1 Educação em saúde: pesquisa interventiva na prevenção do câncer de próstata Health education: interventional research in the prevention of prostate cancer 1.Francisca Elizângela Ribeiro da Ponte. Especialista em Saúde da Família. Secretaria de Saúde e Ação Social de Sobral; 2. Michelle Alves Vasconcelos Ponte. Mestra em Saúde Pública. Instituto de Teologia Aplicada; 3. Antônia Eliana de Araújo Aragão. Doutora em enfermagem. Instituto de Teologia Aplicada; 4. Francisca Alanny Araújo Rocha. Mestra em Saúde da Família. Secretaria de Saúde e Ação Social de Sobral; 5. Andréa Carvalho Araújo Moreira. Mestra em Saúde Pública. Universidade Estadual Vale do Acaraú. Instituto de Teologia Aplicada. Resumo Objetivo: Desenvolver ações educativas com homens sobre o câncer de próstata. Métodos: Pesquisa interventiva de abordagem qualitativa, subsidiada pelo referencial teórico da educação popular, desenvolvida no período de fevereiro a junho de 2010. Os sujeitos do estudo foram 47 homens, com faixa etária entre 19-79 anos. Atuamos conforme a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: foram organizados em três fases: caracterização dos sujeitos do estudo, conhecimento prévio sobre o câncer de próstata e ações de educação em saúde na prevenção do câncer de próstata. Os resultados demonstraram um envolvimento dos sujeitos diante da intervenção realizada, na medida em que instigou os sujeitos a uma reflexão de seus hábitos e a promoção de mudanças no comportamento de saúde. Conclusão: Pontuamos a necessidade de estratégias de educação em saúde para o enfrentamento dessa problemática, ao instante em que se torna importante uma análise sobre como temos feito essa prática vislumbrando o que poderá ser construído na perspectiva de uma educação em saúde libertadora. Palavras-chaves: Educação em saúde, Saúde do homem, Promoção da saúde Abstract Objective: Develop educational activities with men about prostate cancer. Methods: Interventional research with qualitative approach, supported by the theoretical reference of popular education, developed in the period of February to June 2010. The study subjects were 47 men, aged between 19-79 years. We act according to Resolution 196/96 of the National Health Council. Results: were organized in three phases: characterization of the study subjects, prior knowledge about prostate cancer and actions of health education in the prevention of prostate cancer. The results demonstrated an involvement of the subjects before the intervention performed, since the subjects who instigated the reflection of his habits and, thus, promote changes in health behavior. Conclusion: we pointed out the need for health education strategies to face this problem, at the moment it becomes important to analyze how we have done this practice envisioning what can be built from the perspective of a liberating health education. Keywords: Education health, Men's health, Health promotion 2 Introdução O câncer de próstata, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o segundo em incidência no homem e a sexta causa de morte mais frequente entre a população masculina mundial. Ele acomete, em sua maioria, indivíduos com mais de 50 anos e apresenta taxa de mortalidade relativamente baixa quando descoberto precocemente¹. As causas deste tipo de câncer ainda são desconhecidas. Suas razões têm a ver com a idade (quanto mais velho maior a probabilidade), hormônio (testosterona), histórico familiar, raça (maior incidência no homem negro) e alimentação. Caso não seja diagnosticado a tempo, pode trazer sequelas como infertilidade, impotência sexual, infecção generalizada, problemas urinários e até mesmo ocasionar a morte². O retardo do diagnóstico prende-se a diversos fatores: a falta de informação da população leiga, que mantém crenças negativas sobre a doença e seu prognóstico; a falta de alerta dos profissionais de saúde para o diagnóstico precoce dos casos; o preconceito ao toque retal; a inexistência de um exame específico e sensível que possa detectar em fase microscópica e a falta de rotinas abrangentes programadas no serviço de saúde públicas e privadas que favoreça a detecção do câncer de próstata³. Nesse sentido, é recomendada a realização do rastreamento oportunístico (case finding), ou seja, a sensibilização de homens com idade entre 50 e 70 anos que procuram os serviços de saúde por motivos outros que não o câncer sobre a possibilidade de detecção precoce4. Sabendo da necessidade dessa avaliação periódica e considerando que se trata da neoplasia mais prevalente entre os homens, pois 543 mil casos novos são diagnosticados anualmente no mundo, representando 15,3% de todos os casos incidentes de câncer em países desenvolvidos e 4,3 % dos casos em países em desenvolvimento e ainda, reconhecendo a predominância de uma cultura machista, especialmente na região nordeste, nos questionamos quanto ao conhecimento do câncer de próstata e os exames de detecção