266 MHz
Observe ainda que existem dois
modelos 2600. Um deles tem
clock interno de 2133 MHz e
FSB de 266 MHz (modelo C), o
outro tem clock interno de
2083 MHz e FSB de 333 MHz
(modelo D).
XP 2100
1733 MHz
266 MHz
XP 2200
1800 MHz
266 MHz
XP 2400
2000 MHz
266 MHz
XP 2600C
2133 MHz
266 MHz
XP 2600D
2083 MHz
333 MHz
XP 2700
2167 MHz
333 MHz
Índice
36
Athlon XP T-Bred: Ficha técnica
Processador AMD Athlon XP (T-Bred)
Formato
Socket A
Clock interno
1467 MHz a 2167 MHz
Clock externo
266 ou 333 MHz
Cache L1
128 kB
Cache L2
256 kB
Processo de fabricação
0,13μ
Índice
37
Athlon XP Barton
Além do T-Bred, a AMD
também produziu modelos
do Athlon XP com cache L2
de 512 kB. São chamados
de Barton. Esses são os
modelos mais velozes do
Athlon XP, e possuem FSB
de 333 ou 400 MHz.
Índice
38
Freqüências do Athlon XP Barton
Os modelos de Athlon XP
Barton têm cache L2 de 512
kB. Quase todos têm FSB de
333 MHz, e apenas dois
modelos, o 3000E e o 3200
têm FSB de 400 MHz.
Note que além dos dois
modelos 2600 T-Bred já
apresentados, existe um
terceiro modelo 2600 Barton.
Tem FSB de 333 MHz e um
clock interno ainda menor:
1917 MHz. Porém sua cache
L2 de 512 kB resulta em
desempenho um pouco
maior, e o chip recebe o
nome de 2600.
Modelo
Clock interno
FSB
XP 2500
1833 MHz
333 MHz
XP 2600
1917 MHz
333 MHz
XP 2800
2083 MHz
333 MHz
XP 3000 D
2167 MHz
333 MHz
XP 3000 E
2100 MHz
400 MHz
XP 3200
2200 MHz
400 MHz
Existem ainda dois modelos
3000: um com FSB de 333
MHz e outro com 400 MHz.
Índice
39
Athlon XP Barton: Ficha técnica
Processador AMD Athlon XP (Barton)
Formato
Socket A
Clock interno
1833 MHz a 2200 MHz
Clock externo
333 ou 400 MHz
Cache L1
128 kB
Cache L2
512 kB
Processo de fabricação
0,13μ
Índice
40
A nova geração de Duron
A AMD já havia descontinuado
o processador Duron,
oferecendo o Athlon XP em
várias velocidades. Os modelos
de menor velocidade eram bem
baratos, enquanto os modelos
acima de 2400 já
apresentavam preços maiores,
mas ainda assim, mais baratos
que o Pentium 4.
Como a Intel lançou o Celeron
derivado do Pentium 4, a AMD
lançou uma nova versão do
Duron, chamado Applebred.
Foram lançados três modelos,
com clocks de 1,4 GHz, 1.6
GHz e 1.8 GHz. Todos com
cache L2 de 64 kB e FSB de
266 MHz.
Índice
41
Duron Applebred: Ficha técnica
Processador AMD Duron (Applebred)
Formato
Socket A
Clock interno
1.4, 1.6 e 1.8 GHz
Clock externo
266 MHz
Cache L1
128 kB
Cache L2
64 kB
Processo de fabricação
0,13μ
Índice
42
Processador AMD Sempron
No final de 2004, o Athlon XP
“parou de ser fabricado”, e em
seu lugar entrou em produção
um novo processador para
Socket A: o SEMPRON. Também
cessou a fabricação do Duron.
Na verdade o Sempron é um
Athlon XP com uma numeração
diferente. Por exemplo, o
Sempron 2800 tem clock interno
de 2.0 GHz, um FSB de 333 MHz
e cache L2 de 256 kB ou 512 kB.
Este tipo de Sempron é instalado
no Socket A.
Existem também modelos de
Sempron para Socket 754 (um
dos soquetes usados pelo Athlon
64).
Índice
43
Freqüências do Sempron
Os processadores
Sempron para Socket A
operam com FSB de
333 MHz. O clock
interno varia de 1500
MHz a 2000 MHz. A
maioria dos modelos
tem cache L2 de 256
kB, e apenas o modelo
3000 tem cache L2 de
512 kB. Nada impede
entretanto que sejam
lançados outros
modelos com cache L2
de 512 kB, com FSB de
400 MHz, e com clock
interno acima de 2000
MHz. Afinal isto tudo já
foi feito para o Athlon
XP.
Modelo
Cache L2
Clock interno
FSB
Sempron 2200
256 kB
1500 MHz
333 MHz
Sempron 2300
256 kB
1583 MHz
333 MHz
Sempron 2400
256 kB
1667 MHz
333 MHz
Sempron 2500
256 kB
1750 MHz
333 MHz
Sempron 2600
256 kB
1833 MHz
333 MHz
Sempron 2800
256 kB
2000 MHz
333 MHz
Sempron 3000
512 kB
2000 MHz
333 MHz
OBS: Um processador Sempron é sempre mais lento
que um Athlon XP de número correspondente. Por
exemplo, um Sempron 2400 é mais lento que um
Athlon XP 2400.
Índice
44
Sempron para Socket A: Ficha técnica
Processador AMD Sempron (Socket A)
Formato
Socket A
Clock interno
1.5 GHz a 2 GHz
Clock externo
333 MHz
Cache L1
128 kB
Cache L2
256 ou 512 kB
Processo de fabricação
0,13μ
Índice
45
Escolhendo um processador para Socket A
Os quatro processadores para Socket A são bastante parecidos. Todos têm a
mesma pinagem, ou seja, encaixam no mesmo tipo de soquete. A principal
difereça entre eles, do ponto de vista da compatibilidade, é o FSB. Portanto, para
saber se uma determinada placa mãe com Socket A é compatível com um
determinado processador para Socket A, devemos a princípio checar o FSB da
placa. Se for igual ou superior ao do processador, então a instalação
provavelmente é possível. A última palavra sobre o assunto é do fabricante da
placa mãe. Devemos ir ao site do fabricante e consultar a área de suporte para
saber quais processadores são compatíveis com a placa.
Relembramos que os processadores para Socket A são:
Processador
FSB
Athlon T-Bird
200 MHz ou 266 MHz
Duron
200 MHz ou 266 MHz
Athlon XP
266 MHz, 333 MHz ou 400 MHz
Sempron
333 MHz
Você pode usar as tabelas já apresentadas neste capítulo para identificar o FSB
do seu processador.
Índice
46
Identificando o FSB do processador
Todos os quatro processadores para Socket A
possuem um código identificador na sua face
superior. No Athlon T-Bird, no XP Palomino e nas
