sangue na guelra

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© Luís Belo
TEATRO
11 e 12 OUT’13
SANGUE NA GUELRA
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encenação ROGÉRIO DE CARVALHO
texto FERNANDO GIESTAS
com GRAEME PULLEYN e RAFAELA SANTOS
SANGUE NA GUELRA
A partir de um texto original de Fernan-
artistas associados do Teatro Viriato –
do Giestas, Sangue na Guelra é a pri-
no sentido de levar à cena “Sangue na
meira colaboração entre o consagra-
Guerra/Guelra/Guerra”. A peça encon-
Encenação Rogério de Carvalho
do encenador Rogério de Carvalho e a
tra-se publicada na coletânea “Oficina
Texto Fernando Giestas
Amarelo Silvestre. O espetáculo surge
de Escrita Odisseia: textos escolhidos”,
45 min. aprox.
m/ 12 anos
Interpretação Graeme Pulleyn
e Rafaela Santos
de um desafio feito pelo Teatro Viriato
coordenação de Jean-Pierre Sarrazac
Desenho de Luz Jorge Ribeiro
à direção artística da Amarelo Silvestre
e Alexandra Moreira da Silva, edição do
Coprodução
Amarelo Silvestre e Teatro Viriato
– Rafaela Santos e Fernando Giestas,
Teatro Nacional São João.
Os muros da separação não chegam ao
Há nós e eles e o nosso país deles.
Produção executiva
Tomás Pereira
Apoio As Casas do Visconde,
Teatro Experimental de Mortágua
Agradecimentos
Jean Pierre Sarrazac,
Alexandra Moreira da Silva,
Teatro Nacional São João,
As Boas Raparigas…,
Fernando e Palmira Giestas
céu. Foi a partir desta inscrição numa
Amarelo Silvestre é uma
associação cultural cofinanciada
pela Direção-Geral das Artes,
em 2013
igreja francesa que o texto do espetá-
O espetáculo nasceu do texto. Só isso.
culo nasceu. Então, construiu-se um
Agora é palco, é uma mulher e um ho-
muro imaginado, depois criou-se uma
mem, é carne e osso, corpos que respi-
mulher e um homem que fossem nós,
ram. Já não há texto, há teatro. Rogério
um lugar que fosse muitos, um tempo
de Carvalho, o encenador, fez com que
que fosse todos, uma guerra que fosse
o texto fosse, afinal, escrito pelos ato-
qualquer uma (com ou sem balas).
res. Os autores do texto de palco são
eles, Graeme Pulleyn e Rafaela Santos.
© Luís Belo
Fernando Giestas, outubro 2013
© Luís Belo
… O sentido oculto do espetáculo, os seus
primeiro instante quem eu era, vivendo
“Quando despertei, meu espírito, agi-
rando reunir os lugares e os momen-
nós de coerência, a sua inserção no REAL,
num momento que não pode nem situ-
tando-se para procurar, sem o conse-
tos, ligar as palavras e as imagens.
na inquietante linguagem de ficção…
ar-se na vida, nem ligar-se à ordem de
guir, saber onde estava, tudo girava à
uma duração orientada: como pacien-
volta de mim na obscuridade, nas coi-
A sobreposição dos espaços revisi-
O espetáculo é uma insónia. Trata-se
te no divã, num tempo fora do tempo.
sas, nos países, nos anos, nas guerras,
tados, a coincidência dos momentos
da cena onde o eu desperta, ligando re-
Este tempo suspenso pela coincidência
nas injustiças…”
escalonados num passado que nada
lações paradoxais, entre vida e morte,
de um mesmo espaço dando imediata-
ser e propósito das palavras.
mente acesso a diferentes sequências
“De um eu sem formas, sem limites,
podem provocar sensações de verti-
de uma vida repercutida em mundos
tendo perdido o contacto com o mundo
gem ou perca de identidade.
