INFORMÁTICA AULA 13 Sistema Operacional Linux

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INFORMÁTICA
AULA 13
Sistema Operacional Linux
CARACTERÍSTICAS DE SISTEMAS GNU/LINUX
• Disponibilidade do código fonte;
• Distribuição livre nos termos da Licença Pública GNU;
• Multiusuários;
• Multitarefa;
• Gerenciamento próprio de memória;
• Memória virtual;
• Biblioteca compartilhada;
• Carregamento por demanda (Demand loading);
• Suporte a rede TCP/IP;
• Gerenciadores de janelas;
COMENTÁRIOS:
O Linux é um clone UNIX de distribuição livre para PCs baseados em processadores
386/486/Pentium;
É uma implementação independente da especificação POSIX, com a qual todas as versões do
UNIX padrão (true UNIX) estão convencionadas;
Foi primeiramente desenvolvido para PCs baseados em 386/486/Pentium, mas atualmente
também roda em computadores Alpha da DEC, Sparcs da SUN, máquinas M68000 (semelhantes
a Atari e Amiga), MIPS e PowerPCs e foi escrito inteiramente do nada, não há código proprietário
em seu interior.
O Linux está disponível na forma de código objeto, bem como em código fonte e pode ser
livremente distribuído nos termos da GNU General Public License.
Possui todas as características que você pode esperar de um UNIX moderno, incluindo:
• Multitarefa real
• Memória virtual
• Biblioteca compartilhada
• "Demand loading"
• Gerenciamento de memória própria
• Executáveis "copy-on-write" compartilhados
• Rede TCP/IP (incluindo SLIP/PPP/ISDN)
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• X Windows
PANORAMA DO MERCADO CORPORATIVO PARA GNU/ LINUX
Baixo custo atrai empresas para o Linux (www.estadao.com.br - 06/01/2002)
COMENTÁRIOS:
Cresce o uso do Linux entre as empresas brasileiras. Para as grandes companhias, a principal
vantagem do sistema operacional está na independência de um único fornecedor. "As empresas
grandes começam testar o Linux em aplicações de missão crítica", conta Claudia Zuccas, diretora
de software da IBM. Os sistemas de missão crítica são aqueles essenciais para a operação da
companhia, que não podem ter seu funcionamento interrompido.
O Linux não pertence a nenhuma empresa específica, sendo desenvolvido por uma comunidade
de programadores que trabalha de graça para se beneficiar do resultado final. Criado há dez anos
pelo finlandês Linus Torvalds, então um estudante de ciência da computação na Universidade de
Helsinque, o Linux é o principal concorrente do Windows, da Microsoft.
A própria IBM - que anunciou no ano passado investimento mundial de US$ 1 bilhão na
plataforma Linux - utiliza o sistema operacional em seus pontos-de-venda no País. Outros
usuários do Linux no Brasil são o Banrisul, que adotou o sistema operacional em seus caixas
eletrônicos; a Varig, em seus servidores Web; a Petrobrás, em seu sistema de
geoprocessamento; e as Lojas Renner, em alguns servidores, nos terminais e pontos-de-venda.
O primeiro atrativo para as companhias está no preço. O Linux é um software livre, ou seja, pode
ser usado sem a necessidade de se pagar uma licença. "O serviço de suporte também é mais
barato", afirma o gerente de soluções Linux para a América Latina da IBM, Marcelo Braunstein. O
executivo acredita que o uso de Linux em servidores irá ultrapassar a base instalada de Microsoft
em 2004. De acordo com dados da Netcraft, o Linux tem cerca de 30% de participação no
mercado mundial de servidores Web, comparado a 50% da Microsoft.
Braunstein cita um estudo da Consulting Times para exemplificar a redução dos custos com Linux.
A empresa comparou os custos de propriedade de uma solução de servidor de correio eletrônico
para 5 mil usuários baseada numa plataforma Microsoft com outra utilizando Linux, e encontrou
um valor 77% menor para o sistema com software livre. O cálculo levou em conta os preços dos
equipamentos, licenças de software, equipamentos de rede, eletricidade e suporte.