primeiras versões do Duron, o código está no
pequeno retângulo na parte central superior do
processador. Nos modelos mais recentes, está
estampado em uma pequena etiqueta na parte
lateral superior do chip. Localize a primeira
seqüência. O último caracter indica o FSB:
• B=200 MHz
• C=266 MHz
• D=333 MHz
• E=400 MHz
No modelo ao lado, o código é:
AXDA3200KV4E
Trata-se então de um chip com FSB de 400 MHz.
Índice
47
Identificando o FSB pela caixa
Muitas vezes o FSB está indicado
na própria caixa do processador.
Por exemplo, a maioria dos
modelos de Athlon XP têm FSB de
266 MHz, então não há
necessidade de indicação na caixa.
Nos modelos de Athlon XP com
FSB de 333 ou 400 MHz, existe a
indicação na caixa.
Índice
48
Checando o FSB no chip exposto
Normalmente os
processadores AMD vendidos
na versão BOX têm o chip à
mostra, cobertos por um
plástico transparente. No
exemplo ao lado podemos ler
facilmente o código:
AXDA2800DKV4D
Trata-se então de um modelo
com FSB de 333 MHz.
Índice
49
Athlon é DDR
Os processadores para Socket A são DDR (Double Data Rate). Isto significa
que no seu FSB, cada ciclo resulta em dois acessos. Portanto ao configurarmos
a velocidade do FSB pelo CMOS Setup, ou mesmo através de jumpers,
devemos lembrar que o valor do clock é sempre a metade do FSB desejado.
Ou seja:
FSB do processador
Configurar como
200 MHz
100 MHz
266 MHz
133 MHz
333 MHz
166 MHz
400 MHz
200 MHz
Note que no CMOS Setup, e mesmo no manual da placa mãe, os valores de
100, 133, 166 e 200 MHz são normalmente chamados de velocidade do FSB.
Os valores de 200, 266, 333 e 400 MHz (ou seja, já multiplicados por 2) são
usados nas embalagens de processdores e placas de CPU, e na linguagem de
marketing em geral. É preciso tomar cuidado para não fazer confusão. Por
exemplo, se na caixa do processador está indicado “FSB 333 MHz”,
programamos no Setup, “FSB 166 MHz”.
Índice
50
Família Pentium 4
Índice
51
Lançamento do Pentium 4
O Pentium 4 foi lançado no final
do ano 2000. Inicialmente
operava com clocks de 1.5 e 1.6
GHz. O Pentium III chegava na
época, ao máximo de 1133
MHz. Uma grande novidade era
o seu FSB, de 400 MHz.
Superava então os 133 MHz do
Pentium III e os 266 MHz do
Athlon T-Bird.
Era preciso usar um chipset
capaz de operar a 400 MHz, e
memórias com esta mesma
velocidade. As memórias
SDRAM chegavam apenas a 133
MHz. Por isso as primeiras
placas de Pentium 4 eram
equipadas com memórias
RAMBUS (RDRAM) e com o
chipset Intel 850, ambos
capazes de operar a 400 MHz.
Processador Pentium 4 e chipset Intel 850
Índice
52
423 pinos
Curioso era o formato do
Pentium 4 no seu lançamento. O
soquete utilizado então era o
chamado Socket 423. O
processador tinha uma face
metálica na parte superior,
idêntica à dos atuais modelos.
Era entretanto montado sobre
uma base maior, parecido com
um pedaço de placa de circuito.
Ninguém sabia na época, mas
este era um formato provisório.
Poucos meses depois o Pentium
4 passou a adotar o Socket 478.
Quem comprou as primeiras
placas de Pentium 4 ficou sem
opções de upgrade, pois os
modelos com 423 pinos foram
fabricados apenas até 2 GHz.
Índice
53
O Socket 423
As primeiras placas
para Pentium 4
usavam este tipo de
soquete. Era muito
parecido com os
soquetes dos
demais
processadores,
exceto pelo seu
tamanho maior.
Tinha uma alavanca
lateral que devia ser
levantada para
colocar ou retirar o
processador do
soquete.
Índice
54
A memória RAMBUS
O fato do Pentium 4 ter sido
lançado com um tipo de
soquete, para ser mudado
poucos meses depois, foi
realmente lamentável.
Também péssimo foi o fato
das memórias mais velozes da
época, a RAMBUS, terem mais
tarde caído em desuso.
Não existiam ainda memórias
DDR, que estavam em
desenvolvimento pela AMD e
fabricantes de memória. A
RAMBUS era uma aposta da
Intel, que acabou sendo ruim.
Apesar da elevada velocidade,
seu custo era elevadíssimo.
Índice
55
A memória RAMBUS
Memórias RAMBUS operavam na verdade com 800 MHz e 16 bits. Precisavam ser
usadas as pares para formar um banco de 32 bits a 800 MHz. O chipset fazia a
conversão dos dados para 64 bits com 400 MHz, que era o “formato” exigido pelo
Pentium 4.
Quem comprou na época um micro com Pentium 4, não encontra mais memórias
RAMBUS para fazer uma expansão, nem encontra modelos mais velozdes do
Pentium 4 com Socket 423, que chegaram até 2 GHz.
Já quem comprou na época um micro com Athlon T-Bird e placa mãe com FSB de
266 MHz, hoje tem a opção de fazer um upgrade de processador, instalando por
exemplo um Athlon XP 2400 ou 2600C. Mesmo não existindo memórias DDR na
época, a compra foi mais vantajosta. Memórias SDRAM ainda continuam à venda.
É melhor ter um Athlon XP 2600 com memórias mais lentas, que um Pentium 4
limitado ao seu clock original (1.5 ou 1.6 GHz, no lançamento), e pior ainda, na
ausência de memórias RAMBUS no mercado para fazer um upgrade de memória.
Lição a ser aprendida: nunca compre micros com tecnologias novíssimas. Espere
a “poeira descer”. Aguarde até que a nova tecnologia se torne realmente padrão.
Índice
56
Freqüências do Pentium 4 de 423 pinos
Todos os modelos de Pentium 4 para soquete de 423
pinos foram fabricados com as seguintes
características:
1.30 GHz
1.40 GHz

