- Colégio 24 Horas

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2ª Série do Ensino Médio
(E)
Leia o bilhete:
O bilhete foi construído basicamente com
uma oração, que apresenta sujeito.
A classificação correta desse sujeito é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Observe, com atenção, o terceiro
quadrinho da tira:
sujeito indeterminado.
sujeito composto.
sujeito simples.
sujeito oculto.
sujeito paciente.
Leia os quadrinhos e em seguida
assinale a alternativa que apresenta
comentário indevido sobre os mesmos:
Assinale a opção que apresenta uma
classificação sintática errada:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
(A)
(B)
(C)
(D)
primeiro quadrinho (sujeito = A água,
e predicado = provoca câncer.)
De fato, a oração era uma chamada
enganadora, pois a água que pode
provocar câncer é aquela que vaza de
reatores nucleares.
Conforme foi anunciado no 1º
quadrinho, seria possível pensar que
toda e qualquer água causasse câncer.
A personagem Robô classifica uma
oração dita pelo apresentador de tevê
como uma “chamada enganadora”.
A oração enganadora é: “A água
provoca câncer?”
Essa oração enganadora não apresenta
sujeito;por isso, a oração é sem
sujeito.
O sujeito e o predicado desta oração
enganadora estão presentes no
sujeito: “você”; predicado: “me olha”.
sujeito: “eu”; predicado: “como”.
sujeito composto: “você e eu”.
“Você me olha”: predicado verbal.
“Eu como”: predicado verbal.
Observe os verbos que aparecem
nos quadrinhos. Quanto à predicação, eles
são classificados como:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
verbos de ligação.
verbos intransitivos.
verbos transitivos indiretos.
verbos transitivos diretos.
verbos transitivos diretos e indiretos.
desperdício de estrelas durante a noite
a meu cargo foi mínimo e, creio,
inevitável; nosso estoque é imenso,
senhor major”. O major comunicará
40 ao coronel, este ao general, este ao
Presidente da República. O Presidente
da República expedirá mensagens
congratulatórias a Deus e a Albert
Einstein, no Paraíso.
Adormeço
na
rede,
e
desperto
45
assustado; mas o céu está em ordem, e as
estrelas marcham sempre na mesma
direção, como crianças bem-comportadas.
Deus me pôs nesta rede, e o Diabo me fez
dormir. Felizmente a lua ainda não nasceu.
Risco um fósforo para olhar meu relógio (“a
opinião do prefeito de Genebra sobre a hora
de
Ipanema”),
meu
famoso
relógio
antimagnético, antiatômico e antilírico, e
suspiro aliviado; ainda faltam 18 minutos
para o nascimento da lua. Levanto-me e
tomo posição em outro ângulo da varanda,
murmurando: “Vamos providenciar isso”.
Texto I
O FISCAL DA NOITE
05
10
15
20
25
30
Fui eu que vi o Cruzeiro erguer-se
do mar e mais tarde chegar até o
horizonte de minha varanda; vi duas
estrelas muito brilhantes nascerem
depois dele e subirem também.
Analfabeto olhando as estrelas,
segui sua navegação sem saber seus
nomes; vigiei de meu imóvel
tombadilho.
Estava solitário, mas não triste;
lembrei o velho dito dos bêbados: “A
noite ainda é uma criança”.
Mas o tempo avança. Agora
medito no seio de uma noite madura,
como à sombra de uma grande árvore;
de raro em raro, madura demais, cai
uma estrela e se perde na escureza do
céu ou do chão. Quase não vejo o
mar, apenas o pressinto e o sei
arfando lânguido, sem vento.
Deus me pôs nesta rede a olhar a noite.
Não tenho sono nem vontade de sair; não
telefonarei para ninguém. Sou como um
débil mental a quem houvessem dado o
emprego de fiscalizar as estrelas, e
acompanho com paciência sua marcha lenta.
Devo dizer que estão se comportando bem,
tanto as mais novas como as mais velhas;
andam de leste para oeste de maneira
morosa e sensata, guardando com atenção
as respectivas distâncias. Se o major-fiscal
me telefonar direi que não há nenhuma
alteração. O nascimento da lua está marcado
para as 2h45min da madrugada; espero que
seja pontual e não me dê aborrecimentos. O
número de estrelas cadentes é diminuto.
(Rubem Braga. Para gostar de ler, vol. 4. São Paulo: Ática,
1979.)
Com base no texto “O fiscal da
noite”, um predicado foi classificado
erradamente. A opção que contém essa
alternativa é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Ainda com base no texto de
Rubem Braga, observe os predicativos
destacados.
A única opção que contém predicativo do
objeto é:
(A)
(B)
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Informarei: “Pequenas baixas; o
desperdício de estrelas durante a noite
“Adormeço na rede.” (predicado
verbal)
“...desperto assustado;...”. (predicado
verbo-nominal)
“Felizmente a lua ainda não nasceu.”
(predicado verbal)
“As estrelas marcham sempre na
mesma direção.” (predicado nominal)
“A noite ainda é uma criança.”
