literatura de malva nacional

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LITERATURA DE MALVA NACIONAL
Nome Científico: Sida rhombifolia L.
Sinônimos Científicos: Malva rhombifolia (L.)E.H.I Krause, Sida Alba Cav., Sida
angustifólia Mill., Sida compressa Wall., Sida pringlei Gand., Sida hondensis Kunth,
Sida insularis Hatus., Sida rhombifolia var. rhomboidea (Roxb. Ex Fleming) Mast.,
Sida retusa L., Sida rhomboidea Roxb. Ex Fleming, Napaea rhombifolia (L.) Moench.
Nomes Populares: Guanxuma, malva nacional, malva, relógio, vassoura-docampo, vassoura-relógio, mata-pasto, vassourinha.
Família Botânica: Malvaceae
Parte Utilizada: Partes aéreas e folhas
Descrição:
Planta herbácea ou subarbustiva, anual ou perene, ereta, fibrosa, pouco ramificada,
de 30 a 80 cm de altura, nativa do continente americano e amplamente encontrada
em todo o território brasileiro. Folhas simples, pecioladas, membranáceas, medindo
de 1 a 3 cm de comprimento. Flores amarelas, solitárias ou em pequenos grupos
axilares, que se abrem somente pela manhã. Multiplica-se apenas por sementes.
É uma planta nativa do continente americano, ocorrendo intensamente na América
do Sul. Também ocorre no sul dos Estados Unidos, com menor intensidade. No
Brasil, é a espécie mais comum na região Sul, ocorrendo, todavia, em todas as
regiões. É uma espécie infestante em diversas culturas, como pastagens e áreas
desocupadas. Dificulta a colheita mecânica em culturas anuais, pelos caules muito
resistentes. Pode ser hospedeira de um micoplasma, que causa a doença conhecida
como "virose das malváceas". Tolera solos pouco férteis e ácidos, mas seu
desenvolvimento é limitado. Com correção e adubação, a planta se beneficia,
podendo atingir até 1,50 m de altura.
Floração / frutificação: Floresce geralmente de março a junho e de outubro a
janeiro, frutificando nos meses de abril a julho e de outubro a março.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE MALVA NACIONAL
Constituintes Químicos Principais: Alcalóides, criptolepina, vascina, efedrina,
esteroides, saponinas, mucilagem.
Indicação e Usos:
Cresce espontaneamente com grande vigor em solos cultivados com lavouras
anuais e perenes, beira de estradas e terrenos em todo o país, sendo considerada
séria planta daninha na agricultura. A planta é amplamente empregada na medicina
caseira em todo o país e até no exterior, embora a eficácia e a segurança do seu
uso não tenham sido, ainda, comprovadas cientificamente. Sua utilização vem
sendo feita, portanto, com base na tradição popular, sendo atribuídas às suas
preparações principalmente as seguintes propriedades: emoliente, tônica,
estomáquica, febrífuga, calmante e anti-hemorroidal. Suas folhas, muito
valorizadas devido á sua mucilagem e gosto agradável, são utilizadas na forma de
chá contra diarreia. Suas folhas são emolientes, as quais são mastigadas e
aplicadas topicamente como solução de urgência no campo, para aliviar dores
ocasionadas por picadas de insetos; a mucilagem de suas folhas em suspensão na
água é indicada para fortalecer o crescimento dos cabelos. A infusão de suas raízes
é utilizada na Índia no tratamento do reumatismo. Na sua composição química tem
sido relatada a presença de três tipos de alcaloides, que também são encontrados
em outras espécies do gênero, especialmente criptolepina e vascina, além de
efedrina nas raízes, enquanto na parte aérea estão presentes oito tipos de
esteroides, saponinas e mucilagem, como componente mais abundante. Tanto a
planta fresca como seu extrato clorofórmico mostraram regular atividade
antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Scherichia cole e Sacharomyces
cerevisiae, bem como uma ação anti-inflamatória local, devida às saponinas, sendo
por isto, recomendado seu emprego local para o tratamento de torceduras e dores
nas articulações.
Contraindicações: Não foram encontradas contraindicações, mas o uso deve ser
feito com orientação médica.
Revisão de Interação: Nenhuma interação encontrada.
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. MALVA
NACIONAL.
Disponível
em:
<https://sites.google.com/site/florasbs/malvaceae/mata-pasto>
3. BIANCO, S.; CARVALHO, L.B.; BIANCO, M.S.. Estimativa da área foliar de
Sida cordifolia e Sida rhombifolia usando dimensões lineares do limbo foliar.
Planta daninha, Viçosa, v. 26, n. 4, 2008 .
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