precoce pela população masculina e, quanto à possibilidade de intervenção com práticas educativas baseadas no referencial da Educação Popular5. Ressaltamos que o individuo para ser visto de forma integral, a educação em saúde deve está contemplada na estratégia de promoção de sua saúde e qualidade de vida. Desta forma, a abordagem sobre o câncer de próstata pretende não ser somente formativa, mas apresentar também um caráter emancipatório, pois acreditamos que o conhecimento pode levar a uma mudança no comportamento. Objetivo Identificar as dificuldades e/ou facilidades dos homens de um grupo de oração para realização dos exames de detecção precoce do câncer de próstata e desenvolver ações educativas subsidiadas no referencial teórico da Educação Popular. Métodos Trata-se de uma abordagem qualitativa de caráter interventivo, cujo referencial teórico seguiu os preceitos de Paulo Freire sobre educação popular, que considera emancipatório a possibilidade de induzir o conhecimento para a formação de uma consciência crítica e reflexiva, desconstruindo a desalienação dos sujeitos receptores da informação6. 3 Os sujeitos do estudo participam de um grupo de oração formado por aproximadamente 80 homens, que realizam encontros semanais, em um bairro da cidade de Sobral-CE. Nossa amostra correspondeu a 47 homens, com faixa etária entre 19-79 anos. Os critérios de inclusão dos sujeitos foram: homens participantes do grupo de oração nos dias da visita do pesquisador e com capacidade cognitiva de compreensão das informações. O estudo foi realizado entre os meses de fevereiro a junho de 2010, dividido em cinco fases, a saber: A primeira fase consta da reunião feita com a equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) para explicar os objetivos da pesquisa e solicitarmos o apoio para o desenvolvimento do estudo no território de abrangência. A segunda fase corresponde ao encontro com o coordenador do grupo de oração e, em seguida, apresentação dos objetivos da pesquisa aos membros do grupo. Na terceira fase, solicitamos a leitura e assinatura do termo de consentimento para a participação na pesquisa e aplicamos um questionário semiestruturado com o propósito de subsidiar o planejamento das ações sobre o câncer de próstata. Contamos com a ajuda de acadêmicos de enfermagem para auxiliar nas respostas dos questionários dos homens com dificuldades na escrita. Tivemos o cuidado de explicar os objetivos do estudo e a importância de escrever fielmente as respostas dos sujeitos a fim de evitar o viés de informação. Na quarta fase, levantamos as dúvidas e expectativas dos homens sobre a temática. Foram realizadas quatro orientações sobre: o que é o câncer de próstata, como é a prevenção e quais os exames realizados para detecção precoce e ainda, qual a importância da inserção dos homens no sistema de saúde. Nesta fase, contamos com a ajuda de profissionais da UBS e um médico especialista no assunto. A quinta fase foi o momento de avaliação da nossa atuação, através da identificação das opiniões do grupo sobre as ações educativas desenvolvidas. Para isso, aplicamos uma entrevista semiestruturada, identificando os sujeitos com algarismos arábicos. Os resultados foram organizados em três fases: caracterização dos sujeitos do estudo, conhecimento prévio sobre o câncer de próstata e ações de educação em saúde na prevenção do câncer de próstata. Atuamos conforme recomendação da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde . A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú, com CAAE: 0028.00.039.000-10. 7 Resultados Com base no questionário aplicado e nas expressões verbais dos sujeitos os resultados foram organizados em três fases: caracterização dos sujeitos do estudo, conhecimento prévio sobre o câncer de próstata e ações de educação em saúde na prevenção do câncer de próstata. Caracterização dos sujeitos do estudo 4 Os sujeitos do estudo distribuíam-se da seguinte forma: 19% encontravam-se na faixa etária entre 19 a 39 anos, 64% estavam entre 40 a 69 anos e, com setenta anos ou mais, 17% dos homens. Quanto ao estado civil, 83% dos homens estavam casados. No que concerne à ocupação, 34% estavam empregados e 27% eram aposentados e os demais trabalhavam informalmente. A renda mensal predominante encontrava-se na faixa de menos de um a três salários mínimos, representando 82% da amostra. A investigação também revelou que em relação à etnia, 28% consideravam-se brancos e 72% pardos. Conhecimento prévio sobre câncer de próstata Dos homens pesquisados, a maioria relatou ter conhecimento sobre o câncer de próstata e sua detecção precoce. Quanto ao meio de comunicação, no qual o conhecimento está sendo divulgado, a população revela que a mídia é o principal dispositivo. Profissionais e serviços de saúde neste estudo ocuparam o 4o e 5o lugar na divulgação desta temática, emergindo uma série de reflexões sobre seus papéis nesse contexto. Diante da apuração de informações