FSB de 400 MHz
1.50 GHz

Cache L2 de 256 kB
1.60 GHz

Processo de 0,18μ.
1.70 GHz
A tabela ao lado mostra os clocks internos de todos
esses modelos.
1.80 GHz
1.90 GHz
2.00 GHz
Índice
57
Finalmente o Socket 478
Logo no início de 2001 a
Intel adotou o novo soquete
para o Pentium 4, chamado
Socket 478. Este formato
permaneceu inalterado até
meados de 2004, quando
foi lançado um novo
soquete: o LGA 775. Ainda
assim, em meados de 2005,
o Socket 478 ainda era o
mais comum nas placas de
CPU disponíveis no
mercado.
Índice
58
Socket 478
O socket 478 é fisicamente
menor que o socket 462
(Athlon), apesar de possuir
mais pinos. Também possui
uma alavanca lateral que deve
ser levantada quando vamos
instalar ou retirar o
processador. Como este
soquete é relativamente
frágil, o cooler do processador
não fica preso nele. Ao invés
disso, o cooler é preso em um
suporte plástico que fica em
torno do soquete (em
vermelho na figura ao lado).
Normalmente este suporte já
vem de fábrica, montado na
própria placa mãe.
Índice
59
As famílias do Pentium 4
Ao longo do seu ciclo de vida, o Pentium 4 foi fabricado com tecnologias de
0,18μ, 0,13μ e 0,09μ. Cada um deles tem características próprias
Família
Processo
Soquete
Cache L2
Willamette
0,18 μ
423, 478
256 kB
Northwood
0,13 μ
478
512 kB
Prescott
0,09 μ
478, 775
1024 kB*
* Na verdade existe uma exceção. Existe um modelo de 2.26 GHz, com 478 pinos,
fabricado com 0,09μ mas com cache L2 de apenas 512 kB, voltado para micros de baixo
custo.
Índice
60
Identificando pela caixa
É fácil identificar a família de um
Pentium 4 pela caixa. Basta
verificar o tamanho da cache L2.
Neste exemplo, temos uma
cache L2 de 1 MB, o que indica
um modelo Prescott.
É importante lembrar que
quando uma nova família é
introduzida, cessa aos poucos a
fabricação da anterior. Os atuais
modelos são quase todos
Prescott.
Índice
61
Clock interno do Pentium 4
O Pentium 4 foi, e é
fabricado com várias
velocidades nos últimos
anos (os mais antigos já
saíram de linha). A tabela
ao lado mostra todos os
modelos. Note que para a
maioria deles, existem
variações de FSB e tamanho
de cache L2. Por exemplo, o
modelo de 2.4 GHz foi
produzido com FSB de 400,
533 e 800 MHz.
1.3 GHz
2.50 GHz
1.4 GHz
2.53 GHz
1.5 GHz
2.60 GHz
1.6 GHz
2.66 GHz
1.7 GHz
2.80 GHz
1.8 GHz
3.0 GHz
1.9 GHz
3.06 GHz
2.0 GHz
3.2 GHz
2.2 GHz
3.4 GHz
2.26 GHz
3.6 GHz
2.40 GHz
3.8 GHz
Índice
62
Clock externo do Pentium 4
Existem modelos com FSB
de 400, 533 e 800 MHz.
Novos modelos serão
lançados com FSB de 1066
MHz.
Podemos descobrir o FSB
facilmente, na própria caixa
do processador. O modelo
ao lado tem FSB de 800
MHz.
OBS: Note que esta indicação de FSB existe para todos
os tipos de Pentium 4, e não só para os que usam o
Socket 478. O modelo da foto usa o soquete LGA 775,
conforme está discretamente indicado na parte superior
direita da caixa.
Índice
63
Clock externo do Pentium 4
Todo Pentium 4 tem também
o clock externo indicado na
sua face superior. O modelo
ao lado tem FSB de 800 MHz.
Aliás, é possível ver ainda
indicados o clock interno (3.2
GHz no exemplo) e o tamanho
da cache L2 (no exemplo, 1
MB = 1024 kB).
OBS: Isto vale para todos os modelos de Pentium 4. O
modelo acima é um LGA 775.
Índice
64
Formato do Pentium 4 para Socket 478
Todos os modelos de Pentium 4 para
Socket 478 têm o formato mostrado
nas figuras. A face superior é metálica,
e existem indicadas as características
do processador.
A face inferior tem 478 pinos. Um dos
seus cantos possui dois pinos a menos,
que deve ser alinhado com o canto
correspondente do soquete, que também
tem dois furos a menos. Este canto é na
parte superior, aquele que tem um ponto
preto e um pequeno triângulo.
Índice
65
Pentium 4 com FSB de 400 MHz, Socket 478
As primeiras placas para Pentium 4 usavam o Socket 423, com FSB de 400 MHz.
A introdução do Socket 478 foi apenas uma mudança de formato de soquete.
As primeiras placas para Pentium 4 com socket 478 tinham FSB de 400 MHz.
Todos os modelos de Pentium 4 na época operavam com este FSB. Eram modelos
Willamette. Com a introdução de modelos Northwood (cache L2 de 512 kB), foi a
princípio mantido o mesmo FSB de 400 MHz. Placas com socket 478 e FSB de
400 MHz suportavam portanto os seguintes modelos de Pentium 4, todos com
FSB de 400 MHz:
1.4 GHz
2.0 GHz
1.5 GHz
2.2 GHz
1.6 GHz
2.4 GHz
1.7 GHz
2.5 GHz
1.8 GHz
2.6 GHz
1.9 GHz
2.8 GHz
Índice
66
Pentium 4 com FSB de 533 MHz, Socket 478
Já em 2002 foram lançados modelos de Pentium 4 com FSB de 533 MHz. Ao
mesmo tempo, chipsets e placas de CPU com FSB de 533 MHz foram lançadas.
Essas placas de CPU suportavam também modelos de Pentium 4 com FSB de 400
MHz.
A tabela abaixo mostra todos os modelos de Pentium 4 com 478 pinos e FSB de
533 MHz. Note que os modelos com 512 kB são Nortowood (0,13μ), e os com
1024 kB são Prescott (0,09μ), com exceção do modelo de 2.26 GHz, que existe
em versões Northwood e Prescott, mas ambos com 512 kB de cache L2.
Clock interno
Cache L2
2.26 GHz
512 kB
2.40 GHz
512 kB, 1024 kB
2.53 GHz
512 kB
2.66 GHz
512 kB, 1024 kB
2.80 GHz
512 kB, 1024 kB
3.06 GHz
512 kB
Índice
67
Placas com FSB de 800 MHz, Socket 478
Em meados de 2003 foram lançados
novos modelos de Pentium 4 com
FSB de 800 MHz. A Intel também
lançou chipsets para esta
velocidade, sendo os principais o
i865 e o i875. Uma placa mãe com
Socket 478 e FSB de 800 MHz
suporta Pentium 4 com FSB de 800,
533 e 400 MHz.
Esses chipsets davam suporte a uma
novo tecnologia: a memória em
duplo canal (dual channel). Como as
memórias DDR mais velozes eram
as DDR400, e não existiam
memórias “DDR800”, não seria
possível obter o máximo
desempenho de um FSB de 800
MHz. Para isso as memórias
passaram a ser usadas aos pares.
Duas memórias DDR400 juntas
resultam em desempenho
equivalente a 800 MHz.
Normalmente nas placas de CPU com dual
channel, os fabricantes usam cores diferentes
nos soquetes de memória. No exemplo acima,
os dois primeiros soquetes formam um canal, os
outros dois formam o segundo canal. Para
instalar memórias, usamos inicialmente dois
módulos iguais nos dois soquetes laranja. Em
um upgrade podemos usar os outros dois.
Índice
68
Pentium 4 com FSB de 800 MHz, Socket 478
A maioria dos novos modelos de Pentium 4 têm FSB de 800 MHz. Ainda são
entretanto lançados alguns modelos novos com FSB de 533 MHz. Os modelos de
800 MHz são com 478 pinos são indicados na tabela abaixo. Note que os modelos
com 512 kB são Northwood (0,13μ), e os com 1024 kB são Prescott (0,09μ).
Clock interno
Cache L2
2.4 GHz
512 kB
2.6 GHz
512 kB
2.8 GHz
512 kB, 1024 kB
3.0 GHz
512 kB, 1024 kB
3.2 GHz
512 kB, 1024 kB
3.4 GHz
512 kB, 1024 kB
Índice
69
O novo Pentium 4: LGA 775
Em meados de 2004, depois de
usar o Socket 478 por mais de 3
anos, a Intel criou um novo
soquete para os novos modelos do
Pentium 4. Chama-se LGA 775.
O motivo da mudança, segundo a
Intel, é permitir uma melhor
distribuição de corrente elétrica
para o chip. A Intel passou a lançar
novos modelos do Pentium 4 tanto
com o Socket 478 quanto com o
LGA 775. Meses depois deste
lançamento, o Socket 478 ainda
era o mais comum no mercado.
Durante o ano de 2005, você terá
opções de placas e processadores
para Socket 478, mas certamente
para 2006, o socket 775 será o
mais comum
Índice
70
LGA 775
O novo soquete não tem
somente um número de pinos
diferente. Ele é
mecanicamente diferente de
todos os soquetes para
processadores usados nos
últimos anos.
Este soquete suporta os seguintes processadores:

Novas versões do Pentium 4

Novas versões do Celeron-D
OBS: Ambos os processadores continuarão durante algum tempo sendo
fabricados também em versões para Soquete 478.
Índice
71
LGA 775
Os fabricantes de placas de
CPU reclamaram bastante
deste novo soquete, pois
as “perninhas” não ficam
no processador, e sim no
soquete. Desta forma é
muito mais difícil estragar o
processador (bom para a
Intel) e muito mais fácil
estragar a placa mãe,
devido à fragilidade dos
pinos do seu soquete, que
podem ser facilmente
entortados se não for
tomado muito cuidado.
Índice
72
Processador sem pinos
O Pentium 4 no formato LGA
775 não tem pinos, e sim,
contatos metálicos lisos. Os
pinos ficam localizados no
soquete.
O Pentium 4 com formato LGA
775 só encaixa em uma
posição no seu soquete,
graças aos seus chanfros
laterais.
Índice
73
Os pinos ficam no soquete
Veja em detalhes como são os
pinos do soquete 775. É preciso
tomar muito cuidado para não
danificá-los. Nunca toque nos
pinos do soquete.
Enquanto não instalar o processador, mantenha o
soquete coberto pelo protetor plástico que
acompanha a placa mãe.
Índice
74
Pentium 4 LGA 775
Índice
75
Pentium 4 LGA 775
Os primeiros modelos de
Pentium 4 com Socket 775
são também baseados no
núcleo Prescott (0,09μ) e
FSB de 800 MHz.
Existem também novas
versões do Celeron-D e do
Pentium 4 Extreme Edition
com este formato.
Índice
76
Pentium 4 com LGA 775
Existem modelos para
soquete LGA775 com
FSB de 533 e de 800
MHz. As caches L2
podem ser de 1 MB ou
2 MB. Todos os
modelos são baseados
no núcleo Prescott,
exceto um modelo de
3.40 GHz que tem
cache L2 de 2 MB e é
baseado no núcleo
Northwood (0,13μ)
Clock interno
FSB
Cache L2
Processo
2.66 GHz
533 MHz
1024 kB
0,09μ
2.80 GHz
800 MHz
1024 kB
0,09μ
2.93 GHz
533 MHz
1024 kB
0,09μ
3.0 GHz
800 MHz
1024 kB, 2048 kB
0,09μ
3.06 GHz
533 MHz
1024 kB
0,09μ
3.2 GHz
800 MHz
1024 kB, 2048 kB
0,09μ
3.4 GHz
800 MHz
1024 kB, 2048 kB
0,09μ
3.4 GHz
800 MHz
2048 kB
0,13μ
3.6 GHz
800 MHz
1024 kB, 2048 kB
0,09μ
3.8 GHz
800 MHz
1024 kB
0,09μ
Índice
77
Processador Celeron
Este processador já existiu
em diversas versões. Foi
lançado em 1998, e na
época era um Pentium II
simplificado. Tinha 128 kB
de cache L2, e FSB de 66
MHz. O Pentium II, seu
“irmão mais velho”, tinha
cache L2 de 512 kB e FSB
de 66 ou 100 MHz. Pouco
tempo depois passou a ser
uma versão simplificada do
Pentium III, ainda com FSB
de 66 MHz e cache L2 de
128 kB (o Pentium III tinha
FSB de 100 ou 133 MHz, e
cache L2 de 256 ou 512
kB). As últimas versões
desta fase do Celeron
tinham cache L2 de 256 kB
e FSB de 100 MHz.
Celeron em forma de cartucho, para SLOT 1
Celeron com formato
PGA, para Socket 370
Celeron com formato FCPGA, para Socket 370
Celeron com formato FCPGA2, para Socket 370.
Este tinha cache L2 de 256
kB e FSB de 100 MHz.
Índice
78
Celeron “4” (???)
Pentium, Pentium II,
Pentium III e Pentium 4. A
numeração facilita a
identificação dos
processadores. Mas o
Celeron não utiliza esta
numeração, por isso pode
ficar um pouco confuso citar
esses processadores. Os
modelos antigos, com clocks
internos de até 1.3 GHz,
eram derivados do Pentium
II e do Pentium III. Os
modelos mais novos, com
clocks a partir de 1.7 GHz,
são derivados do Pentium 4.
Bem que poderiam ser
chamados de “Celeron 4”.
Índice
79
Processador Celeron
O Celeron foi relançado em 2003
como uma alternativa para
computadores de baixo custo. Era
um Pentium 4 com FSB de 400
MHz e cache L2 de 128 kB. Na
época o Pentium 4 já era
Northwood e já tinha cache L2 de
512 kB, com FSB de 400 ou 533
MHz.
Um Celeron pode ser instalado em
qualquer placa mãe para Pentium
4 com Socket 478. Seu FSB de
apenas 400 MHz, em contraste
com os 533 MHz que o Pentium 4
já alcançava, e a cache L2 com
somente 128 kB, resultavam em
desempenho menor, mas em
compensação seu custo também
era menor.
Celeron: Um Pentium 4 com Socket 478,
FSB de 400 MHz e cache L2 de 128 kB.
Mais lento e mais barato.
Índice
80
Clocks do Celeron
O Celeron derivado do Pentium 4 foi
produzido em diversos modelos, de 1.7 GHz
a 2.8 GHz. Os dois primeiros modelos eram
de 0,18μ. O modelo 1.80A já era de 0,13μ,
bem como todos os modelos a partir de 2.0
GHz. Todos os modelos têm características:
Clock interno
Processo
1.7 GHz
0,18μ
1.8 GHz, 1.80A
0,18μ / 0,13 μ
2.0 GHz
0,13 μ
2.1 GHz
0,13 μ

Socket 478
2.2 GHz
0,13 μ

FSB de 400 MHz
2.3 GHz
0,13 μ

Cache L2 com 128 kB.
2.3 GHz
0,13 μ
2.4 GHz
0,13 μ
2.5 GHz
0,13 μ
2.6 GHz
0,13 μ
2.7 GHz
0,13 μ
2.8 GHz
0,13 μ
Índice
81
Celeron-D
Em meados de 2004 a Intel fez melhoramentos no Celeron, que passou a ser
chamado de Celeron-D. São as seguintes suas características:

FSB de 533 MHz

Socket 478 ou LGA 775

Cache L2 de 256 kB

Instruções SSE3

Processo de 0,09μ.
As instruções SSE3, encontradas também nas versões mais novas do Pentium
4, permitem produzir aplicações de multimídia com desempenho um pouco
melhor.
O Celeron-D substitui o Celeron e passa a ser oferecido como alternativa para
micros de menor custo.
Índice
82
Clocks do Celeron-D
Os modelos disponíveis do Celeron-D vão
de 2.26 GHz a 3.06 GHz. Novos modelos
poderão ser lançados no futuro. Todos são
fabricados com formato para Socket 478, e
os modelos a partir de 2.53 GHz são
também produzidos no formato para
Socket LGA 775.
Clock interno
Soquete
2.26 GHz
478
2.40 GHz
478
2.53 GHz
478, 775
2.66 GHz
478, 775
2.80 GHz
478, 775
2.93 GHz
478, 775
3.06 GHz
478, 775
Índice
83
Pentium 4 Extreme Edition
Esta é uma versão especial do Pentium 4, com elevado desempenho e
elevadíssimo preço. Seu grande diferencial é a cache L3 com 2 MB, além das
caches L1 e L2 (esta com 512 kB). É baseado no núcleo Northwood, de 0,13μ.
Existem modelos nos formatos de 478 e de 775 pinos.
Existe ainda o Pentium Extreme Edition, que não tem cache L3, e sim uma cache
L2 com 2 MB e é fabricado com 0,09μ. Este modelo é baseado no núcleo Prescott.
Índice
84
Clocks do Pentium 4 Extreme Edition
Note que são
processadores
parecidos:
Clock
FSB
Cache L2/L3
Processo Soquete
3.20 GHz
800 MHz
512k+2 MB
0,13μ
478
a) Pentium 4 Extreme
Edition:
3.20 GHz*
800 MHz
L2=2 MB
0,09μ
775
3.40 GHz
800 MHz
512k+2 MB
0,13μ
478