Segundo a empresa de pesquisa IDC, cerca de 33% dos computadores na América Latina
rodarão Linux em 2003. As campanhas antipirataria no Brasil têm servido de incentivo à expansão
do Linux, principalmente junto às pequenas e médias empresas. A Business Software Alliance
(BSA) estima que, em 2000, o índice de pirataria de software estava em 58% no Brasil. "As
empresas acabam conseguindo uma performance melhor, com custo reduzido", diz o diretor de
marketing da Conectiva, José Manuel Barbosa. Outra vantagem para as pequenas empresas está
na redução do custo de propriedade do hardware. "O sistema permite conseguir boa performance
de máquinas antigas, como 486 e Pentium 2", explica Barbosa.
Estabilidade - Existem centenas de distribuidoras de Linux em todo o mundo. As empresas
oferecem o software de graça, mas ganham com serviços como suporte e treinamento. A maior do
mundo é a americana Red Hat. Em segundo lugar, vem a brasileira Conectiva, que atua também
em outros países latino-americanos. Marcelo Tosatti, um curitibano de 18 anos que trabalha na
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Conectiva, é uma prova da importância crescente do sistema operacional no País. Ele foi
escolhido há pouco para ser o
mantenedor do kernel do Linux. Tosatti decidirá quais modificações serão acrescentadas à parte
central do código da próxima versão do sistema.
Entre os usuários do Linux no País está a Texaco, que utiliza o software em seu servidor de
intranet. O gerente de suporte e produção da companhia, Sebastião Cardoso, considera o sistema
operacional uma alternativa que pode tornar-se estratégica no mercado.
Ao lado do preço baixo, a estabilidade do sistema é um argumento poderoso para sua adoção. "A
redução de custos é fantástica", afirma José Antônio Morillas, gerente de informática da União
Cultural Brasil-Estados Unidos.
"E, desde a instalação do sistema operacional, os chamados de suporte técnico caíram pela
metade." A escola de idiomas usa o Linux em cem microcomputadores e quatro servidores do
setor administrativo. Para os alunos, a maioria das máquinas são Macintosh, que rodam o sistema
operacional da Apple.
Morillas destaca que, com o Linux, os problemas com vírus foram eliminados e a equipe de
suporte começou a atender às três filiais de forma remota, sem ter de se deslocar. Em
substituição ao Microsoft Office, a escola utiliza o StarOffice, suíte de aplicativos da Sun, que
também tem uso gratuito. A equipe de suporte foi reduzida de sete para quatro funcionários.
O crescimento do Linux não se restringe às empresas. Várias prefeituras brasileiras aprovaram
leis incentivando o uso do software livre nas administrações públicas. Amparo, São Carlos,
Campinas e Ribeirão Pires (SP), Belo Horizonte e Betim (MG), Recife (PE), Caratinga (MG) e
Solonópole (CE) são cidades que possuem legislação que dá preferência ao software livre.
O IDC prevê que o gasto em TI será de US$ 1,9 bilhão em 2003 e que haverá um
crescimento de 6%. (www.terra.com.br - 31/12/2002)
COMENTÁRIOS:
PREVISÕES TECNOLÓGICAS :
» Mercado corporativo cresce
» Redes sem fio decolam
» Spam se consolida como praga
» Linux supera Unix
» Um pouco de paranóia
» Uso de imagens digitais
» Gastos em telecomunicações
Ainda que os analistas do mercado concordem que as empresas investirão mais dinheiro em
informática e telecomunicações, não pensam como o IDC no que diz respeito ao montante que
será destinado a esse fim. O IDC prevê que o gasto em TI será de US$ 1,9 bilhão e que haverá
um crescimento de 6%.
"Não creio que se vá voltar aos níveis da época do auge da Internet", afirma Craig Lawton, vicepresidente do Boston Consulting Group, levando em conta as condições econômicas incertas e a
possibilidade de uma guerra contra o Iraque.