Desperto em plena noite, interroga até
onde reina o pesadelo da aniquilação
e suas certezas. Não se sabe como os
que ponto, no tempo e no espaço, o
do humano. Esta experiência do des-
lugares se dispõem e os momentos se
sono o separou de si próprio. Perdido
pertar num tempo de tragédia sugere
sucedem.”
no tempo, angustiado, é reduzido ao
a perca de sentimento de identidade
primeiro tremor do ser: “Quando des-
e a rutura: não sabendo quando, nem
A cena evoca uma imagem fugitiva, es-
pertei no meio da noite, não sabia no
onde, e quem eles são.”
condida num dobrar do tempo, procu-
distingue do presente onde é evocado,
Rogério de Carvalho, outubro 2013
AMARELO SILVESTRE
FERNANDO GIESTAS
Constituída em 2009, a Amarelo Silves-
Dramaturgo. Cofundador da Ama-
Faleiro, Diogo Dória, Christinne Lau-
dividuais recentes incluem Dimas, O
tre – Associação Cultural concretiza as
relo Silvestre. Autor da dramaturgia
rent, Maria Emília Correia, Ana Támen,
Adolescente Míope e O Teatro Mais Pe-
suas atividades a partir de Canas de
dos espetáculos: Mar Alto Atrás da
António Pires. É atriz regular no proje-
queno do Mundo. No Teatro Viriato de-
Senhorim. A direção artística é assegu-
Porta; Raiz de Memória; João Torto; So-
to Teatro Mais Pequeno do Mundo. Em
senvolve há oito anos um projeto de te-
rada por Rafaela Santos, assessorada
nhos Rotos; Mulher Mim. Autor do texto
Dança, participou em espetáculos de
atro para jovens atores. É professor de
por Fernando Giestas.
do espetáculo Mexe-te!. Ator e autor na
Olga Roriz e Madalena Vitorino. Parti-
Expressão Dramática na Escola Supe-
exposição/instalação Uma Carta Coreo-
cipou em telefilmes e curtas e longas-
rior de Educação de Viseu e de Escolas
gráfica, produção Teatro Viriato, coor-
metragens de cinema, com realizado-
e Métodos de Encenação na Faculdade
denação de Madalena Victorino. Ator e
res como Jeanne Waltz, Manuel Mozos,
de Letras da Universidade de Coimbra.
dramaturgo na performance comuni-
Alain Tanner, Rosa Coutinho Cabral,
Rogério de Carvalho foi Professor na
tária Migrar, criação Amarelo Silvestre.
Jorge Silva Melo, Raquel Freire, Edgar
Academia Contemporânea do Espetá-
Ator e autor no Teatro Mais Pequeno do
Pera, Rita Nunes e Jean Teddy Filippe,
culo, no Porto, na Escola Superior de
Mundo. Autor da peça Sangue na Guer-
entre outros. Responsável pela ence-
Teatro e Cinema, em Lisboa, e na ACT
ra/Guelra/Guerra publicada na coletâ-
nação dos espetáculos Areena, Alices,
Concebeu o Desenho de Luz para mais
- Escola de Atores.
nea Oficina de Escrita Odisseia: textos
Mexe-te!, Mar Alto Atrás da Porta, Raiz
de 80 espetáculos de teatro, dança,
escolhidos, coordenação de Jean-Pier-
de Memória, João Torto, Sonhos Rotos e
ópera e música, trabalhando com en-
Obteve, por duas vezes, o Prémio de
re Sarrazac e Alexandra Moreira da Sil-
Mulher Mim.
cenadores, coreógrafos, músicos e
Crítica da Melhor Encenação, com os
va, edição do Teatro Nacional São João.
ROGÉRIO DE CARVALHO
maestros como: Rogério de Carvalho,
espetáculos Tio Vânia, de Tchekov, e O
Manuel Sardinha, Ricardo Pais, Antó-
GRAEME PULLEYN
Paraíso Não Está à Vista, de Fassbinder.
Fundou o projeto As Boas Raparigas,
no Porto. Em 2012, encenou dois es-
JORGE RIBEIRO
nio Jorge, Gastão Cruz, Paula Rocha,
Miguel Guilherme, Natália Luiza, Ana
RAFAELA SANTOS
petáculos distinguidos pela Associação
Natural de Doncaster, no norte da In-
Tamen, José Carretas, Rui Madeira,
glaterra. Em inícios de 1990 viajou
Miguel Loureiro, Rafaela Santos, José
Portuguesa de Críticos de Teatro: De-
Cofundadora da Amarelo Silvestre.
para Portugal, onde formou o Teatro
Wallenstein, Luís Osório, Cristina Car-
vagar, pel’ As Boas Raparigas, a partir
Estreou-se como atriz em 1994, com
Regional da Serra do Montemuro, que
valhal, Rita Calçada Bastos, Joana Pro-
de textos de Howard Barker, e O Doente
Greensleeves, de Joyce Carol Oates,
produziu Lobo-Wolf, El Gringo, Pizza!,
vidência, Vera Mantero, Rui Lopes Gra-
Imaginário, pelo Ensemble. Atualmen-
encenação de Jorge Silva Melo, tendo,
As Bodas de Cândida, Estrada Nacional,
ça, Nuno Rebelo, Albrecht Loops, Luísa
te, dirige o Núcleo de Teatro da Funda-
desde então, trabalhado com diversos
Alminhas, Fénix e Kota Kota, A Eira dos
Amaro, John Mauceri, João Paulo San-
ção Sindika Dikolo em Luanda, Angola.
encenadores, como Bruno Bravo, Ana
Cães, Hotel Tomilho e Sucata Sisters,
tos e Stefan Asbury, entre outros.