(predicado nominal)
(C)
“Acordo e encontro o céu iluminado.”
“Estava solitário, mas não triste.”
“A noite ainda é uma criança.”
(D)
(E)
“Suspiro aliviado.”
“Adormeço na rede
assustado”
(A)
e
desperto
Observe os quadrinhos:
(B)
(C)
(D)
(E)
a mesma função sintática: sujeito do
verbo passar.
a mesma função sintática: objeto
direto do verbo passar.
a mesma função sintática: adjunto
adverbial de modo.
funções sintáticas diferentes: o
primeiro é adjunto adverbial; o
segundo, sujeito.
as alternativas A e B estão corretas.
O termo sublinhado da tirinha abaixo,
sintaticamente, é:
Assinale a opção correta em relação à
transitividade verbal:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
“Como é linda!!” / verbo de ligação.
“Acho que houve um engano.” / verbo
intransitivo.
“Sarampo não pega!” / verbo
transitivo direto.
“... houve um engano” / verbo
transitivo indireto.
Não há opção correta.
(QUINO. toda Mafalda. São Paulo, Martins Fontes. 1995, p. 56.)
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
ETERNO FLUXO
Tu não podes descer duas vezes ao mesmo rio,
pois novas águas correm sempre sobre ti.
(Heráclito de Éfeso
Cerca de 540 a.C a 470 a.C., filósofo grego).
(Globo Ciência, julho 1996.)
Assinale a opção sintaticamente correta:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
tu: objeto indireto.
ti: objeto direto.
tu: objeto direto.
ti: objeto indireto.
novas águas: sujeito.
Observe os termos destacados:
“Passei o dia à toa, à toa.”
“Passei a vida à toa, à toa.”
Tais termos exercem:
objeto indireto.
objeto direto preposicionado.
predicado do sujeito.
objeto direto.
sujeito.
Texto II
MEDITAÇÃO
Hora da noite, – hora solene e sacra
À reflexão:
Quando do mesmo sono o pobre e o rico
Dormindo estão.
Gosto de vós, sombras da noite queda,
Morte do dia,
Que me amparais dos cálidos esgares
Da hipocrisia
Posso então retrair-me em minha
essência,
Viver comigo,
Não me rodeia do traidor a máscara
Com cor de amigo.
Profundo o olhar do hipócrita,
— profundo como o oceano.
Na retina lhe luz das trevas cegas
O anjo insano.(...)
Hipócrita, que pisas o palácio
E a palhoça e a cela,
Deixa de teus furores esquecida
Uma parcela
Não me toques na orla dos vestidos
Co’a férrea mão:
Deixa-me entregue na solidão da noite
— reflexão.
(Junqueira Freire)
A atitude do poeta, manifestada no
decorrer do poema, é de:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
descrença de tudo.
despego de si mesmo.
individualismo subjetivo.
preocupação com o social.
observação do mundo hipócrita.
(C)
(E)
barroco.
(B)
neoclássico.
romântico.
parnasiano.
modernista.
(D)
O motivo contido no texto, pelo
qual o poeta confessa a sua predileção
pela noite, está expresso em:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
a noite iguala o sono do pobre e do
rico.
a noite desmascara a hipocrisia do ser
humano.
a noite consolida para ele a morte de
cada dia.
a noite propicia a ele o encontro
consigo mesmo.
a noite revela a ele o amigo traidor e
o anjo insano.
Leia com atenção os trechos
escolhidos abaixo e relacione-os com as
seguintes características românticas:
(A)
(B)
(C)
(E)
morte encarada como libertação dos
males da vida.
nacionalismo
e
exaltação
da
liberdade.
( ) “Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem. Tu és o nada,
Tu és a ausência das moções da vida,
Do prazer que nos custa a dor passada.”
(Junqueira Freire)
Neste poema, predominam as
características da poesia brasileira do
seguinte período:
(A)
(D)
expressão de sofrimentos, dores e
desilusões.
visão da natureza como refúgio
acolhedor.
idealização da mulher.
( ) “Pálidas sombras de ilusão perdida,
Minh’alma está deserta de emoções,
Passai, passai, não me poupeis a vida!”
(Fagundes Varela)
( ) “Sombras do vale, noites da
montanha,
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!”
(Álvares de Azevedo)
( ) “Amorosa visão, mulher dos sonhos,
Eu sou tão infeliz, eu sofro tanto!
Nunca virás iluminar meu peito
Com um raio de luz desses teus olhos?”
(Álvares de Azevedo)
( ) ”Meu peito de gemer já está cansado,
Meus olhos de chorar;
E eu sofro ainda, e já não posso alívio
Sequer no pranto achar!”
(Gonçalves Dias)
( ) “Vinte anos! derramei-os gota a gota
Num abismo de dor e esquecimento...
De fogosas visões nutri meu peito...
Vinte anos!... não vivi um só momento!”
(Álvares de Azevedo)
( ) “Ó pátria, desperta... Não curves a
fronte
Que enxuga-te os prantos o Sol do
Equador.