Peter Kastner, analista do Aberdeen Group, considera que a taxa de crescimento dos gastos em
TI será de 3%. "Nessas condições, um crescimento de 6% é insustentável", justifica.
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Linux supera Unix (www.estadao.com.br - 06/01/2002)
COMENTARIOS:
Combinado com o Unix, o Linux empatou, em 2002, com o Windows da Microsoft no que diz
respeito a sistemas operacionais vendidos no âmbito corporativo, conforme destaca Dan
Kusnetzy, analista do IDC.
As empresas estão utilizando Linux para diversas tarefas entre as quais se inclui impressão e
roteamento de mensagens de e-mail.
Do lado dos consumidores, a Wal-Mart já vende PCs com plataforma Lindows, um sistema
operacional que, em tese, combina a economia do Linux com a "facilidade de uso do ambiente
Windows". "Será o ano do Linux", dizem os analistas.
O setor de prestação de serviços em informática já movimenta mais de US$ 3 bilhões e
empresas de todo o país oferecem treinamento específico para o sistema operacional Linux
(www.estadao.com.br - 06/01/2002)
COMENTÁRIOS:
O setor de prestação de serviços em informática já movimenta mais de US$ 3 bilhões e empresas
de todo o país oferecem treinamento específico para o sistema operacional Linux
A estabilidade, o código aberto, a liberdade de utilização e seu constante desenvolvimento
credenciaram o Linux como alternativa séria e competente para
substituir os mais diversos softwares proprietários. Grandes empresas de tecnologia como IBM,
Compaq, Dell, SGI, Transmeta e Sony, para ficar apenas entre as gigantes, enxergaram o
potencial do Linux e passaram a desenvolver vários tipos de produtos para esta plataforma.
Desde as famosas distribuições, como Red Hat, SuSE, Mandrake, TurboLinux, Debian,
Slackware, entre outras, passando pelos grandes fabricantes de hardware, o mercado mundial do
Linux está em constante crescimento. Este fenômeno, sem precedentes na história da informática,
é irreversível, pois contrariando todas as expectativas, o Linux tem se mostrado cada vez mais
viável e já participa do cotidiano das pessoas e das empresas.
Uma pesquisa do IDC (International Data Corporation) sobre sistemas operacionais, publicada em
março deste ano, mostra que o sistema operacional Linux cresceu 24% no setor de servidores,
superando toda a concorrência, e 25% nos desktops. Para o IDC, o Linux já detém 27% do
mercado de servidores em todo o mundo. Este segmento cresceu 13% em 2000, enquanto o
Linux aumentou 24% sua utilização no mesmo período. O mercado de desktops não cresceu
muito no ano passado, mas mesmo assim, os resultados do Linux foram expressivos. Com as
interfaces gráficas cada vez melhores, o sistema operacional pretende ganhar cada vez mais
espaço neste segmento.
Um setor que merece um estudo mais completo e detalhado é o de prestação de serviços
(suporte, treinamento e consultoria). Esse segmento cresce mais que a própria indústria de
software no Brasil e já movimenta mais de US$ 3 bilhões, segundo dados de uma pesquisa sobre
o panorama do setor de informática no país, realizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT).
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Se no passado o Linux era apenas um sistema para rodar em micros de hackers e geeks, hoje ele
ocupa lugar estratégico nas empresas e corporações (principalmente na Internet), mantendo
máquinas e serviços em constante disponibilidade. A fase de amadorismo ainda não passou (e
nunca vai passar, pois o Linux é desenvolvido por pessoas que o amam), mas a fase dos
negócios milionários e grandes empresas começa a se firmar, principalmente na área de
prestação de serviços. De acordo com dados do MCT, o setor de informática no Brasil teve em
2000 uma comercialização bruta estimada em cerca de US$ 14,1 bilhões, sendo R$ 3,3 bilhões
somente no setor de prestação de serviços técnicos. Esse setor dobrou o seu faturamento em
cinco anos e movimenta uma quantia três vezes maior que a própria indústria de software no
Brasil. Cerca de US$ 159 milhões foram investidos em treinamento em informática no Brasil, em
1999. A área de pesquisa e desenvolvimento é a que recebeu mais investimentos (US$ 798 mi em
1999).
