OLHARES SOBRE A ESCOLA: O QUE DIZEM OS RELATÓRIOS DA DISCIPLINA DE PRÁTICA DE OBSERVAÇÃO DA ESCOLA E DA PRÁTICA DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA SURMACZ, Elaine Cristina Soares1 - UNIOESTE-PR LEME, Rosana Cristina Biral2 – UNIOESTE- PR SANTOS, Wanda Terezinha Pacheco dos3 - UNICENTRO-PR Resumo Neste trabalho, apresentamos uma análise dos dados retirados dos relatórios da disciplina de “Prática de observação da escola e da prática do professor de Geografia”. Discorremos sobre a sua importância para o futuro professor de Geografia e apresentamos os recursos utilizados pelos professores de Geografia da rede pública de ensino de dezesseis escolas, distribuídas em oito municípios do centro sul do estado do Paraná. A ênfase é dada na relação entre a teoria do uso dos recursos e a sua utilização de fato na prática do professor. Palavras-Chave: Observação da escola. Prática do professor. Relatórios. Geografia. Introdução A disciplina de “Prática de observação da escola e prática do professor de Geografia” 4 compõe a estrutura curricular do curso de Geografia Licenciatura da Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO- Campus de Irati, no Paraná e tem por objetivo proporcionar ao acadêmico a experiência de vivenciar o cotidiano escolar, favorecendo-lhe o contato com o universo dinâmico da escola e permitindo-lhe observar sua estrutura física, administrativa e pedagógica. 1 Mestranda em Educação e Ensino de Geografia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTECampus-Francisco Beltrão. E-mail: [email protected] 2 Professora Drª. Adjunta da Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTE – Campus – Francisco Beltrão. E-mail: [email protected]. 3 Professora de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado do Departamento de Geografia da UNICENTROCampus de Irati. Doutora em Educação e pesquisadora do PROFORMAR – Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Formação de Professores. E-mail:[email protected] 4 Disciplina que compõe a grade curricular do curso de Geografia Licenciatura da Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO – Campus de Irati-Paraná. 18225 A prática de observação como componente curricular se encontra na grade do 2º ano do curso e é realizada em escolas da rede pública do estado, nesse caso em oito municípios distintos do estado do Paraná: Rio Azul, Mallet, Fernandes Pinheiro, Ivaí, Imbituva, Prudentópolis, Rebouças e Irati. O número de municípios ocorre pela oportunidade que cada acadêmico tem em realizar suas observações em seus municípios de residência. Para dar inicio as atividades de observação, os acadêmicos recebem um roteiro com sugestões que irão nortear o trabalho e orientar sobre o que observar como: a localização da escola; estrutura física recursos financeiros, recursos didáticos disponíveis, infra-estrutura como: biblioteca e seu acervo, laboratórios de ciências e de informática, secretaria e recursos humanos: direção, equipe pedagógica, administrativa e serviços gerais, bem como os docentes de Geografia e suas qualificações. Outros elementos são observados como as sensações de bem estar do ambiente escolar: os conflitos em sala de aula, as dificuldades dos alunos para entender os conteúdos geográficos, os problemas enfrentados pelo professor e sua capacidade de resolução. Essa disciplina torna-se importante para os futuros professores, pois além de permitir um primeiro contato com a escola já nos primeiros anos do curso, subsidia as discussões, os apontamentos e os anseios trazidos pelos acadêmicos sobre o ambiente escolar, nas aulas na universidade, sob a orientação da professora responsável. As colocações solicitam uma ampliação do entendimento do que seria o ser professor na atualidade. O espaço se torna propicio para refletir sobre a escolha profissional em ser um docente e muitos acadêmicos colocam em dúvida aquilo que até antes desse primeiro contato com a escola era uma certeza. Um dos primeiros levantamentos apontados pelos acadêmicos é, segundo eles, a “diferença” encontrada entre a Geografia escolar e a Geografia acadêmica, causando aflição. Ao se pensar em ministrar as aulas tem-se a necessidade de uma “receita” de como ser professor e de preferência que venha prescrita em etapas facilitando o “repasse” dos conteúdos da disciplina geográfica. Talvez esse entendimento de “repassar” conteúdos seja reflexo de uma educação tradicional, que pense o professor como possuidor do conhecimento e que cabe a ele depositar esse conhecimento no aluno, o que Paulo Freire chama de “educação bancária” 5. 5 Termo utilizado por Paulo Freire em “Pedagogia do Oprimido” 1987, p. 33. 