Causas da Depressão - Psicologia(1) - Pedro_Phoenix

Propaganda
Visualização do documento
Causas da Depressão.doc
(41 KB) Baixar
Causas da Depressão
Incluído em 21/02/2005
Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Depressão é mais comum no sexo
feminino, estimando-se uma prevalência do episódio depressivo em 1,9% no sexo masculino e 3,2% no
feminino.
Ainda sobre prevalência, esse órgão da ONU reporta que 5,8% dos homens e 9,5% das mulheres passarão
por um Episódio Depressivo num período de 12 meses. Essas cifras de prevalência variam entre diferentes
populações e podem ser mais altas em algumas delas.
Embora a Depressão possa afetar as pessoas em qualquer fase da vida, a incidência seja mais alta é nas
idades médias e, infelizmente, há crescente reconhecimento da Depressão durante a adolescência e início da
vida adulta.
A Depressão é, essencialmente, uma doença que se manifesta por episódios recorrentes e cada episódio
geralmente dura de alguns meses a alguns anos, com um período normal entre eles. Em cerca de 20% dos
casos, porém, a Depressão segue um curso crônico e sem remissão, ou seja, continuamente (OMS),
especialmente quando não há tratamento adequado disponível.
Alguns outros dados estatísticos mostram que a Depressão, agora não mais o Episódio Depressivo visto
acima, mas a Depressão em geral, afeta de 15% a 20% das mulheres e de 5% a 10% dos homens.
Aproximadamente 2/3 das pessoas com Depressão não fazem tratamento e dos pacientes que procuram o
clínico geral apenas 50% são diagnosticados corretamente.
A maioria dos pacientes deprimidos que não é tratada irá tentar suicídio pelo menos uma vez e 17% deles
conseguem se matar. Com o tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se da Depressão. A
doença pode surgir a qualquer idade, ainda que os sintomas apareçam mais freqüentemente entre os 20 e
50 anos.
A Depressão vem de dentro ou de fora?
Embora esses termos sejam antigos, são bastante didáticos:
Falamos em Depressão Endógena, para aquela Depressão devida a fatores constitucionais, internos, de
origem biológica e de predisposição hereditária. Este tipo de Depressão tem uma causa fundamentalmente
biológica e não existe relação palpável com a história de vida da pessoa, não há motivos vivenciais para
estar triste ou melancólico, nem se percebem causas externas.
Estas pessoas tendem a se sentir melhor no período da tarde e sua doença costuma se relacionar com as
mudanças de estação, havendo um aumento de sintomas na primavera e outono. Esses casos podem ser
hereditários.
Por outro lado, a Depressão Exógena seria devida a fatores que se encontram no ambiente, como por
exemplo, o estresse, circunstâncias adversas profissionais, familiares, de perda, ruptura, etc, ou seja, tratase de uma Depressão causada fundamentalmente por fatores ambientais externos.
Esse tipo também se denomina Depressão Reativa, pois se produz como reação ou resposta a um evento
traumático, como por exemplo, uma perda, um desengano, uma tensão ou outros acontecimentos
incômodos.
Os fatores exógenos são inespecíficos, ou seja, não nos é possível associar um evento a um quadro
depressivo, obrigatoriamente. Isso quer dizer que alguns acontecimentos podem ser depressores para
algumas pessoas e não para outras. Existe uma ampla literatura sobre eventuais relações entre a tensão, a
separação, a perda e outros acontecimentos vitais, com síndromes de Depressão Reativa.
Porém, dificilmente poderíamos atribuir à doença uma responsabilidade exclusiva do ambiente ou da
constituição, antes disso, uma terceira postura é a que considera estar implicados ambos fatores, tanto
endógenos como exógenos, em distintas proporções em os distintos pacientes.
Realmente é difícil encontrar uma alteração física que não afete ao estado de ânimo e vice-versa, pois o
estado de ânimo e o organismo físico costumam estar indissoluvelmente atrelados. E também podemos
dizer que não seriam os fatores ambientais, propriamente ditos, os responsáveis pela Depressão, senão,
desencadeadores. Isso quer dizer que as agruras da vida desencadeiam a Depressão principalmente nas
pessoas que vivem e reagem com sensibilidade acentuada.