Núcleo Northwood
3.40 GHz
800 MHz
512k+2 MB
0,13μ
775

0,13μ
3.46 GHz
1066 MHz
512k+2 MB
0,13μ
775

Cache L2 = 512kB
3.46 GHz
1066 MHz
512k+2 MB
0,13μ
478

Cache L3 = 2MB
b) Pentium Extreme
Edition:

Núcleo Prescott

0,09μ

Cache L2 = 2 MB
* O modelo de 3.20 GHz indicado é um Pentium Extreme
Edition, os demais são Pentium 4 Extreme Edition.
OBS: Novos modelos poderão ser lançados futuramente.
Já existe anunciado um Pentium Extreme Edition de 3.73 GHz,
FSB de 1066 MHz, cache L2 de 2 MB.
Índice
85
Pentium 4 Extreme Edition x placa de vídeo
O Pentium 4 Extreme Edition é um processador caro e indicado pela Intel para
aplicações profissionais que existem alto desempenho e jogos.
Entretanto é preciso observar que usar caches maiores não aumenta de forma
expressiva o desempenho de um processador. Os aumentos obtidos são
moderados, em comparação com o custo elevado adicional resultante.
Também é preciso lembrar que o desempenho em jogos depende não só do
processador, mas também da placa de vídeo. Pode ser mais interessante comprar
um processador de 1000 reais e uma boa placa de vídeo 3D, ao invés de investir
3000 reais em um Pentium 4 Extreme Edition. Cheque os preços reais e veja o
que vale a pena.
Índice
86
Hyper-Threading Technology (HT)
Índice
87
Hyper-Treading
No final de 2002, a
Intel lntroduziu a
tecnologia HT no
seu Pentium 4 de
3.06 GHz. A partir
daí, a maioria dos
modelos de
Pentium 4
possuem esta
tecnologia.
Reconhecemos processadores HT
através da presença do seu
logotipo, mostrado acima. As caixas
dos processadores Pentium 4 HT
possuem duas marcas na cor
laranja, na parte lateral direita
superior. Possuem também a
indicação:
“Supporting Hyper-Threading
Technology”
Índice
88
HT aumenta o desempenho
Processadores com HT são “vistos”
pelo sistema operacional como se
fossem dois processadores. Na
verdade não são dois processadores, e
o desempenho não é dobrado. O
aumento de desempenho obtido com o
HT é de 10% a 20%, dependendo da
aplicação. Os programas mais
beneficiados pelo HT são os que lidam
com criação de conteúdo de
multimídia e imagem, como:

Compressão e edição de vídeo

Geração de MP3

Processamento de áudio

Processamento de imagens
Observe o Gerenciador de dispositivos do
Windows XP. Um processador Pentium 4
3.20 HT consta como dois processadores.
Índice
89
Funcionamento do HT
Um processador comum pode
executar vários programas ao
mesmo tempo, mas a cada
instante, um só programa é
executado por vez. O sistema
operacional é encarregado de
distribuir o tempo do processador
durante os diversos programas
ativos. O processador fica alguns
milésimos de segundo em cada
programa, e o usuário tem a
sensação que todos os programas
estão sendo executados ao mesmo
tempo.
Um processador com HT permite
que os programas sejam
executados, não um de cada vez,
mas DOIS DE CADA VEZ.
Dentro de um Pentium 4 HT não existem
na verdade dois processadores, porém
várias de suas partes internas são
duplicadas, permitindo que simule um
processador dual. O ganho de desempenho
é de 10% a 20%, dependendo da
aplicação, um resultado muito bom.
Índice
90
HT no Gerenciador de tarefas
No Windows 2000, 2003 e XP,
ao pressionarmos Control-AltDel é apresentado o
Gerenciador de Tarefas.
Clicando em Desempenho
vemos um gráfico de utilização
do processador ao longo do
tempo. Quando o processador
está muito ocupado, executando
muitos programas ao mesmo
tempo, o gráfico se aproxima de
100%. Em períodos de
ociosidade, o gráfico fica abaixo
de 10%.
Índice
91
HT no Gerenciador de tarefas
Quando usamos o Gerenciador de
tarefas em um computador com um
processador Pentium 4 HT, são
mostrados dois gráficos de
desempenho. Isto mostra que o
sistema “enxerga” este processador
como sendo dois processadores
independentes.
Índice
92
Medidas de desempenho com HT e sem HT
Muitos programas são beneficiados pela tecnologia Hyper-Threading. Nas placas de
CPU que suportam HT encontramos no CMOS Setup um comando para habilitar e
desabilitar este recurso. Normalmente devemos deixá-lo habilitado.
Fizemos medidas de desempenho em um sistema com HT, realizando uma das
tarefas mais pesadas para um processador moderno: a conversão de vídeo de CD
(MPEG-2) para AVI, usando o CODEC DIVX 5.1 (MPEG-4). Um processador
Pentium III de 1 GHz demora em média 8 horas para converter um filme de 2
horas. Um Pentium 4 de 2 GHz leva cerca de 4 horas. Fizemos o mesmo teste com
um Pentium 4 3.20 HT. Os resultados foram os seguintes:
Pentium 4 3.20, com HT desativado: 1 hora e 40 minutos
Pentium 4 3.20, com HT ativado: 1 hora e 20 minutos
Neste teste, o uso da tecnologia HT resultou em um tempo de conversão 20%
menor, o que equivale a um aumento de desempenho de 25%, graças ao HT.
Usamos neste teste os programas FLASKMPEG versão 0.60 e DIVX versão 5.1.
O HT traz benefícios para quem trabalha com criação de conteúdo de multimídia.
Índice
93
O que é preciso para usar HT
Nem todos os micros suportam HT. É preciso ter, além do processador, um
sistema operacional, placa mãe, chipset e BIOS com suporte a HT.
a) Sistema operacional
Windows XP Home ou Professional, ou superiores.
b) Placa mãe
Uma placa mãe que seja anunciada pelo fabricante como tendo suporte para HT
possui BIOS e chipset compatíveis com esta tecnologia.
c) O processador, é claro
Todos os modelos de Pentium 4 com FSB de 800 MHz possuem HT. Além disso
existem alguns modelos com FSB de 533 MHz também com HT, como é o caso do
modelo de 3.06 GHz. Os novos modelos com FSB de 1066 MHz também são HT.
Consute a indicação “Supporting Hyper-Threading Technology” na caixa do
processador.
Índice
94
Memória em duplo canal
(Dual Channel)
Índice
95
É preciso uma memória mais rápida
O FSB de 800 MHz é bom, significa que o processador tem condições de receber
e transmitir para o seu exterior (na maior parte do tempo, para a memória) em
alta velocidade. Isso não adianta muito se usarmos uma memória que não
acompanha esta velocidade. Se usarmos uma memória DDR400, o tráfego de
dados que a mesma suporta é apenas a metade do suportado pelo barramento
externo do processador: 400 MHz contra 800 MHz.
Por isso, simultaneamente com o lançamento do Pentium 4 com FSB de 800
MHz, a Intel lançou também chipsets capazes de operar com dois canais de
memória (dual channel). Isto dobra a velocidade da memória. Dois módulos
DDR400 operando em conjunto oferecem um desempenho equivalente a um
módulo virtual de 800 MHz (“DDR800”). O que ocorre na prática é que usando
dois canais, a memória passa a operar com 128 bits, ao invés de 64, porém
mantendo os mesmos 400 MHz cada um deles. Os dois módulos juntos são
equivalentes a um módulo virtual de 64 bits e 800 MHz.
Índice
96
Placa mãe com Dual Channel
A figura mostra uma placa de CPU
com memória dual channel. Observe
que existem dois bancos. Para
facilitar a identificação, o fabricante
usou soquetes de cores diferentes. Os
dois soquetes superiores, sendo um
azul e um preto, formam o primeiro
banco (canal). Os dois outros formam
o segundo banco. Para instalar,
digamos, 512 MB, devemos usar dois
módulos idênticos, usando
inicialmente os soquetes azuis, ou
seja, o primeiro módulo de cada
banco. Quando vamos instalar mais
memórias, devemos usar os soquetes
pretos. Normalmente os fabricantes
identificam seus soquetes como 1A,
1B, 2A e 2B, ou indicação similar.
Índice
97
Placa mãe com memórias dual channel
As memórias que operam em dual
channel não têm nada de especial
que as tornem dual channel. São
memórias normais, que podem ser
DDR266, DDR333, DDR400 ou
superiores. Dual channel são na
verdade a placa mãe e o chipset
que suportam esta tecnologia.
Os primeiros chipsets a
suportarem o dual channel foram
o Intel 865 e o Intel 875, ambos
lançados em meados de 2003. Já
em 2004 esta tecnologia estava
bastante popularizada.
Note entretanto que placas de
CPU de baixo custo podem não
possuir esta tecnologia.
Placas de CPU com dual channel
normalmente usam soquetes de cores
diferentes para facilitar a instalação. Neste
exemplo, os dois soquetes superiores
formam o primeiro canal, os outros dois
formam o segundo canal. Instale módulos
iguais nos soquetes de mesma cor.
Índice
98
Cuidado com as cores
Nem sempre cores iguais significam memórias iguais. No exemplo abaixo as cores
são usadas para indicar os canais diferentes. Para instalar as memórias, use o
primeiro e o terceiro soquete. Ao fazer uma expansão de memória, use o segundo
e o quarto soquetes.
Índice
99
Canal simples
Para entender o funcionamento do
duplo canal, vejamos primeiro como
funciona um circuito de memória
tradicional, de canal simples.
Um canal de memória DDR400 opera
com 64 bits e velocidade de 400
milhões de transferências por
segundo. Como cada transferência
engloba 8 bytes (64 bits), a taxa de
transferência resultante é 3200 MB/s.
Já o Pentium 4 com seus 64 bits e
FSB de 800 MHz suporta uma taxa de
6400 MB/s, duas vezes maior que a
suportada pelo canal de memória. O
resultado é que o processador precisa
esperar pela memória, reduzindo o
seu desempenho.
Índice
100
Canal duplo
Nas placas de CPU com canal duplo,
existem dois canais de memória.
Cada um deles opera com 64 bits. Os
dois canais juntos, ao usarem
memórias DDR400, irão oferecer
cada um, a taxa de transferência de
3200 MB/s. O total será de 6400
MB/s, exatamente o que é exigido
pelo Pentium 4 com FSB de 800 MHz.
Índice
101
Instalando memórias em dual channel
Para instalar memórias em dual
channel, devemos usar módulos
idênticos nos dois bancos. Se
quisermos usar, por exemplo, 512
MB, devemos instalar dois módulos
de 256 MB, um em cada canal.
Muitas lojas e pequenos
montadores de micros instalam
nesse caso, apenas um módulo de
512 MB em um dos canais. A placa
não irá operar em dual channel, e o
processador sofrerá uma queda de
desempenho. O correto é usar
módulos aos pares, um em cada
canal.
Índice
102
Expansão de memória em dual channel
Digamos que já existam 512
MB instalados, formados por
dois módulos de 256 MB (1A e
2A na figura ao lado, indicados
em verde). Podemos
posteriormente fazer uma
expansão de memória usando
os dois soquetes restantes (1B
e 2B). Os dois módulos a
serem instalados devem ser
iguais entre si, mas não
precisam ser iguais aos outros
dois módulos que já estão
instalados.
Podemos por exemplo instalar
dois módulos de 512 MB, um
em cada canal. A memória
total será de 1,5 GB.
IMPORTANTE:
Cada par deve ser formado por dois
módulos idênticos, da mesma marca,
modelo, velocidade e capacidade.
Índice
103
Athlon 64 e Sempron
Índice
104
Processadores de 64 bits
Em meados de 2003 a AMD
lançou processadores de 64
bits:
Opteron, para uso em
servidores