SOFTWARE LIVRE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A adoção de soluções livres no segmento estatal é uma realidade no Brasil
COMENTÁRIOS:
Nos últimos anos vem crescendo as propostas legislativas de priorizar o uso do software livre na
Administração Pública, tanto no Brasil1 - no âmbito federal, estadual e municipal - como no
exterior.
No âmbito legislativo federal, tramitam no Congresso Nacional projetos de lei dos deputados
Walter Pinheiro2 , Luiz José Bittencourt3 e Werner Wanderer4 , todos objetivando dar preferência
ao software livre na Administração Pública Federal5.
O enfoque principal apresentado nas justificativas e exposições de motivos das leis e projetos de
lei no Brasil é o da minimização de gastos no setor público na aquisição, licenciamento e uso de
programas de computador. No ano de 1999 a União gastou 125 milhões na aquisição de
softwares6.
Inicialmente, mister se faz caracterizar o que seja software livre7 . Um exemplo do cotidiano dos
usuários da Internet facilitará o entendimento do que venha a ser software livre. Quando o usuário
deseja acessar este repositório universal de informações que é a Internet, ele geralmente utiliza
um programa de computador (software) denominado genericamente de browser. Existem vários
softwares nesta categoria, tais como: Microsoft Internet Explorer (Estados Unidos), Netscape
Communicator 4 (Estados Unidos), Mozilla (Estados Unidos), iCab (Alemanha), Opera (Noruega) ,
Konqueror (França), dentre outros.
O Microsoft Internet Explorer é um software que está disponível gratuitamente na Internet, o que
se denomina freeware. Contudo, não é permitida a distribuição de cópias deste produto e o código
fonte8 não é disponibilizado, que são características de um software proprietário.
O Netscape Communicator 4 também é um freeware proprietário. Pode-se fazer um download9
gratuito mas o código fonte não está disponível.
Já o Mozilla disponibiliza gratuitamente o software executável, conjuntamente com os códigos
fontes, que podem ser alterados e redistribuídos na Internet. É um software livre, também
denominado open source ou free software.
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No caso do iCab e do Opera, o download é gratuito, mas para obter uma licença de uso deve-se
remunerar o autor. É o chamado shareware e também pertence à categoria dos softwares
proprietários, visto que os fontes não são disponibilizados ao adquirente.
O Konqueror, muito utilizado pelos usuários Linux10 , também é um software livre ou software
aberto, e o seu principal desenvolvedor, David Faure, é empregado da empresa francesa
Mandrake11.
O freeware é todo software tutelado pela legislação autoral e que pode ser obtido e usado
gratuitamente.
O shareware é todo software tutelado pela legislação autoral que pode ser obtido, geralmente na
Internet, e, depois de um período de avaliação gratuito, o usuário deve pagar pela licença de uso.
O software livre também é tutelado pela legislação autoral, o seu código fonte está disponível e a
licença permite o seu uso, adaptação e redistribuição pelos usuários.
O software proprietário é tutelado pela legislação autoral, e o código fonte não é fornecido ao
usuário.
É importante ressaltar que não existe uma vinculação entre os termos comercial e proprietário.
Alguns softwares proprietários não são comerciais (ex. slab, um software de áudio digital para
Linux) e alguns freewares são comerciais (ex. Microsoft Internet Explorer). Uma confusão
freqüente é vincular software livre a software gratuito. Nem todo software livre é de distribuição
gratuita.