pelo instrumento, numa participação coletiva dos integrantes do grupo, foi construída uma agenda com temática sobre câncer de próstata e acessibilidade ao serviço de saúde para realização do exame. Este conteúdo foi selecionado em conformidade com os interesses dos participantes. Ações de educação em saúde na prevenção do câncer de próstata As ações de educação em saúde foram desenvolvidas em três sessões por meio de metodologias ativas que envolviam as temáticas sobre câncer de próstata, prevenção e exames realizados para detecção precoce e a importância da inserção dos homens no sistema de saúde. A transmissão de conhecimentos foi direcionada pelos pesquisadores, pela colaboração eventual de especialistas na temática e pessoas estratégicas dentro da organização do sistema de saúde local. Após a abordagem educativa, solicitamos aos entrevistados, a verbalização avaliativa do nosso estudo, apontando se o que foi informado teve um valor significativo no aprendizado deles. Portanto, seguem as falas: “(...) foi uma das palestras mais bonitas sobre saúde que já tinha visto, muito importante porque muita gente vê falar sobre o câncer de próstata mais não tem conhecimento, não sabia do significado, não sabia como era (...)” (Sujeito 2) “(...) achava que era uma coisa simples, mas não era, é quando o homem tá fazendo aquela retenção de urina é que a próstata tá inflamada (...)” (Sujeito 4) “(...) muito importante, mostrou o significado da doença, os momentos que apresenta na vida do homem (...)” (Sujeito 8) As ações realizadas também demonstram o alcance de reflexão sobre hábitos saudáveis pelos sujeitos, conforme mencionam: “To sentindo alguma dessas coisas que o doutor falou, vou pro posto me consultar”. (Sujeito 15) 5 “Eu também só vou fazer porque você trouxe essa informação pra gente”. (Sujeito 23) “Prometo que vou fazer o exame, vou me cuidar (...)” (Sujeito 34) Outras expressões revelam à ameaça da masculinidade na realização do exame preventivo do câncer. “(...) tem uns que tem um medo danado (...)” (Sujeito 20) “Doutor, tem como você diminuir o seu dedo, não?” (Sujeito 7) Revelamos também a captação em algumas falas do desejo de realizar o exame de prevenção do câncer de próstata e entender como se configura este processo de prevenção e detecção do câncer no sistema de saúde e, ainda, como os usuários podem inserir-se e usufruir de seus direitos. “Se eu quiser fazer o exame hoje, eu faço?” (Sujeito 3) “(...) uma pessoa aqui do terço dos homens falou que tinha marcado tava com mais de 01 ano, devia ser pela data, num era não (...)?” (Sujeito 9) “(...) a pessoa morre e não chega o dia de fazer o exame (...)” (Sujeito 4) “Como o exame é marcado?” (Sujeito 10) Discussão Assim como as mulheres, os homens devem se conscientizar de que a prevenção é o segredo para uma vida longa. A falta de cuidados com a saúde por parte deles é considerado um problema social; a cada três mortes de pessoas adultas, duas, são do sexo masculino, pois eles deixam a saúde de lado e procuram o médico quando o problema já existe8. A diferença entre homens e mulheres na atenção à saúde tem raízes culturais. Eles, em geral, são resistentes em aceitar suas fragilidades, e por isso não atuam de maneira preventiva ou, pior ainda, negligenciam o aparecimento de doenças. È expressivo o número de homens que, por timidez, aos 50 anos nunca foram ao médico9. Este dado demonstra a necessidade de conhecimento por parte dos profissionais de saúde dos princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, com o intuito de favorecer o comparecimento deste grupo em ações e serviços de saúde e assim, contribuir para a redução de danos10. Para o câncer de próstata, a falta de exames preventivos para a detecção precoce da doença, bem como a idade são fatores de risco, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumenta, exponencialmente, após a idade de 50 anos. O histórico familiar de pai ou irmão acometido antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer de próstata em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias². Somado à idade, outro fator de risco significativo está relacionado à raça humana, sendo mais comum o acometimento do câncer de próstata em homens negros11. 