Depois de muita polêmica sobre as causas da Depressão, esse mal que assola impiedosamente boa parcela
da população, parece que a maioria dos pesquisadores, e das mais diversas tendências ideológicas e
científicas, finalmente fala num consenso; a Depressão teria uma origem bio-psico-social.
De fato, pela extensão do complexo termo - bio-psico-social - sobra pouco espaço para os polêmicos.
Traduzindo, isso quer dizer que a Depressão teria uma origem tríplice; biológica, psicológica e,
evidentemente, social.
Essa posição conciliatória satisfaz os pruridos dos pesquisadores mais organicistas, para os quais tudo o que
sentimos não ultrapassa a esfera dos neurotransmissores e neuroreceptores, satisfaz também o discurso
político dos antropólogos e sociólogos que consideram a doença de natureza sócio-cultural e, finalmente,
agrada aos psicologistas, com o malabarismo intelectual que lhes é próprio, acerca dos complexos, traumas
e frustrações.
Fatores Biológicos
A biologia tenta buscar a origem da Depressão tanto na pessoa, quanto nos ascendentes biológicos, ou seja,
na fisiopatologia e na genética.
De fato, o último relatório da OMS enfatiza que, na Depressão, o risco da doença pode ser devido a
variações nas respostas dos circuitos neurais e estas, por sua vez, podem refletir alterações quase
imperceptíveis na estrutura, na localização ou nos níveis de proteínas críticas para a função psíquica normal.
As pessoas com Depressão clínica podem ter alterações na quantidade de algumas substâncias no cérebro,
os chamados "neurotransmissores", bem como no número e sensibilidade de estruturas funcionais situadas
nas paredes de neurônios, os "neuroreceptores". Em nosso cérebro há mensageiros químicos chamados
neurotransmissores, os quais ajudam a controlar as emoções. Os dois mensageiros principais são a
serotonina e a norepinefrina.
Paralelamente aos progressos na neurociência, ocorreram também avanços na genética. Quase todos os
Transtornos Mentais e Comportamentais estão associados com um significativo componente de risco
genético.
O componente genético das doenças costuma ser avaliado através de estudos realizados em gêmeos. Esses
estudos são feitos comparando-se a similaridade entre gêmeos idênticos e gêmeos não idênticos. Estudamse os modos de transmissão de Transtornos Mentais entre diversas gerações de famílias e se comparam os
riscos de Transtornos Mentais em gêmeos monozigóticos (idênticos), em oposição a gêmeos dizigóticos
(fraternos).
Todos os estudos deste tipo mostram que os gêmeos geneticamente idênticos têm mais possibilidades que
os gêmeos fraternos de compartilhar a doença. Para os gêmeos idênticos, as possibilidades de compartir o
transtorno depressivo são de 50 a 80%, enquanto que em os gêmeos fraternais são de entre 15 e 25%. Isto
significa que nesta doença há algo muito importante relacionado com a genética.
Apesar disso, deve ficar claro que existem importantes influências não genéticas, embora não saibamos
quais. Pois, mesmo sendo alta a concordância entre gêmeos idênticos, ela não é de 100%, logo, os genes
não são o único fator.
O mais sensato em se dizer atualmente, é que os Transtornos Mentais e Comportamentais devem-se,
predominantemente, à interação de múltiplos genes com fatores ambientais. Ademais, é possível que a
predisposição genética ao desenvolvimento de determinado distúrbio mental ou comportamental se
manifeste somente em pessoas sujeitas a certos estressores que desencadeariam a patologia. Resumindo,
voltamos à fórmula original e centenária: Fenótipo = Genótipo + Ambiente.
Uma das principais falsa crença sobre essa doença é que as pessoas que têm um padrão de pensamento
negativo desenvolvem a Depressão. Mentira. As pessoas deprimidas é que são pessimistas, que se
preocupam excessivamente, que tem uma autoestima baixa ou sentem que tem pouco controle sobre os
acontecimentos da vida. Portanto, ao invés de acreditarmos que para não ter Depressão a pessoa deve ter
"pensamentos positivos", devemos pensar bem ao contrário, ou seja, para ter "pensamentos positivos" a
pessoa não deve ter Depressão.