17ª edição, 23ª reimpressão- Cap. 02 “A concepção «bancária» da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, sua crítica” 18226 Ao constatar de que não existe uma “receita” de como ser um bom professor, a insegurança é instalada e questionamentos sobre as competências para exercer a profissão se apresentam. Somado a essa insegurança, o acadêmico depara-se com a fala de alguns professores que afirmam: “a Universidade não ensina ser professor e muito menos a dar aulas. Para ser professor terá que aprender sozinho na prática, tendo seus erros e acertos, como seus professores”. Com essa fala revoga-se o romantismo de ser professor, passando a pensar a profissão como sendo dura e desafiante. Para poder compreender todas as informações coletadas na escola, diálogos em sala são promovidos e esse é um momento para que os acadêmicos coloquem seus anseios e angústias dividindo com os demais. Ao iniciar a conversa é possível perceber que os temores e questionamentos são bastante semelhantes. Os primeiros “julgamentos”6 sobre a postura dos professores observados são colocados para discussão, deixando o diálogo entusiasmado, chegando a serem oferecidas dicas de como deveria agir um professor em determinadas situações colocadas como “situações problemas” pelos acadêmicos. A professora da disciplina diante dos posicionamentos e das “receitas” 7 apresentadas pelos acadêmicos de como deveria agir um professor indaga: o que você faria no lugar do professor?”Ao ouvirmos essa interrogação chegávamos a ouvir o silêncio. Um ou outro, de forma bastante insegura e superficial tentava colocar alguma coisa, mas nada de concreto, apenas hipóteses. Surge então a fala da professora da disciplina que afirma existir uma diferença bastante considerável sobre a interface prática e teoria, deixando a entender que nem sempre o que se planeja consegue ser aplicado. Reforça o pensamento ao afirmar que as turmas não são iguais e que cada aluno responde de forma diferente. Mesmo trabalhando conteúdos com bases iguais, o aprendizado pode não ocorrer na mesma forma e que um resultado positivo conseguido ao aplicar uma metodologia em uma determinada turma, não é garantia de que o mesmo sucesso acontecerá em outra. As discussões e as reflexões fazem parte da disciplina e servem de auxilio para um amadurecimento sobre o que é ser um professor. Ao final das 68 horas aulas todos os 6 O termo faz referencia a postura dos acadêmicos quando apresentados a indicativos de conflitos em sala de aula, ao comentaras soluções praticadas pelo professor regente. 7 A expressão faz referencia ao fato de alguns acadêmicos mencionarem a necessidade de existir na Universidade uma receita/formula para serem bons professores. 18227 acadêmicos produzem um relatório individual e no ano de 2010 foram produzidos um total de trinta e três relatórios. As diferentes linguagens observadas nos relatórios O presente trabalho passa a utilizar esses relatórios como fonte de informação e identificar quais linguagens foram utilizadas pelos professores observados para conseguir comunicar-se com os alunos e promover o entendimento dos conteúdos geográficos. O uso da TV multimídia vem relatado em 52% dos relatórios. Conhecida como TV Pen-drive, essa tecnologia de acordo com o Portal Educacional do Estado, faz parte de um plano do Governo do Estado do Paraná denominado “Paraná Digital”8 que adquiriu de 2003 a 2010: [...] televisores de 29 polegadas - com entradas para VHS, DVD, cartão de memória e pen- drive e saídas para caixas de som e projetor multimídia - para todas as 22 mil salas de aula da rede estadual de educação, bem como um dispositivo pen drive para cada professor. O pen drive é um dispositivo portátil e o escolhido pela Secretaria de Educação possui memória de 2GB. Esta capacidade é suficiente para armazenar vídeos, áudios, imagens e animações. Este se ajusta ao computador ou ao televisor desenvolvido exclusivamente para o Estado do Paraná - a partir de uma porta de entrada USB – conexão universal. Hoje apesar de bastante utilizadas na região, as TVs multimídia já apresentam sinais de terem sido ultrapassadas por tecnologia nova. Sua entrada USB não comporta pen-drive com mais de 2GB e esse modelo de pen-drive quase já não estão sendo fabricados. Sem contar com a evolução dos vídeos e que na maioria das vezes os professores são obrigados a converter os vídeos para um formato compatível com a TV. Essa mão de obra acaba por desestimular alguns professores que abandonam o uso do equipamento. Em pleno século XXI o giz e o quadro “negro” 9 reinam soberano em sala de aula e são mencionados em 78% dos relatórios e, apesar das novas tecnologias, esse antigo recurso permanece forte nas salas de aula das escolas públicas do Estado do Paraná. O recurso mapa é citado em apenas 29% dos relatórios, o que é inquietante, pois sendo a disciplina de Geografia, o mapa deveria ser um recurso observado em praticamente 100% 8 Política Pública de inclusão digital proposto pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR) Essa expressão não é mais utilizada considerando outras cores dos quadros (verde, branco), porém com freqüência os acadêmicos fazem uso dessa expressão nos relatórios. 