6 A literatura destaca ainda, que pessoas em condições socioeconômicas nada favoráveis têm maior dificuldade de acesso ao sistema de saúde e consequentemente estão mais expostas aos agravos de saúde. No entanto, espera-se que o conhecimento adequado, a partir da disseminação de informações sobre os meios de prevenção e promoção de saúde disponíveis nos serviços se sobreponha as condições socioeconômicas, reduza a incidência do câncer de próstata e seja uma das características que favoreça mudanças positivas de comportamento, embora se reconheça que não seja o único fator determinante de práticas em saúde12. Quanto à transmissão de conhecimento, convém destacar que não adianta apenas informar, é necessário preocupar-se como esta informação é absorvida pela população, respeitando as diferenças socioculturais. Para isso, é importante também que os profissionais de saúde estejam atentos quanto ao envolvimento dos sujeitos diante da abordagem realizada, se conseguiu promover uma reflexão do comportamento atual e possibilitou o reconhecimento da necessidade de mudança de hábito. As ações de saúde voltadas para a população masculina, em especial quando se trata da prevenção do câncer de próstata, devem aprofundar ainda a discussão da dor e do medo do homem de ser tocado na sua parte inferior, e considerar que a resistência aos exames preventivos possa surgir porque os homens podem ver o toque retal como algo que conspiraria contra a noção de masculino e relacioná-lo ao preconceito e a aspectos envolvendo a masculinidade13. Uma forma bastante apropriada para discussão desta temática é o processo educativo em grupo, pois este contribui para o fortalecimento das potencialidades individuais, para a aproximação das pessoas e valorização da saúde14. Isto se confirma pelo posicionamento de alguns sujeitos da pesquisa quanto ao desejo de realizar os exames preventivos do câncer de próstata, firmando-o no interior do grupo e, consequentemente incentivando os demais. Em contrapartida aos processos educativos e o incentivo para a população masculina buscar os serviços de saúde para realização de exames preventivos, o acesso e a organização devem adequar-se para o recebimento deste segmento. Nesta perspectiva, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem pretende ampliar e incorporar as discussões supracitadas, através da educação e da adequação dos serviços de saúde, tomando como principal objetivo a promoção de ações que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos e enfatiza ainda a necessidade de mudanças de paradigmas no que concerne à percepção da população masculina em relação ao cuidado com a sua saúde e a saúde de sua família. Para isso, visa incluir o enfoque de gênero, orientação sexual e condição étnico-racial nas ações educativas15. Os serviços de atenção primária podem contribuir para a prática saudável por parte da população masculina. Isso implica na discussão de estratégias que envolvam os homens como sujeitos confrontados com as diferentes dimensões da vida; os serviços na maneira como eles se organizam para atender aos usuários e suas particularidades; os estabelecimentos entre os homens e os serviços de saúde e vice-versa16. Portanto, não só se faz necessário maior investimento na produção do conhecimento sobre o assunto, na área da saúde em geral e na saúde pública em específico, como também é preciso que uma abordagem interdisciplinar seja desenvolvida associada a atividades externas na busca da aproximação dos homens aos serviços de 7 saúde. Estas ações permitiriam que a discussão sobre o câncer de próstata considerassem, além dos referenciais da pesquisa básica, da clínica e da epidemiologia, aspectos subjetivos e culturais envolvidos na construção da masculinidade. A compreensão de tais aspectos pode contribuir para lidar com problemas que impedem os homens de fazer os exames preventivos17. Neste caso, a educação em saúde, de forma articulada e considerando a aprendizagem significativa dos sujeitos, se propõe como um dos meios eficazes para trabalhar à prevenção do câncer de próstata mediante as particularidades individuais envolvidas e a necessidade de se levarem em conta as nuances deste processo. Daí a importância do treinamento das equipes de saúde para estas atividades educativas18. Conclusão A nossa defesa se dá para que se realizem trabalhos educativos junto à população masculina, visando uma maior sensibilização dos homens quanto à prática de exames prostáticos, principalmente o toque retal, contribuindo para a conscientização da problemática do câncer de próstata no Brasil e no Mundo. Revelamos que nos Centros de Saúde da Família existem oportunidades dos profissionais de saúde estender suas ações de maneira mais holística à saúde do homem, promovendo assim uma atenção primária mais qualificada. Para isto é preciso que estes vejam os clientes masculinos não apenas como portadores de tuberculose, hanseníase ou qualquer outro problema que os fazem procurar assistência, mas a partir de uma abordagem integral, com todo o potencial de cura e prevenção das doenças e promoção da saúde. Almejamos então, que esta pesquisa sirva de referência para estudos posteriores sobre o mesmo tema, para o desenvolvimento de estratégias de programas que visem à promoção da saúde do homem no município do estudo e que a política de saúde proposta para estes, seja efetivamente posta em prática nos serviços, e os homens, a partir da adoção de hábitos saudáveis encontrem um bom acolhimento e resolução para sua demanda de saúde. REFERÊNCIAS 1.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 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