Fatores Agravantes e Desencadeantes
Há uma série de circunstâncias "fora" da constituição da pessoa que poderiam predispor ao desenvolvimento
da Depressão. Estas circunstâncias são chamadas de fatores de risco depressivo ou, como se diz
modernamente, preditores de Depressão. Os principais fatores de risco identificados pela maioria das
pesquisas seriam:
1. Vida Urbana.
Este fator, como todos os demais, deve ser tido apenas como fator de risco. Aliás, como fator de risco de
desencadear Depressão e não de cria-la, como alguns poderiam pensar.
Ainda que o meio urbano seja por demais competitivo, agressivo e exigente, a medicina não pode aceitar
isso como CAUSA de Depressão porque ela funciona na base das relações causais. Exemplo: a medicina
sabe que o meningocóco causa meningite porque, injetados na meninge de animais, todos eles desenvolvem
meningite. Sabemos, assim, que nem todas as pessoas submetidas ao meio urbano desenvolvem
Depressão, logo, a Depressão não pode simplesmente ser atribuída á vida urbana. Há pessoas que
participam da vida urbana com muita alegria e prazer.
2. Desemprego
Vale o mesmo raciocínio do caso anterior. Se todos os desempregados ficassem deprimidos estaríamos
descobrindo uma relação causal direta desemprego-depressão. Mas, embora seja um forte fator
desencadeante e agravante, o desemprego não cria a Depressão por si só.
2.1 - Vejamos que tipo aproximado de pessoa teria maior probabilidade de ficar deprimido com o
desemprego imediato (disse MAIOR PROBABILIDADE):
Os pessimistas, porque acham que nunca mais arranjarão outro emprego.
Os inseguros, porque acham que outros conseguirão emprego e eles não.
Os inferiores (auto-estima baixa) porque os outros são melhores e serão preferidos.
Os muito responsáveis, porque sobre seus ombros pesa o dever de prover.
Os muito submissos à opinião dos demais, porque os outros estarão comentando sobre sua ociosidade.
Os melancólicos, porque o desemprego justifica sua infelicidade.
Ora, todos esses traços caracterizam pessoas com tonalidade afetiva rebaixada, ou seja, com certa
predisposição a sentir o mundo com mais seriedade e amargura, enfim, pessoas que já teriam maior
probabilidade de se deprimirem diante de adversidades.
2.2 - Vejamos que tipo aproximado de pessoa teria maior probabilidade de ficar deprimido com o
desemprego em médio prazo (disse MAIOR PROBABILIDADE):
Os ansiosos, que têm muito maior probabilidade de passarem para o esgotamento depois de algum tempo
diante de um estressor capaz de mantê-los ansiosos.
2.3 - Vejamos que tipo aproximado de pessoa teria maior probabilidade de ficar ansioso,
portanto, potencialmente esgotado com o desemprego (disse MAIOR PROBABILIDADE):
Os inseguros, porque acham que outros conseguirão emprego antes deles.
Os inferiores (auto-estima baixa) porque os outros são mais rápidos e espertos e serão preferidos.
Os muito responsáveis, dinâmicos e ativos, porque sobre seus ombros pesa o dever de prover e eles não se
dobrarão diante dessas "pequenas" adversidades.
Os muito preocupados com a opinião dos demais, porque os outros estarão comentando sobre seu
insucesso, sua ociosidade e, pior, sobre sua fraqueza.
Pois é, voltamos ao ponto inicial: são pessoas predispostas a reagir dessa forma diante das adversidades.
3. Doença Física.
A Depressão freqüentemente ocorre junto com certas doenças orgânicas, como por exemplo, o derrame ou
Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença cardíaca, esclerose múltipla, câncer, doença de Parkinson, doença
de Alzheimer e diabetes.
Este tipo de Depressão é chamado de Depressão Co-ocorrente ou Depressão Comórbida e é importante que
ela seja tratada juntamente com a doença física, pois, se observa com freqüência a formação de um círculo
vicioso: doença-depressão-demora para sarar-depressão-piora da doença.
Doenças graves e deteriorantes também podem levar à Depressão na medida em que são dolorosas ou que
oferecem perspectivas sombrias.