Não miras na fímbria do vasto horizonte
A luz da Alvorada de um dia melhor?”
(Gonçalves Dias)
(A)
D—C—D—C—A—B—E
(B)
(C)
(D)
(E)
Quero tremer e sentir!
Na tua trança cheirosa
Quero sonhar e dormir.
(Álvares de Azevedo)
D—A—B—C—A—A—E
A—A—B—C—C—E—B
C—D—A—B—B—C—B
D—A—C—C—A—A—E
O indianismo de nossos poetas
românticos é:
...................................................................
.......
uma forma de apresentar o índio em
toda a sua realidade objetiva, o índio
como elemento étnico da futura raça
brasileira.
um meio de reconstruir o grave
perigo que o índio representava
durante a instalação da capitania de
São Vicente.
um modelo francês seguido no Brasil;
uma necessidade de exotismo que em
nada difere do modelo europeu.
um meio de eternizar liricamente a
aceitação, pelo índio, da nova
civilização que se instalava.
uma forma de apresentar o índio
como motivo estético; idealização
com simpatia e piedade; exaltação da
bravura, do heroísmo e de todas as
qualidades morais superiores.
Todo o amor que em meu peito
repousava,
Como o orvalho das noites ao relento,
A teu seio elevou-se, como as névoas,
Que se perdem no azul do firmamento.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Assinale a característica
aplicável à poesia romântica:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
não
O artista goza de liberdade na
metrificação e na distribuição ritmica
O importante é o culto da forma, a
arte pela arte
A poesia é primordialmente pessoal,
intimista e amorosa
Enfatiza-se a auto-expressão, o
subjetivismo, o individualismo
A linguagem do poeta é a mesma do
povo: simples, espontânea.
Aqui...além...mais longe, em toda a parte,
Meu pensamento segue o passo teu.
Tu és a minha luz, – sou tua sombra,
Eu sou teu lago, – se tu és meu céu.
..................................................................
À tarde, quando chegas à janela,
A trança solta, onde suspira o vento,
Minha alma te contempla de joelhos...
A teus pés vai gemer meu pensamento.
..................................................................
Oh! diz’ me, diz’ me, que ainda posso um
dia
De teus lábios beber o mel dos céus;
Que eu te direi, mulher dos meus amores:
– Amar-te ainda é melhor do que ser
Deus!
(Bahia, 1865.)
(ALVES, Castro. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1976. p. 4156)
Com base na última estrofe do
texto II, pode-se constatar:
(A)
(B)
Texto III
PENSAMENTO DE AMOR
Quero viver de esperança
(C)
A mulher dos amores do amante
considera o sentimento de amá-lo
melhor do que ser Deus.
Deus é um bem menos importante
para o amante porque o verdadeiro
amor é a mulher dos seus amores.
O amante se dirige à mulher dos seus
amores, considerando o fato de amála ser um bem maior do que ser o
próprio Deus.
(D)
(E)
Ao se dirigir à mulher dos seus
amores, o amante se curva à
onipotência de Deus.
O amante se dirige ao próprio Deus,
considerando o fato de amá-lo ser um
bem menor do que amar a mulher de
seus amores.
Os quatro versos de Álvares de
Azevedo que servem de epígrafe ao texto
III indicam que:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
há uma relação do texto III com o
tratamento dado ao tema amoroso
pelos poetas ultra-românticos.
existe uma referência explícita do
texto III ao amor tematizado no
estilo de época realista-naturalista.
há uma influência marcante do
Modernismo
no
texto
III,
especialmente no que diz respeito à
idealização da amada.
existe uma citação clara do amor
pastoral no texto III, conforme
aparece no período Barroco.
há uma citação
explícita do
Simbolismo no texto III, notadamente
no tratamento do rondó.
Os poemas de Álvares de
Azevedo
desenvolvem
atmosferas
variadas que vão do lirismo mais ingênuo
ao erotismo, com toques de ironia,
tristeza, zombaria, sensualidade, tédio e
humor. Estas características demonstram:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
a carga de brasilidade do seu autor.
a preocupação do autor com os
destinos de seu país.
os aspectos neoclássicos que ainda
persistem nos versos desse autor.
o ultra-romantismo, marcante nesse
autor.
o aspecto social de seus versos.
Texto IV
“Minha terra tem palmeiras
onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.”
Texto V
“Minha terra tem palmeiras?
Não. Minha terra tem engenhocas de
rapadura e
cachaça
E açúcar marrom, tiquinho, para o gasto.”
Assinale a alternativa correta:
(A)
(B)
(C)
(D)
O texto V, modernista, enaltece as
riquezas da terra, a exemplo do texto
IV, árcade.
Os dois textos apresentam linguagem
coloquial, típica da oralidade, com
traços de humor.
O texto V, modernista, é uma paródia
do texto IV, romântico.
Os dois textos, nacionalistas, são da
primeira fase do Romantismo.
Ambos são textos da primeira fase do
Modernismo e buscam a valorização do que é
nacional, principalmente do português falado no
Brasil.
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