Segundo a Open Source Organization12 , não é somente o acesso ao código fonte que
caracteriza um software como livre. Os termos de distribuição devem obedecer aos seguintes
critérios:
1. Redistribuição Livre
A licença não deve restringir nenhuma parte de vender ou oferecer o software como um
componente de uma distribuição de software agregado contendo programas de várias fontes
diferentes. A licença não deve exigir um royalty ou outra taxa para tal venda.
2. Código Fonte
O programa deve incluir o código fonte, e deve permitir a distribuição tanto na forma de código
fonte como na compilada. Quando alguma forma de um produto não é distribuída com o código
fonte, deve existir um meio amplamente divulgado de obter o código fonte sem nada mais do que
um custo de reprodução razoável, preferencialmente, baixando-o através da Internet, sem custo.
O código fonte deve ser a forma preferencial com a qual um programador modificaria o programa.
Código fonte deliberadamente ofuscado13 não é permitido. Formas intermediárias como a saída
de um pré-processador ou tradutor14 não são permitidas.
3. Trabalhos Derivados
A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados e sua distribuição sob os mesmos
termos da licença do software original.
4. Integridade do Código Fonte do Autor
A licença pode restringir o código fonte de ser distribuído em forma modificada somente se a
licença permitir a distribuição de arquivos de patch15 com o código fonte, com o propósito de
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modificar o programa em tempo de compilação. A licença deve explicitamente permitir a
distribuição de software construído a partir do código fonte modificado. A licença pode exigir que
trabalhos derivados tenham um nome ou versão diferentes dos do software original.
5. Sem Discriminação Contra Pessoas ou Grupos
A licença não deve discriminar nenhuma pessoa ou grupo de pessoas.
6. Sem Discriminação Contra Campos de Trabalho
A licença não deve restringir ninguém de fazer uso do programa em um campo específico de
trabalho. Por exemplo, ela não pode restringir o programa de ser usado em uma empresa, ou de
ser usado para pesquisa genética.
7. Distribuição da Licença
Os direitos atribuídos ao programa devem se aplicar a todos para quem o programa for
redistribuído, sem a necessidade da execução de uma licença adicional por essas partes.
8. A Licença Não Deve Ser Específica a um Produto
Os direitos atribuídos ao programa não podem depender de o programa ser parte de uma
distribuição de software em particular. Se o programa for extraído dessa distribuição e usado ou
distribuído dentro dos termos da licença, todos a quem o programa for redistribuído devem ter os
mesmos direitos dos da distribuição original.
9. A Licença Não Deve Restringir Outro Software
A licença não deve impor restrições em outro software que seja distribuído com o software
licenciado. Por exemplo não deve impor que outros programas distribuídos no mesmo meio sejam
todos softwares livres .
Interessante transcrever a exposição de motivos do projeto de lei 53/2000 apresentado à câmara
municipal de Porto Alegre (RS):
Até há pouco tempo era impossível usar um computador moderno sem a instalação de um
sistema operacional proprietário, fornecido mediante licenças restritivas de amplo espectro.
Ninguém tinha permissão para compartilhar programas (software) livremente com outros usuários
de computador, e dificilmente alguém poderia mudar os programas para satisfazer as suas
necessidades operacionais específicas. O projeto GNU, da Free Software Foundation (Fundação
para o Software Livre, criada por Richard Stallman), que data o início do Movimento do Software
Livre, foi fundado para mudar isso. Seu primeiro objetivo foi desenvolver um sistema operacional
portável compatível com o UNIX, que seria 100% livre para alteração e distribuição, permitindo
aos seus usuários o desenvolvimento e alteração de qualquer parte de sua constituição original.
Tecnicamente, o sistema desenvolvido pelo projeto GNU é semelhante ao UNIX, mas difere no
que diz respeito à liberdade que proporciona a seus usuários. Para a confecção deste programa
aberto, foram necessários muitos anos de trabalho, envolvendo centenas de programadores em
diferentes partes do mundo. Em 1991, o último e mais importante componente deste sistema
similar ao UNIX foi desenvolvido: o LINUX.
Hoje, este sistema operacional é usado por milhões de pessoas, de forma livre, no mundo inteiro.