Alterações dos hormônios também podem predispor à Depressão. Se os níveis de alguns hormônios
entrarem em desequilíbrio, como por exemplo os hormônios tiroideanos, a Depressão pode surgir, o mesmo
se diz em relação aos hormônios supra-renais, etc.
4. Alteração Afetiva Prévia e Outras Doenças Emocionais.
Quem já teve um quadro depressivo tem muito maior probabilidade de desenvolver uma segundo episódio.
A probabilidade de um segundo episódio depressivo é de 35%, de um terceiro é de 65% e de um quarto
episódio, 90%.
Assim sendo, um dos fatores preditores de depressão é a própria biografia afetiva da pessoa. Em não
havendo antecedentes francos de depressão ou de episódio depressivo, também importam as ocorrências
afetivas marcantemente difíceis, como por exemplo, a adaptação ao primeiro dia na escola, às mudanças de
domicílio, de escola, a primeira menstruação, às rupturas de namoro, etc.
A Depressão clínica pode "co-ocorrer" em pessoas com outros transtornos mentais, tais como os transtornos
alimentares, transtornos de ansiedade, incluindo a Síndrome do Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e
Síndrome de Estresse Pós-Traumático.
5. Histórico Familiar de Depressão.
Existem vários estados psicopatológicos com inegáveis componentes hereditários e/ou familiares. A
transmissão genética diz respeito à probabilidade e não à certezas. Assim sendo, a pessoa pode ser
portadora de uma probabilidade maior de desenvolver um transtorno ansioso, ou do humor, embora não
haja certeza de que terá esses quadros.
Quanto maior o número de antecedentes deprimidos entre familiares, maior será a probabilidade do de
desenvolver uma Depressão de natureza constitucional. Há uma significativa porcentagem de filhos de pais
deprimidos que desenvolve a doença e, mais marcante ainda, uma expressiva porcentagem quando os dois
pais são deprimidos, mesmo que o filho tenha sido criado por outra família não-deprimida.
Suicídios em membros da família também devem ser investigados, tendo em vista a maior probabilidade
dessa atitude repetir-se em descendentes.
6. Adolescência.
Muitas pessoas apresentam uma primeira crise de Depressão durante a adolescência, apesar de nem
sempre essa crise ser reconhecida ou diagnosticada. Segundo pesquisas, a Depressão comumente aparece
pela primeira vez em pessoas com idade entre 15 e 19 anos, embora costume ser diagnosticada em pessoas
mais velhas.
Durante muitos anos acreditou-se que os adolescentes, assim como as crianças, não eram afetadas pela
Depressão, já que, supostamente, esse grupo etário não tinha problemas vivenciais. Como se acreditava
que a Depressão era exclusivamente uma resposta emocional à problemática existencial, então quem não
tinha problemas não deveria ter Depressão.
Atualmente sabemos que os adolescentes são tão susceptíveis à Depressão quanto adultos, devendo ser
encarada seriamente em todas as faixas etárias. A Depressão pode interferir de maneira significativa na vida
diária, nas relações sociais e no bem-estar geral do adolescente, podendo até levar ao suicídio.
Hoje em dia é comum pais se orgulharem ao ver seu filhinho/a lidando perfeitamente bem com o
computador, com o vídeo cassete, com aparelho de DVD e outras parafernálias da tecnologia, muitas vezes
quando eles próprios não sabem fazê-lo tão bem.
Essa admiração pela versatilidade tecnológica das crianças é, às vezes, acompanhada de hipóteses
familiares (notadamente de avós orgulhosos) sobre "as crianças de hoje serem mais inteligentes e espertas
do que as crianças de antes". Na realidade, o que tem acontecido é que as crianças de hoje deixam de ser
subordinadas na medida em que detém mais saber ou experiência, deixam de submeter-se à supervisão dos
mais velhos, como foi durante muitas eras.