9 18228 dos relatos, tornando-o um recurso indispensável nas aulas de Geografia. Castrogiovani (1998, p. 47) lembra da importância do uso do mapa e afirma que: O mapa é muito mais que caminhos entrelaçados. Ele é um signo repleto de signos. É um mundo mágico de informações, oferecendo a chance de viajarmos através de todo um ideário significativo. Ele é a própria realidade que se apresenta moldada de fortunas muitas vezes singulares, com grandes segredos a serem desvendados. Outro recurso que estimamos ser muito utilizado por professores de Geografia, o globo terrestre, apareceu em 2% dos relatórios. Considerado um recurso apropriado para apresentar fluxos espaciais à grande distancia, admitindo trabalhar temas que necessitam de uma exposição clara de distâncias e posições no planeta, bem como ser utilizado para trabalhar temas como: transportes aéreos, marítimos, migrações, comércio internacional, geopolíticas, orientação, localização, fusos horários, entre outros diversos temas. Para Schaffer et al. (2005) o globo terrestre quando utilizado como recurso pedagógico aumenta a atenção dos alunos, permitindo que os mesmos se familiarizem com os diferentes espaços geográficos. Todos os trinta e três relatórios trazem a informação de que a escola observada possui um laboratório de informática. A manutenção desses laboratórios está sob a responsabilidade de integrante do quadro técnico-administrativo, as indicações são realizadas pela direção e os profissionais que operam os equipamentos possuem um domínio básico da ferramenta. Esse espaço considerado pedagógico é mencionado como pouco utilizado e a justificativa encontrada é que os equipamentos estão com constante em manutenção. Todas as escolas observadas possuem bibliotecas e aparecem como sendo um espaço desinteressante e de pouco uso. Em alguns dos relatos, ela surge como sendo um lugar de materiais precários, obsoletos e pouco procurado por alunos e professores. Como afirma o relato da acadêmica Soares (2010, p. 8) “a escola não possui uma biblioteca adequada, a mesma se encontra em um local improvisado e é pouco utilizada pelos professores e alunos”.10 No que se refere ao livro didático 100% dos professores observados utilizam-se dos livros didáticos e ele aparece como sendo um importante instrumento utilizado nas aulas. Esse fato ocorre mesmo à escola dispondo de diferentes recursos didáticos, como afirma o trecho de um dos relatórios: 10 Trecho do relatório de um dos acadêmicos ao comentar sobre a biblioteca. 18229 “[...] os conteúdos são tratados de modo a manterem uma relação com um dos recursos mais utilizados em sala de aula durante o período de observação: o livro didático, apesar de a escola contar com outros recursos como TV multimídia e o laboratório de informática que permite a realização de pesquisa” (MATHIAS, 2010. p.36)”.11 Essa observação vem de encontro com a informação veiculada no site da Agência Brasil de 27/02/2013 que afirma que 98% dos professores brasileiros utilizam-se do livro didático, essa informação foi investigada pela plataforma QEdu: aprendizado em foco. A instituição teve como base as respostas de questionários socioeconômico da Prova Brasil 2011, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os outros 2% dos professores ficaram divididos da seguinte forma: 1% não acredita que o livro didático seja necessário e o outro 1% não o utiliza porque a escola não possui. O livro didático ocupa o segundo lugar dentre os livros mais lidos pelos brasileiros, perdendo apenas para a Bíblia, segundo o Instituto Pró-Livro. Para a professora Circe Fernandes Bittencourt12, da USP, “o livro didático é, ainda hoje, a principal ferramenta de professores e alunos e ainda é o principal referencial educativo”. Para Kaercher (1998) o livro didático deve ser somente um auxiliar, um instrumento como tantos outros disponíveis. Para Schaffer (1998, p. 148): Apesar das múltiplas críticas, o empenho do parque editorial e as perspectivas de matriculas crescente nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio, pressionadas pelos avanços da escolarização, abrem um espaço ampliado e um futuro garantido para a permanência do livro didático de geografia. O autor enfatiza que existe a necessidade de maior cobrança com a qualidade, com a procura por uma diversidade séria de textos. Chama a atenção para a alienação dos cursos de formação de professores – as licenciaturas- quanto à necessidade de um maior envolvimento com o tema, preparando seus egressos para uma avaliação critica desses materiais, chamando a atenção para a responsabilidade assumida ao indicar um título didático para ser utilizado. Para Castrogiovanni et. al. (1998), a escolha do material didático a ser utilizado deve ser alvo de uma constante discussão, necessitando de reflexão intensa, a partir de questões metodológicas da Geografia, levando a uma escolha consciente e satisfatória, tendo em mente sempre o papel da Geografia no contexto histórico-social. 