Athlon 64 e Athlon 64 FX,
para desktop (micros comuns)

Esses processadores utilizam
novos tipos de soquete, ao invés
do tradicional Socket A, utilizado
até então pelos processadores
AMD.
São ao todo três tipos de
soquete:

Socket 754

Socket 939

Socket 940
Índice
105
64 bits é melhor que 32 bits?
Sim, mas a esmagadora maioria dos programas atuais ainda não utiliza 64 bits. As
instruções de 32 bits são usadas nos processadores desde 1985 (processador
386). Também são de 32 bits todos os processadores lançados desde então:
486, Pentium, Pentium II, Pentium III, Pentium 4, K6-2, Athlon, Athlon XP, Duron,
Sempron, etc.
Quando os programas usarem em larga escala, instruções de 64 bits, poderão
então ter um melhoramento de performance. Outra vantagem dos processadores
de 64 bits é que podem endereçar mais de 4096 MB de memória. Esta quantidade
de memória é suficiente para a maioria dos micros atuais, portanto não é grande a
necessidade de usar mais memória do que isso.
Você pode perfeitamente comprar um micro baseado no Athlon 64 ou outro
processador de 64 bits, mas saiba que ele será veloz, não pelo fato de ser de 64
bits. Será veloz pelo fato de operar com clock alto, com FSB de alta velocidade e
com memória cache L2 grande.
Índice
106
Soquetes de processadores AMD

Socket 754

Socket 939

Socket 940
Índice
107
Soquetes para Athlon 64
Você encontrará processadores Athlon 64 com dois tipos de soquetes:
Socket 754 e Socket 939. Uma das principais diferenças é que os modelos de 754
pinos operam com memórias de 64 bits, enquanto os de 939 pinos operam com
memórias de 128 bits.
Socket 754
Socket 939
Índice
108
Porque tantos soquetes do Athlon 64?
Realmente é um exagero
usar tantos tipos de
soquetes, e uma confusão
para entender. Vamos então
esclarecer.
Tudo começou em meados
de 2003, quando a AMD
lançou um processador
chamado OPTERON. Este é
um processador de 64 bits
para ser usado em
servidores. Seu soquete tem
940 pinos e opera com
memórias de 128 bits.
Índice
109
Athlon 64 e Athlon 64 FX
O Opteron é um
processador destinado
a servidores. Pouco
depois do seu
lançamento AMD
lançou dois novos
processadores para
uso em desktops, ou
seja, em micros
comuns:

Athlon 64

Athlon 64 FX
O Athlon 64 FX foi inicialmente lançado com o Socket 940, o
mesmo utilizado pelo Opteron. É voltado ao mercado de micros
de alto desempenho. É também um concorrente direto do
Pentium 4 Extreme Edition. Opera com memórias de 128 bits.
Índice
110
Athlon 64 com Socket 754
Enquanto o Athlon 64 FX
utilizava o Socket 940
(memória de 128 bits), o
Athlon 64 operava com
memórias de 64 bits e
usava um soquete
diferente: o Socket 754.
OBS: Este soquete
também é usado por
alguns modelos do
Sempron.
Esta versão do Athlon 64 tem custo mais acessível.
Índice
111
Mudanças: o Socket 939
O Athlon 64 FX é um
processador caro, mas
uma coisa tornava os
micros nele baseados
ainda mais caros:
exigia um tipo especial
de memória chamado
registered DDR, ao
invés das memórias
DDR comuns (também
chamadas de
unbuffered DDR). O
processador foi
modificado para
operar com este tipo
de DDR mais comum e
mais barato.
Os novos modelos de Athlon 64 FX que operam com
memórias DDR comuns (mas também com 128 bits)
usam um novo tipo de soquete, com 939 pinos. A
maioria das placas de CPU para Athlon 64 FX utiliza este
tipo de soquete.
Índice
112
Socket 939 também para o Athlon 64
Inicialmente o Athlon 64
usava exclusivamente o
Socket 754. O Athlon 64
FX usava o Socket 940, e
depois o Socket 939.
Atualmente existem
também modelos de
Athlon 64 para Socket
939, ou seja, também
com memória de 128 bits.
Índice
113
940, 939 e 754
A figura mostra os três tipos de soquetes citados aqui:
940: Opteron e primeiros modelos de Athlon 64 FX
939: Athlon 64 FX (mais novos) e o Athlon 64
754: Modelos mais simples do Athlon 64 e mais avançados do Sempron
Índice
114
Sempron para Socket 754
A maioria dos modelos do
Sempron são para placas de
CPU com Socket A.
Entretanto a AMD produz
também modelos com
Socket 754, que é o mesmo
utilizado pelo Athlon 64.
Quando a AMD descontinuar
o Socket A e os
processadores que o
utilizam, vai manter o
Sempron apenas na versão
Socket 754. Posteriormente
serão lançados Semprons
para Socket 939.
OBS: Basta lembrar que o
Socket A foi criado em 2000,
enquanto o Socket 754 e o 939
foram criados em 2003.
Índice
115
O futuro dos soquetes da AMD
Os fabricantes de processadores sempre lançam novos tipos de soquetes para
permitir o uso das características avançadas dos novos processadores, como
aumento do clock externo, aumento do fornecimento de energia e aumento do
barramento de memória. Ao mesmo tempo, soquetes antigos vão sendo
desativados.
O Socket A, introduzido no início do ano 2000, vai ser desativado até o final de
2005. Processadores Athlon, Duron e Athlon XP já foram decontinuados. O
Sempron com Socket A é o único modelo atual para este soquete, e sua
fabricação será descontinuada no final de 2005.
O Socket 754, usado pelos modelos mais simples do Athlon 64 e pelos modelos
mais velozes do Sempron, também será descontinuado mais adiante,
provavelmente no final de 2006. Os modelos atualmente lançados de Athlon 64,
e os futuros modelos do Sempron, usarão o Socket 939.
Se você pretende comprar uma placa mãe para Athlon 64 e quer ter maior
probabilidade de poder futuramente instalar um novo processador, a melhor
escolha é adotar o Socket 939.
Se uma futura troca de processador é um item irrelevante, então a escolha do
soquete mais moderno não é fundamental. Você pode adotar o Socket 754
(Athlon 64 ou Sempron) ou o Socket A (Athlon XP ou Sempron) e usar este
computador durante os próximos anos.
Índice
116
Placa mãe com Socket 939
Poucos foram os
modelos de placas
de CPU produzidas
com o Socket 940
(exceto entre os
modelos para
servidores).
Depois da
introdução do
Socket 939, os
fabricantes
lançaram diversos
modelos.
Suportam tanto o
Athlon 64 com o
Athlon 64 FX.
Índice
117
Placa mãe com Socket 754
Este tipo de
placa mãe
suporta
processadores
Athlon 64 e
Sempron com
Socket 754.
Índice
118
O verdadeiro Athlon 64
As fotos de processadores
mostradas nos slides
anteriores são
promocionais. Na verdade
os processadores não
possuem imensos
logotipos estampados. Os
processadores possuem
na verdade inscrições em
baixo relevo cobertas com
tinta preta, como na foto
ao lado.
Índice
119
Os modelos de Athlon 64
Processadores Athlon 64 têm
clocks entre 1.8 e 2.4 GHz.
Modelos superiores poderão
ser lançados futuramente.
Modelo
Clock interno
Cache L2
Soquete
3000+
1.8 GHz
512 kB
939
3000+
2.0 GHz
512 kB
754
A cache L2 pode ser de 512
kB ou 1024 kB, dependendo
do modelo.
3200+
2.0 GHz
512 kB
939
3200+
2.0 GHz
1024 kB
754
3400+
2.4 GHz
512 kB
754
Alguns modelos usam Socket
754, outros usam Socket
939.
3500+
2.2 GHz
512 kB
939
3700+
2.2 GHz
1024 kB
939
3700+
2.4 GHz
512 kB
754
3800+
2.4 GHz
512 kB
939
4000+
2.4 GHz
1024 kB
939
Índice
120
Os modelos atuais do Athlon 64 FX
O Athlon 64 FX 53 foi o
primeiro da série, com clock de
2.4 GHz. Mais tarde foi lançado
o modelo FX 55, com clock
interno de 2.6 GHz. Ambos
têm cache L2 de 1 MB e usam
o Socket 939.
Modelo
Clock interno
Cache L2
Soquete
FX 53
2.4 GHz
1024 kB
939
FX 55
2.6 GHz
1024 kB
939
Novos modelos serão em
breve lançados: o FX 57 e o FX
59. Usarão o Socket 939 e
terão aumentos no clock
interno e possivelmente no
tamanho da cache L2.
Índice
121
Instalação do Athlon
64 / 64 FX
As instalações de processadores para
Socket 754 e 939 são semelhantes.
Mostraremos neste exemplo o Athlon 64
FX 55.
Índice
122
Orientação no
soquete
O processador tem na parte
superior e na inferior, em um dos
seus cantos, uma pequena marca
triangular.
Esta marca triangular deve ficar
alinhada com uma marca semelhante
existente no soquete.
Índice
123
Orientação no Socket 939
O Socket 939 é
mecanicamente parecido
com os demais tipos de
soquetes para
processadores. Possui a
tradicional alavanca lateral
que deve ser levantada
para instalar ou retirar o
processador. Uma pequena
trava prende a alavanca no
soquete. Observe a marca
triangular em um dos
cantos do soquete, sobre a
qual deve ficar alinhada a
marca triangular existente
no processador.
Índice
124
Suporte para fixação do cooler
É preciso instalar na placa
de CPU, em torno do
soquete, um suporte
plástico para a fixação do
cooler. Em muitas placas
este suporte já vem
instalado, em outras você
precisa fazer a instalação.
Este suporte fica em
torno do soquete, na face
superior da placa (a face
dos componentes).
Índice
125
Suporte inferior
Um outro suporte, que pode ser
metálico ou plástico, é instalado
na face oposta da placa.
Obviamente se for metálico,
será protegido por uma camada
plástica.
O suporte é encaixado em dois
furos existentes na placa mãe,
em torno do soquete.
Se for instalar o suporte do cooler em
torno do soquete, comece encaixando
o suporte na parte inferior da placa.
Os dois pinos de fixação serão
introduzidos sobre os dois furos em
torno do soquete, como mostra a
figura ao lado.
Índice
126
Prendendo o suporte plástico
Depois de encaixar a
base sob a placa,
encaixe o suporte
plástico nos dois pinos
já mostrados.
Coloque parafusos em ambos os pinos, como
mostra a figura. Aperte bem os parafusos, mas
sem exagero.
Índice
127
Suporte já instalado
O suporte do cooler
está então instalado e
pronto para uso.
Normalmente a placa
de CPU já vem com
este suporte instalado,
mas se vier
desmontado, você
agora já sabe como
fazer a sua instalação.
Índice
128
Levantar alavanca lateral
Para instalar o
processador, comece
levantando a
alavanca lateral do
soquete. Esta
alavanca deve ficar
totalmente vertical.