Nave, João Brites, John Mowat, Sandra
entre outros espetáculos. Projetos in-
Sostenuto Dão · Quinta do Perdigão • Allegro BMC CAR • Tipografia Beira Alta, Lda. • Moderato Família
Caldeira Pessanha • Andante Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco • João Carlos Osório de Almeida
Mateus • Adágio Amável dos Santos Pendilhe • Ana Luísa Nunes Afonso • Ana Paula Ramos Rebelo •
Ana Maria Ferreira Carvalho • António Cândido Rocha Guerra Ferreira • Armanda Paula Frias Sousa
Santos • Benigno Rodrigues • Fernanda de Oliveira Ferreira Soares de Melo • Fernando Soares Poças
Figueiredo e Maria Adelaide Seixas Poças • Geraldine de Lemos • Isabel Pais e António Cabral Costa
• Isaías Gomes Pinto • José Luís Abrantes • José Gomes Moreira da Costa • Júlia Alves • Júlio da
Fonseca Fernandes • Maria de Fátima Ferreira • Magdalena Rondeboom e Pieter Rondeboom • Maria
de Fátima Rodrigues Ferreira Moreira de Almeida • Maria de Lurdes da Silva Alves Poças • Marina
Bastos • Martin Obrist e Maria João de Ornelas Andrade Diogo Obrist • Miguel Costa e Mónica Sobral •
Nanja Kroon • Patrícia Morgado Costa Mateiro Santos • Paula Nelas • Paulo Jorge dos Santos Marques
• Raul Albuquerque e Vitória Espada • Teresa da Conceição Azevedo • Vítor Domingues • 3XL Segurança
Privada Unipessoal, Lda • Júnior Ana Mafalda Seabra Abrantes • Beatriz Afonso Delgado • Carla Filipa
Seabra Abrantes • Eduardo Miguel de Amorim Barbosa • Júlia Pereira Arede Oliveira Costa • Maria
Leonor Teixeira Ferreira David Martins • Matilde Figueiredo Alves • Pedro Dinis de Amorim Barbosa.
MECENAS
Paulo Ribeiro Diretor-geral e de Programação • José Fernandes Diretor Administrativo • Paula Garcia
Diretora Adjunta • Ana Cláudia Pinto Assistente de Direção • Maria João Rochete Responsável de Produção
• Carlos Fernandes Assistente de Produção • Nelson Almeida, Paulo Matos e Pedro Teixeira Técnicos de
Palco • Marisa Miranda Imprensa e Comunicação • Manuel Poças Técnico de Comunicação e Imprensa •
Teresa Vale Produção Gráfica • Gisélia Antunes Bilheteira • Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa
• Raquel Marcos Assistente de Secretariado • Consultores Maria de Assis Swinnerton Programação •
Colaboradores António Ribeiro de Carvalho Assuntos Jurídicos • José António Loureiro Eletricidade •
Contraponto Contabilidade • Paulo Ferrão Coordenação Técnica de Palco • José António Pinto Informática
• Cathrin Loerke Design Gráfico • Acolhimento do Público André Rodrigues, Bruna Pereira, Bruno
Marques, Catarina Ferreira, Daniela Fernandes, Franciane Maas França, Francisco Pereira, Joana
Tarana, João Almeida, Luís Sousa, Margarida Fonseca, Neuza Seabra, Ricardo Meireles, Rui Guerra,
Sandra Amaral e Vânia Silva.
Colaboração
Técnica
estrutura
financiada por:
Próximo espetáculo
© Catarina Fernandes
TEATRO
19 e 22 OUT
VISSAIUM direção MARIA GIL
EIA A
TR
ES OLUT
S
AB
sáb 16h30 | público-alvo arqueólogos e professores de história | preço 43
ter 10h30 e 15h00 | público-alvo 2º e 3º ciclo do Ensino Básico | preço 13
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