11 Trecho do relatório de um dos acadêmicos ao comentar sobre o uso do livro didático. A fala da Profª Circe Fernandes Bittencourt consta em BARBOSA (2013) em “Livro didático ocupa segundo lugar dentre os mais lidos no Brasil”. Disponível em http://www.agenciabrasil.ebc.com.br>>. Acesso em 02/04/2013. 12 18230 A análise dos relatórios se torna incompleta sem considerar a estrutura física oferecida pelas escolas e os recursos didáticos disponíveis. Observamos que a escola deve ser interpretada sob a égide da realidade econômica, social, cultural das regiões na qual está inserida. Algumas das escolas pesquisadas estão inseridas em área rural, de tradição agrícola familiar e muitos alunos auxiliam seus pais nas atividades econômicas da família. Talvez esse fato justifique alguns relatos sobre um número elevado de faltas nos período de safra ou de chuva. No caso dos dias de chuvas, as estradas aparecem como precárias impossibilitando o transporte dos alunos (podemos evidenciar a negligência e a falta de responsabilidade do poder público para com essas vias de transportes). Os relatórios admitem que os diferentes contextos influenciam a teoria e a prática do professor. Os questionários aplicados aos professores trazem a informação de que eles se utilizam de diferentes recursos em suas aulas, tais como: jornais, mapas, revistas, vídeos, filmes, fotos, impressos, quadro, giz, biblioteca, livro didático, data show, entre outros. No entanto, os instrumentos mencionados e observados pelos acadêmicos ficam no giz, quadro e o livro didático que permanecem imprescindíveis e incorporados à rotina da sala de aula das escolas dos municípios pesquisados. Foram aplicados questionários também para os alunos e eles podiam se expressar sobre a disciplina geográfica e as demais disciplinas, de acordo com a sua preferência. Os resultados apontam como preferência dos alunos a disciplina de Educação Física, a Geografia aparece em 2º lugar, Português e Matemática aparecem empatados em último lugar. Em torno de 80% dos alunos gostariam que a Geografia se apresentasse de forma diferente em sala de aula, mas não souberem referenciar como seria esse “diferente”, talvez por não apresentarem parâmetro de comparação. Outro fenômeno mencionado em 70% dos relatórios é a chamada “bagunça” em sala. Em alguns relatórios a “bagunça” é vista pelos professores como sendo proveitosa e em outros a informação é de que com a “bagunça” torna impossível a aprendizagem. Considerações finais A disciplina de “Prática de observação da escola e da prática do professor de Geografia” é uma importante aliada na formação do professor. Conhecer a realidade escolar, o trabalho do professor de geografia é de valor fundamental para familiarização com a futura 18231 profissão. A disciplina permite conhecer os desafios que virão pela frente. Possibilita a compreensão entre a teoria e a prática e, principalmente faz com que o acadêmico perceba a necessidade de transpor todos os conteúdos acadêmicos para uma linguagem acessível e de fácil compreensão para os alunos. Porém, sob minha ótica, as aulas relatadas poderiam ser mais dinâmicas, saindo da rotina de leitura do livro didático e das resoluções de questionários retirados do próprio livro. Essa observação particular vem ancorada no fato dos relatórios trazerem a informação de que a maioria das escolas pesquisadas estão inseridas em localidades rurais, com rios, vales, morros e matas e, mesmo as escolas que fazem parte das áreas urbanas, pertencem a municípios com população não muito grande e com pouco trânsito nas vias públicas, o que poderia ser aproveitado para facilitar passeios com alunos, mostrando na prática os diversos conceitos geográficos. Enfim, existem muitos desafios dentro da escola. Mas, as dificuldades encontradas pelo professor em sala de aula não pode servir de justificativa para a falta de atitude do mesmo. O professor deve ter uma boa dose de paixão pela docência, caso contrário a sua tarefa de formar um indivíduo consciente de seus direitos e deveres sendo capaz de entender e transformar a sociedade em que vive, não será alcançado. REFERÊNCIAS BARBOSA, Tereza. Livro didático ocupa segundo lugar dentre os mais lidos no Brasil. AGENCIA BRASIL: Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). 2013. Disponível em: < http://www.agenciabrasil.ebc.com.br>>. Acesso em 02/04/2013. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos e GOULART, Lígia Beatriz. A questão do livro didático em geografia: elementos para uma análise. In: CASTROGIOVANI, A. C. et al. (Orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros, 1998, p. 131-135. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. O misterioso mundo que os mapas escondem. In: CASTROGIOVANI, A. C. et al. 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