Índice
129
Colocando o processador no soquete
Com a alavanca totalmente
levantada, coloque o processador
no soquete. Observe que as
marcas em forma de triângulo,
existentes no processador e no
soquete, devem coincidir, como
mostra a figura abaixo.
Índice
130
Abaixando a
alavanca
Abaixe a alavanca do soquete. A
alavanca deverá ser travada na parte
lateral do soquete. Verifique se o
processador ficou bem encaixado.
Índice
131
Instalando o cooler
Usaremos neste
exemplo um cooler
para Athlon 64
fabricado pela AVC. O
cooler para Athlon 64
possui alças metálicas
laterais que o
prendem no suporte
em torno do soquete.
Não esqueça de
aplicar pasta térmica
sobre o processador,
caso o cooler não
venha com material
térmico.
Índice
132
Alças metálicas
do cooler
Das duas alças metálicas para
fixação do cooler, uma é
simplesmente encaixada no
suporte em torno do soquete
(figura abaixo).
A outra alça (figura acima) tem uma trava de
fixação.
Índice
133
Posicionando o cooler
Posicione o cooler no soquete.
As duas alças metálicas do
cooler devem corresponder a
pontos de fixação existentes
no suporte em torno do
soquete.
Não esqueça de aplicar pasta
térmica sobre o processador,
caso o cooler não venha com
material térmico.
O cooler pode ser encaixado em duas posições
possíveis, desde que as duas alças prendam nos
dois pontos mostrados na figura ao lado.
Índice
134
Encaixando as alças do cooler
Uma das alças do
cooler (a que não tem
trava de pressão)
deve ser encaixada
no suporte do cooler,
como mostra a figura.
Índice
135
Travando o cooler no seu suporte
Primeiro encaixe a segunda alça
metálica no suporte, como mostra a
figura à esquerda.
1) Encaixe a alça metálica
Depois, gire a trava do cooler no
sentido horário, como mostra a figura
à direita. O cooler será pressionado
contra o processador.
2) Gire a trava no sentido horário
Índice
136
Cooler instalado
A trava do cooler está
então totalmente
voltada para a direita,
como mostra a figura
ao lado. A alça
metálica está
perfeitamente
encaixada, como
vemos na figura
abaixo.
Índice
137
Ligue a alimentação do cooler
Os coolers para Athlon 64 usam
os tradicionais conectores de 3
pinos, existentes em todas as
placas de CPU modernas. Ligue o
cooler no conector indicado na
placa como “CPU FAN”, ou
similar. Em caso de dúvida
consulte o manual da placa mãe.
Índice
138
Retirando o cooler
Para retirar o cooler:
1) Gire cuidadosamente a
alavanca no sentido antihorário. Segure-a com
firmeza, pois ao ser solta,
pode girar rapidamente
devido à alta pressão, e
machucar sua mão.
2) Solte as duas alças
metálicas.
3) Gire levemente o
cooler para os lados para
que se solte do
processador. Pode então
retirar o cooler.
Índice
139
Outro exemplo: Athlon 64
Mostraremos novamente a
instalação de um processador
Athlon 64 e seu cooler, mas
desta vez usaremos um modelo
para socket 754. Você verá que
a instalação é identica à dos
modelos para socket 939.
A figura mostra o Athlon 64 na
caixa (versão “Box”). Vejamos
algumas características do
processador nesta versão. Uma
das suas vantagens é a
garantia de 3 anos.
Índice
140
Características do processador
Note a indicação de modelo (3200+) e de soquete (Socket 754) na caixa. O
processador fica visível na parte frontal da caixa, através de uma janela de
plástico transparente.
Índice
141
Lacre e número de série do processador
A caixa do processador vem lacrada,
como mostra a figura à direita. Você
pode se recusar a comprar caixas
que já tenham sido abertas.
Existe na caixa uma etiqueta com o
número de série do processador.
Este número está também impresso
no próprio processador, como
veremos adiante.
Índice
142
Processador e
cooler
O processador vem protegido em
uma embalagem plástica.
O cooler é adequado ao tipo de
processador fornecido.
Índice
143
Cooler
Note que o cooler também tem
uma etiqueta com o mesmo
número de série do
processador.
Índice
144
Alças de fixação
O cooler possui alças metálicas de fixação
em dois lados opostos. Uma das alças é
presa a uma trava que dá pressão ao
cooler na sua instalação.
Índice
145
O processador
O Athlon 64 vem com seus pinos
protegidos por uma espuma antiestática. Deixe a espuma como está,
até a hora da instalação do
processador. Observe o número de
série estampado no processador:
1087764I40226
Índice
146
Marcador de posição no soquete
O processador possui em ambas
as faces, um canto que é marcado
com um pequeno triângulo. O
soquete tem também um canto
com um triângulo semelhante, o
que facilita o posicionamento
correto do processador.
Índice
147
Segure corretamente
Segure o processador
levando em conta as
normas de segurança
contra eletricidade
estática, ensinadas no
capítulo 3. Explicando
melhor, segure o
processador pelas
bordas laterais, como
mostra a figura.
Nunca toque nos seus
pinos.
Índice
148
Orientação correta no soquete.
Lembre-se que a
marca triangular do
soquete deve
corresponder à marca
triangular do
processador.
Índice
149
Levantando a alavanca
Para instalar o
processador, levante
a alavanca lateral do
soquete. Antes de
levantá-la, puxe-a
levemente para o
lado, para que solte
da sua trava.
Índice
150
Orientando o processador
O canto do
processador que tem
uma marca triangular
deve corresponder ao
canto do soquete que
também tem uma
marca triangular.
Índice
151
Encaixando no soquete
Encaixe o processador
no soquete, como
mostra a figura. Não
incline o chip durante
a instalação, pois isto
pode entortar seus
pinos.
Índice
152
Verifique se ficou bem encaixado
Antes de abaixar a
alavanca, verifique se
o processador ficou
bem encaixado no
soquete.
Índice
153
Abaixe e trave a alavanca
Abaixe a alavanca do
soquete. Ela ficará
presa em uma
pequena trava na
parte lateral do
soquete.
Índice
154
Retire a proteção do cooler
O cooler pode vir
com pasta térmica
de fábrica. Nesse
caso vem também
com uma tampa
plástica de proteção.
Retire esta tampa.
Não toque na pasta
térmica.
Índice
155
Orientando o cooler
O cooler pode ser
posicionado de duas
formas corretas.
Basta checar se as
alças metálicas de
fixação
correspondem aos
dois pontos de
fixação no suporte
em torno do
soquete.
Índice
156
Cooler corretamente posicionado
Antes de prender o
cooler, verifique se
ficou perfeitamente
na horizontal, como
mostra a figura. O
cooler não pode ficar
torto.
Índice
157
Encaixe a primeira alça
A primeira alça
metálica é encaixada
sem força. No suporte
em torno do soquete
existe um ponto para
este encaixe.
Índice
158
Fixando a segunda alça
Com a trava totalmente voltada para a esquerda, encaixe a segunda alça metálica
no suporte em torno do soquete. Depois gire a trava no sentido horário. A trava
irá forçar o cooler contra o processador.
Índice
159
Prendendo a trava
Girando a trava no sentido horário, a mesma ficará presa e forçará o cooler
contra o processador. A trava deste cooler tem um grampo que a prende no
suporte, evitando que se solte sozinha.
Índice
160
Cooler preso
Observe na figura ao lado, a trava
totalmente para a direita. Na figura
abaixo vemos dois detalhes: a alça
metálica encaixada no suporte, e o
grampo lateral prendendo a trava,
evitando que se solte.
Para retirar o cooler é preciso soltar este
grampo, e girar a trava cuidadosamente
no sentido anti-horário.
Índice
161
Alimentação do cooler
Ligue a tomada de
alimentação do cooler no
conector CPU FAN da placa
mãe.
Índice
162
Final do capítulo
Índice
163
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