O conflito do adolescente é fator de risco para desencadear a Depressão, e este conflito surge quando a
criança se percebe diante de posições contraditórias; ela é, ao mesmo tempo, aquela que não sabe por não
ser adulta ainda, portanto, tendo que obedecer ao protocolo cultural de freqüentar a escola, cursos cada vez
mais sofisticados e esportes que nada têm de lúdico e, por outro lado, ela já não pode se comportar com a
agitação e inconseqüência da infância. Veja Depressão na Adolescência
7. Eventos estressantes ou perdas.
É normal sentir-se triste após uma perda, como a morte de um ente querido ou o rompimento de uma
relação. Às vezes essa tristeza pode se transformar em Depressão, em pessoas que têm tendência
depressiva. Problemas de dinheiro, trabalho ou outros problemas pessoais podem também desencadear a
Depressão ou são tidos como fatores de risco, na medida em que oferecem possibilidades favorecedoras ao
estresse e, conseqüentemente, ao esgotamento.
Toda a fisiologia e a patologia do estresse é inseparável da emoção, da angustia e da Depressão, sobretudo
enquanto representam os esforços adaptativos do organismo para afrontar uma situação de alarme. Nesses
casos, a Depressão apareceria como conseqüência de um estado de esgotamento, onde estariam esgotadas
as capacidades adaptativas por excesso de estresse.
Avaliar a cronologia das vivências traumáticas, as circunstâncias em que ocorreram e a proporcionalidade
entre estas e o estado emocional é importantíssimo para privilegiar as condutas psicoterapêuticas. Verificar
"negligência ou abandono infantil", institucionalização, orfandade e outras vivências precoces tornam o
quadro mais atrelado à personalidade que as experiências recentes.
Quanto mais importante for o fator ou estresse desencadeante da Depressão, menos atrelada à constituição
é a doença. A pessoa que apresenta depressão depois de perder a mãe, terá muito melhor prognóstico do
que aquele que manifesta o mesmo quadro sem perder a mãe.
8. - Personalidade Prévia
É importante, para qualquer contacto com a psicopatologia clínica, que antes se tenha um contacto com o
tema Desenvolvimento da Personalidade e, principalmente, com os Transtornos de Personalidade.
O conceito de "personalidade pré-mórbida" é indispensável para o entendimento dos quadros atuais de
Depressão. A pessoa portadora de Transtorno Anancástico (Obsessivo-compulsivo) da Personalidade terá,
obviamente, uma propensão a desenvolver o Transtorno Obsessivo-Compulsivo franco. Da mesma forma
ocorre no Transtorno Ansioso da Personalidade, Histriônico, Esquizóide, Paranóide, etc.
A avaliação dos traços de personalidade e da sensibilidade afetiva exagerada em fase pré-mórbida também
é importante para avaliarmos a possibilidade da Depressão.
Um paciente que esteja apresentando um quadro Obsessivo-compulsivo mas, não obstante, mostra em seus
antecedentes pessoais uma sensibilidade afetiva aumentada será, sem dúvida, portadora de um quadro
depressivo atípico ou com características predominantemente ansiosas.
Outra pessoa que atravessa um Episódio Depressivo pós-rompimento conjugal, mas sem nenhum
antecedente emocional pessoal ou traço afetivo hipersensível de personalidade, está mais provavelmente
apresentando uma Depressão Reativa. Veja Transtornos de Personalidade
9. Medicamentos, drogas ou álcool.
Alguns medicamentos, como por exemplo os anti-hipertensivos, antituberculosos, medicamentos para
"labirintite", etc, podem causar Depressão. O álcool e algumas drogas ilegais podem piorar a Depressão.
Não é bom que os deprimidos usem essas substancias, mesmo que pareçam ajudar momentaneamente.
para referir:
Arquivo da conta:
Pedro_Phoenix
Outros arquivos desta pasta:


Alucinações e Delírios..psicxose.doc (56 KB)
 Ansiedade..neuroise.doc (43 KB)
 Causas da Depressão.doc (41 KB)
Curso e Evolução da Esquizofrenia..psicose.doc (57 KB)
 Delirium..psicoose.doc (81 KB)
Outros arquivos desta conta:

 Alto ajuda
APRENDA A NÃO TER MEDO DE DIRIGIR [MÉTODO em VÍDEOS]
 Auto-hipnose
 COLEÇÃO VOCÊ S.A

Crescimento Pessoal
Relatar se os regulamentos foram violados








Página inicial
Contacta-nos
Ajuda
Opções
Termos e condições
Política de privacidade
Reportar abuso
Copyright © 2012 Minhateca.com.br
Download