Mais do que isso, há um incontável número de empresas, entre elas as gigantes multinacionais
Mercedes Benz, General Motors, Boeing Company, Sony Electronics Inc., Banco Nacional de
Lavoro da Itália, Chrysler Automóveis, Science Applications International Corporation - indústria de
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armamentos e os órgãos públicos Agência Nacional de Armamentos dos EUA, Marinha
Americana - USA Navy, United States Postal Services - Correios Americanos, NASA - Agência
Espacial Americana, entre outras, que optaram pelo uso de softwares livres. São três os principais
motivos que levaram tais empresas a essa opção:
1. a liberdade para criar soluções próprias, que muitas vezes ficam comprometidas pela
dependência e atrelamento a padrões fechados de softwares;
2. a segurança de seus sistemas de informação na produção, organização, gerenciamento e
distribuição de informações; e o mais importante motivo: a drástica redução de custos.
Com a adoção de softwares livres, essas empresas exoneram-se da obrigação de pagamento de
licenças e ainda contam com a vantagem de ter parte desses programas abertos distribuídos
gratuitamente. Mas não é só no setor privado que estes softwares livres têm revolucionado o
mundo da informática. O parlamento francês estuda a possibilidade de aprovar uma resolução que
determinará a adoção por parte dos serviços públicos de programas - incluindo sistemas
operacionais - de código fonte aberto/livre. Em nota oficial, o governo segue o exemplo do setor
privado, utilizando também o argumento da redução de custos. Um pacote da Microsoft sai em
média por U$ 500,00 e não pode ser copiado, enquanto o pacote Linux StarOffice pode ser
adquirido gratuitamente através da internet ou comprado a custos variáveis a partir de U$ 10,00.
Além disso, a adoção de softwares abertos facilita o prolongamento da vida útil da base instalada
de microcomputadores daquele país. É sempre bom lembrar que em média, a cada dois anos, as
pessoas e organizações têm de trocar seus programas por versões mais atualizadas e suas
máquinas por máquinas mais modernas e potentes para poderem utilizar as versões mais
atualizadas destes programas. Essas versões novas de produtos antigos - chamadas upgrades são responsáveis por parte significativa dos custos que uma empresa, pessoa física ou órgão
público têm quando está informatizada e necessita acompanhar as inovações deste setor. Em
1999, a União gastou 125 milhões na aquisição de softwares.
Segundo o professor Prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende, do Departamento de Ciência da
Computação da Universidade de Brasília, O movimento software livre não é um movimento
anarquista anti-business, mas uma alternativa ao modelo de negócio para a indústria de software.
Esta alternativa não gira em torno de regras econômicas ortodoxas, mas vai além e questiona
princípios, inclusive dos modelos econômicos ortodoxos aplicados à esfera virtual. A questão em
jogo, quando se contrapõem as opções, é sobre hierarquia de valores. Ou a liberdade do usuário
e os ganhos indiretos, ou a avareza do investidor deve prevalecer. A GPL (General Public
License), modelo de licença de uso de software livre surgido com o projeto GNU16 , visa a
resguardar o direito do usuário a esta liberdade, em detrimento do direito a benefício econômico
direto do autor ou de quem dele desejar se apossar. Onde o valor da liberdade é supremo, o
benefício econômico pode ser amplificado pela cooperação e socialmente distribuído, estando a
eficácia deste modelo na esfera virtual plena e fartamente comprovada pela história: o TCP/IP, o
SMTP, o HTTP17 e outros protocolos são frutos de cooperação livre que produziu padrões
abertos de factum, como também programas pioneiros que testaram, depuraram e validaram tais
padrões.
Ainda segundo o emérito professor da UNB, a grande força do software livre está no potencial de
cooperação para depuração coletiva, capaz de neutralizar pressões mercadológicas, marqueteiras
e políticas e melhor dominar complexidades.
APLICAÇÕES LIVRES PARA GNU/LINUX
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